Autor Tópico: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.  (Lida 1250 vezes)

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Offline Josef Babinski

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Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Online: 21 de Julho de 2009, 22:51:59 »
As notícias a seguir não são novas e provavelmente são conhecidas, servindo apenas como parâmetro reflexivo.

Policial mata mulher dentro de boate e comete suicídio em SP

O policial civil Marcelo Lopes, de 36 anos, matou a funcionária pública Sara Lima e cometeu suicídio na madrugada de hoje dentro de uma boate em Caraguatatuba, no litoral norte paulista.
Apesar de ser casado, testemunhas afirmam que os dois teriam um romance. Segundo a polícia, eles chegaram separados à danceteria Club Lost, na região central da cidade.

No local, foram vistos abraçados. Sara, que tinha 27 anos, saiu com uma amiga e ao voltar, abraçou novamente Marcelo, que neste momento, sacou a arma e fez um único disparo à queima roupa. Em seguida, deu um tiro na própria cabeça.

Nenhuma das pessoas ouvidas pela polícia relatou tê-los visto discutindo. Sara trabalhava com o investigador na Delegacia de Investigações Gerais (Dise) e era funcionária pública da Câmara Municipal de São Sebastião.

Para a polícia, o crime foi passional e um inquérito será aberto para esclarecer o motivo das mortes. Os dois foram enterrados nesta tarde.
http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2009/04/24/ult4469u40375.jhtm



Professor de direito da USP mata filho e se suicida


Inconformado por ter perdido a guarda do filho Luís Renato, de 5 anos, o advogado Renato Ventura Ribeiro, de 39 anos, matou o menino com um tiro na nuca e cometeu suicídio. A tragédia aconteceu no feriado prolongado de Tiradentes, no apartamento 126 da Avenida Senador Casemiro da Rocha, 1.257, na Vila Clementino, zona sul da capital. Os corpos só foram encontrados ontem.

A Polícia Civil não sabe definir exatamente quando ocorreu o crime. Mas apurou que a mãe da criança, Fabiane Hungaro Menina, de 37 anos, entregou o filho ao pai na sexta-feira à tarde. Ele deveria ficar com a criança só até domingo. Como não apareceu, Fabiane prestou queixa no 16º DP (Vila Clementino), onde foi registrado, segunda-feira, um boletim de ocorrência de subtração de incapaz. A 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) abriu inquérito no mesmo dia.

Luís Renato foi fruto de um relacionamento de seis meses do casal. O pai sempre quis a guarda do filho e, por isso, entrou com ação na Justiça. Segundo o titular do 16º DP, Virgílio Guerreiro Neto, a sentença saiu há dez dias e foi favorável à mãe. Ribeiro não gostou, chegou a dizer que iria viajar e desaparecer com Luís Renato. Por decisão judicial, só podia ficar com o filho de 15 em 15 dias.

Ribeiro era advogado tributarista e dava aulas de Direito Comercial na Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo. Também lecionava na São Judas. Tinha quatro livros editados, incluindo Lei Eleitoral Comentada.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/04/23/ult4469u40292.jhtm



Mãe mata filho com tiro na cabeça e depois se suicida nos EUA

CASSELBERRY, EUA - Um vídeo flagrou uma mulher da Flórida matando seu próprio filho com um tiro na cabeça nesta quarta-feira, 8. Após a execução, realizada em treino de tiro, ela se matou e deixou uma carta ao namorado, dizendo que estava tentando salvar o rapaz, de 20 anos. "Sinto muito", escreveu Marie Moore várias vezes. "Tinha que mandar meu filho para o céu e eu para o inferno." 

As autoridades americanas disseram que não haviam motivos para o crime, que chocou os clientes e empregados da Shoot Straight, localizada em Casselberry, a cerca de 16 quilômetros de Orlando. "Não quero nem começar a especular", disse o vice-chefe da polícia local, Bill McNeil, ao comentar a falta de evidências.

 Mitchell Moore estava mirando em um alvo dentro de uma cabine quando a mãe, de 44 anos, deu o tiro fatal. Depois, ela disparou contra si. De acordo com a polícia, antes os dois conversavam normalmente com outras pessoas.

 O jovem morreu na hora. A mãe foi levada para o hospital, mas morreu pouco depois. O pai de Mitchell, Charles Moore, disse à polícia que Marie tinha um histórico de problemas mentais e já havia tentando se suicidar.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,mae-mata-filho-com-tiro-na-cabeca-e-depois-se-suicida-nos-eua,352095,0.htm



Plantão
Pai mata mulher e se suicida na frente do filho
02/08/2008 - 10h59m


*Da Redação, com informações do Correio da Bahia
redacao@portalibahia.com.br

Um garoto de 6 anos presenciou o pai matar a mãe e depois cometer suicídio, na madrugada desta sexta-feira (1), na residência da família, no bairro de São Caetano. O assaltante Marcos Paulo Santos Vieira, 31 anos, deu dois tiros na cabeça de sua companheira, Elizângela de Jesus Reis, e depois se matou com disparo na têmpora.

O filho mais velho do casal saiu correndo para pedir socorro na casa de um vizinho, enquanto duas irmãs menores permaneceram em casa chorando. Uma multidão de curiosos acompanhou a retirada dos corpos pelo Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), já na manhã seguinte.

A polícia trabalha com  a hipótese de motivação passional para o crime, potencializado porque o autor teria consumido bebida alcoólica desde a tarde do dia anterior (31), segundo testemunhas ouvidas pelo Correio.

A polícia suspeita que a vítima queria terminar o relacionamento porque era evangélica e não aceitava a vida que o marido levava. Vieira possuía antecedentes criminais e tinha sido indiciado por assalto. As três crianças foram entregues a parentes.

Vizinhos do casal souberam do crime depois que o garoto de 6 anos foi pedir ajuda na casa do seu professor de reforço escolar, conhecido como Carlinhos, morador na Rua Gerson de Carvalho, a poucos metros de sua residência.

Populares ainda tentaram socorrer os pais do menino, mas os dois já estavam mortos. Eles estavam deitados na cama banhada de sangue, e Vieira ainda segurava o revólver calibre 38 que usou para matar a mulher e depois cometer suicídio.

Um bebê de cerca de 1 ano e outra menina de aproximadamente 3 foram levados para a casa do professor de banca, minutos antes de a polícia ser acionada. O delegado Pedro Fernandes, da 4ª Delegacia (São Caetano), comandou as primeiras investigações no local do crime, inclusive ouvindo o garoto informalmente, mas se negou a fornecer qualquer informação para a imprensa.

*Confira a matéria completa na edição deste sábado do Correio da Bahia
http://ibahia.globo.com/plantao/comentar.asp?id_noticia=182870&id_secao=3339

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Tendo em vista que esses textos permitem as mais variadas reflexões, gostaria de ouvir, basicamente, a opinião do pessoal aqui do fórum sobre as motivações dessas ações de certa forma antagônicas como assassinato e suicídio, tendo em foco as sociedades atuais. Se quisesse, postaria dezenas de notícias similares somente sobre uma pequena região do interior de SP. Por que esse tipo de acontecimento é cada vez mais comum? Quais as possíveis relações?

"Não esperemos desconstruir rapidamente preceitos formados ao longo dos anos; acreditemos na razão e na perseverança."

Offline Südenbauer

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #1 Online: 22 de Julho de 2009, 00:07:28 »
O sentimento de culpa é grande demais para a pessoa.

Offline Spitfire

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #2 Online: 22 de Julho de 2009, 01:31:51 »
As notícias são atuais, tudo bem.... mas e quem disse que este tipo de coisa é exclusividade dos nossos tempos. Na boa, coisas assim (e até mesmo piores) acontecem desde o tempo de o homem faz xixi pra frente.
Não são os acontecimentos que são mais comuns... é a mídia que cada vez mais cobre estas "pequenas tragédias pessoais", coisa que antigamente não tinha como fazer.

BULLSHIT.

Offline Josef Babinski

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #3 Online: 22 de Julho de 2009, 02:16:35 »
Pode ser e até concordo.

Mas assuma o pressuposto de que nossas atitudes estão cada vez mais indissociáveis ao par ação/reação por alguma influência contemporânea.

Bom, eu não disse que isso tem que ser verdadeiro. Trabalhei essa idéia tempos atrás com uns colegas e foram feitas algumas análises interessantes...

Às vezes a gente até exagera nas idéias. Por exemplo, eu me lembro de quando falei sobre um conto de uma menina de 9 anos que se encantou pelo professor (se não me engano é um conto francês reelaborado pela Lispector). Na verdade, nem gostava muito desse conto. Mas me lembro de uma passagem que falava das características físicas de ambos: o homem, velho, gordo, bonachão, de cabelo desarrumado, desengonçado; a menina, novinha, feia, inacabada, desarrumada. Assemelhavam-se em aspectos dos traços. No conto, a menina, apesar de gostar dele, agia de maneira antitética: fazia de tudo para irritá-lo. Quando fui tentar explicar esse comportamento, antes, meus colegas já falavam em infantilidade, tentativa de chamar atenção e de demonstração, etc.. E disse que, na verdade, o professor era seu espelho (já que se assemelhavam fisicamente, pois eram, ambos, dessarrumados). Mas, no espelho, a imagem é invertida em relação à pessoa: por isso o relacionamento marcado por comportamentos paradoxais (é claro, eu não estava analisando a psicologia da personagem, apenas pensando na hipótese de formulação do autor). E todo mundo me criticou por ter ido longe mais...
« Última modificação: 22 de Julho de 2009, 02:48:51 por Rod Infinity »
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Offline Josef Babinski

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #4 Online: 22 de Julho de 2009, 02:18:24 »
Sei que sempre existiram Rodions ao longo da história; há quem diga que cada um de nós o é.

Enfim...
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Offline Mr. Mustard

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #5 Online: 22 de Julho de 2009, 10:55:28 »
Esta é nossa imprensa de hoje, com seus profissionais formados em seus cursos superiores. Na sina de cobrir furos, propagam todo o tipo de desgraça e formar opinião.

Evito ao máximo ler estes tipos de notícia, já que não agragam nada, pior, influenciam aqueles de se emocionam facilmente.

É um prato cheio para fanáticos, principalmente religiosos. Com uma população que passa dos 200 milhões, casos como estes são rotineiros, então que fiquem na rotina das pessoas que passam por isto, ao invés de gritar à quatro cantos tudo o que acontesse.

O máximo que ganhamos com isso é um sentimento ruim e triste pelos envolvidos destas tragédias. O que mais?

Offline Spitfire

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #6 Online: 22 de Julho de 2009, 11:12:20 »
Pode ser e até concordo.

Mas assuma o pressuposto de que nossas atitudes estão cada vez mais indissociáveis ao par ação/reação por alguma influência contemporânea.

Não posso assumir nada, não há base referencial proporcional histórica para comprovar se isto de fato é verdade ou apenas devaneios.
Mas pelo pouco (bem pouco até) que conheço da história da humanidade, nada me leva a crer que isto seja um fenomeno contemporâneo, sempre aconteceu... até coisas piores.

O que vejo é até justamente o contrário... vejo que atualmente um número cada vez maior de pessoas repudiam e condenam (e até intervêm) estes tipos de situações. Coisas que antigamente eram encaradas de forma até "natural", hoje são vistas como aberrações, como a escravatura por exemplo ou a completa opressão das mulheres (que as deixavam totalmente expostas a violência doméstica).

Usar de exceções não confirma uma regra.... de modo geral, estamos mudando para melhor, embora aberrações continuem a acontecer (cada vez mais exceções).

Offline Josef Babinski

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #7 Online: 22 de Julho de 2009, 12:57:21 »
Ora, justamente!

Você chegou onde eu queria...

Assassinatos sempre ocorreram, mas nem sempre o assassino comete suicídio após o crime.

Não acha que a mudança de mentalidade (cada vez mais repudia-se o assassinato, como você propôs) possa afetar a maneira como o assassino irá reagir após ter cometido um crime? Não acha uma relação possível?

Nesse caso, fala-se em uma "planetarização de valores". O fenômeno contemporâneo que eu apontei.

Ninguém concorda?
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Offline _tiago

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #8 Online: 22 de Julho de 2009, 22:34:35 »
Difícil afirmar, assassinos temos em todos os tempos, simplesmente agora eles ficam famosos. Talvez isso impressione, ninguém quer ou suporta ser nacionalmente reconhecido como um assassino. A culpa quando na mídia não se esconde, como acontece quando ninguém fica sabendo.
.
Alguma coisa no sentido, "matar é um crime horrendo, então vou me matar?". Não sei, por enquanto...

Offline Maeve Brooks

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #9 Online: 23 de Julho de 2009, 17:31:49 »
Rod, acho que precisaria de um estudo longo e sério pra provar suas hipóteses, mas faz sentido pra mim pensar dessa forma. O senso comum e a mídia vivem recorrendo a idéia positivista de um progresso da civilização, onde aprenderíamos com nossos erros e nos direcionaríamos pra uma sociedade melhor. Pra mim essa idéia é que trás à assassinatos e suicídios essa comoção.
Não vejo como um par ação/reação, geralmente o assassino já ia se matar, só resolveu "levar" mais alguém por não conseguir se separar dele ou pra não deixá-lo nesse "mundo cruel".
E o suicídio ainda é muito mal visto, pelo menos no Brasil cristão é, fazendo esse tipo de coisa, imagino (sem base) que a pessoa tenha uma justificativa....Sempre foi muito comum, mas nossa sociedade resolveu se distanciar da morte e de tudo o que se relacione a ela.

Eu realmente gostaria de saber porque cristãos tem tanto horror ao suicídio, conheço as justificativas religiosas, mas sempre achei que tinha algo a mais aí.
"Não existem inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade."  Stieg Larsson

Offline N3RD

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #10 Online: 23 de Julho de 2009, 17:58:08 »
A! os sentimentos.
Não deseje.

Offline Orbe

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #11 Online: 23 de Julho de 2009, 18:25:45 »
Esta é nossa imprensa de hoje, com seus profissionais formados em seus cursos superiores. Na sina de cobrir furos, propagam todo o tipo de desgraça e formar opinião.

Evito ao máximo ler estes tipos de notícia, já que não agragam nada, pior, influenciam aqueles de se emocionam facilmente.

É um prato cheio para fanáticos, principalmente religiosos. Com uma população que passa dos 200 milhões, casos como estes são rotineiros, então que fiquem na rotina das pessoas que passam por isto, ao invés de gritar à quatro cantos tudo o que acontesse.

O máximo que ganhamos com isso é um sentimento ruim e triste pelos envolvidos destas tragédias. O que mais?

Então esse tipo de coisa não deve ser noticiada porque há pessoas sensíveis, porque há aproveitadores, porque você fica tristinho, etc, etc...?

Juro que não entendi.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Mr. Mustard

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #12 Online: 23 de Julho de 2009, 20:33:10 »
Então esse tipo de coisa não deve ser noticiada porque há pessoas sensíveis, porque há aproveitadores, porque você fica tristinho, etc, etc...?

Juro que não entendi.

Não, na verdade meu comentário visa apenas um desejo de amenizar a quantidade de desgraças que a mídia veicula. Acredito que "desgraças" sejam o carro chefe de uma mídia, mas não acha que todas exageram em notícias deste tipo? Você abre um jornal, morte... Vê televisão, morte... Abre um site de notícias, morte... Eu evito, mas e aquelas pessoas com a curiosidade mórbida, principalmente os religiosos que usam e abusam de notícias deste naipe para "pregar"? É este o ponto.

Offline Orbe

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #13 Online: 24 de Julho de 2009, 02:56:31 »
Então esse tipo de coisa não deve ser noticiada porque há pessoas sensíveis, porque há aproveitadores, porque você fica tristinho, etc, etc...?

Juro que não entendi.

Não, na verdade meu comentário visa apenas um desejo de amenizar a quantidade de desgraças que a mídia veicula. Acredito que "desgraças" sejam o carro chefe de uma mídia, mas não acha que todas exageram em notícias deste tipo? Você abre um jornal, morte... Vê televisão, morte... Abre um site de notícias, morte... Eu evito, mas e aquelas pessoas com a curiosidade mórbida, principalmente os religiosos que usam e abusam de notícias deste naipe para "pregar"? É este o ponto.

Enquanto houver público para isso, os jornais continuarão noticiando. Não acho que há um exagero. A quantidade de tragédias nos noticiários é proporcional ao interesse do público.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Mr. Mustard

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Re: Vida, morte e antagonismo nos dias de hoje.
« Resposta #14 Online: 24 de Julho de 2009, 09:35:26 »
A quantidade de tragédias nos noticiários é proporcional ao interesse do público.

Infelizmente eu tenho que concordar...

 

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