Autor Tópico: Economistas da FGV estimam crescimento de até 7% no ano que vem  (Lida 324 vezes)

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Offline O Comissário do Povo

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Economistas da FGV estimam crescimento de até 7% no ano que vem
« Online: 06 de Outubro de 2009, 19:40:41 »
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5 de Outubro de 2009 - 19h13 - Última modificação em 5 de Outubro de 2009 - 23h37

Economistas da FGV estimam crescimento de até 7% no ano que vem

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou hoje (5) análise econômica na qual destaca a possibilidade de que 2010 seja um ano de “economia espetacularmente aquecida”. Nesse contexto, “é certo que o Brasil vai se expandir a um bom ritmo”, com crescimento numa faixa entre 4,5% e 7%.

Os analistas da FGV acham que um avanço de 7% no Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no país – “não é, de forma alguma, inconcebível”, e consideram a eventualidade de uma recuperação em “V”, na qual a intensidade da retomada seria equivalente à  força da contração ocorrida na virada de 2008 para 2009. Eles traduzem para a economia a lei da física, segundo a qual “a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade [e de sentido contrário]”.

Quanto ao piso de 4,5% previsto para o crescimento, a carta do Ibre ressalta que “por mais que se reprima o otimismo, dificilmente seria justificável qualquer previsão de crescimento, em 2010, inferior a 4,5%”. Esse patamar, aliás, é chamado por economistas da FGV de “conservador”, em razão do histórico de expansão do país na última década e também porque acreditam que a recuperação virá na esteira de uma recessão, o que, segundo eles, “amplifica o efeito da retomada”.

Um crescimento de 4,5% seria, portanto, na avaliação dos economistas, um cenário de mais tranquilidade para o Banco Central, uma vez que, sem o fantasma da pressão inflacionária, a autoridade monetária poderá manter a taxa Selic em 8,75% ao ano por muito tempo. Além disso, adianta a análise, o BC tampouco teria que se preocupar com o “timing [prazo máximo] para retirada dos estímulos fiscais anticíclicos”.

Em contrapartida, se o crescimento apontar para taxa próxima a 7%, a capacidade de produção da economia será pressionada no decorrer de 2010 e o BC enfrentará o desconforto de “ter que puxar o freio da política monetária em plena campanha eleitoral”. Esse cenário torna-se mais verossímil, segundo a análise, quando se avalia os poderosos estímulos à demanda, criados pelo governo, e cuja gestão futura “pode não estar imune” à equação político-eleitoral de 2010.
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Re: Economistas da FGV estimam crescimento de até 7% no ano que vem
« Resposta #1 Online: 07 de Outubro de 2009, 18:45:50 »
Fim da crise
FMI diz que problema do Brasil é administrar a abundância

Publicada em 04/10/2009 às 23h21m
Reuters

ISTAMBUL (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) não poupou elogios à performance econômica do Brasil durante a crise econômica global, dizendo que seu retorno ao crescimento e às políticas fortes pode "instigar o apetite" de investidores.

Nicolas Eyzaguirre, diretor de Hemisfério Ocidental do FMI, disse neste domingo que o Brasil deve recuperar-se da crise mais rapidamente que qualquer outro país latino-americano, beneficiando-se de uma retomada forte das exportações de commodities à Ásia e de sua política econômica forte anterior à crise.

    " O Brasil vai instigar o apetite dos mercados de capitais devido à solidez de sua economia "

- O Brasil vai instigar o apetite dos mercados de capitais devido à solidez de sua economia - disse Eyzaguirre.

- O problema do Brasil é como administrar a abundância. O país provavelmente é o que está se recuperando no ritmo mais acelerado na região.

Ele declarou que a recuperação brasileira ganhará ímpeto se a recuperação da economia mundial não tropeçar e se os preços das commodities continuarem com sua tendência de alta.

O diretor do FMI acrescentou que o Brasil não sofreu muito com a crise em 2008, à exceção do quarto trimestre, tendo conseguido manter o consumo. Mas fez uma recomendação:

- Provavelmente, e friso o provavelmente, se a demanda no setor privado no mundo saltar, o que possibilitará uma recuperação (global) mais sustentada, o Brasil deve começar a pensar a diminuir o estímulo fiscal para evitar a valorização da moeda.

Algumas medidas de estímulo à economia, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros e eletrodomésticos, já começaram a ser gradualmente retiradas pelo governo.

Eyzaguirre destacou ainda o fato de o Brasil ter "muitas reservas internacionais" e uma moeda estável. Dizendo-se "cautelosamente otimista", ele acredita que a América Latina voltará a registrar crescimento no terceiro trimestre.

Chile e Peru

Eyzaguirre disse que Peru e Chile estão entre os países latino-americanos que estão emergindo mais rapidamente da recessão. Para ele, o maior desafio para o Brasil, Peru e Chile provavelmente será como desmontar os planos de gastos a partir do momento em que a recuperação se consolidar.

- Provavelmente o desafio para esses países será encontrar uma saída ordeira das políticas fiscais expansionistas - disse ele.

- Eles devem receber muitos fluxos de capitais nos próximos trimestres.

O FMI previu contração de 0,7% na economia brasileira em 2009 e um retorno ao crescimento da ordem de 3,5% no próximo ano. Alguns economistas preveem que em 2010 o Brasil já possa retornar com crescimento de até 5,5%..

Para a América Latina como um todo, o FMI prevê contração de 2,5% este ano e crescimento de 2,9% em 2010.
Strauss-Kahn defende 'pool'

Enquanto isso, o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, voltou a insistir ontem na sua proposta de que a instituição abrigue um pool de reservas de vários países e se torne um emprestador de último recurso em caso de crise. Ele acha que essa é a solução para o desequilíbrio da economia global: o fato de China e "outros emergentes" (que não citou) estarem poupando e acumulando reservas demais, enquanto outros - os Estados Unidos - gastam muito.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, levantaram dúvidas sobre o esquema, dizendo que o Brasil só aceitará discutir a proposta se tiver autonomia para decidir como e quando colocar ou retirar suas reservas do pool.

- Se você tem um pool de reservas, significa que você tem as reservas quando precisa delas. Ocorre o mesmo com um seguro: você espera que o seguro pague quando você precisa dele - afirmou Strauss-Kahn sobre a reação das autoridades brasileiras, ressaltando, porém, que "é muito cedo para falar dos detalhes".
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Re: Economistas da FGV estimam crescimento de até 7% no ano que vem
« Resposta #2 Online: 12 de Maio de 2010, 17:52:03 »
(Crescimento do) PIB de 2010 será o maior desde o Plano Cruzado

Mercado espera crescimento de até 7% para este ano, que seria o maior desde 1986

A economia brasileira está às portas de registrar o maior crescimento dos últimos 24 anos. Se confirmadas as expectativas do mercado, que apontam para alta de até 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, o Brasil vai abrir a nova década com a maior expansão econômica desde o Plano Cruzado, em 1986. Serão cerca de 60 milhões de brasileiros que nunca viveram um ritmo tão acelerado de crescimento da economia. Embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, considere “um pouco exagerada” as previsões que ultrapassem os 6% de alta, o mercado se mostra mais otimista. Dados do último Boletim Focus, do Banco Central, apontam para crescimento de 6,26% do PIB neste ano.


1986: PIB de 7,5% e "fiscais do Sarney" contra inflação

O resultado deste ano também marcará o maior crescimento econômico do Plano Real, lançado em 1994. Antes de 2010, o maior PIB do Real foi registrado em 2007, quando a economia cresceu 6,1%.

O PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma região. É um dos indicadores mais utilizados para medir a atividade econômica entre países.

Na última vez que o Brasil cresceu acima dos 7%, a população brasileira ainda se via refém de um gigante que assolou a vida financeira de toda uma geração: a inflação descontrolada, que ultrapassava os 200% ao ano. Em 1986, quando o PIB saltou 7,49%, o governo lançava o Plano Cruzado. Na cartilha, medidas rigorosas contra a inflação: congelamento dos preços e de salários e a desindexação da economia faziam parte das medidas do novo pacote. Naquele mesmo ano, o governo ainda lançou o Plano Cruzado II, para tentar frear a inflação disparada no pacote anterior, gerada pela cobrança disseminada de ágio nos produtos.

O Brasil de 2010 desponta em um cenário diferente. No lugar do “fiscal do Sarney” – nome dado aos consumidores que faziam o controle dos preços nos supermercados – surgiu uma classe média ascendente, com alto poder de consumo. Em cinco anos, mais de 97 milhões de pessoas passaram a fazer parte da chamada classe C.

Além disso, as bases macroeconômicas sólidas e o mercado financeiro estruturado levaram o País à condição de “bola da vez” no cenário pós-crise. “Um crescimento de 7% previsto para 2010 representará uma das cinco maiores taxas de crescimento do mundo”, diz Octavio de Barros, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Banco Bradesco.

Ele explica que, em 1986, o crescimento de 7,5% foi obtido ao custo de “uma série de distorções” na economia. Segundo Barros, o Plano Cruzado trouxe ganhos de curto prazo, aumentando o consumo até então represado das famílias, mas gerando desequilíbrios, por conta do congelamento de preços e da ausência de controle dos gastos públicos.

“Hoje é possível crescer 7% com uma economia muito mais previsível, fruto das políticas macroeconômicas acertadas adotadas nos últimos 15 anos e, em especial, desde 1999, quando foram implementados o regime de metas de inflação, o câmbio flutuante e a maior responsabilidade fiscal”, completa.


http://economia.ig.com.br/pib+de+2010+sera+o+maior+desde+o+plano+cruzado/n1237617710703.html

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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