Valorizada, mas de valor questinável.
Acho que é uma faca de dois gumes: se a identidade nacional é boa, pode afetar positivamente a auto-estima do povo, o que é bom; se escorregam, como seres humanos, afeta a auto-estima nacional. Sem falar em todo paparazzismo em torno, como no caso da família real inglesa, talvez até tendo contribuído para a morte da princesa Diana, e toda comoção e etc. Outro lado negativo ainda é o nacionalismo que pode emergir disso, a aversão generalizada aos imigrantes.
Uma noção de que as linhagens biológicas e culturais humanas tem um dever moral de continuar naquela região para sempre, mantendo a mesma cultura, com um mínimo de influência externa possível, e que há algo errado em mudarem de um lugar para outro, conforme mudar a situação. Com imigrantes buscando melhorar a vida, sendo vistos como parasitas, aproveitadores, não-brasileiros/americanos/holandeses "verdadeiros", mesmo nascendo lá, mesmo sendo netos, bisnetos, n-netos do imigrante original (principalmente evidenciado na hifenização dos americanos, que raramente falam anglo-americanos ou euro-americanos, e agora no Brasil, como imitação disso, com afro-brasileiros). Só porque trazem uma bagagem cultural de outra região.
Acho que a melhor "identidade nacional" que poderia existir seria uma que de certa forma se auto-negasse, enfatizando a importância maior da identidade individual.