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Evolução num tubo de ensaio: Cientistas fazem moléculas de RNA evoluírem e competirem entre si por recursosUm grupo de cientistas do Scripps Research Institute criou o equivalente microscópico das Ilhas Galápagos, um ecossistema artificial dentro de um tubo de ensaio onde moléculas evoluem para explorar diferentes nichos ecológicos, semelhante aos famosos tentilhões de Darwin, descritos em “A Origem das Espécies”, 150 anos atrás.Conforme descrito em um artigo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, PNAS, o trabalho revela alguns dos princípios clássicos da Evolução. Por exemplo, a investigação mostra que quando espécies diferentes concorrem diretamente para o mesmo recurso finito, apenas o mais adaptado sobreviverá.O trabalho também mostra que, quando administrado uma variedade de recursos, as diferentes espécies evoluem, tornando-se cada vez mais especializadas, cada um preenchendo diferentes nichos dentro do seu ecossistema comum.Em linguagem mais simples, temos: TOMEM, CRIABURRICIONISTAS!! EVOLUÇÃO PROVADA EM LABORATÓRIO!!Isso tudo é música para os meus ouvidos, hehehehe.Conduzido pela doutora Sarah Voytek, a obra destina-se à compreensão do avanço da Evolução. Usando moléculas em vez de espécies vivas oferece um modo robusto de fazer isso, porque permite às forças de Evolução trabalharem durante o período de poucos dias, com um trilhão de moléculas em um tubo de ensaio, replicando cada poucos minutos. Se algum idiota perguntar a vocês “ninguém estava lá pra ver a Evolução”, pode xingar. Sim, foi visto. Sim, as moléculas comportam-se como espécies vivas, pois espécies vivas são conduzidas, não por uma vontade de um fantasminha amigo e sim mediante sua bioquímica.“Podemos estudar coisas muito rapidamente”, diz o Dr. Gerald Joyce, que foi assessor da Voytek e co-author da publicação. Joyce é o decano da faculdade da Scripps Research, onde ele também é um professor do Departamento de Biologia Molecular, do Departamento de Química, e do Skaggs Institute for Chemical Biology. Mas como ele não anda dizendo G-zuis é o Sinhô, óbvio que nenhum cria vai levá-lo a sério, como coisa que isso faria o resultado da pesquisa deixar de existir, como que por encanto. Mais fácil cair uma chuvarada.Durante vários anos, Joyce tem experimentado com um tipo específico de molécula de RNA enzimática, que pode evoluir continuamente em tubo de ensaio. A base desta evolução vem do fato de que cada momento, uma das moléculas replica-se e existe uma chance que vai sofrer mutação – normalmente cerca de uma vez por ciclo de replicação – de forma a população pode adquirir novas características ao longo do tempo. Em outras palavras, as mutações irão se somando, até que ao fim de algum tempo, as moléculas resultantes serão bem diferentes das moléculas em quando começaram a sobre as replicações. Isso é especiação, isso é EVOLUÇÃO!Dois anos atrás, Voytek conseguiu desenvolver uma segunda, independente molécula de RNA enzimática, que também pode evoluir continuamente. Isso permitiu a ela definir os dois RNAs em dois movimentos evolucionários dentro da mesma panela, forçando-as a competir por recursos comuns, assim como as espécies de tentilhões, em uma certa ilha no Galápagos. No novo estudo, o recurso-chave ou a “comidinha”, foi uma oferta de moléculas necessárias para a replicação de cada RNA. As RNAs só replicam se tiverem catalisadores que possam agilizar as reações químicas. Enquanto as moléculas de RNA têm “comida” suficiente, elas irão replicar-se e sofrer mutação. Ao longo do tempo, uma vez que estas mutações se acumulam, emergem novas formas.Como foi dito, isso demonstra que as mutações fornecem novos indivíduos ligeiramente diferentes. Estes indivíduos irão mutar, gerando novas mudanças, até termos uma identidade totalmente nova. Mas, não é só isso. Não só ficou demonstrado as mutações, mas também a competição por recursos, onde a Seleção Natural em nível molecular permitiu que somente a molécula que estivesse melhor adaptada de continuar se replicando.Durante a pesquisa, ficou claro que as moléculas de RNA menos aptas desapareceram ao longo do tempo. Em seguida, os pesquisadores colocaram a duas moléculas RNA juntos em um pote com cinco diferentes fontes alimentares, nenhum dos quais haviam estado em contato anteriormente. No início do experimento cada RNA poderia utilizar todos os cinco tipos de alimentos - mas nenhum destes foram utilizados particularmente bem. Depois de centenas de gerações de evolução, no entanto, a cada duas moléculas, uma se tornou independentemente adaptada para uma utilização diferente uma das cinco fontes alimentares.No processo, as moléculas evoluídas tiveram diferentes abordagens evolucionárias para alcançar o seu fim. Uma tornou-se super-eficiente em absorver a sua alimentação, fazendo isso a uma taxa que era de cerca de uma centena de vezes mais rápida que as demais. A outra era mais lenta na aquisição de alimentos, mas produziu cerca de três vezes mais progênese por geração, isto é, gerou mais descendentes. Estes são dois exemplos de estratégias de sobrevivência evolutiva clássicas, diz Joyce.
Durante vários anos, Joyce tem experimentado com um tipo específico de molécula de RNA enzimática, que pode evoluir continuamente em tubo de ensaio. A base desta evolução vem do fato de que cada momento, uma das moléculas replica-se e existe uma chance que vai sofrer mutação – normalmente cerca de uma vez por ciclo de replicação – de forma a população pode adquirir novas características ao longo do tempo. Em outras palavras, as mutações irão se somando, até que ao fim de algum tempo, as moléculas resultantes serão bem diferentes das moléculas em quando começaram a sobre as replicações. Isso é especiação, isso é EVOLUÇÃO!
Faltou incluir a seleção dos indivíduos mais adaptados nessa equação.
Dois anos atrás, Voytek conseguiu desenvolver uma segunda, independente molécula de RNA enzimática, que também pode evoluir continuamente. Isso permitiu a ela definir os dois RNAs em dois movimentos evolucionários dentro da mesma panela, forçando-as a competir por recursos comuns, assim como as espécies de tentilhões, em uma certa ilha no Galápagos. No novo estudo, o recurso-chave ou a “comidinha”, foi uma oferta de moléculas necessárias para a replicação de cada RNA. As RNAs só replicam se tiverem catalisadores que possam agilizar as reações químicas. Enquanto as moléculas de RNA têm “comida” suficiente, elas irão replicar-se e sofrer mutação. Ao longo do tempo, uma vez que estas mutações se acumulam, emergem novas formas.Como foi dito, isso demonstra que as mutações fornecem novos indivíduos ligeiramente diferentes. Estes indivíduos irão mutar, gerando novas mudanças, até termos uma identidade totalmente nova. Mas, não é só isso. Não só ficou demonstrado as mutações, mas também a competição por recursos, onde a Seleção Natural em nível molecular permitiu que somente a molécula que estivesse melhor adaptada de continuar se replicando.Durante a pesquisa, ficou claro que as moléculas de RNA menos aptas desapareceram ao longo do tempo. Em seguida, os pesquisadores colocaram a duas moléculas RNA juntos em um pote com cinco diferentes fontes alimentares, nenhum dos quais haviam estado em contato anteriormente. No início do experimento cada RNA poderia utilizar todos os cinco tipos de alimentos - mas nenhum destes foram utilizados particularmente bem. Depois de centenas de gerações de evolução, no entanto, a cada duas moléculas, uma se tornou independentemente adaptada para uma utilização diferente uma das cinco fontes alimentares.No processo, as moléculas evoluídas tiveram diferentes abordagens evolucionárias para alcançar o seu fim. Uma tornou-se super-eficiente em absorver a sua alimentação, fazendo isso a uma taxa que era de cerca de uma centena de vezes mais rápida que as demais. A outra era mais lenta na aquisição de alimentos, mas produziu cerca de três vezes mais progênese por geração, isto é, gerou mais descendentes. Estes são dois exemplos de estratégias de sobrevivência evolutiva clássicas, diz Joyce.
Só o fato das mutações se somarem não é evolução.
O parágrafo estava mal escrito
São dois artigos da PNAS. Um deles de 2007 e outro recente.Niche partitioning in the coevolution of 2 distinct RNA enzymesEmergence of a fast-reacting ribozyme that is capable of undergoing continuous evolution
Citação de: Atheist em 04 de Maio de 2009, 09:37:31São dois artigos da PNAS. Um deles de 2007 e outro recente.Niche partitioning in the coevolution of 2 distinct RNA enzymesEmergence of a fast-reacting ribozyme that is capable of undergoing continuous evolutionTraduz aí pra gente Rubens!
Cara, posso até fazer um textinho de divulgação utilizando os dois artigos e algo mais, mas pelo menos por esta semana vão ter que se contentar com o texto da Sciam, pois tenho que preparar uma palestra para sábado...