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Offline André Luiz

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Há 70 anos, a Alemanha invadia a Polônia e começava a Segunda Guerra
« Online: 01 de Setembro de 2009, 15:36:39 »


Há 70 anos, no dia 1 de setembro de 1939 às 04H45 da manhã, o encouraçado alemão Schleswig-Holstein disparou na Polônia os primeiros tiros que vieram a marcar a Segunda Guerra Mundial, cobrindo de fogo a base polonesa de Westerplatte, perto de Gdansk.

A guerra fez pelo menos 50 milhões de mortos em todo o mundo, cerca de seis milhões deles na Polonia.

"A Polônia insiste em que o 1 de setembro de 1939 prossiga gravado na memória como data de início do maior cataclismo do século XX, ligado à agressão da Alemanha, e da Rusia soviética", declarou o chefe de governo polonês, Donald Tusk.

Na terça-feira, 20 chefes de governo assistirão à cerimônia que vai lembrar este aniversário, aos pés de um monumento dedicado aos defensores de Westerplatte.

Entre os convidados estão a chanceler alemã Angela Merkel e os primeiros-ministros russo Vladimir Putin, francês François Fillon, italiano Silvio Berlusconi, além da ucraniana Yulia Timochenko, do sueco Fredrik Reinfeld, também presidente em exercício da União Europeia (UE).

O governo americano estará representado pelo ex-secretário de Defesa William Perry e pelo conselheiro para a Segurança Nacional, James Jones.

As presenças de Angela Merkel e Vladimir Putin são motivo de muitas expectativas, uma vez que as interpretações históricas da guerra são discrepantes nos três países.

À medida que se aproxima a data do aniversário, a imprensa polonesa repete declarações de historiadores russos que acusam a Polônia de ter pactuado nos anos 1930 com Hitler, atribuindo a Varsóvia parte da responsabilidade pelo desencadeamento do conflicto.

O Serviço russo de Inteligência Exterior (SVR) anunciou a publicação próxima de "documentos inéditos" sobre a política polonesa entre 1935 e 1945, com, entre outros, "planos secretos" de Varsóvia nas vésperas da guerra.

Um projeto de monumento em Berlim em homenagem aos deslocados na Europa depois de 1945 levanta temores na Polônia de que sejam postos em pé de igualdade os sofrimentos das vítimas do nazismo e os dos alemães expulsos de países da Europa Central depois da guerra.

Vários milhões de alemães tiveram que fugir de territórios concedidos à Polônia pelas potências aliadas em troca dos territórios orientais que ficaram com a então URSS, União Soviética. Milhões de poloneses também foram vítimas destas modificações de fronteiras.

Depois de ter conseguido anexar, sem um só disparo, a Áustria, em março de 1938, e depois os territórios da então Tchecoslováquia, Adolf Hitler exigiu da Polônia uma passagem, o chamado corredor de Gdansk, entre a então Prússia Oriental e o restante da Alemanha - uma exigência rechaçada por Varsóvia.

Em 1 de setembro de 1939, sem declaração formal de guerra, o exército alemão atacou a Polônia. A União Soviética invadiu o leste da Polônia 17 dias depois, em virtude de uma cláusula secreta do pacto germano-soviético de 23 de agosto de 1939.

A lembrança da Segunda Guerra Mundial segue especialmente viva na Polônia. Entre 5,6 e 5,8 milhões de cidadãos poloneses, entre eles 3 milhões de judeus morreram durante o conflito, segundo cálculos recentes de historiadores poloneses.


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Polónia planeava destruir URSS nas vésperas da II Guerra

Fonte: Diário Digital / Lusa


Os políticos que dirigiam a Polónia em vésperas da Segunda Guerra Mundial planeavam a destruição da União Soviética e, com esse objectivo, fomentavam o separatismo no Cáucaso, Ucrânia e Ásia Central, afirma o Serviço de Informações Externas (SVR) russo.

A alegação baseia-se em documentos dos arquivos soviéticos. "Entre os materiais tornados públicos há documentos do Estado-Maior polaco que testemunham que, nessa estrutura, foi organizado um departamento especial para o trabalho com as minorias nacionais no território da URSS", declara Lev Sotskov, general do SVR que preparou a colectânea de documentos publicada hoje.

A colectânea "Segredos da Política Polaca. 1935-1945" é publicada no dia em que o primeiro-ministro, Vladimir Putin, visita a Polónia para participar nas cerimónias do 70.º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial, em Gdansk.

Segundo o general as principais tarefas assumidas pelo Estado-Maior das Forças Armadas da Polónia consistiam "na desestabilização da situação na Ucrânia, no Volga e no Cáucaso, bem como na desintegração e destruição da União Soviética".

Lev Sotskov considera que a espionagem soviética tinha uma boa rede de agentes na Polónia, acrescentando que a actual direcção polaca não tem semelhantes documentos, porque os nazis levaram os arquivos polacos durante a guerra.

"Penso que os polacos devem ficar felizes por nós lhes darmos a possibilidade de conhecer estes documentos", frisa.

O general considera que, actualmente, a falsificação da história se tornou política oficial na Polónia. "As avaliações que distorcem o desenrolar dos acontecimentos têm lugar ao nível do Governo desse Estado. A principal ideia é lançar a responsabilidade do início da Segunda Guerra Mundial para cima da URSS, tal como para a Alemanha fascista", declara.

"Não há dúvidas de que parte da culpa no início da Segunda Guerra Mundial pertence à Polónia, por isso, actualmente, são feitas tentativas de distorcer os factos históricos", sublinha o general.

Segundo o general Sotskov os serviços de espionagem polacos continuaram a seguir a política de destruição da URSS mesmo durante a guerra, "quando os serviços especiais dos aliados consideravam a sua tarefa principal a guerra contra a Alemanha".

O "departamento de espionagem do exército do general Anders, formado no território da URSS, tinha como tarefa a realização de acções operacionais relacionadas não só com as acções militares, mas também com "as necessidades da futura revolta na Polónia", bem como com a necessidade de criar condições para continuar acções de espionagem em grande escala a Leste, depois da guerra", conclui o general.

http://moraisvinna.blogspot.com/2009/09/ha-70-anos-alemanha-invadia-polonia-e.html

 

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