O território do Acre era boliviano, não era? 
Todos os Tratados Internacionais negam o pertencimento do Acre ao Brasil: Bula Papal Intercoerente (1493) Tratado de Tordesilhas (1494), Tratado de Madri (1750), Tratado de Prado (1761), Tratado de Santo Ildefonso (1777) e o Tratado de Badajós (1801). O próprio Brasil Imperial reconhecia que o Acre pertencia à Bolívia através do Tratado de Ayacucho (1867) e por inúmeras vezes o Brasil Republicano confirmara o prescrito em 1967.
O processo de anexação do Acre ao Brasil pode ser dividido em duas fases: a Fase Militar, conhecida como Revolução Acreana (1889-1903); e a Fase Diplomática (1903-1909), caracterizada pelos tratados assinados entre o Brasil e a Bolívia (1903) e o Peru (1909). A primeira fase é a tentativa de se resolver a Questão do Acre através da guerra. A segunda fase, marcada pelo poder da "caneta" e da arte da negociação, representa a efetiva anexação do Acre ao Brasil.
José Paranhos, o Barão de Rio Branco, sabedor da impossibilidade de se obter o Acre através do arbitramento internacional, já que, tudo testemunhava contra o Brasil, preferiu a negociação. O território acreano que ficava abaixo do paralelo 10°20', incontestavelmente boliviano, foi anexado ao Brasil com a assinatura do Tratado de Petrópolis.
