Autor Tópico: Yellowstone (vulcão)  (Lida 5378 vezes)

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Offline ronysalles

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Yellowstone (vulcão)
« Online: 24 de Junho de 2009, 09:50:29 »
Eu estou lendo um livro muito interessante de Bill Bryson (uma breve história de quase tudo). Ele aborda várias coisas relacionadas à ciência e à história: química, física, geologia, paleotongologia, vulcanologia etc. A forma como ele fala dos assuntos é muito interessante, às vezes causa risos.

Uma coisa que chamou bastante a atenção foi um vulcão nos EUA. Yellowstone, então fui à wikipédia pra saber um pouco mais:

O vulcão Yellowstone é considerado um supervulcão, pois sua erupção poderia durar semanas e os efeitos de sua erupção seriam globais, persistindo por meses, ou até por anos. Sua cratera tem 90 quilômetros de extensão, e sua caldeira é 40 vezes maior do que a do Monte Santa Helena, sendo que boa parte de seu magma é eruptivo.

Consequências da erupção

Se o vulcão Yellowstone entrasse em erupção, sua erupção duraria cinco dias. Cerca de três meses após a erupção uma nuvem de poeira cobriria o Hemisfério Norte, fazendo as temperaturas baixarem para -30º C. Ao mesmo tempo o Hemisfério Sul teria uma estação seca que duraria tempo indeterminado e temperaturas que chegariam a 50º C.

Imediatamente após a erupção um gás mortal e venenoso, chamado piroplastic que atingiria a temperatura de 900°c, incinerando tudo em um raio de 1900 km, devastando as regiões do Kansas, Nebraska, Livingstone, etc. Partículas do gás poderiam se espalhar ainda mais longe, matando várias pessoas por envenenamento ou asfixia.

O tremor de terra resultante da erupção atingiria grau 8.9 na Escala Richter, provocando uma onda subterrânea que iria se espalhar até o oceano, causando uma tsunami com ondas de 60 metros que iria devastar as áreas costeiras da Europa, América Central, América do Sul, e Ásia.

FONTE: WIKIPÉDIA

Um trecho de um vídeo da Discovery Channel mostra o que aconteceria se o vulcão entrasse em erupção:

<a href="http://www.youtube.com/v/VR1bg_Yf0T4" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/VR1bg_Yf0T4</a>


“A maior decepção de um crente fervoroso seria, ao chegar no céu, vê um ateu”. ronysalles

Offline Wolfischer

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #1 Online: 24 de Junho de 2009, 15:46:13 »
Assisti ontem o programa no Discovery.
É impressionante, seria uma catástrofe global.

Offline Gaúcho

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #2 Online: 24 de Junho de 2009, 16:50:50 »
Acredito que, se todos estão tão calmos, uma erupção é praticamente impossível, certo?
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline André Luiz

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #3 Online: 24 de Junho de 2009, 17:08:58 »
É aquele dos desenhos do Zé Colméia?

Offline Diego

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #4 Online: 24 de Junho de 2009, 23:05:55 »
Acredito que, se todos estão tão calmos, uma erupção é praticamente impossível, certo?

Na verdade ele entra em erupção a cada 600mil anos em média.
A ultima foi a 620 mil anos ::)

Offline Gigaview

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #5 Online: 25 de Junho de 2009, 02:51:48 »
Vai ser em 2012 e a erupção vai pegar todo mundo de cama com a gripe suína mas vai nos poupar do sofrimento da colisão do planeta X.
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Offline Gaúcho

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #6 Online: 25 de Junho de 2009, 11:06:12 »
Vamos todos morrer.
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Offline Tupac

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #7 Online: 25 de Junho de 2009, 12:58:01 »
Vamos todos morrer.
Como assim véi? Eu também??? Num creio...
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Offline Contini

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #8 Online: 25 de Junho de 2009, 15:19:41 »
Vai ser em 2012 e a erupção vai pegar todo mundo de cama com a gripe suína mas vai nos poupar do sofrimento da colisão do planeta X.
  :o  O famoso planeta espírita "chupão"?? Estamos perdidos, corram para as montanhas!!  :biglol:
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Offline RORSCHACH

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #9 Online: 26 de Junho de 2009, 03:09:38 »
Que coisa, não!
Chega de papo! Vamos ao que interessa!

Offline Fabrício

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #10 Online: 27 de Junho de 2009, 20:29:07 »
Citar
Vai ser em 2012 e a erupção vai pegar todo mundo de cama com a gripe suína mas vai nos poupar do sofrimento da colisão do planeta X.

Citar
Vamos todos morrer.

Segunda feira mesmo vou fazer uns financiamentos de longo prazo...
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Offline _tiago

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #11 Online: 28 de Junho de 2009, 11:23:04 »
Acredito que, se todos estão tão calmos, uma erupção é praticamente impossível, certo?

Na verdade ele entra em erupção a cada 600mil anos em média.
A ultima foi a 620 mil anos ::)

Que otimismo bizarro!!!

Offline Diegojaf

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #12 Online: 03 de Agosto de 2009, 15:45:39 »

Foto de Mark Thiessen O fogo e os detritos lançados em uma ilustração fictícia da erupção. É improvável que a próxima explosão importante ocorra em nossa época, mas os cientistas estão de olhos fixos em seus instrumentos.

Quando Yellowstone explodeSob o Parque Nacional de Yellowstone, uma monstruosa coluna de rocha aquecida está provocando tremores de terra. No passado remoto aconteceram gigantescas erupções vulcânicas. E ninguém sabe se elas podem voltar a ocorrer. Por Joel Achenbach

Em 29 de agosto de 1870, Gustavus Doane, um tenente do Exército americano de 30 anos, membro de uma expedição que explorava a região de Yellowstone, subiu com dificuldade até o topo do monte Washburn. As únicas outras elevações visíveis estavam a quilômetros de distância, formando parênteses em volta de uma imensa bacia tomada por florestas. Para Doane, só tinha uma explicação para esse vazio. "A enorme bacia", escreveu, "havia sido uma vasta cratera de um vulcão hoje extinto."

O tenente estava certo: Yellowstone é um vulcão, mas não um qualquer. O mais antigo parque nacional dos Estados Unidos está situado sobre um dos maiores vulcões do planeta. Por outro lado, Doane equivocou-se quanto a um aspecto crucial: esse vulcão não está extinto.

Existem vulcões - e há os supervulcões. Esta última categoria ainda não tem definição consensual - o termo foi popularizado por um documentário transmitido pela BBC em 2000 -, mas alguns cientistas o empregam para designar erupções excepcionalmente violentas e volumosas. O U.S. Geological Survey (USGS) usa o termo para se referir a qualquer erupção em que sejam lançados mais de 1 milhão de metros cúbicos de pedra-pomes e cinza no decorrer de um único evento - ou seja, 50 vezes a do vulcão Krakatoa em 1883, na qual morreram mais de 36 mil pessoas. Uma explosão vulcânica mata plantas e animais em um raio de quilômetros; já os supervulcões, quando entram em atividade, são capazes de provocar a extinção de espécies, pois modificam o clima em todo o planeta.

Não há registro de nenhuma dessas supererupções na história humana, mas os geólogos fazem uma ideia de como elas seriam. Primeiro, uma coluna de calor ascende das profundezas do planeta e funde as rochas logo abaixo da crosta terrestre, criando uma imensa câmara repleta de uma mescla pressurizada de magma, rocha semissólida, vapor d'água dissolvido, dióxido de carbono e outros gases. À medida que o magma se acumula na câmara no decorrer de milhares de anos, o terreno acima começa a ficar abaulado, centímetro por centímetro. Surgem então fraturas na beirada da abóboda. Quando a pressão na câmara magmática é liberada através dessas fraturas, os gases dissolvidos explodem em uma reação em cadeia. É como "abrir uma garrafa de Coca-Cola depois de sacudi-la", diz o cientista Bob Christiansen, do USGS, um dos primeiros a pesquisar o supervulcão, na década de 1960. Assim que a câmara magmática se esvazia, a superfície sofre um colapso. Toda a área da abóbada afunda no interior do planeta, como se a Terra estivesse devorando a si mesma. O resultado final é uma gigantesca caldeira vulcânica.

A "área de calor" responsável pela caldeira de Yellowstone já provocou dezenas de erupções durante os últimos 18 milhões de anos. Como a área se estende até as profundezas, e a placa tectônica sobre ela está se movendo para sudoeste, as caldeiras remanescentes de explosões mais antigas se enfileiram como um colar de contas.

As três últimas supererupções ocorreram no próprio Yellowstone. A mais recente, 640 mil anos atrás. Segundo os cálculos dos cientistas, a coluna de cinza ergueu-se a 30 mil metros, lançando uma camada de detritos pelo oeste americano até o golfo do México. Os fluxos piroclásticos - uma fluida massa densa e letal composta de cinza, rocha e gás superaquecidos a 800°C - moveram-se pela paisagem como imensas nuvens cinzentas. Tais nuvens cobriram vales inteiros com uma camada de centenas de metros de material tão quente e pesado que se consolidou como asfalto sobre a paisagem antes verdejante. E essa não foi a explosão mais violenta do Yellowstone. Há 2,1 milhões de anos ocorreu ali uma erupção duas vezes mais forte, que criou uma caldeira de 4 mil quilômetros quadrados. Entre uma outra, 1,3 milhão de anos atrás, houve uma terceira erupção - menor, mas ainda assim devastadora.

Em todas essas ocasiões, os efeitos foram sentidos no planeta inteiro. Os gases que se elevavam até a estratosfera teriam se mesclado ao vapor d'água, criando uma fina névoa de aerossóis de sulfato que bloqueou a luz do sol, mergulhando a Terra em um "inverno vulcânico" que durou anos. De acordo com pesquisadores, o DNA humano talvez guarde sinais de uma catástrofe assim, ocorrida há cerca de 74 mil anos, quando se deu a erupção do Toba, um supervulcão na Indonésia. O subsequente inverno vulcânico pode ter contribuído para um período de resfriamento global que reduziu a população a alguns milhares de indivíduos - por muito pouco não extinguiu a espécie humana.

Apesar de sua violência, restaram apenas débeis sinais da atividade dos supervulcões. A caldeira de Yelowstone sofreu erosão, foi preenchida com fluxos de lava e cinza oriundos de erupções menores (das quais a mais recente foi há 70 mil anos) e em seguida foi nivelada por geleiras. Florestas tranquilas recobriram as cicatrizes restantes. Esses efeitos tornam quase impossível detectar qualquer sinal, a menos que se tenha bom olho, como era o caso do tenente Doane, ou que se seja alertado por um geólogo.

"Vemos dois terços da caldeira", diz o geofísico Bob Smith. "As dimensões dela são tão grandes que é difícil ter uma ideia precisa." Nós estamos acima do lago Butte, em um mirador no leste do lago Yellowstone, um dos melhores pontos para se ver a caldeira. Mas eu não percebo nada. Vejo o lago se estender por quilômetros abaixo de nós e alguns morros ao norte - antigos domos de lava. Mas não consigo visualizar os limites da caldeira, pois grande parte dela está sob o lago, e também em função de sua enorme escala - com uns 72 quilômetros de diâmetro. Tal como Doane no topo do monte Washburn, diviso apenas longínquos morros de uma e de outra banda no horizonte e, entre eles, a oeste, as "não montanhas", o espaço vazio em que o terreno afundou no período de apenas alguns dias.

esmo assim, os efeitos das erupções passadas marcaram o presente. Os pinheiros Pinus contorta que predominam nas matas estão adaptados a solos com poucos nutrientes, como os da caldeira do parque. As trutas que pululam nos rios não seriam tão abundantes sem os efeitos de aquecimento proporcionados pelas fontes hidrotermais no leito do gélido lago Yellowstone. O parque está repleto de gêiseres, fumarolas, domos de lama. Metade dos gêiseres do planeta está em Yellowstone.

Mesmo com essa "ebulição gasosa muito violenta", como anotou um dos primeiros exploradores, o vulcão havia muito tempo era considerado extinto ou ao menos estava agonizante. Na verdade, após os levantamentos do governo americano no fim do século 19, o tema permaneceu discreto por décadas. Aí, no fim dos anos 1950, um jovem cientista, Francis Boyd, mais conhecido como Joe Boyd, ficou intrigado com a presença de tufo fundido - uma espessa camada de cinza aquecida e compactada -, que lhe pareceu um indício de fluxos piroclásticos ocasionados por uma erupção vulcânica recente.

Em 1965, Bob Christiansen topou com outro tufo fundido e, um ano depois, ele e seus colegas identificaram um terceiro. Empregando uma técnica de datação baseada em potássio-argônio, descobriram que os três tufos haviam sido produzidos por erupções distintas. Cada uma delas criou uma caldeira, com a erupção mais recente ocultando quase todos os sinais das anteriores.

Então, em 1973, quando Bob Smith e um colega faziam pesquisas na ilha Peale, no braço sul do lago Yellowstone, Smith notou que algumas árvores na margem do lago estavam parcialmente submersas e agonizantes. Ele já havia trabalhado na área em 1956 e contava usar o mesmo ancoradouro que lhe servira anteriormente. Mas o ancoradouro também estava submerso.

Intrigado, Smith começou a buscar os marcos que os funcionários do parque haviam colocado em vários caminhos desde 1923. Seu levantamento revelou que o vale Hayden, sobre a caldeira ao norte do lago, havia se erguido 75 centímetros nessas décadas. Mas o mesmo não havia ocorrido com a extremidade inferior do lago. Na verdade, a parte norte havia se alçado, provocando aumento no nível da água na parte oposta do lago. O terreno subjacente estava se abaulando. O vulcão estava ativo.

Smith divulgou suas conclusões em 1979, referindo-se a Yellowstone como uma "caldeira viva e resfolegante". Aí, em 1985, após tremores quase todos ínfimos, o terreno voltou a afundar. Smith foi obrigado a modificar sua metáfora: agora, Yellowstone era uma "caldeira viva, resfolegante e vibrante".

Desde então, Smith e seus colegas foram, pouco a pouco, estudando as proporções e o potencial do sistema vulcânico. A água da superfície infiltra-se por vários quilômetros da crosta, é aquecida, ferve e retorna, dando origem a gêiseres e fumarolas. Entre 8 e 10 quilômetros de profundidade está o topo da câmara magmática, um reservatório de rocha fundida que mede uns 50 quilômetros. O magma basáltico é contido no interior da câmara por uma camada superior de magma riolítico mais denso, o qual flutua sobre o basalto líquido como a gordura no leite. Examinando o modo como as ondas sonoras emitidas por terremotos se propagam através de rochas profundas com densidade variável, os cientistas descobriram que a câmara magmática é abastecida por uma coluna de rocha aquecida que se eleva desde o manto superior da Terra, está inclinada 60° para o noroeste em sua parte inferior, e com uma base situada 650 quilômetros abaixo da superfície. Quando a coluna transmite mais calor para a câmara, há um soerguimento do terreno. Os pequenos tremores permitem que os fluidos hidrotermais escapem para a superfície, aliviando a pressão no interior da câmara, ocasionando de novo o afundamento do solo. Depois do enxame de tremores em 1985, Yellowstone afundou 20 centímetros em uma década. Em seguida voltou a erguer-se. Desde 2004, partes da caldeira alçaram-se a um ritmo de 8 centímetros por ano, na maior velocidade registrada desde o início das observações, nos anos 1970. A superfície continua a elevar-se, apesar de novos tremores, que se estenderam por 11 dias no fim de 2008, desencadeando uma onda de rumores apocalípticos na internet.

"A caldeira está inquieta", diz Smith. "O resultado de todos os ciclos será uma quantidade de magma suficiente para uma erupção. O problema é que não sabemos como são esses ciclos." Aí surge a questão: o supervulcão estaria prestes a explodir de novo? As possibilidades de uma erupção total, formadora de nova caldeira - um cataclismo que poderia provocar milhares de vítimas e lançar a Terra em um inverno vulcânico -, são incalculáveis. Agora aposentado, Bob Christiansen acha que o supervulcão está sob controle. Durante boa parte de sua história, a área de calor de Yellowstone formou caldeiras na fina crosta do oeste dos Estados Unidos. Mas agora a área de calor está localizada sob a crosta bem mais espessa das Montanhas Rochosas.

"O sistema está mais ou menos em equilíbrio", diz Christiansen, que faz questão de acrescentar: "Mas isso não passa de uma opinião".

http://viajeaqui.abril.uol.com.br/national-geographic/edicao-113/vulcao-yellowstone-487278.shtml?page=1
« Última modificação: 03 de Agosto de 2009, 15:49:42 por Diegojaf »
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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #13 Online: 19 de Abril de 2011, 20:19:29 »
Super vulcão de Yellowstone é maior do que se pensava


Esta ilustração compara as duas visões - sísmica e elétrica - da câmera que alimenta o super vulcão de Yellowstone. A imagem da esquerda foi feita pela técnica geoelétrica, baseada nas variações de condutividade elétrica da rocha fundida e dos fluidos.[Imagem: University of Utah]

Geofísicos usaram uma nova técnica de imageamento para traçar um perfil da condutividade elétrica do super vulcão de Yellowstone.

O resultado sugere que câmara de rocha quente e parcialmente fundida, que um dia fará o super vulcão novamente entrar em erupção, é ainda maior do parecia.

Super vulcão de Yellowstone

Segundo as observações geológicas disponíveis, o super vulcão de Yellowstone foi o causador das maiores explosões vulcânicas que a Terra já experimentou.

Ele teve três super erupções - capazes de cobrir metade da América do Norte com cinzas - nos últimos milhões de anos: há 2 milhões, 1,3 milhão e 642.000 anos atrás.

Esta estatística indica que a próxima grande erupção de Yellowstone pode ocorrer a qualquer momento. Erupções menores têm ocorrido nesses intervalos: a mais recente ocorreu há 70.000 anos.

Mapeamento sísmico

As imagens anteriores eram baseadas em ondas sísmicas, geradas por terremotos ou induzidas pelos pesquisadores por meio de explosões.

A última medição por ondas sísmicas foi feita em 2009. As ondas sísmicas viajam mais rapidamente através das rochas frias e mais lentamente através das rochas quentes.

As ondas sísmicas podem ser geradas naturalmente, por terremotos, ou artificialmente, por meio de explosões. Captando as ondas de um ponto distante de sua emissão, é possível traçar uma imagem tridimensional do subsolo, de maneira parecida com os raios X usados para fazer imagens do corpo humano.

Os resultados mostram uma câmara que mergulha em um ângulo bastante inclinado, de 60 graus, estendendo-se por 240 quilômetros e alcançando até 650 km de profundidade.

Mapeamento geoelétrico

No novo estudo, as imagens foram geradas medindo a condutividade elétrica da câmara, gerada pelas rochas silicatadas fundidas e pela salmoura fervente misturada com rochas parcialmente fundidas.

Na verdade, trata-se de uma forma inédita de observar o que ocorre nas profundezas de um vulcão, adormecido há milhares de anos.

O mapa mostra uma visão diferente, com uma câmara mergulhando a um ângulo mais suave, de 40 graus, e alcançando 640 quilômetros no sentido leste-oeste.

Esta técnica geoelétrica consegue enxergar somente até 160 km de profundidade, mas o baixo ângulo de inclinação mostra um quadro totalmente diferente, com uma câmara de magma muito maior.

Sem previsões

"É como comparar o ultra-som com a ressonância magnética no corpo humano, são diferentes tecnologias de geração de imagens," explica o professor Michael Zhdanov, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.

Os cientistas acreditam que a câmara cônica mostrada pelo imageamento sísmico parece estar envelopado em uma camada muito mais larga de rochas parcialmente fundidas e líquidos ferventes.

"É muito grande. Nós podemos inferir que há mais fluidos lá do que as imagens sísmicas mostram," disse Robert Smith, coordenador da pesquisa.

O novo estudo amplia o conhecimento sobre o que está por baixo do super vulcão, mas não diz nada sobre as chances e o tempo que levará para que a próxima erupção ocorra.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=super-vulcao-yellowstone

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Offline Diegojaf

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #14 Online: 19 de Abril de 2011, 20:27:37 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #15 Online: 19 de Abril de 2011, 20:41:44 »
Acredito que, se todos estão tão calmos, uma erupção é praticamente impossível, certo?

Em um programa disseram que o solo sobe quase 12 cms por ano...

Um dia estoura mesmo.

Offline uiliníli

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #16 Online: 19 de Abril de 2011, 20:48:45 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬

Você não tem um facão no carro? Depois do apocalipse não tem mais lei  :diabo:

Offline Diegojaf

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #17 Online: 19 de Abril de 2011, 20:51:59 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬

Você não tem um facão no carro? Depois do apocalipse não tem mais lei  :diabo:
Thanks. Uma nova razão pra viver... :lol:
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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #18 Online: 19 de Abril de 2011, 21:54:33 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬
O que vai acabar é só a América do Norte, não o mundo inteiro. Então eles não terão muito o que falar.

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Offline Contini

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #19 Online: 19 de Abril de 2011, 21:56:16 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬
O que vai acabar é só a América do Norte, não o mundo inteiro. Então eles não terão muito o que falar.
Sinal dos tempos, estava na biblia, etc... Nunca subestime a "capacidade" de um crente de distorçer fatos para "provar" que estavam certos...
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Offline Geotecton

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #20 Online: 19 de Abril de 2011, 21:58:00 »
Acredito que, se todos estão tão calmos, uma erupção é praticamente impossível, certo?

Em um programa disseram que o solo sobe quase 12 cms por ano...
[...]

Não acredite em qualquer programa, pois a informação acima está incorreta.
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #21 Online: 19 de Abril de 2011, 22:01:43 »
Citar
Super vulcão de Yellowstone é maior do que se pensava
[...]
Ele teve três super erupções - capazes de cobrir metade da América do Norte com cinzas - nos últimos milhões de anos: há 2 milhões, 1,3 milhão e 642.000 anos atrás.

Esta estatística indica que a próxima grande erupção de Yellowstone pode ocorrer a qualquer momento. Erupções menores têm ocorrido nesses intervalos: a mais recente ocorreu há 70.000 anos.
[...]

Nenhum vulcanologista que eu conheço endossa a ideia de que uma nova grande erupção esteja próxima, simplesmente porque não é correto fazer previsões deste tipo de fenômeno com base em estatística, visto que ele é controlado pela interação complexa de muitos fatores e que são ainda pouco conhecidos.
Foto USGS

Offline Unknown

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #22 Online: 19 de Abril de 2011, 22:07:55 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬
O que vai acabar é só a América do Norte, não o mundo inteiro. Então eles não terão muito o que falar.
Sinal dos tempos, estava na biblia, etc... Nunca subestime a "capacidade" de um crente de distorçer fatos para "provar" que estavam certos...
É só dizer que na época do Krakatoa houve quem dissesse a mesma coisa

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Offline Chemistry

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #23 Online: 23 de Abril de 2011, 11:33:13 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 

e se não acontecer ?

 o ódio permeará para com os cientistas?   :(
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Offline Contini

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Re: Yellowstone (vulcão)
« Resposta #24 Online: 25 de Abril de 2011, 15:37:41 »
Se acontecer em 2012, vou odiar os crentes de todas as religiões dizendo: Viu? Viu? Nós avisamos..." ¬¬
O que vai acabar é só a América do Norte, não o mundo inteiro. Então eles não terão muito o que falar.
Sinal dos tempos, estava na biblia, etc... Nunca subestime a "capacidade" de um crente de distorçer fatos para "provar" que estavam certos...
É só dizer que na época do Krakatoa houve quem dissesse a mesma coisa
Pior que eu já usei esse arumento!! Quando vieram com a balela que a biblia predisse o tsunami na Asia.
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