Não me parece uma boa explicação. Acho que é mais simples explicar com tradição, de relacionamentos, dinâmicas de interações entre homens e mulheres, e racismo. Os homens é que "devem" fazer a maior parte da aproximação; ao mesmo tempo o "garanhonismo" ocidental não parece ser bem visto no oriente, bem como relacionamentos interraciais.
Esse relato pessoal da mulher que dizia que os asiáticos não olham para ela, nem os ocidentais quando no oriente, não tem valor estatístico (são "todas para uma", é bem mais provável que os homens olhem para alguém dentre as "todas" do que para essa "uma"), e talvez ela tenha uma opinião um pouco exagerada sobre si mesma.
Não descarto totalmente a idéia de ser interessante se ter casos com as nativas em terras estrangeiras, mas provavelmente é universal, não só ocidental => oriental. O problema maior todo é essa explicação de como se fosse um eco do colonialismo. Talvez até alguma aversão possa ser explicada assim, mas me parece forçado explicar a atração assim.
Lembra um pouco um argumento feminista que ouvi, sobre o porque das modelos de passarela serem exageradamente magras; domínio masculino, que, como compensação das conquistas de poder feminino, querem no mínimo deixá-las fracas fisicamente. Algo assim. Como se atração fosse algo assim tão politizado, e ignorando vários fatores pertinentes (como esses que comentei, e a própria questão sobre se a maior parte dos homens gostam mesmo das modelos de passarela, ou se são principalmente outras mulheres e os estilistas, no caso da comparação).