Não é bem um erro de raciocínio, é mais uma uma válvula de escape do outro debatedor.
Vejamos casos de nosso amigo Carlos Bella:
Ele se encontrava em um programa (A Casa é Sua) conversando sobre religiosidade com a menina pastora e seu pai.
O pai da menina argumentava que a Igreja deles estava correta, pois até hoje ele nãi havia visto ninguém que havia se convertido a outra depois de ter entrado para aquela. E que muitos se convertiam para a Assembléia de Deus. (claro que isso não prova nada)
O Carlos argumentou dizendo que conhecia budistas, espíritas e umbandistas que já haviam sido assemblianos.
A resposta do pai foi que essas pessoas não haviam sido assembleianas de verdade.
O erro do pai está em que ele não conheceu as pessoas para saber se elas tinham se devotado bem á religião. Não há como medir tal devoção, e mesmo que houvesse conhecido, ele não está na consciência delas para saber o quanto as pessoas tinham fé em deus.
Existe o caso do cristão de verdade.
O ateu argumenta: Não basta ser cristão para ser pacífico. Hitler era cristão.
O teísta contra-argumenta: Hitler não foi um cristão de verdade.
Neste caso, eu não vejo falácia alguma. De fato, Hitler nunca foi cristão, ele nõ seguia os ensinamentos de Cristo. Se dizer cristão e ser cristão são duas coisas bem diferentes. Ser cristão implica em seguir tudo aquilo que o cabeludo pregou, os dez mandamentos e tal. Não sei bem se existe um cristão de verdade no muno, por que não mentir e não julgar não duas atitudes praticamente impossíveis de se não cometer.
Mas mesmo assim, não vejo problema na argumentação do teísta. E tipo, observemos as implicações deste argumento:
- O cristianismo não é uma das maiores religiões do mundo. O cristianismo hipócrita sim.
- Os ateus podem concordar que só existam cristãos verdadeiros pacíficos, mas lembrando ao teísta que cristãos verdadeiros existem aos poucos.
- Mesmo assim, ainda podem existir ateus pacíficos, santos etc.