Autor Tópico: Talebãs  (Lida 1876 vezes)

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Talebãs
« Online: 15 de Abril de 2009, 03:58:23 »
Talebã executa casal de namorados

Militantes do grupo Talebã assassinaram um jovem casal que tentou fugir do Afeganistão para se casar, afirmaram autoridades do país. O homem, de 21 anos, e a mulher, de 19, foram mortos a tiros na segunda-feira em frente a uma mesquita na província de Nimroz, no sudoeste do país, região onde os talebãs têm forte influência.

O governador da província, Gulam Dastageer Azad, afirmou que o casal tinha fugido para se casar pois suas famílias não aprovavam a união. De acordo com o governador de Nimroz, os clérigos do Talebã emitiram um decreto religioso (fatwa) que determinou a morte do casal.

Segundo Martin Vennard, editor da BBC para o oeste da Ásia, Azad teria acrescentado que a a morte do casal era um insulto ao islamismo.

Fuga para o Irã

O casal tentou fugir para o país vizinho, o Irã, mas foi capturado e levado de volta para seu vilarejo no distrito de Khash Rod.

Segundo correspondentes, as mortes ocorreram em uma região remota e perigosa, à qual o governo afegão não tem acesso.

Os jovens foram acusados de atos imorais o que, geralmente, significa manter um relacionamento fora do casamento. De acordo com o governador da província de Nimroz, Gulam Dastageer Azad, as famílias dos dois jovens executados podem ter envolvimento com o Talebã. Nenhum representante do grupo foi localizado para comentar o caso.

O Talebã tem ampliado sua influência no país nos últimos três anos e agora o movimento controla as regiões mais remotas, onde não existem forças da coalizão liderada pelos EUA em número suficiente para estabelecer uma presença permanente.

Apedrejados

O Talebã governou o Afeganistão entre 1996 e 2001 e, durante este período, aplicou sua interpretação severa da lei islâmica, realizando execuções ou chicoteamentos em público.

Segundo Martin Vennard, os que cometiam adultério eram apedrejados até a morte em público.

Homens e mulheres que não eram casados eram proibidos de se encontrar ou conversar em público e mulheres não tinham permissão para sair de casa sem um familiar, homem, acompanhando. Meninas eram estimuladas a ficar longe das escolas.

Desde então os chamados "crimes de honra" são comuns no Afeganistão, perpetrados sob ordens de famílias que têm algum parente que lhes constrangeu de alguma forma, geralmente ao recusar o casamento com um parceiro já escolhido.

O caso da execução do jovem casal ocorre em um momento em que o governo afegão foi acusado de fazer o país retroceder para os tempos do Talebã ao aprovar uma lei que, segundo críticos, legaliza o estupro dentro do casamento.

Depois de reclamações da comunidade internacional, a lei - que seria aplicada à minoria xiita afegã - está sendo reavaliada.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090414_talebamortecasalfn.shtml

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Re: Talebãs
« Resposta #1 Online: 16 de Abril de 2009, 21:45:19 »
Não joguem pedras nas Genis e afegãs

Viva as bravas mulheres afegãs (cerca de 300) que na quarta-feira protestaram em Cabul contra uma lei aprovada no Parlamento permitindo que o marido exija relação sexual da esposa a cada quatro dias e que ela precise de autorização dele para sair de casa, exceto em situações "legítimas". Este grupo corajoso foi apedrejado por contramanifestantes (homens e mulheres) que consideram, não só legal, mas justo, o estupro marital.
Nem é preciso o Taleban estar mais no poder para que ocorra a talebanização do pais, invadido há sete anos por forças ocidentais em nome da guerra contra o terror e por valores universais. O presidente Hamid Karzai, um suposto aliado nestas guerras, diz que a peça legislativa que se aplica somente à minoria xiita, está sob revisão, diante de condenação internacional. A legislação de uma selvageria medieval mostra como é difícil modernizar um país e, ao mesmo tempo, preservar algumas de suas tradições. Ironicamente, a minoria xiita, vista como herética, sofreu barbaridades quando o Taleban sunita estava no poder.

Fala-se que no nosso mundo globalizado é preciso respeitar a cultura alheia, mas como respeitar quem apedreja mulheres que lutam por direitos mínimos ou grita "morte às prostitutas, escravas dos cristãos"? Vamos gritar: viva a liberdade religiosa, abaixo a opressão. Cobrir o corpo com uma burqa deve ser um direito e não uma obrigação.

As coisas também estão terríveis no vizinho Paquistão, outro país que está no epicentro da guerra contra o terror e da luta pela modernização. Em troca de cessar-fogo, o governo central deu o controle de uma região, o vale do Swat, a militantes que seguem as normas do Taleban. De acordo com a Comissão de Direitos Humanos do Paquistão, já foram destruídas mais de 130 escolas para meninas.

Não vamos obviamente denunciar o islamismo. Existe uma guerra interna dentro da religião entre jihadistas retrógrados e aqueles que querem ajustá-la aos tempos modernos, com meninas na escola e mulheres com dignidade. Basta ver que vozes dentro do gabinete do governo afegão protestaram, como o ministro das Relações Exteriores, Rangin Spanta. Ele disse que a lei tem uma "orientação totalitária e identifica alguns cidadãos afegãos não como seres humanos, mas como escravos". Também vozes moderadas de teólogos xiitas expressaram insatisfação, argumentando que a jurisprudência religiosa permite flexibilidade e modificações que levem em conta a evolução da sociedade.

As corajosas manifestantes de Cabul são dignas representantes do islamismo, ao contrário dos selvagens seguidores do Taleban, da Al Qaeda ou das práticas medievais da religião. Hoje em países ocidentais, em particular na Europa, existe muita relutância para travar a guerra no Afeganistão. O governo Obama não consegue convencer os aliados europeus dos EUA a mandarem mais tropas para o país. O Afeganistão, de fato, é uma causa inglória. Mesmo Obama prefere evitar uma ladainha sobre causas nobres e ressalta que o crescente engajamento americano no Afeganistão e no Paquistao tem o objetivo supremo de derrotar a ameaça terrorista e não o de construir sociedades modernas e democráticas.

O problema é que muitas mulheres corajosas construíram expectativas naquelas bandas. Um dia, as tropas ocidentais irão embora e estas mulheres poderão sofrer ainda mais do que apedrejamento e estupro marital.

http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/caio_blinder/2009/04/16/nao+joguem+pedras+nas+genis+e+afegas+5558902.html

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Re: Talebãs
« Resposta #2 Online: 20 de Outubro de 2009, 20:50:31 »
Exército do Paquistão ataca cidade-chave para Talebã

Tropas paquistanesas estão tentando tomar o controle da cidade de Kotkai, no Waziristão do Sul, cidade tida como chave para os militantes do Talebã no país.

O Exército afirma já ter assumido o controle das montanhas em volta de Kotkai, onde mora Qari Hussain, suspeito de ser o responsável pelo treinamento de homens-bomba do Talebã.

Segundo o exército, cerca de 100 mil civis já fugiram da zona de conflito. Militares afirmam que, até agora, já foram mortos 80 militantes. O Talebã, por sua vez, diz que não sofreu nenhuma perda.

Há informações de que, durante as batalhas da noite, as tropas do governo chegaram a tomar o controle de Kotkai por um curto período. Acredita-se que o líder do Talebã Hakimullah Mehsud também more na cidade.

Nesta terça-feira de manhã, no entanto, o Talebã lançou um grande ataque na região, destruindo barreiras de segurança do Exército e matando sete soldados, afirmam autoridades locais.

As autoridades dizem que quatro integrantes do Talebã também foram mortos.

As informações da frente de batalha são escassas, já que as autoridades proibiram o acesso de jornalistas ao Waziristão do Sul.

Êxodo de civis

Os combates continuam na região com o uso de armas pesadas tanto por parte do Exército como por parte do Talebã, afirma o correspondente da BBC Syed Shoaib Hasan, nos arredores.

O Exército ergueu barreiras de segurança em Manzai, no oeste, Jandola, no leste, Razmak, no norte e Wana, no sudoeste.

Os militares afirmam ter usado helicópteros para distribuir panfletos pedindo aos líderes tribais da região que ajudem no combate ao Talebã, mas os civis continuam fugindo da região.

Acredita-se que entre 8 mil e 10 mil pessoas venham a se registrar como deslocados internos por causa do conflito, segundo informaram à BBC fontes dos serviços de bem-estar social do Paquistão.

Essas fontes também alertaram para a dificuldade de se erguer campos de refugiados para os deslocados.

A falta de fichas de registro e os rígidos costumes locais estão dificultando o atendimento e a acomodação desses refugiados, dizem os serviços sociais.

Citar
Forças no Waziristão

Exército do Paquistão: Duas divisões totalizando 28 mil soldados

Força da Fronteira: Grupos paramilitares de áreas tribais qu estariam apoiando o Exército

Talebã: Estimativas falam em entre 10 mil a 20 mil combatentes

Combatentes estrangeiros: várias centenas de combatentes vindos do Uzbequistão estariam apoiando o Talebã

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091020_paquistaoterca_ba.shtml

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Re: Talebãs
« Resposta #3 Online: 22 de Outubro de 2009, 14:42:15 »
Pense num grupinho que merece ser exterminado, sem dó nem piedade.
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

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Re: Talebãs
« Resposta #4 Online: 18 de Janeiro de 2010, 21:54:37 »
Governo diz controlar Cabul após ataque do Talebã

Militantes armados e homens-bomba do Talebã atacaram vários alvos no centro de Cabul na segunda-feira e travaram uma batalha dentro de um shopping center. Pelo menos 12 pessoas morreram, incluindo cinco civis, e 38 ficaram feridas.

Os talebãs fracassaram em seu aparente objetivo de capturar prédios públicos, mas demonstraram sua capacidade de ação num momento em que o presidente intensifica os esforços para derrotar a militância islâmica no Afeganistão.

Foi o pior ataque em Cabul em quase um ano. Tiros e explosões sacudiram a cidade, e uma enorme coluna de fumaça se erguia no centro da capital, especialmente a partir do shopping onde o confronto durou horas.

Após mais de quatro horas de combates, o presidente Hamid Karzai divulgou nota dizendo que "a situação de segurança está sob controle e a ordem foi mais uma vez restabelecida".

O Taleban disse que 20 militantes se envolveram nos ataques, que tinham como alvos o palácio presidencial, os Ministérios de Justiça e Minas e um prédio administrativo, todos no centro de Cabul.

Quando os ataques começaram em frente ao amplo complexo presidencial, Karzai estava no interior do prédio dando posse a novos ministros.

"Conforme conduzíamos a cerimônia de posse, um ataque terrorista em uma parte de Cabul próxima ao palácio presidencial estava em curso. Este é apenas um dos perigos", disse Karzai aos ministros. "O perigo que pode fazer mal ao Afeganistão é semear a discórdia nacional entre os afegãos."

O enviado especial dos EUA à região, Richard Holbrooke, que deixara Cabul horas antes com destino a Nova Délhi, afirmou: "As pessoas que estão fazendo isso certamente não sobreviverão ao ataque nem terão sucesso, mas podemos esperar esse tipo de coisa regularmente. Esse é o Taleban."

As ações desmoralizam uma iniciativa para tentar convencer os guerrilheiros do Taleban a deporem suas armas, que Karzai pretende anunciar neste mês numa conferência internacional em Londres.

A iniciativa é parte importante da nova estratégia de Obama, que também prevê o envio de 30 mil soldados adicionais, em meio a um momento de forte recrudescimento do Taleban, cujo regime islâmico no Afeganistão foi derrubado no final de 2001, depois do início da ocupação norte-americana.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/01/18/governo+diz+controlar+cabul+apos+ataque+do+taliban+9346099.html

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Offline André Luiz

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Re: Talebãs
« Resposta #5 Online: 19 de Janeiro de 2010, 18:54:01 »
Tem hora que eu acho que estes caras sao indomaveis

Alexandre Magno, Gengis Khan, Imperio britanico, sovieticos...  ninguem dobrou eles ate hoje

Estou me referindo ao povo afegao, obviamente

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Re: Talebãs
« Resposta #6 Online: 24 de Março de 2010, 10:16:16 »
Paquistão inicia ofensiva contra Taleban

As forças de segurança paquistanesas iniciaram uma operação por terra e ar contra esconderijos da milícia islâmica Taleban em uma região tribal do noroeste do país, considerada um novo refúgio fundamentalista, informou nesta quarta-feira uma fonte militar.

"Uma ofensiva de curta duração está em andamento desde terça-feira à noite na região de Orakzai. Trata-se de uma ação combinada de forças militares convencionais e do corpo da guarda de fronteiras", explicou.

Segundo a fonte, o objetivo da operação são instalações e esconderijos da facção regional do movimento Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), que reúne diversos grupos taleban paquistaneses.

O Exército paquistanês já combate o TTP em outras áreas do noroeste e do conflituoso cinto tribal fronteiriço com o Afeganistão, e os analistas acreditam que Orakzai se tornou nos últimos meses o refúgio de muitos fundamentalistas que fugiram dos combates em regiões próximas.

O início da ofensiva coincide com a realização, nesta quarta-feira, de uma rodada de diálogo estratégico em Washington entre EUA e Paquistão.

As delegações estão lideradas pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o ministro de Exteriores do Paquistão, Shah Mehmood Qureshi, mas também contam com a presença de comandantes militares, incluindo os chefes do Exército, Ashfaq Kiyani, e dos serviços secretos (ISI), Ahmed Shuja Pasha.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/03/24/paquistao+inicia+ofensiva+contra+talibas+9437617.html

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Re: Talebãs
« Resposta #7 Online: 26 de Março de 2010, 15:27:11 »
Tropas paquistanesas matam 34 militantes após ataque

Soldados paquistaneses mataram na sexta-feira pelo menos 34 militantes depois de cerca de 150 membros do Taliban atacarem um posto de controle militar no noroeste do país.

Os rebeldes locais tentam derrubar o impopular governo pró-americano do presidente Asif Ali Zardari, pressionado a ceder parte dos seus poderes, como o de dissolver o Parlamento e nomear chefes militares.

Um oficial militar e quatro soldados paramilitares também foram mortos no ataque militante em Orakzai, um dia depois de jatos paquistaneses matarem quase 50 pessoas, a maioria militantes, em bombardeios contra uma escola e um seminário islâmico na mesma região, segundo uma fonte governamental.

O ataque do Taliban também deixou 14 soldados feridos.

Orakzai, uma das sete regiões tribais perto da fronteira com o Afeganistão, tem registrado uma onda de ações militares nos últimos meses, contra militantes que haviam sido expulsos do seu reduto no Waziristão do Sul.

No ano passado, o Paquistão realizou duas ofensivas em regiões de fronteira - no vale do Swat e no Waziristão do Sul -, e o governo disse que isso desestabilizou os militantes islâmicos.

Mas, apesar de perder terreno, o Taliban reagiu com explosões que mataram centenas de pessoas, levando os soldados a reforçarem os ataques em outras regiões do noroeste paquistanês onde os militantes teriam se refugiado após as ofensivas.

No novo ataque, cerca de 150 integrantes do Taliban atacaram ainda de madrugada um posto de controle em Orakzai, desencadeando um confronto. "Eles atacaram de três lados, o que continuou por quase três horas, na qual um tenente-coronel e quatro outros funcionários de segurança foram mortos", disse Khaista Rehman, funcionário do governo. "As forças de segurança lançaram o contra-ataque em que 24 militantes morreram."

Uma fonte paramilitar disse que até 30 militantes haviam sido mortos.

Mais tarde, jatos e helicópteros alvejaram supostos esconderijos de militantes em várias partes de Orakzai, matando outros dez, segundo Mohammad Asghar Khan, também funcionário do governo.

Orakzai é um reduto do dirigente taliban local Hakimullah Mehsud, supostamente morto por um bombardeio norte-americano em janeiro.

A ação militar paquistanesa contra os militantes na fronteira é vista como parte crucial dos esforços dos EUA para derrotar o Taliban no Afeganistão. Nesta semana, os EUA prometeram acelerar a liberação de ajuda militar ao Paquistão, como forma de reforçar a cooperação bilateral.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23734195

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Re: Talebãs
« Resposta #8 Online: 27 de Maio de 2010, 11:25:37 »
Forças de segurança paquistanesas matam pelo menos 23 supostos talibãs

Pelo menos 23 supostos insurgentes morreram em uma ofensiva das forças de segurança paquistanesas na região tribal de Orazkai, onde há uma operação contra os talibãs em andamento há dois meses, informou à agência Efe um porta-voz militar.

As forças governamentais atacaram com artilharia e aviões de combate um esconderijo dos fundamentalistas na área de Kalasha na noite da quarta-feira, segundo a fonte.

Na mesma noite, também foi registrado outro fato violento na zona de Meshti Mela, de Orakazai, onde um grupo de insurgentes talibãs atacou um posto de controle militar.

"Abriram fogo contra a base, mas o ataque foi bem respondido pelas tropas, que acabaram com a vida de um bom número de fundamentalistas sem sofrer baixas", explicou o porta-voz militar.

Os analistas acreditam que a demarcação de Orakzai, perto da fronteira com o Afeganistão, se tornou refúgio de muitos insurgentes que fugiram das ofensivas do exercito paquistanês em regiões tribais vizinhas nos últimos meses.

Mais de 500 insurgentes e 30 de soldados morreram desde o começo dos combates em Orakzai, segundo cálculos militares que precisam de comprovação independente e não incluem civis.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24380128

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Re: Talebãs
« Resposta #9 Online: 01 de Junho de 2010, 10:29:53 »
Al-Qaeda anuncia morte de seu líder no Afeganistão

Grupo que monitora sites islâmicos afirma que líder teria morrido junto com a família


Mustafa Abu al-Yazid, em vídeo sem data confirmada

A rede terrorista Al-Qaeda anunciou nesta terça-feira a morte de seu principal líder no Afeganistão, Mustafa Abu al-Yazid, segundo informou o grupo de monitoramento de sites islâmicos SITE, que examina os conteúdos dos sites islamitas.

Yazid, um egípcio conhecido também como Xeque Said, era um dos fundadores da Al-Qaeda e ex-tesoureiro de Osama Bin Laden.

O SITE não precisa as circunstâncias da morte de Yazid, mas revela que a mensagem da Al-Qaeda informa que sua mulher, três filhas, uma neta e outros homens, mulheres e crianças morreram com o líder.

Yazid fazia parte da lista de pessoas, grupos e organizações cujos bens foram congelados pelo tesouro americano após os atentados do 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Segundo o FBI, Yazid foi o responsável pela transferência de fundos, via Dubai, para Mohammed Atta, Marwan Al Shehhi e Wal Al Shehri, três dos terroristas que jogaram aviões nas torres gêmeas de Nova York e contra o Pentágono, em Washington.

Um funcionário americano estimou em Washington que havia "muitas razões" para pensar que Yazid, considerado o número três da Al-Qaeda, havia morrido recentemente nas zonas tribais do Paquistão. "Em termos de antiterrorismo, seria uma grande vitória", indicou o funcionário. "Era um elemento chave do comando da Al-Qaeda, o intermediário com Bin Laden e Zawahiri", acrescentou. O egípcio Ayman al-Zawahiri é o número dois da Al-Qaeda e suplente de Osama Bin Laden.

Yazid, suspeito de pertencer à Jihad egípcia, apareceu em vários vídeos enviados pela Al-Qaeda desde que assumiu a chefia do movimento no Afeganistão, em maio de 2007. Segundo o SITE, Yazid apareceu pela última vez na Web em uma gravação difundida em 4 de maio passado, quando fez um elogio fúnebre a Abu Omar al-Bagdadi e Abu Ayub al-Masri, os líderes políticos da Al-Qaeda no Iraque mortos em abril.

Segundo Yasser Al Sirri, diretor do Observatório Islâmico, com sede em Londres, Yazid nasceu no Egito em dezembro de 1955 na região de Al Sharqiya, no delta do Nilo.

<a href="http://images.ig.com.br/infografico/terrorismo/main.swf" target="_blank" class="new_win">http://images.ig.com.br/infografico/terrorismo/main.swf</a>

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/alqaeda+anuncia+morte+de+seu+lider+no+afeganistao/n1237649508643.html

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Offline _tiago

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Taleban executa menino de sete anos
« Resposta #10 Online: 11 de Junho de 2010, 09:07:25 »
Citar
Garoto é enforcado sob acusação de espionar para os EUA e para o governo afegão na Província de Helmand

Porta-voz do governo local diz que morte foi represália a discurso de avô da criança, que é líder tribal da região

ANDREA MURTA
DE WASHINGTON

Um garoto de apenas sete anos foi executado após ser acusado por supostos membros do Taleban de ser espião dos EUA e do governo no sul do Afeganistão, afirmaram ontem autoridades locais.
O crime chocou vários países e deixou expostas as dificuldades dos EUA em lidar com o grupo radical islâmico enquanto exortam a cooperação com populações locais.
Segundo Daoud Ahmadi, porta-voz do governo da violenta Província de Helmand, a execução ocorreu na terça.
O garoto foi arrastado para fora de casa às 10h30 e enforcado em uma árvore no centro da vila em que vivia.

VINGANÇA
Poucos dias antes, seu avô, um líder tribal, discursara elogiando o governo e formara um pequeno grupo para resistir ao Taleban. "O Taleban matou o neto por vingança", disse Ahmadi.
O grupo radical nega a ação. Mas há crescentes relatos de uma renovada campanha de assassinatos do Taleban contra qualquer pessoa associada ao governo.
A Otan (aliança militar ocidental), liderada pelos EUA, vem tentando incrementar a capacidade do governo afegão, especialmente em Províncias do sul do país.
O plano exige recrutamento de funcionários públicos eficientes, que possam melhorar a distribuição de serviços de forma a cortar a dependência de populações locais que sobrevivem do apoio à luta do Taleban.
O contra-ataque do grupo visa intimidar a população para evitar tais colaborações.
O enforcamento do garoto não seria o primeiro ato do tipo contra suspeitos improváveis de espionagem. Há três anos, uma mulher de 70 anos e uma criança foram mortas na Província pelo mesmo motivo, segundo o porta-voz.
O presidente afegão, Hamid Karzai, afirmou em entrevista coletiva ontem que investiga os relatos. "Não há um crime maior que esse nem para as forças mais desumanas da Terra", disse.
"Um menino de sete anos não pode ser espião. Não pode ser nada a não ser um menino, e sua morte é um crime contra a humanidade."
O premiê britânico, David Cameron, em visita ao Afeganistão, disse que, "se confirmado, isso diz mais sobre o Taleban que qualquer livro, artigo ou discurso".
Apesar das críticas, a barbárie não deve minar apelos por acordos com o Taleban.
A primeira conferência nacional de paz do Afeganistão terminou na última sexta com pedidos a governos internacionais por passos para o diálogo com o grupo.
Os EUA já admitiram que o Taleban é parte do tecido social do país e não excluem sua participação no governo, desde que cortem laços com a rede Al Qaeda, deponham armas e aceitem a Constituição afegã.

Folha

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Re: Taleban executa menino de sete anos
« Resposta #11 Online: 11 de Junho de 2010, 09:21:39 »
Definição deste ato repugnante: Barbárie e crime de lesa-humanidade.
Foto USGS

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Re: Taleban executa menino de sete anos
« Resposta #12 Online: 11 de Junho de 2010, 09:24:27 »
É... religião é uma coisa inofensiva...
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline André Luiz

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Re: Taleban executa menino de sete anos
« Resposta #13 Online: 11 de Junho de 2010, 10:16:36 »
É claro que vao dizer so o cristianismo que é inofensivo  ::)

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Re:Talebãs
« Resposta #14 Online: 27 de Agosto de 2012, 15:58:41 »
Jovens são decapitados por frequentarem festa no Afeganistão

O Taliban decapitou como punição dezessete jovens que participavam de uma festa, incluindo duas dançarinas, na instável província afegã de Helmand, recordando os dias obscuros do regime dos insurgentes islâmicos ultraconservadores antes de sua derrubada em 2001.

Os corpos foram encontrados na segunda-feira em uma casa no distrito de Musa Qala, onde acontecia uma festa com música e dança entre homens e mulheres, no domingo à noite, afirmou o governador do distrito, Nimatullah.

Normalmente, pessoas de sexos opostos não se misturam no Afeganistão, a menos que sejam relacionados, e festas envolvendo ambos os gêneros são raras e mantidas em segredo.

Os assassinatos ocorreram no início de violentas 24 horas para a Otan e autoridades afegãs, a cerca de 75 quilômetros ao norte da capital da província Lashkar Gah, em que 10 soldados afegãos foram mortos em um ataque de insurgentes, também em Helmand, enquanto dois soldados foram assassinados por uma pessoa disfarçada de soldado afegão.

"As vítimas deram uma festa de madrugada com música e dança quando o Taliban atacou", no domingo à noite, disse Nimatullah, que tem apenas um nome, à Reuters.

Ninguém reconheceu a responsabilidade pelo ocorrido imediatamente.

Durante o seu comando de cinco anos, que foi destituído pelas forças afegãs apoiadas pelos EUA, provocando a presente guerra comandada pela Otan, o Taliban proibiu as mulheres de votarem, de atuar na maioria dos trabalhos e de sair de casa desacompanhadas de seus maridos ou de algum parente masculino.

Apesar de que estes direitos têm sido penosamente recuperados, o Afeganistão continua um dos piores lugares do mundo para as mulheres.

http://noticias.br.msn.com/story.aspx?cp-documentid=253465599

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Re:Talebãs
« Resposta #15 Online: 27 de Agosto de 2012, 16:49:28 »
Minoria barulhenta... claro.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Re:Talebãs
« Resposta #16 Online: 10 de Setembro de 2012, 16:24:30 »
Moderados do Taleban estariam dispostos a aceitar EUA no Afeganistão

Membros moderados do Taleban estão dispostos a aceitar a presença de militares americanos no Afeganistão, segundo um relatório divulgado pelo instituto britânico independente de estudos sobre defesa e segurança Royal United Services.

De acordo com o relatório, líderes do grupo estariam prontos para negociar um cessar-fogo como parte de um acordo de paz, que envolva a maior participação taleban no governo.

O documento se baseia em entrevistas com importantes lideranças do Taleban, que falaram na condição de não serem identificados, e com negociadores do país. Os entrevistados incluem um dos fundadores do grumo extremista e um ex-comandante militar.

No entanto, todos eles fazem parte do chamado "Taleban Quetta Shura", grupo de líderes da antiga geração, que participaram do governo taleban no Afeganistão durante os anos 1990. O Quetta Shura é considerado uma ala moderada do Taleban, responsável pela Comissão Política, e é liderado pelo mulá Mohammad Omar.

Os entrevistados disseram que a liderança e a base do grupo extremista no Afeganistão poderiam renunciar completamente aos laços com a Al Qaeda e a estabelecer um cessar-fogo como parte de um plano de paz.

Eles também estariam abertos à negociação sobre a Constituição do país e a educação de mulheres, mas afirmam que não negociarão com o governo do presidente Hamid Karzai em razão do que chamam de "histórico de corrupção".

"Eles não confiam em Cabul para realizar eleições justas, o que sugere que, mesmo que os moderados entrevistados prevalecessem nos círculos do Taleban, ainda haverá sérios obstáculos a um acordo de paz", diz o levantamento.

RECONHECIMENTO POLÍTICO

Os membros do Quetta Shura dizem também que o grupo aceitaria a presença militar de longo prazo das Forças Armadas americanas operando em cinco bases --Candahar, Herat, Jalalabad, Mazar-e-Sharif e Cabul-- desde que elas não "limitem a independência afegã e a jurisprudência islâmica".

Segundo o Royal United Services, a afirmação sugere que o grupo pode aceitar operações americanas contra a Al-Qaeda, mas não que as bases no país sejam usadas para lançar ataques a outros países ou para interferir na política local. Ataques com aeronaves não-tripuladas a redutos extremistas no Paquistão poderiam ser aceitos, afirmam eles, mas deveriam ser negociados com antecedência e obedecer às leis internacionais.

Eles dizem ainda que o Taleban poderia usar sua autoridade para "garantir que a Al Qaeda não opere em solo afegão", em troca de "algum tipo de reconhecimento político", que passaria por fazer parte do governo oficial.

O levantamento afirma que as "origens e ideologias sunitas diferentes" do Taleban e da Al Qaeda foram mencionadas em todas as entrevistas. Os altos oficiais afirmam também que Osama bin Laden foi convidado ao país não pelo próprio Taleban, mas pelos membros do governo mujahedin que ele (o Talebã) tirou do poder.

Os oficiais afegãos também disseram considerar que as conexões entre o Taleban e a Al Qaeda antes dos ataques de 9 de setembro de 2001 nos Estados Unidos foram "um erro" e que não sabiam dos planos para o atentado, que teriam sido feitos dentro do país.

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1151105-moderados-do-taleban-estariam-dispostos-a-aceitar-eua-no-afeganistao.shtml

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Re:Talebãs
« Resposta #17 Online: 10 de Setembro de 2012, 17:04:43 »
Tem hora que eu acho que estes caras sao indomaveis

Alexandre Magno, Gengis Khan, Imperio britanico, sovieticos...  ninguem dobrou eles ate hoje

Estou me referindo ao povo afegao, obviamente

O próprio povo tem que querer. Mas é difícil uma mobilização afegã em que 99% da população não tem estudo nem conhecimento para compreender a insanidade que praticam.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

 

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