Autor Tópico: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio  (Lida 1847 vezes)

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Offline André Luiz

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #25 Online: 20 de Outubro de 2009, 15:45:25 »
Sim, acho que seria uma desmoralizaçao para o exercito, isso ainda é um problema de segurança publica

Se a Policia Federal e a ABIN, não combaterem o contrabando de armas pesadas que entram no Brasil, não adianta nada.
(que todos sabemos sao oriundas do exercito boliviano e/ou armas desviadas dos quarteis do RJ por recrutas vindos das favelas)

Tem que ser feito um trabalho de ocupação permanente nas Comunidades, de forma ostensiva e operações de saturação, policiamento comunitario.

Isso já tem mostrado dar resultados em algumas Favelas, a coisa deveria ser intensificada.

Offline Fabulous

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #26 Online: 22 de Outubro de 2009, 11:07:40 »
Primeiro, Fabulous, não existe pena de morte no Brasil.

Não existe, não custa nada criar uma ou usar a desculpa de legítima defesa por parte dos policiais. Esses 19 marginais que morreram logo após a caída do helicóptero acha que foi como?

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Segundo (e agora que todo mundo terminou de rir), o Exército não pode e nem deve ser usado como Polícia. Há inúmeros exemplos históricos que demonstram que isso tende a acabar muito mal.

Não sei por que. Por que o exército tão mal usado? Qual a função do exército aqui? Não fazem nada, só treinamentos. Isso serviria para por em prática o que aprendem lá, tem que ter em mente que aquilo ali é uma guerra civil, e numa guerra não funciona com policiais e sim com o exército. Acabar muito mal em qual sentido? Vai morrer muito bandido, não vejo mal ai.

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Terceiro, é uma ingenuidade achar que "basta mandar o exército subir o morro". Essas coisas não são simples assim. Qual os objetivos da missão? Quais os meios de alcançar tais objetivos? Qual a estratégia de saída? Mais importante, como diferenciar as forças inimigas dos civis?

Os generais irão escolher as melhores estratégias, com certeza. O objetivo será exterminar o maior número de favelados que andam armados e que a inteligência da polícia já tenha pesquisado antes quem são e onde estão. Em questão de diferenciar as forças inimigas, é obvio que eles possuem meios de detectar quem é e quem não é bandido, olhe por exemplo na invasão do Iraque, ali a maioria dos mulçumanos são parecido com os terroristas, até os terroristas se disfarçam de civis, e eles conseguem resultados positivos com baixas de inimigos e poucos civis.
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Offline Mr. Mustard

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #27 Online: 22 de Outubro de 2009, 11:13:32 »
... O objetivo será exterminar o maior número de favelados que andam armados e que a inteligência da polícia já tenha pesquisado antes quem são e onde estão...

Desculpe Amigo, isto é agir como um Vingador Público. Não é por aí. Qualquer um, mesmo que treinado, sob forte estress, pode sair atirando para todo lado.

Offline HFC

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #28 Online: 22 de Outubro de 2009, 14:39:47 »
Primeiro, Fabulous, não existe pena de morte no Brasil.

Isso não é verdade, Dbohr :
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 Penas principais

        Art. 55. As penas principais são:

        a) morte;

        b) reclusão;

        c) detenção;

        d) prisão;

        e) impedimento;

        f) suspensão do exercício do pôsto, graduação, cargo ou função;

        g) reforma.

        Pena de morte

        Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.

Decreto-lei 1001/1969 ...  :umm:

Segundo (e agora que todo mundo terminou de rir), o Exército não pode e nem deve ser usado como Polícia. Há inúmeros exemplos históricos que demonstram que isso tende a acabar muito mal.
Não pode mesmo, mas isso não significa que não vai. Eu espero que não vá mesmo ... E que a polícia e a "polícia" comecem a trabalhar de forma diferente ...

Terceiro, é uma ingenuidade achar que "basta mandar o exército subir o morro". Essas coisas não são simples assim. Qual os objetivos da missão? Quais os meios de alcançar tais objetivos? Qual a estratégia de saída? Mais importante, como diferenciar as forças inimigas dos civis?

E as piores questões ainda: o que fazer depois ? Como substituir o poder paralelo ? Como implementar cidadânia para quem não tem efetivamente esse direito ? Como reconstruir o Estado onde ele efetivamente não existe. Mesmo pq se só invadir e for embora, vai deixar espaço para uma nova leva do poder paralelo do crime organizado se reforçar ali ... :? :umm:
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Offline Diegojaf

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #29 Online: 22 de Outubro de 2009, 14:56:45 »
Pena de morte só é aplicável em tempos de guerra e por crimes bem específicos como os Militares e de Traição.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #30 Online: 22 de Outubro de 2009, 15:28:13 »
Pena de morte só é aplicável em tempos de guerra e por crimes bem específicos como os Militares e de Traição.

Lembrando que desde sempre, nunca fuzilamos ninguém oficialmente como aplicação da pena.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Diegojaf

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #31 Online: 22 de Outubro de 2009, 15:59:52 »
Pena de morte só é aplicável em tempos de guerra e por crimes bem específicos como os Militares e de Traição.

Lembrando que desde sempre, nunca fuzilamos ninguém oficialmente como aplicação da pena.

Yup... nunca precisamos.

Mas acho que hoje a pena seria convertida em prisão perpétua que fatalmente esbarraria no "ninguém pode ficar mais do que 30 anos" e ele seria solto após esse período.
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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #32 Online: 22 de Outubro de 2009, 16:54:22 »
Na imprensa, o Rio olímpico correndo com o Waziristão

A escolha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 deu em carnaval. Agora é o carnaval na imprensa brasileira com o desfile diário de violência na cidade. O bloco internacional também pede passagem e existe uma fuzilaria incessante na cobertura, com questões se o Rio estará capacitado para garantir a segurança olímpica em 2016 na medida em que é um campeão de violência urbana.

O "New York Times" chegou atrasado na cobertura da espiral de violência, só nesta última quarta-feira. Apesar do atraso, uma reportagem fulminante de alto de página com fotos de impacto e uma frase lapidar no texto, lembrando que o helicóptero da polícia foi derrubado no sábado a cerca de um quilômetro e meio do Maracanã, onde vão ocorrer as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos em 2016, além, é claro, da final da Copa do Mundo em 2014. Ao final da reportagem, insinuações de que se as coisas não melhorarem, acaba este carnaval ufanista e o Brasil dança como sede tanto da Copa, como das Olimpíadas.

O Brasil não pode reclamar desta onda jornalística. Quem quer alta visibilidade paga um preço alto. Não se trata de um enfoque negativista ou sensacionalista. É o mero registro da barbárie, como também acontece no caso positivo do vigor econômico. Uma boa medida do impacto desta espiral da violência foi na terça-feira quando o "Wall Street Journal"', que supostamente mete muito mais bala na cobertura econômica, colocou a história na capa com o título "Violência nas Favelas do Brasil Encobre a Vitória Olímpica do Rio".

É verdade que vários jornais europeus e americanos, a destacar o "New York Times" registraram a observação de um integrante do Comitê Olímpico Internacional de que o Rio não foi a única cidade a amargar violência depois de ganhar o voto olímpico. Aconteceu no "day after" ao triunfo de Londres em 2005 (será sede em 2012), com os atentados terroristas que deixaram 56 mortos na capital britânica.

Mas que comparação é esta? Que consolo é este? O terror é terrível, mas violência em larga escala não faz parte do cotidiano de uma cidade como Londres. Desde 2003, o número de homicídios na área metropolitana de Londres ronda os 170 por ano. No ano passado foram 4.631 homicídios registrados no Rio. É verdade que isto representa um declínio em relação aos 5.143 de 2006. De novo: que consolo é este?

Aliás, na TV BBC de Londres, o padrão de comparação para o Rio esta semana não tem sido a própria capital britânica. As imagens da violência carioca às vezes estão no bloco do noticiário sobre Afeganistão, Paquistão ou algum Waziristão da vida. Não há Taleban ou Al-Qaeda no Morro do Macaco, mas é o Brasil que precisa fazer sua jihad contra a violência urbana.

http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/caio_blinder/2009/10/22/na+imprensa+o+rio+olimpico+correndo+com+o+wasiristao+8908012.html

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #33 Online: 22 de Outubro de 2009, 18:47:58 »
Interessante isso...

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Fogo Amigo e Inimigo sobre as Polícias e as "Comunidades"
 
Ter, 20 de Outubro de 2009 11:57

Não demora muito e a categoria policial carioca estará sendo responsabilizada pelos acontecimentos do final de semana e o narcotráfico confundido, mais uma vez, com exclusão social.
George Felipe de Lima Dantas*

O

lendário Glauber Rocha produziu, dirigiu, criou argumentos, roteiros e até músicas do varias vezes premiado "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964). Nessa peça antológica da filmografia brasileira, baseada na literatura de cordel e nas suas belas metáforas, estão presentes o cangaço, as "milícias de coronéis", a gente do povo e morte, muita morte.

Parece até existir algo de paralelo, entre a ficção Glauberiana e os acontecimentos reais do final de semana de 17/18 de outubro de 2009 no Rio de Janeiro. As muitas mortes desse final de semana também aconteceram em uma "Terra do Sol", só que na da "Cidade Maravilhosa", da garota de uma das músicas brasileiras mais cantadas no exterior: a da "moça do corpo dourado do sol de Ipanema" de Jobim e Vinícius. Na terra de parte da futura Copa do Mundo de Futebol de 2014 e da olimpíada inteira de 2016.

Nesse final de semana de 17/18 de outubro foram mais doze mortes em local próximo ao "Morro dos Macacos", fruto de confronto entre traficantes de quadrilhas rivais. Emblematicamente, a polícia apreendeu cerca de 260 quilos de maconha. Dois policiais tombaram, mais uma vez, sem que sejam contados, nem no Rio de Janeiro nem no restante do país. É um número invisível, talvez por ser também do "gado invisível" que não pode fazer o que "os deuses podem". Não puderam simular que a guerra não está aberta contra o Estado e suas instituições -- morreram nela. São visivelmente os "mortos em ação" de uma guerra tornada invisível na retórica oficial que enumera e conta só o que interessa enumerar e contar.

É a guerra do melhor "estudo de caso", com fartas fontes de dados para estatísticas, que a Secretaria Nacional de Segurança Pública e o governo central que ela representa não fez e sequer compilou e divulgou os dados: mortes de policiais. Mas se o governo federal não quer "mexer com isso", certamente quer mexer com a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e com a Olimpíada de 2016. Ora, até mesmo chora quando se assegura de uma delas.

O cangaço e a saga Glauberiana que retratava o "passado do passado", quase 50 anos atrás, talvez pudessem ser reencenados hoje. Ao invés do clássico ser ambientado no nordeste do Brasil, com cangaceiros, milícias, povo e muita morte, seria reencenado na "Cidade Maravilhosa" -- só que com traficantes, mas igualmente, milícias, povo e morte, muita morte...

Não demora muito e a categoria policial carioca, até mesmo sob os auspícios do atual governo central, estará sendo responsabilizada pelos acontecimentos do final de semana de 17/18 de outubro de 2009. O narcotráfico estará sendo confundido, mais uma vez, com a exclusão social. Pior, ideologia será confundida com leniência implícita com a delinqüência e o exercício de muita flexibilidade (resultando em muita morte...) em questões de lei e ordem.

Reinaldo Azevedo vem apontar (em "A Chicago dos anos 30 ganhou da Chicago de 2009" -18 de outubro de 2009) que "O Comitê Olímpico internacional rejeitou a Chicago dos anos 2000. Preferiu a Chicago dos anos 30: o Rio". Ele também entende que os termos da equação das políticas públicas nacionais para a segurança pública "Estão todos fora do lugar ou errados".

É possível realizar com segurança, no Rio de Janeiro, os jogos que lá tiverem de ser sediados durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e todas as competições de uma olimpíada inteira em 2016? - Claro que sim. - Da mesma maneira que aconteceu com o PAN/2007 e a Eco/92. Não houve retórica político-ideológica nem em uma nem na outra situação. Houve ação do Estado. Houve ocupação de um espaço ilegalmente tomado do "gado que não pode fazer o que os deuses podem".

O "general" Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Delegado de Polícia Federal Mariano Beltrame tem feito a parte dele. A "tropa de elite" da polícia do Rio de Janeiro (PC e PM) também. Mas os mortos policiais não apontados e levados em conta nos termos da equação oficial de um PRONASCI centrado em "prevenção primária" constituem um grave sintoma de que existe uma "agenda oculta" que impede que tudo isso se resolva, bem antes, e permaneça resolvido, bem depois, de 2014 e 2016. Isso se o "fogo amigo" cessar sobre as instituições da segurança pública brasileira, quando então será bem provável que cesse também o "fogo inimigo" sobre a própria "segurança do público", aí incluído o povo carioca e de outras unidades federativas.

Infelizmente, por várias razões, o gênio de Glauber Rocha já não está entre nós desde a década de 1980. Mas se estivesse, poderia estar refletindo sobre "Deus e o Diabo na Terra do Sol"... Só que na terra do sol da "Cidade Maravilhosa", da "moça do corpo dourado do sol de Ipanema". Refletindo sobre neo-cangaceiros, neo-milicianos e um neo-povo, todos eles mais para CNN do que para cordel, mas com o ingrediente da velha e conhecida morte - muita morte. Mortes desnecessárias e evitáveis se os "termos da equação" elaborada pelos "deuses da segurança pública" estivessem em seus devidos lugares. Só eles podem reverter isso. O gado, ou melhor, o povo não pode - Non Licet Bovi.

* George Felipe de Lima Dantas é consultor em Gestão da Segurança Pública e Inteligência Policial. Possui Doutorados em Políticas Públicas em Educação e em Gestão do Ensino Superior pela Universidade "The George Washington University" (GWU), de Washington, D.C. EUA.


http://defesabrasil.com/site/artigos/seguranca-publica/fogo-amigo-e-inimigo-sobre-as-policias-e-as-comunidades.php

Offline HFC

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #34 Online: 23 de Outubro de 2009, 12:56:18 »
Yup... nunca precisamos.

Mas acho que hoje a pena seria convertida em prisão perpétua que fatalmente esbarraria no "ninguém pode ficar mais do que 30 anos" e ele seria solto após esse período.

Vc confia nos digníssimos valores éticos e morais de nossos "nobres" militares.   :no:  Eu não. :biglol:

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Offline Diegojaf

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #35 Online: 23 de Outubro de 2009, 13:04:13 »
Yup... nunca precisamos.

Mas acho que hoje a pena seria convertida em prisão perpétua que fatalmente esbarraria no "ninguém pode ficar mais do que 30 anos" e ele seria solto após esse período.

Vc confia nos digníssimos valores éticos e morais de nossos "nobres" militares.   :no:  Eu não. :biglol:

Um condenado à pena de morte ainda teria que passar por todo o processo legal previsto. Não existe previsão para execução sumária em campo de batalha.

Uma execução seria um prato cheio para os DDHH. Dificilmente qualquer tribunal iria decidir pela pena de morte no Brasil.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline HFC

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #36 Online: 23 de Outubro de 2009, 13:18:36 »
Um condenado à pena de morte ainda teria que passar por todo o processo legal previsto. Não existe previsão para execução sumária em campo de batalha.

Uma execução seria um prato cheio para os DDHH. Dificilmente qualquer tribunal iria decidir pela pena de morte no Brasil.

Não pense que não poderiam fazer :
Citar
      Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada senão depois de sete dias após a comunicação.

        Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interêsse da ordem e da disciplina militares.


O processo penal militar pode ser extremamente célere segundo os desejos de oficiais superiores ...
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Offline Diegojaf

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Re: Helicóptero da PM derrubado pelo tráfico no Rio
« Resposta #37 Online: 23 de Outubro de 2009, 14:02:37 »
Um condenado à pena de morte ainda teria que passar por todo o processo legal previsto. Não existe previsão para execução sumária em campo de batalha.

Uma execução seria um prato cheio para os DDHH. Dificilmente qualquer tribunal iria decidir pela pena de morte no Brasil.

Não pense que não poderiam fazer :
Citar
     Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da República, e não pode ser executada senão depois de sete dias após a comunicação.

        Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações de guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir o interêsse da ordem e da disciplina militares.


O processo penal militar pode ser extremamente célere segundo os desejos de oficiais superiores ...

A pena só pode ser imposta por um Juiz Natural. Ninguém pode ser promovido a Juiz em tempos de guerra. Não existem tribunais de exceção (a exemplo, um tribunal de exceção é algo do tipo que ocorreu em Nuremberg ao fim da 2ª Guerra Mundial). Não há previsão legal para isso. O sujeito não será em hipótese alguma, julgado e condenado sem um devido processo legal.

Exemplos? Militares americanos criminosos passíveis de pena de morte recentemente, tiveram as penas revertidas para Prisão Perpétua por forte oposição existente hoje na sociedade contra penas capitais.
« Última modificação: 23 de Outubro de 2009, 14:05:09 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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