Mais uma, só prá relaxar:
Gerador de Texto:Críticas Literárias Polêmicas
O gerador definitivo para quem quer parecer inteligente. Você não precisa ter cultura, só precisa saber enganar. Preencha os campos com atenção, utilize o google e/ou ajuda dos universitários, se necessário. Em poucos minutos você pode arrumar um desafeto literário, alguma polêmica e, do jeito que tem desesperado pela Internet, até alguém para comer. Boa sorte.
Pronto, agora você já é um profissional da ofensa vazia.
a hediondez de Charles Bukowski
Não foi má-vontade - peguei o livro com esperteza . Juro que tentei conter minha pobreza . Mas logo nas primeiras páginas constatei que os muros desequilibrados de Charles Bukowski jogavam a trama num clichê Fudismo sem precedentes. Fabulário Geral do delírio cotidiano é tão atraente quanto o nariz de James Earl-Jones . A obra se vale da vileza do leitor, que só consegue chegar ileso ao final da história se acreditar que deus existe!
Mas vamos nos empenhar numa análise detalhada: os personagens, por exemplo parecem ter saído do Grande Guimarães Rosa distorcido chegado a um maldito beberrão, filho de uma égua e impotente. A história é, do começo ao fim, a hediondez - e o desfecho, até para os corações mais bondosos, não passa de merda . Mesmo quando remete a Kant , o livro o faz de forma medíocre. Charles Bukowski faz parecer que um Paulo Coelho escreve. E, ao mesmo tempo, faz Aristóteles rolar no túmulo.
Não há formas de ser condescendente: a inveja que a personagem principal exala deixa um perfume existencial em todas as páginas vindo a um muro de obtusidade que macula de forma grotesca qualquer forma de literatura.
Conselho: se você encontrar Fabulário Geral do delírio cotidiano nas prateleiras, não hesite, fuja.
P.S.:
É claro que eu nunca recomendaria alguém deixar de ler o velho Buk.