Autor Tópico: Presidente Lula discursa na ONU em favor da paz e da democracia  (Lida 1252 vezes)

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Offline O Comissário do Povo

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Presidente Lula discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Online: 27 de Setembro de 2009, 22:49:08 »

<a href="http://www.youtube.com/v/jGOX0L-FyWA&amp;hl=pt-br&amp;fs=1&amp;" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/jGOX0L-FyWA&amp;hl=pt-br&amp;fs=1&amp;</a>

Senhor Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil Nova York, 23/09/2009 Discurso no Debate Geral da 64ª Sessão da Assembléia-Geral das Nações Unidas Divulgação
Meus cumprimentos ao Presidente da Assembléia Geral, Ali Treki, ao Secretário-Geral, Ban Ki-moon, e a todos Chefes de Estado e delegados presentes. Senhoras e senhores, A Assembléia Geral das Nações Unidas tem sido, e deve ser cada vez mais, o grande foro de debate sobre os principais problemas que afligem a humanidade. Quero abordar aqui três questões cruciais, que me parecem interligadas. Três ameaças que pairam sobre nosso planeta: a persistência da crise econômica, a ausência de uma governança mundial estável e democrática e os riscos que a mudança climática traz para todos nós. Senhor Presidente, Há exatamente um ano, no limiar da crise que se abateu sobre a economia mundial, afirmei desta tribuna que seria um grave erro, uma omissão histórica imperdoável, cuidarmos apenas das conseqüências da crise sem enfrentarmos as suas causas. Mais do que a crise dos grandes bancos, essa é a crise dos grandes dogmas. O que caiu por terra foi toda uma concepção econômica, política e social tida como inquestionável. O que faliu foi um insensato modelo de pensamento e de ação que subjugou o mundo nas últimas décadas. Foi a doutrina absurda de que os mercados podiam auto-regular-se, dispensando qualquer intervenção do Estado, considerado por muitos um mero estorvo. Foi a tese da liberdade absoluta para o capital financeiro, sem regras nem transparência, acima dos povos e das instituições. Foi a apologia perversa do Estado mínimo, atrofiado, fragilizado, incapaz de promover o desenvolvimento e de combater a pobreza e as desigualdades. A demonização das políticas sociais, a obsessão de precarizar o trabalho, a mercantilização irresponsável dos serviços públicos. A verdadeira raiz da crise foi o confisco de grande parte da soberania popular e nacional – dos Estados e dos governos democráticos – por circuitos autônomos de riqueza e de poder. Afirmei que era chegada a hora da política. Disse que governantes – e não tecnocratas arrogantes – deveriam assumir a responsabilidade de enfrentar a desordem mundial. O enfrentamento da crise e a correção de rumo da economia mundial não poderiam ficar apenas a cargo dos de sempre. Os países desenvolvidos – e os organismos multilaterais onde eles eram hegemônicos – foram incapazes de prever a catástrofe que se iniciava e, menos ainda, de preveni-la. Os efeitos da crise se espalharam por todo o mundo, golpeando inclusive, e sobretudo, àqueles que há anos vinham reconstruindo suas economias com enormes sacrifícios. Não é justo que o custo da aventura especulativa seja assumido pelos que nada têm a ver com ela – os trabalhadores e as nações pobres ou em desenvolvimento. Passados doze meses, constatamos que houve alguns progressos mas que persistem muitas indefinições. Ainda não há uma clara disposição para enfrentar, no âmbito multilateral, as graves distorções da economia global. O fato de ter sido evitado o colapso total do sistema parece ter provocado em alguns um perigoso conformismo. A maioria dos problemas de fundo não foi enfrentada. Há enormes resistências em adotar mecanismos efetivos de regulação dos mercados financeiros. Países ricos resistem em realizar reformas nos organismos multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial. É incompreensível a paralisia da Rodada de Doha, cujo acordo beneficiará sobretudo as nações pobres. Há sinais inquietantes de recaídas protecionistas. Pouco se avançou no combate aos paraísos fiscais. Mas muitos países não ficaram de braços cruzados. O Brasil – um dos últimos, felizmente, a sentir os efeitos da crise – é hoje um dos primeiros a sair dela. Não fizemos nenhuma mágica. Simplesmente havíamos preservado nosso sistema financeiro do vírus da especulação. Havíamos reduzido nossa vulnerabilidade externa, passando da condição de devedores à de credores internacionais. Decidimos, junto com outros países, aportar recursos para que o FMI empreste dinheiro aos países mais pobres sem os condicionamentos inaceitáveis do passado. Mas, sobretudo, desenvolvemos antes da crise, e depois que ela eclodiu, políticas anti-cíclicas. Aprofundamos nossos programas sociais, especialmente os de transferência de renda. Aumentamos os salários acima da inflação. Estimulamos, por meio de medidas fiscais, o consumo para impedir que se detivesse a roda da economia. Já saímos da breve recessão. Nossa economia retomou seu ímpeto e anuncia um 2010 promissor. As exportações recuperam seu vigor. O emprego se recompõe de forma extraordinária. O equilíbrio macroeconômico foi preservado sem afetar as conquistas populares. O que o Brasil e outros países demonstraram é que também nos momentos de crise precisamos realizar audaciosos programas sociais e de desenvolvimento. Mas não tenho a ilusão de que poderemos resolver nossos problemas sozinhos, apenas no espaço nacional. A economia mundial é interdependente. Estamos todos obrigados a atuar além de nossas fronteiras. Por isso, é imprescindível refundar a ordem econômica mundial. Nas reuniões do G20 e nos muitos encontros que mantive com líderes mundiais tenho insistido sobre a necessidade de irrigar a economia mundial com importantes créditos. Tenho defendido a regulação financeira, a generalização de políticas anti-cíclicas, o fim do protecionismo, o combate aos paraísos fiscais. Com a mesma determinação, meu país propõe uma autêntica reforma dos organismos financeiros multilaterais. Os países pobres e em desenvolvimento têm de aumentar sua participação na direção do FMI e do Banco Mundial. Sem isso não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis. Somente organismos mais representativos e democráticos terão condições de enfrentar complexos problemas como os do reordenamento do sistema monetário internacional. Não é possível que, passados 65 anos, o mundo continue a ser regido pelas mesmas normas e valores dominantes quando da conferência de Bretton Woods. Não é possível que as Nações Unidas, e seu Conselho de Segurança, sejam regidos pelos mesmos parâmetros que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Vivemos um período de transição no âmbito internacional. Caminhamos em direção ao mundo multilateral. Mas também multipolar, seguindo as experiências de integração regional, como ocorre na América do Sul com a constituição da UNASUL. Esse mundo multipolar não será conflitante com as Nações Unidas. Ao contrário. Poderá ser um fator de revitalização da ONU. De uma ONU com a autoridade política e moral para solucionar os conflitos do Oriente Médio, garantindo a coexistência de um Estado Palestino com o Estado de Israel. De uma ONU que enfrente o terrorismo sem estigmatizar etnias e religiões, mas atacando suas causas profundas e promovendo o diálogo de civilizações. De uma ONU que assuma a ajuda efetiva a países – como o Haiti – que buscam reconstruir sua economia e seu tecido social depois de haver recuperado a estabilidade política. De uma ONU que se comprometa com o Renascimento africano que hoje assistimos. De uma ONU capaz de adotar políticas eficientes de preservação e ampliação dos Direitos Humanos. De uma ONU que possa avançar no caminho do desarmamento estabelecendo um real equilíbrio entre este e a não-proliferação. De uma ONU que lidere cada vez mais as iniciativas para preservar o ambiente. De uma ONU que, por meio do ECOSOC, incida nas definições sobre o enfrentamento da crise econômica. De uma ONU suficientemente representativa para enfrentar as ameaças à paz mundial, por meio de um Conselho de Segurança renovado, aberto a novos membros permanentes. Senhor Presidente, Não somos voluntaristas. Mas sem vontade política não se pode enfrentar e corrigir situações que conspiram contra a paz, o desenvolvimento e a democracia. Sem vontade política persistirão anacronismos como o embargo contra Cuba. Sem vontade política continuarão a proliferar golpes de Estado como o que derrocou o Presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya, que se encontra, desde segunda-feira, refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. A comunidade internacional exige que Zelaya reassuma imediatamente a Presidência de seu país e deve estar atenta à inviolabilidade da missão diplomática brasileira na capital hondurenha. Sem vontade política, por fim, crescerão as ameaças hoje representadas pela mudança climática no mundo. Todos os países devem empenhar-se em realizar ações para reverter o aquecimento global. Preocupa-nos a resistência dos países desenvolvidos em assumir sua parte na resolução das questões referentes à mudança do clima. Eles não podem lançar sobre os ombros dos países em desenvolvimento responsabilidades que lhes são exclusivas. O Brasil está cumprindo a sua parte. Vamos chegar a Copenhague com alternativas e compromissos precisos. Aprovamos um Plano de Mudanças Climáticas que prevê uma redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020. Diminuiremos em 4,8 bilhões de toneladas a emissão de CO2, o que representa mais do que a soma dos compromissos de todos os países desenvolvidos juntos. Em 2009 já podemos apresentar o menor desmatamento dos últimos 20 anos. A matriz energética brasileira é das mais limpas do planeta. 45% da energia consumida no país é renovável. No resto do mundo apenas 12% é renovável, enquanto que nos países da OCDE essa proporção não supera 5%. Oitenta por cento de nossa eletricidade provém igualmente de fontes renováveis. Vinte e cinco por cento de etanol está misturado à gasolina que consomem nossos veículos. Mais de 80% dos carros produzidos no país têm motor flex, o que permite a utilização indiscriminada de gasolina ou álcool. O etanol brasileiro e os demais biocombustíveis são produzidos em condições cada vez mais adequadas, sobretudo a partir do zoneamento agro-ecológico que acabamos de implantar no país. Proibimos a cana-de-açúcar e as usinas de álcool em áreas de vegetação nativa. A decisão vale para toda Amazônia e nossos principais biomas. O plantio da cana-de-açúcar não ocupa mais do que 2% de nossas terras agricultáveis. Distinto de outros biocombustíveis, ele não afeta nossa segurança alimentar nem compromete o equilíbrio ambiental. Empresários, trabalhadores e governo firmaram um importante compromisso para assegurar o trabalho decente nos canaviais brasileiros. Todas essas preocupações fazem parte da política energética de um país auto-suficiente em petróleo e que acaba de descobrir grandes reservas que nos colocarão na vanguarda da produção de combustíveis fósseis. Mas o Brasil não renunciará à agenda ambiental para ser apenas um gigante do petróleo. Queremos consolidar nossa condição de potência mundial da energia verde. Por outro lado, deve-se exigir dos países desenvolvidos metas de redução de emissões muito mais expressivas do que as atuais, que representam mera fração do que é recomendado pelo Painel Inter-governamental para a Mudança do Clima. Causa-nos também profunda preocupação a insuficiência dos recursos, até agora anunciados, para as necessárias inovações tecnológicas que preservarão o ambiente nos países em desenvolvimento. A resolução desses e outros impasses só ocorrerá se as ameaças ligadas à mudança climática forem enfrentadas a partir da compreensão de que temos responsabilidades comuns, mas diferenciadas. Senhor Presidente, Os temas que estão no centro de nossas preocupações – a crise financeira, a nova governança mundial e a mudança do clima – têm um forte denominador comum. Ele aponta para a necessidade de construir uma nova ordem internacional, sustentável, multilateral, menos assimétrica, livre de hegemonismos e dotada de instituições democráticas. Esse mundo novo é um imperativo político e moral. Não basta remover os escombros do modelo que fracassou, é preciso completar o parto do futuro. É a única forma de reparar tantas injustiças e de prevenir novas tragédias coletivas. Obrigado.
 

Íntegra do discurso também em: http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3991365-EI8177,00.html

Muito bom discurso.
« Última modificação: 03 de Outubro de 2009, 17:20:10 por Diegojaf »
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"O MST é o mais importante movimento de massa do mundo e tem registros de importantes conquistas" Noam Chomsky
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Offline Nina

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #1 Online: 27 de Setembro de 2009, 22:56:04 »
Ex-torneiro mecânico. E aliás, mudou bastante o visual, pra poder impressionar o pobre, que gosta mesmo é de pessoas "luxentas" [sic].



Agora a filha estudou em Paris e seu filho é milionário num relâmpago. Coisas bem reais para um torneiro mecânico...
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #2 Online: 27 de Setembro de 2009, 23:01:28 »
[mode = antilulista on]
Se um semi-retardado como o George W. Bush, um fanático religioso como Ahmadinejad, e um palhaço como o Chavez já
discursaram na ONU nao tem como o Lula baixar mais o nível.
[mode off]



Nao resisti. :hihi:


P.S. Nao deixo de respeitar a trajetória de vida de Lula. Por outro lado, nao tenho nenhum respeito pela glorificaçao da
ignorância que ele costuma fazer em seus discursos.
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Offline Zeichner

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #3 Online: 28 de Setembro de 2009, 00:48:22 »
Quantas pessoas já foram operários e progrediram na vida, se tornando donos de empresas?
Silvio Santos se apresenta para as pessoas ainda como Camelô?
Oi, sou silvio santos, o camelô dono de TV.

Então, se a tantas décadas Lula não torneia mais nada, porque ainda é torneiro? Só porque serve ao mito?

Offline Eremita

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #4 Online: 28 de Setembro de 2009, 02:28:22 »
Falácia 1.4 (ad pauperem), com leves toques da 1.1 (ad autoritatem): "O Lula foi torneiro, logo o que ele fala é mais relevante/mais verdadeiro/melhor".
Latebra optima insania est.

Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #5 Online: 28 de Setembro de 2009, 05:34:01 »
O foco do tópico é o discurso:

Senhor Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil

Nova York, 23/09/2009

Discurso no Debate Geral da 64ª Sessão da Assembléia-Geral das Nações Unidas
Divulgação


Meus cumprimentos ao Presidente da Assembléia Geral, Ali Treki, ao Secretário-Geral, Ban Ki-moon, e a todos Chefes de Estado e delegados presentes.
Senhoras e senhores,
A Assembléia Geral das Nações Unidas tem sido, e deve ser cada vez mais, o grande foro de debate sobre os principais problemas que afligem a humanidade.
Quero abordar aqui três questões cruciais, que me parecem interligadas. Três ameaças que pairam sobre nosso planeta: a persistência da crise econômica, a ausência de uma governança mundial estável e democrática e os riscos que a mudança climática traz para todos nós.
Senhor Presidente,
Há exatamente um ano, no limiar da crise que se abateu sobre a economia mundial, afirmei desta tribuna que seria um grave erro, uma omissão histórica imperdoável, cuidarmos apenas das conseqüências da crise sem enfrentarmos as suas causas.
Mais do que a crise dos grandes bancos, essa é a crise dos grandes dogmas.
O que caiu por terra foi toda uma concepção econômica, política e social tida como inquestionável.
O que faliu foi um insensato modelo de pensamento e de ação que subjugou o mundo nas últimas décadas.
Foi a doutrina absurda de que os mercados podiam auto-regular-se, dispensando qualquer intervenção do Estado, considerado por muitos um mero estorvo. Foi a tese da liberdade absoluta para o capital financeiro, sem regras nem transparência, acima dos povos e das instituições. Foi a apologia perversa do Estado mínimo, atrofiado, fragilizado, incapaz de promover o desenvolvimento e de combater a pobreza e as desigualdades. A demonização das políticas sociais, a obsessão de precarizar o trabalho, a mercantilização irresponsável dos serviços públicos.
A verdadeira raiz da crise foi o confisco de grande parte da soberania popular e nacional – dos Estados e dos governos democráticos – por circuitos autônomos de riqueza e de poder.
Afirmei que era chegada a hora da política.
Disse que governantes – e não tecnocratas arrogantes – deveriam assumir a responsabilidade de enfrentar a desordem mundial.
O enfrentamento da crise e a correção de rumo da economia mundial não poderiam ficar apenas a cargo dos de sempre. Os países desenvolvidos – e os organismos multilaterais onde eles eram hegemônicos – foram incapazes de prever a catástrofe que se iniciava e, menos ainda, de preveni-la.
Os efeitos da crise se espalharam por todo o mundo, golpeando inclusive, e sobretudo, àqueles que há anos vinham reconstruindo suas economias com enormes sacrifícios.
Não é justo que o custo da aventura especulativa seja assumido pelos que nada têm a ver com ela – os trabalhadores e as nações pobres ou em desenvolvimento.
Passados doze meses, constatamos que houve alguns progressos mas que persistem muitas indefinições. Ainda não há uma clara disposição para enfrentar, no âmbito multilateral, as graves distorções da economia global.
O fato de ter sido evitado o colapso total do sistema parece ter provocado em alguns um perigoso conformismo.
A maioria dos problemas de fundo não foi enfrentada. Há enormes resistências em adotar mecanismos efetivos de regulação dos mercados financeiros.
Países ricos resistem em realizar reformas nos organismos multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial. É incompreensível a paralisia da Rodada de Doha, cujo acordo beneficiará sobretudo as nações pobres. Há sinais inquietantes de recaídas protecionistas. Pouco se avançou no combate aos paraísos fiscais.
Mas muitos países não ficaram de braços cruzados.
O Brasil – um dos últimos, felizmente, a sentir os efeitos da crise – é hoje um dos primeiros a sair dela.
Não fizemos nenhuma mágica. Simplesmente havíamos preservado nosso sistema financeiro do vírus da especulação. Havíamos reduzido nossa vulnerabilidade externa, passando da condição de devedores à de credores internacionais. Decidimos, junto com outros países, aportar recursos para que o FMI empreste dinheiro aos países mais pobres sem os condicionamentos inaceitáveis do passado.
Mas, sobretudo, desenvolvemos antes da crise, e depois que ela eclodiu, políticas anti-cíclicas. Aprofundamos nossos programas sociais, especialmente os de transferência de renda. Aumentamos os salários acima da inflação. Estimulamos, por meio de medidas fiscais, o consumo para impedir que se detivesse a roda da economia.
Já saímos da breve recessão. Nossa economia retomou seu ímpeto e anuncia um 2010 promissor. As exportações recuperam seu vigor. O emprego se recompõe de forma extraordinária. O equilíbrio macroeconômico foi preservado sem afetar as conquistas populares.
O que o Brasil e outros países demonstraram é que também nos momentos de crise precisamos realizar audaciosos programas sociais e de desenvolvimento.
Mas não tenho a ilusão de que poderemos resolver nossos problemas sozinhos, apenas no espaço nacional. A economia mundial é interdependente. Estamos todos obrigados a atuar além de nossas fronteiras. Por isso, é imprescindível refundar a ordem econômica mundial.
Nas reuniões do G20 e nos muitos encontros que mantive com líderes mundiais tenho insistido sobre a necessidade de irrigar a economia mundial com importantes créditos. Tenho defendido a regulação financeira, a generalização de políticas anti-cíclicas, o fim do protecionismo, o combate aos paraísos fiscais.
Com a mesma determinação, meu país propõe uma autêntica reforma dos organismos financeiros multilaterais.
Os países pobres e em desenvolvimento têm de aumentar sua participação na direção do FMI e do Banco Mundial. Sem isso não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis. Somente organismos mais representativos e democráticos terão condições de enfrentar complexos problemas como os do reordenamento do sistema monetário internacional.
Não é possível que, passados 65 anos, o mundo continue a ser regido pelas mesmas normas e valores dominantes quando da conferência de Bretton Woods.
Não é possível que as Nações Unidas, e seu Conselho de Segurança, sejam regidos pelos mesmos parâmetros que se seguiram à Segunda Guerra Mundial.
Vivemos um período de transição no âmbito internacional.
Caminhamos em direção ao mundo multilateral. Mas também multipolar, seguindo as experiências de integração regional, como ocorre na América do Sul com a constituição da UNASUL.
Esse mundo multipolar não será conflitante com as Nações Unidas.
Ao contrário. Poderá ser um fator de revitalização da ONU.
De uma ONU com a autoridade política e moral para solucionar os conflitos do Oriente Médio, garantindo a coexistência de um Estado Palestino com o Estado de Israel.
De uma ONU que enfrente o terrorismo sem estigmatizar etnias e religiões, mas atacando suas causas profundas e promovendo o diálogo de civilizações.
De uma ONU que assuma a ajuda efetiva a países – como o Haiti – que buscam reconstruir sua economia e seu tecido social depois de haver recuperado a estabilidade política.
De uma ONU que se comprometa com o Renascimento africano que hoje assistimos.
De uma ONU capaz de adotar políticas eficientes de preservação e ampliação dos Direitos Humanos.
De uma ONU que possa avançar no caminho do desarmamento estabelecendo um real equilíbrio entre este e a não-proliferação.
De uma ONU que lidere cada vez mais as iniciativas para preservar o ambiente.
De uma ONU que, por meio do ECOSOC, incida nas definições sobre o enfrentamento da crise econômica.
De uma ONU suficientemente representativa para enfrentar as ameaças à paz mundial, por meio de um Conselho de Segurança renovado, aberto a novos membros permanentes.
Senhor Presidente,
Não somos voluntaristas.
Mas sem vontade política não se pode enfrentar e corrigir situações que conspiram contra a paz, o desenvolvimento e a democracia.
Sem vontade política persistirão anacronismos como o embargo contra Cuba.
Sem vontade política continuarão a proliferar golpes de Estado como o que derrocou o Presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya, que se encontra, desde segunda-feira, refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. A comunidade internacional exige que Zelaya reassuma imediatamente a Presidência de seu país e deve estar atenta à inviolabilidade da missão diplomática brasileira na capital hondurenha.
Sem vontade política, por fim, crescerão as ameaças hoje representadas pela mudança climática no mundo.
Todos os países devem empenhar-se em realizar ações para reverter o aquecimento global.
Preocupa-nos a resistência dos países desenvolvidos em assumir sua parte na resolução das questões referentes à mudança do clima. Eles não podem lançar sobre os ombros dos países em desenvolvimento responsabilidades que lhes são exclusivas.
O Brasil está cumprindo a sua parte. Vamos chegar a Copenhague com alternativas e compromissos precisos.
Aprovamos um Plano de Mudanças Climáticas que prevê uma redução de 80% do desmatamento da Amazônia até 2020. Diminuiremos em 4,8 bilhões de toneladas a emissão de CO2, o que representa mais do que a soma dos compromissos de todos os países desenvolvidos juntos. Em 2009 já podemos apresentar o menor desmatamento dos últimos 20 anos.
A matriz energética brasileira é das mais limpas do planeta. 45% da energia consumida no país é renovável. No resto do mundo apenas 12% é renovável, enquanto que nos países da OCDE essa proporção não supera 5%. Oitenta por cento de nossa eletricidade provém igualmente de fontes renováveis.
Vinte e cinco por cento de etanol está misturado à gasolina que consomem nossos veículos. Mais de 80% dos carros produzidos no país têm motor flex, o que permite a utilização indiscriminada de gasolina ou álcool.
O etanol brasileiro e os demais biocombustíveis são produzidos em condições cada vez mais adequadas, sobretudo a partir do zoneamento agro-ecológico que acabamos de implantar no país. Proibimos a cana-de-açúcar e as usinas de álcool em áreas de vegetação nativa. A decisão vale para toda Amazônia e nossos principais biomas.
O plantio da cana-de-açúcar não ocupa mais do que 2% de nossas terras agricultáveis. Distinto de outros biocombustíveis, ele não afeta nossa segurança alimentar nem compromete o equilíbrio ambiental.
Empresários, trabalhadores e governo firmaram um importante compromisso para assegurar o trabalho decente nos canaviais brasileiros.
Todas essas preocupações fazem parte da política energética de um país auto-suficiente em petróleo e que acaba de descobrir grandes reservas que nos colocarão na vanguarda da produção de combustíveis fósseis.
Mas o Brasil não renunciará à agenda ambiental para ser apenas um gigante do petróleo. Queremos consolidar nossa condição de potência mundial da energia verde.
Por outro lado, deve-se exigir dos países desenvolvidos metas de redução de emissões muito mais expressivas do que as atuais, que representam mera fração do que é recomendado pelo Painel Inter-governamental para a Mudança do Clima.
Causa-nos também profunda preocupação a insuficiência dos recursos, até agora anunciados, para as necessárias inovações tecnológicas que preservarão o ambiente nos países em desenvolvimento.
A resolução desses e outros impasses só ocorrerá se as ameaças ligadas à mudança climática forem enfrentadas a partir da compreensão de que temos responsabilidades comuns, mas diferenciadas.
Senhor Presidente,
Os temas que estão no centro de nossas preocupações – a crise financeira, a nova governança mundial e a mudança do clima – têm um forte denominador comum.
Ele aponta para a necessidade de construir uma nova ordem internacional, sustentável, multilateral, menos assimétrica, livre de hegemonismos e dotada de instituições democráticas.
Esse mundo novo é um imperativo político e moral.
Não basta remover os escombros do modelo que fracassou, é preciso completar o parto do futuro.
É a única forma de reparar tantas injustiças e de prevenir novas tragédias coletivas.
Obrigado.
"As idéias marxistas continuam perfeitas, os homens é que deveriam ser mais fraternos" Oscar Niemeyer
"O MST é o mais importante movimento de massa do mundo e tem registros de importantes conquistas" Noam Chomsky
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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #6 Online: 28 de Setembro de 2009, 07:28:18 »
Aposto que nem foi ele que escreveu o discurso.

Offline Nina

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #7 Online: 28 de Setembro de 2009, 08:49:42 »
Ah, mas isso é claro! Há uma série de acessores para isso.

Aliás, duvido que algum presidente realmente escreva seus discursos.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Diegojaf

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #8 Online: 28 de Setembro de 2009, 09:59:20 »
O foco do tópico é o discurso:

Se o foco do tópico é o discurso, mude o título.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Nina

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #9 Online: 28 de Setembro de 2009, 10:25:45 »
[P.S. Nao deixo de respeitar a trajetória de vida de Lula. Por outro lado, nao tenho nenhum respeito pela glorificaçao da
ignorância que ele costuma fazer em seus discursos.

Eu também. Não foi a ignorância dele que o colocou em seu cargo, foi a esperteza, que não tem nada a ver com estudar ou não. O apelo que ele faz é vergonhoso e enganoso.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Mr. Mustard

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #10 Online: 28 de Setembro de 2009, 10:48:14 »
"...Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia..."
Mais um jogo de palavras cuja validade é o que está escrito...

Comissário do Povo,
Imagine você, representante de uma nação... Você realmente faria um discurso ruim na ONU? Eu não, por isso, eu teria assessores que certamente fariam/revisariam/colocariam idéias em um discurso bonito, lindo e politicamente correto. Algum mérito até aqui?

Parabéns ao Lula, que foi e é presidente por dois mandatos e a qualidade de seu governo é outra história. Mas ele DEVE deixar que outros governantes tomem o poder. Está escrito na Constituição.

Sua idolatria ao Lula começa a virar crença. E evitamos debater crenças, já que são irrefutáveis.

Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #11 Online: 28 de Setembro de 2009, 16:16:59 »
O foco do tópico é o discurso:

Se o foco do tópico é o discurso, mude o título.
Exemplo.
"As idéias marxistas continuam perfeitas, os homens é que deveriam ser mais fraternos" Oscar Niemeyer
"O MST é o mais importante movimento de massa do mundo e tem registros de importantes conquistas" Noam Chomsky
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Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #12 Online: 28 de Setembro de 2009, 16:17:26 »
Sua idolatria ao Lula começa a virar crença. E evitamos debater crenças, já que são irrefutáveis.
Na mesma medida do ódio.
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Offline Unknown

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #13 Online: 28 de Setembro de 2009, 16:27:15 »
O Comissário do Povo, edite sua mensagem de abertura do tópico porque, da maneira como se encontra, ela viola uma das regras do fórum:
Citação de: [url=../forum/topic=14140.0.html]Regimento Geral do Clube Cético[/url]
Art. 24 – É proibido aos foristas:
[...]
XIX - Iniciar tópicos unicamente com links sem colar o texto de onde é proveniente;


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Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #14 Online: 28 de Setembro de 2009, 16:30:18 »
Assim?
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Offline Diegojaf

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #15 Online: 28 de Setembro de 2009, 17:17:00 »
O foco do tópico é o discurso:

Se o foco do tópico é o discurso, mude o título.
Exemplo.

Lula discursa na ONU em favor da paz e da democracia.

Se sua intenção é ressaltar o discurso, criar o tópico da maneira como foi criado não colaborou com isso.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Mr. Mustard

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #16 Online: 28 de Setembro de 2009, 17:21:36 »
Na mesma medida do ódio.

Ódio? Quem está falando em ódio?
A única pessoa aqui que bate palma para tudo o que o Lula diz é você. O problema é seu.

Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #17 Online: 28 de Setembro de 2009, 17:23:45 »
Na mesma medida do ódio.

Ódio? Quem está falando em ódio?
A única pessoa aqui que bate palma para tudo o que o Lula diz é você. O problema é seu.
Essa afirmação não é verdadeira. Comecei a postar aqui há pouco tempo. Também tenho críticas. Fazer o quê se o cara erra pouco.
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Offline Mr. Mustard

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #18 Online: 28 de Setembro de 2009, 17:33:08 »
Essa afirmação não é verdadeira. Comecei a postar aqui há pouco tempo. Também tenho críticas. Fazer o quê se o cara erra pouco.

Comissário,

Você já se convenceu que o Lula, na sua visão, é o melhor.
Porque está tentanto converser outras pessoas disto?
Esse comentário seu soa mais como trollismo.

Ou comece a argumentar ou vai acabar debatendo com você mesmo...

Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #19 Online: 28 de Setembro de 2009, 17:34:47 »
Essa afirmação não é verdadeira. Comecei a postar aqui há pouco tempo. Também tenho críticas. Fazer o quê se o cara erra pouco.

Comissário,

Você já se convenceu que o Lula, na sua visão, é o melhor.
Porque está tentanto converser outras pessoas disto?
Esse comentário seu soa mais como trollismo.

Ou comece a argumentar ou vai acabar debatendo com você mesmo...
Não li nenhuma argumentação sua nesse tópico. Exceto os ad hominen.
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Offline Mr. Mustard

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #20 Online: 28 de Setembro de 2009, 17:46:55 »
Não li nenhuma argumentação sua nesse tópico. Exceto os ad hominen.

Bom Colega,

Alguém precisa ceder. Eu vou ceder.
Debata sozinho.

Offline Nina

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #21 Online: 28 de Setembro de 2009, 19:40:26 »
Essa afirmação não é verdadeira. Comecei a postar aqui há pouco tempo. Também tenho críticas. Fazer o quê se o cara erra pouco.

Comissário,

Você já se convenceu que o Lula, na sua visão, é o melhor.
Porque está tentanto converser outras pessoas disto?
Esse comentário seu soa mais como trollismo.

Ou comece a argumentar ou vai acabar debatendo com você mesmo...

Nesta questão em específico não é trollismo. O trollar ele guarda para quando está encurralado.

O que ele está fazendo aqui é proselitismo.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Mr. Mustard

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #22 Online: 28 de Setembro de 2009, 19:41:11 »
O que ele está fazendo aqui é proselitismo.

Oooooppppsss!! Verdade! Valeu pela dica!

Offline Moro

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #23 Online: 28 de Setembro de 2009, 22:51:14 »
Mais um tópico que o Comissário da um cut and paste de um texto proselitista em favor do seu deus lula.

Nem uma opinião, nada. Apenas propaganda. Meio chato isso...
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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline O Comissário do Povo

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Re: Torneiro Mecânico brasileiro discursa na ONU em favor da paz e da democracia
« Resposta #24 Online: 28 de Setembro de 2009, 22:52:27 »
Então quando ele é demônio pode?
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