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Pastor pentecostal é 1º prefeito negro em cidade do Mississipi
« Online: 24 de Maio de 2009, 01:19:00 »
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Cidade do Mississipi conhecida por assassinatos da Klan elege seu primeiro prefeito negro

Por ROBBIE BROWN
Publicado: 21 Maio 2009


A cidade de Filadélfia, Miss., onde membros da Ku Klux Klan mataram três trabalhadores dos direitos civis em 1964 em um dos atos mais infames daquela era, elegeu seu primeiro prefeito negro na terça-feira.

James A. Young, um ministro pentecostal e ex-supervisor do condado, venceu por pouco o prefeito em exercício, Rayburn Waddell, na primária do Partido Democrata. Não há oponente republicano.

Os resultados, anunciados na noite de quarta-feira, foi um ponto decisivo para uma cidade de maioria branca com 7.300 habitantes no centro-leste do Mississipi ainda assombrada pelas mortes, que viraram manchetes de primeira página pelo país e foram mostrados no filme "Mississipi em Chamas", de 1988.

"Isso mostra uma completa mudança de atitude e desejo de seguir em fente", disse o Sr. Young, 53, um nativo de Filadélfia que integrou a escola primária como o único aluno negro em sua sala na sexta série em meados dos anos 1960. "Durante a campanha, os sinais nas portas diziam "bem vindo" e eu realmente me sentia bem vindo.

Mississipi tem o maior número de oficiais negros eleitos no país, mas eles raramente vêm de eleitorados de maioria branca, diz Joseph Crespino, um especialista na história do Mississipi na Universidade Emory. Sr. Crespino classificou a vitória do Sr. Young como "extraordinária".

"Penso que isso dá uma boa idéia da cidade de Filadélfia", disse. "Moradores têm vivido com a memória e o trauma das mortes por várias décadas."

A população da cidade tem 56% de brancos, 40 por cento de negros e 2º de indígenas americanos, de acordo com o Escritório do Censo.

Em 21 de junho de 1964, três trabalhadores dos direitos civis que estavam registrando eleitores em Filadélfia — James Chaney, que era negro, e Andrew Goodman e Michael Schwerner, que eram brancos — foram assassinados.

Num julgamento em 1967, sete dos 18 réus foram condenados por conspiração. Em 2005, Edgar Ray Killen, um ex-membro da Klan de 80 anos de idade, foi condenado por homicídio culposo pelas mortes e sentenciado a 60 anos de prisão.

Como em muitas outras cidades do sul na era dos direitos civis, Filadélfia teve sua imagem nacional cimentada permanentemente pelo evento infame. Mas essa semana, moradores viram uma oportunidade de redefinição.

"Vai apagar o pensamento de que somos apenas uma cidade racista do sul", disse Dorothy Webb, 72, uma diretora branca de escola aposentada que disse que votou no Sr. Young.

Sr. Young disse que se lembrou dos olhares fixos de seus colegas brancos na Escola Primática Central Neshoba, mas que nos últimos anos, tensões raciais diminuíram.

"Não houve nenhum verdadeiro negativismo na campanha", ele disse, acrescentando: "Não houve portas sendo fechadas na minha cara.

Sr. Young fez campanha com um orçamento apertado, com uma dúzia de trabalhadores e voluntários, nenhum cartaz, broche ou camiseta. Sua equipe de campanha credita à campanha de Obama o crescimento do registro de eleitores negrps e jovens em Filadélfia.

Mas o Sr. Young disse que a principal vantagem foi sua vontade em fazer campanha em todos os bairros, brancos e negros, acrescentando: "Eu falei até com a mãe do meu oponente."
Fonte: http://www.nytimes.com/2009/05/22/us/22mayor.html?_r=1&src=twt&twt=nytimes
"A ridícula situação de alguém que critica o que confessa nunca ter lido ou estudado, já é suficiente para desqualificar a sua crítica."
http://cbp18.ideaboard.net/

 

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