Autor Tópico: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica  (Lida 2505 vezes)

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Offline Dodo

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Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Online: 05 de Setembro de 2009, 18:27:45 »
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Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica

Uma revolucionária tese de doutorado produzida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército - Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação - pelo físico Dalton Ellery Girão Barroso, confirma que o Brasil já tem conhecimento e tecnologia para, se quiser, desenvolver a bomba atômica. "Não precisa fazer a bomba. Basta mostrar que sabe", disse o físico.

Mantida atualmente sob sigilo no IME, a pesquisa foi publicada num livro e sua divulgação provocou um estrondoso choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), responsável pela fiscalização de artefatos nucleares no mundo inteiro. O pesquisador desenvolveu cálculos e equações que permitiram interpretar os modelos físicos e matemáticos de uma ogiva nuclear americana, a W-87, cujas informações eram cobertas de sigilo, mas vazaram acidentalmente.

Barroso publicou o grosso dos resultados da tese no livro A Física dos explosivos nucleares (Editora Livraria da Física, 439 páginas), despertando a reação da AIEA e, como subproduto, um conflito de posições entre os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores. A crise vinha sendo mantida em segredo pelo governo e pela diplomacia brasileira.

A AIEA chegou a levantar a hipótese de que os dados revelados no livro eram secretos e só poderiam ter sido desenvolvidos em experimentos de laboratório, deixando transparecer outra suspeita que, se fosse verdade, seria mais inquietante: o Brasil estaria avançando suas pesquisas em direção à bomba atômica.

A AIEA também usou como pretexto um velho argumento das superpotências: a divulgação de equações e fórmulas secretas, restritas aos países que desenvolvem artefatos para aumentar os arsenais nucleares, poderia servir ao terrorismo internacional. Os argumentos e a intromissão da AIEA nas atividades acadêmicas de uma entidade subordinada ao Exército geraram forte insatisfação da área militar e o assunto acabou sendo levado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim.

No final de abril, depois de fazer uma palestra sobre estratégia de defesa no Instituto Rio Branco, no Rio, Jobim ouviu as ponderações do ministro Santiago Irazabal Mourão, chefe da Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do MRE, numa conversa assistida pelos embaixadores Roberto Jaguaribe e Marcos Vinicius Pinta Gama. A crise estava em ebulição.

Jobim deixou o local com o texto de um documento sigiloso entitulado Programa Nuclear Brasileiro - Caso Dalton, entregue pelo próprio Mourão. Mandou seus assessores militares apurarem e, no final, rechaçou as suspeitas levantadas, vetou o acesso da AIEA à pesquisa e saiu em defesa do pesquisador.

Num documento com o carimbo de secreto, chamado de Aviso 325, ao qual o Jornal do Brasil teve acesso, encaminhado a Celso Amorim no final de maio, Jobim dispara contra a entidade. "A simples possibilidade de publicação da obra no Brasil e sua livre circulação são evidência eloquente da inexistência de programa nuclear não autorizado no País, o que, se fosse verdade, implicaria em medidas incontornáveis de segurança e sigilo", criticou o ministro no documento.

Diplomacia
Amorim teria assumido uma posição dúbia, tentando contornar a crise sugerindo que o pleito da AIEA fosse atendido, pelo menos em parte, como convém sempre à diplomacia. A entidade queria que o livro fosse recolhido e exigiu dados mais detalhados sobre o método e as técnicas utilizadas pelo físico brasileiro. Insistia que o conteúdo do livro era material sigiloso. Jobim bateu o pé e, em nome da soberania e da clara opção brasileira de não se envolver na construção de arsenais nucleares - explicitada na Constituição - descartou qualquer interferência no setor.

Situado na Praia Vermelha, o IME é um órgão de pesquisa básica, com curso de pós-graduação e extensão universitárias para civis e militares, subordinado ao Comando do Exército. O ministro citou a banca examinadora do IME, formada por seis PhDs em física, entre eles o orientador de Barroso, Ronaldo Glicério Cabral, para garantir que a tese é trabalho teórico e sem vínculo com qualquer experiência realizada no Brasil. Jobim citou o respeito a tratados para afirmar que o Brasil tem credibilidade para pesquisar "à margem de suspeições de qualquer origem".

Jobim enfatizou ainda que o recolhimento compulsório do livro, como queria a AIEA, implicaria em grave lesão ao direito subjetivo protegido pela Constituição. Em outras palavras, seria uma censura a uma obra acadêmica com a chancela do governo Lula. E ainda criticou a entidade que, segundo ele, não justificou os comentários sobre a obra e nem apresentou base científica para amparar o questionamento.

A crise é uma ferida ainda não cicatrizada. Jobim não quis dar entrevista sobre o assunto, mas confirmou que encaminhou o documento ao Ministério das Relações Exteriores, responsável pelas conversações diplomáticas com entidades como a AIEA. Procurado pelo Jornal do Brasil, Amorim não retornou. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) - o órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo apoio aos inspetores da AIEA - Odair Dias Gonçalves, também não quis falar.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3959788-EI306,00-Brasil+ja+tem+tecnologia+para+fazer+bomba+atomica.html

EDIT: Tinha esquecido de postar a fonte.
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Offline Gaúcho

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #1 Online: 06 de Setembro de 2009, 00:21:07 »
Enéias vive!
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Offline Panthera

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #2 Online: 06 de Setembro de 2009, 00:26:57 »
Engraçado esse negócio de querer "recolher os livros"... Depois de publicado, não tem como segurar mais essas informações.

Queria só saber se tais informações poderiam ser úteis "aos terroristas", como a AIEA afirma.
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Offline André T.

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #3 Online: 06 de Setembro de 2009, 00:36:08 »
Engraçado esse negócio de querer "recolher os livros"... Depois de publicado, não tem como segurar mais essas informações.

Queria só saber se tais informações poderiam ser úteis "aos terroristas", como a AIEA afirma.

Deve ser bem difícil enriquecer o urânio. Não só a ciência envolvida, mas a tecnologia, maquinário, etc.
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Offline Derfel

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #4 Online: 06 de Setembro de 2009, 07:46:43 »
Pelo que entendi não é sobre uma bomba atômica que se trata o texto, mas sobre uma bomba H, de fusão. Já que ele informa no titulo: "Simulação numérica de detonações termonucleares em meios Híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação". De qualquer modo, quem deveria ser punido seriam os EUA, que vazaram os dados sobre a w-87, sem isso não o pesquisador talvez não chegasse ao resultado. Quero ver a AIEA ter coragem de peitar os EUA...
Outra coisa é que o pesquisador publicou o livro com o GROSSO das informações, mas, com certeza, o pulo do gato ele não contou.

O Brasil já tem capacidade de enriquecimento de enriquecimento de urânio há muito tempo, e domina todas as etapas de produção, através de ultra-centrífugas. É dos laboratórios da Marinha que está vindo o combustível para a construção do reator nuclear do submarino que será construído com tecnologia francesa.

Mas, se você quiser construir uma bomba atômica mesmo e for um terrorista, basta procurar na internet mesmo:

http://www.serendipity.li/more/atomic.html

Offline Dr. Manhattan

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #5 Online: 06 de Setembro de 2009, 12:57:00 »
Até onde sei, o problema da AIEA com o Brasil é que, apesar de afirmar nao ter planos de desenvolver uma bomba, o Brasil nao
permite vistorias nos laboratórios (foi o que ouvi dizer, posso estar enganado).

Fora isso, essa preocupaçao é meio boba. O fato é que construir uma bomba de fissao é fácil. O difícil é conseguir
o urânio enriquecido ou o plutônio. Uma dita bomba suja é mais fácil ainda: pegue uma bomba comum e acrescente um boa quantidade
de material radioativo e pronto. Já a bomba de fusao é um desafio maior. Acho extremamente improvável que um grupo
terrorista conseguisse construir uma sem o apoio de um governo.
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Alan Watts

Offline Dodo

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #6 Online: 06 de Setembro de 2009, 15:11:07 »
Até onde sei, o problema da AIEA com o Brasil é que, apesar de afirmar nao ter planos de desenvolver uma bomba, o Brasil nao
permite vistorias nos laboratórios (foi o que ouvi dizer, posso estar enganado).

Fora isso, essa preocupaçao é meio boba. O fato é que construir uma bomba de fissao é fácil. O difícil é conseguir
o urânio enriquecido ou o plutônio. Uma dita bomba suja é mais fácil ainda: pegue uma bomba comum e acrescente um boa quantidade
de material radioativo e pronto. Já a bomba de fusao é um desafio maior. Acho extremamente improvável que um grupo
terrorista conseguisse construir uma sem o apoio de um governo.


A questão envolvendo nosso país e a AIEA tem a ver com a tecnologia das centrífugas usadas pelo Brasil que são, até onde eu sei, um projeto desenvolvido por aqui mesmo.
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Offline Derfel

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #7 Online: 06 de Setembro de 2009, 17:43:11 »
E que também poderia ser vítima de espionagem. Mas também parece haver a necessidade de esconder a fonte da aquisição de componentes. Parece que esses componentes foram conseguidos muitas vezes por métodos mais heterodoxos. Se houver uma divulgação que essa ou aquela empresa forneceu tal componente para a construção das centrífugas, então pode ficar difícil a reposição do material.

http://www.mail-archive.com/policia-livre@grupos.com.br/msg10893.html

Offline Dodo

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #8 Online: 07 de Setembro de 2009, 09:27:40 »
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Congresso quer ouvir físico e AIEA


BRASÍLIA - O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, disse ontem que o órgão vai analisar a hipótese de convocar os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Celso Amorim, das Relações Exteriores, para explicar o choque entre o governo brasileiro e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por causa da pesquisa sobre explosivos nucleares feita pelo físico Dalton Girão Ellery Barroso.

A tese de doutorado de Barroso, defendida no Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército, aponta que o Brasil já domina o conhecimento e a tecnologia para, se quisesse, devolver o bomba atômica. Revelada com exclusividade pelo Jornal do Brasil, a pesquisa Simulação numérica de detonações termonucleares em meios híbridos de fissão-fusão implodidos pela radiação foi publicada por Barroso no livro Física dos explosivos nucleares, que despertou a reação da AIEA e provocou um choque dentro do governo. O físico desvendou a figura atômica de uma das ogivas nucleares americanas, a W-87.

– É um assunto da maior relevância e nós precisamos debater com clareza e transparências – afirmou o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), vice-presidente da comissão.

Ele disse que vai conversar com Azeredo e deverá propor, depois do feriado de 7 de Setembro, uma convocação conjunta do físico Dalton Barroso pela CRE e pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Ele acha que o Congresso deve ouvir também os ministros e representantes da AIEA.

– Não deve haver tabu – disse Mesquita.

Segundo o senador, o Congresso deve conhecer em detalhes o que há de novo nas áreas de ciência e tecnologia envolvendo energia nuclear para e valorizar os cientistas. Ele acha que o Brasil deve estimular as pesquisas para fins pacíficos

Azaredo afirmou que a posição do ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantindo a publicação da pesquisa e refutando a interferência da AIEA, satisfaz a expectativa do Congresso e reflete o amadurecimento democrático do Brasil para lidar com a questão nuclear. O senador acha que o Brasil não pode abrir mão do conhecimento e da tecnologia, mas deve direcionar os avanços científicos para fins pacíficos. Lembra que debate sobre energia nuclear torna-se necessário diante da possibilidade de investimentos do governo para conclusão da usina Angra III, cujo funcionamento deve permitir avanços na geração de energia elétrica, medicina e outras áreas estratégicas. As dúvidas da AIEA, segundo Azeredo, podem ser justificáveis mas não devem inibir o domínio brasileiro sobre o conhecimento.

– Eu chamaria os dois lados para ouvir as posições – diz o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), titular da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, um pacifista favorável a que o Brasil domine a energia nuclear para fins pacíficos.

Membro da mesma comissão, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) acha que o Congresso deveria dar o suporte político para que as Forças Armadas possam desenvolver os arsenais militares, como fazem países como o Paquistão.

Em carta encaminhada a Amorim, respondendo os questionamentos da entidade internacional, o ministro da Defesa afirma que a publicação do livro é uma prova eloqüente de que o Brasil não desenvolve programa nuclear não autorizado. Jobim considera descabidas as suspeitas levantadas pela AIEA, sustenta que o país não realiza experimentos e, no final, banca integralmente a pesquisa de Barroso como um trabalho de natureza acadêmica.

Na entrevista ao JB, Barroso diz que a conclusão de sua pesquisa ajuda o Brasil avançar no domínio dos explosivos nucleares.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/09/06/e060929037.asp

CPI da bomba atômica??

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Offline Dr. Manhattan

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #9 Online: 07 de Setembro de 2009, 16:08:37 »
Ei, eu também quero ser chamado para um passeio em Brasília! Olhem só:

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Based on excerpts from Section 2 of Nuclear Weapons Frequently Asked Qustions by Carey Sublette.
"Teller-Ulam" Summary

All thermonuclear weapons existing in the world today appear to be based on a scheme usually called the "Teller-Ulam" design (after its inventors Stanislaw Ulan and Edward Teller), or "staged radiation implosion" for a physically descriptive designation. Other designs have been devised that use thermonuclear reactions to enhance weapon yield in various ways, but the term "hydrogen bomb" can be taken to be virtually synonymous with this scheme.
Basic Principles of Staged Radiation Implosion

Using the easy to ignite, but very costly, tritium-deuterium fuel it is possible to ignite a reasonably efficient fusion burn in fuel at normal densities using the heat from a fission explosion (50-100 million degrees K). However, it is militarily desirable to use fuels that are cheaper, and more stable than tritium. Deuterium, the sole fuel in reactions 2 and 3 (see Fusion Principles), is relatively cheap (especially considering its enormous energy content) and is completely stable. Pure deuterium has been used in at least one fusion weapon test - Ivy Mike, the first true fusion weapon explosion in history (1 November 1952). Unfortunately since deuterium is hydrogen it is difficult to store. It must either be highly compressed, or liquified at extremely low temperatures. This problem can be overcome by combining the deuterium chemically with lithium to form lithium deuteride, a stable solid. An additional benefit is that through reactions 5 and 6, the lithium can itself participate in the fusion reaction.



To make use of these fuels, the slower reaction rates must be offset by compressing them to densities hundreds or thousands of times greater than those of normal conditions. At any given temperature the reaction rate goes up with the square of the density, a thousand-fold compression gives a million-fold reaction rate increase.

The work required to compress a gas is proportional to its temperature (at these pressures the physical strength of materials is negligible, and everything can be considered a gas). To minimize the work required for compression, or alternatively to achieve maximum compression for a given amount of work, it is important to keep the fusion fuel from getting hot until after the desired density is reached.

The key to making large fusion bombs is finding a way for using the energy of an atomic bomb trigger to compress a mass of deuterium sufficiently for the D-D reactions to become practical, followed by heating of the mass to ignition temperatures after the proper density has been achieved. The technique for doing this is staged radiation implosion, also called the Teller-Ulam configuration after its original joint inventors, Stanislaw Ulam and Edward Teller (also reinvented independently by Andrei Sakharov and his associates, and by others in Britain, France, and China).

The Teller-Ulam configuration makes use of the fact that at the high temperatures of a fission bomb 80% or more of the energy exists as soft X-rays, not kinetic energy. The transport of energy by radiation from the fission core greatly exceeds the core's expansion rate (a mere 1000 km/sec or so). It is possible then to use this energy to compress, and ignite a physically separate mass of fusion fuel (the seond stage) through radiation implosion before the expanding trigger disrupts it.

The principles of the Teller-Ulam configuration are more easily explained with the help of the diagram below. The bomb casing is roughly cylindrical, with the fission Primary (or "trigger") at one end. The fusion fuel (lithium deuteride in the diagram) is a cylinder or ellipsoid wrapped in a pusher/tamper - a layer of very dense material (uranium or tungsten). Running down the axis of the fuel cylinder is a Pu-239 or U-235 rod, 2-3 cm or so in diameter. Lining the casing is a layer of plastic or plastic foam. Separating the trigger from the fuel package is a thick plug of dense material (again U or W).

Teller Ulam Diagram

When the primary explodes, the X-rays escaping from the fission trigger fill the radiation channel, the space between the bomb casing and the fusion capsule, with a photon gas. This space is filled with plastic foam, essentially just carbon and hydrogen, which becomes completely ionized and transparent as the x-rays penetrate. The inner casing and outer capsule surfaces are heated to very high temperatures. The uranium shield between the trigger and the fusion capsule, and capsule pusher/tamper, prevents the fusion fuel from becoming heated prematurely.

Thermal equilibrium is established extremely rapidly, so that the temperature and energy density is uniform throughout the radiation channel. As the surface of the tamper becomes heated, it expands and ablates (blows off the fuel capsule surface). This ablation process, essentially a rocket turned inside out, generates tremendous pressure on the fuel capsule and causes an accelerating implosion. Thermal equilibrium assures that the implosion pressure is very uniformly distributed. The transparent carbon-hydrogen plasma retards the early expansion of the tamper and casing plasmas, keeping the radiation channel from being blocked by these opaque high-Z materials until equilibrium is fully established.

The force that compresses and accelerates the fusion fuel inward is provided solely by the ablation pressure. The other two possible sources of pressure - plasma pressure (pressure generated by the thermal motion of the plasma confined between the casing and the fuel capsule) and radiation pressure (pressure generated by thermal X-ray photons) do not directly influence the process.

The pressure exerted by the plasma causes cylindrical (or spherical) implosion of the fusion capsule, consisting of the pusher/tamper, fuel, and the axial fissionable rod. The capsule is compressed to perhaps 1/30 of its original diameter for cylindrical compression (1/10 for spherical compression), and thus reaches or exceeds 1000 times its original density. It is noteworthy that at this point the explosive force released by the trigger, an amount of energy sufficient to destroy a small city, is being used simply to squeeze several kilograms of fuel!

It is unlikely that the fissionable rod reaches such extreme compression however. Located at the center, it will experience an extremely violent shock wave that will heat it to high temperatures but compress it only modestly, increasing its density by a factor of 4 or so. This is sufficient to make the rod super-critical. Depending on the degree of symmetry, and the physics of the particular capsule collapse process higher densities are possible. Thermalized neutrons trapped in the fusion fuel, which are left over from the intense fission neutron flux, initiate a chain reaction as sson as the rod becomes critical. The rod fissions at an accelerating rate as it, and the rest of the fuel capsule continue to implode and acts as the fusion "spark plug". Combined with the high temperatures generated by the convergent shock wave, this raises the temperature of the fusion fuel around the rod high enough to initiate the fusion reaction. Self-supporting fusion burning then spreads outward. The fusion tamper prevents the escape of thermal radiation from the fuel, enhancing the burn efficiency considerably. The temperatures generated by fusion burning can considerably exceed that produced by fission (up to 300 million K). As the temperature rises, the fusion reactions accelerate.

The fuel in the fission capsule consists of lithium deuteride that may be enriched in the Li-6 isotope (which makes up 7.5% of natural lithium). There is some tritium generated by the fission neutrons, but as noted above the contribution to bomb yield is insignificant. Far more tritium is produced by the D+D reactions, either directly by reaction 3, or by reaction 5 via the neutrons produced in reaction 2.

Since the D+T reaction rate is so high, and there is large excess of deuterium, the tritium is consumed almost as fast it is produced. The 14.1 MeV neutrons also produce large amounts of tritium from Li-7 through reaction 6.

A large part of the fusion fuel can be burned before expansion quenches the reaction by reducing the density, which takes some 20-40 nanoseconds. The power output of a fusion capsule is noteworthy. The largest bomb ever exploded had a yield of 50 Mt, almost all produced by its final fusion stage. Since 50 Mt is 2.1x10^17 joules, the power produced during the burn was around 5.3x10^24 watts. This is more than one percent of the entire power output of the Sun (4.3x10^26 watts)!! The peak output was possibly even greater.

The 2.45 MeV and 14.1 MeV neutrons that escape from the fusion fuel can also contribute greatly to bomb yield by inducing fission in the highly compressed fusion tamper. This extra boost can release most of the explosion energy, and commonly accounts for half of the yield of large fission-fusion-fission bombs and can reach at least 85% of the total yield.

The Teller-Ulam fusion bomb described so far is called a "two stage bomb". The fission trigger (the first stage) compresses the fusion capsule (the second stage). As powerful as the trigger is, there is a limit to how large a capsule it can compress in the brief time available. If a still bigger bomb is desired, then the explosion of the fusion secondary can be used to compress and explode a larger third stage. Each stage can be 10-100 times the size of the previous stage. The 50 Mt bomb mentioned above was a three stage weapon.

fonte: http://nuclearweaponarchive.org/Library/Teller.html

Francamente...

Pelo que entendi, o sujeito apenas fez uma simulaçao numérica da implosao da mistura de deutério e trítio, tomando como base
os dados vazados sobre a bomba americana. Daí a produzir uma bomba vai uma grande distância.
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Alan Watts

Offline Lord_Dracon

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #10 Online: 07 de Setembro de 2009, 17:36:28 »
CPI da bomba atômica??

O Brasil vai entrar para a história da ciencia como o primeiro país a criar uma pizza de urânio!

 :histeria:

Offline Derfel

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #11 Online: 07 de Setembro de 2009, 18:26:36 »
Depois do bolo amarelo, nada mais lógico que uma pizza amarela

Offline Pregador

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Re: Brasil já tem tecnologia para desenvolver bomba atômica
« Resposta #12 Online: 07 de Setembro de 2009, 20:08:32 »
Se eu fosse o pesquisador não comparecia. Vai é ser vítima destes políticos imbecis e vai sobrar para ele duzentas mil ações de dano moral, entre outras. Se eu fosse ele, caso convocado, ia, pois é obrigado, mas permanecia em silêncio.

Fico até imaginando o "nivel" das perguntas dos senadores...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

 

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