Bom, ó, eu não sou especialista, então não confie. Confira se o que eu vou dizer se encaixa com as suas fontes antes de mais nada.
Kant dividiu a transcendência em estética transcendental e lógica transcendental. A estética transcendental fala das ideias nelas mesmas, a priori, e nelas é aplicado o que ele chama de esquematismo para relacionar as categorizações ao mundo real (dentro do que ele já chama de lógica transcendental). Cada 'esquema' de cada categoria tem uma fundamentação a priori e uma observação a posteriori nos fenômenos observados.
É nesse esquematismo que repousa a relação entre as ideias a priori e a experiência.
Se for mais ou menos isso que você está procurando, você pode conferir um capítulo com uma explicação mais detalhada aqui:
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/VCSA-6W9GCA/13/13___cap_i___esquematismo_kantiano.pdfKant rejeita a afirmação de que o idealismo leva à ideia de que é possível duvidar da existência de qualquer objeto fora da mente, observando que a própria noção 'autoconsciência' é uma observação da consciência no tempo. Acho que isso responde a sua pergunta sobre a limitação das ideias a priori na experiência.