Autor Tópico: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST  (Lida 2271 vezes)

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Offline O Grande Capanga

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Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Online: 24 de Outubro de 2009, 11:21:39 »
Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST

Assinam o documento personalidades como Antonio Candido, Luis Fernando Veríssimo e Emir Sader

SÃO PAULO - Intelectuais do Brasil e do exterior divulgaram nesta sexta-feira, 23, um manifesto em defesa dos Movimento dos Sem-Terra (MST) e contra a CPI criada nesta semana para investigar supostas irregularidades na repasse de verbas públicas para a organização. De acordo com o documento, está em curso no Brasil "um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST". No fundo, diz o texto, "prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira".

Entre os signatários do manifesto aparecem os escritores Eduardo Galeano, do Uruguai, e Luiz Fernando Veríssimo. Também estão na lista o crítico literário e professor aposentado Antonio Candido, o cientista político Chico de Oliveira e o filósofo Paulo Arantes. Até o final da tarde de desta sexta-feira, cerca de cem pessoas já haviam assinado o manifesto, que está circulando por diversos países. Em Portugal ele ganhou a adesão do sociólogo Boaventura de Souza Santos, um dos ideólogos do Fórum Social Mundial.

O manifesto critica a cobertura dada pela mídia à destruição de um laranjal da empresa Cutrale por militantes do MST, semanas atrás, no interior de São Paulo. "A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo. Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça", diz o texto. E mais adiante acrescenta: "Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários, desejando produzir alimentos."

O manifesto foi redigido por um grupo de apoiadores do MST no Rio. Quando começou a circular ganhou rapidamente adesões em universidades brasileiras e do exterior. Segundo o sociólogo Ricardo Antunes, da Unicamp, um dos signatários do documento, o MST é respeitado internacionalmente como um dos movimentos sociais mais importantes do mundo. "É inaceitável a iniciativa de criminalizá-lo e empurrá-lo para a clandestinidade", disse ele ao Estado. "É inaceitável também que este Congresso, que chegou ao fundo do poço e cujo presidente tenta cercear o trabalho da imprensa, impedindo a divulgação de informações sobre sua família, se julgue no direito de policiar e tentar sufocar o movimento."

O texto endossa a tese defendida pela liderança do MST de que o principal objetivo da CPI é tirar do foco o debate sobre a revisão dos índices de produtividade no País, que estão em vigor desde 1975. "A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim disponível para a reforma agrária."

Leia a íntegra do manifesto

Manifesto em defesa do MST

Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais

As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo. [esse alguns foram só milhares...]

Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra. [é muito cara-de-pau o sujeito afirmar isso... PQP!]

Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.

Bloquear a reforma agrária

Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola [será que os assentados por meio do "muvimentu suçial" do MST também passaram pela revisão dos índices de produtividade? E por que diabos eles não deveriam passar?] - cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 - e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário é deslocado dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.

Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira.

O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais, como única alternativa para a agropecuária brasileira.

Concentração fundiária

A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.

Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no 1º semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano. [e disso tudo quais são os crimes do MST? Estão incluindo as assassinatos que o ministro da justiça chamou de "ação mais arrojada"?]

Não violência

A estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária. [isso aqui é piada...]


É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.

Contra a criminalização das lutas sociais

Convocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.

Assinam esse documento:
Eduardo Galeano - Uruguai
István Mészáros - Inglaterra
Ana Esther Ceceña - México
Boaventura de Souza Santos - Portugal
Daniel Bensaid - França
Isabel Monal - Cuba
Michael Lowy - França
Claudia Korol - Argentina
Carlos Juliá - Argentina
Miguel Urbano Rodrigues - Portugal
Carlos Aguilar - Costa Rica
Ricardo Gimenez - Chile
Pedro Franco - República Dominicana
Brasil:
Antonio Candido
Ana Clara Ribeiro
Anita Leocadia Prestes
Andressa Caldas
André Vianna Dantas
André Campos Búrigo
Augusto César
Carlos Nelson Coutinho
Carlos Walter Porto-Gonçalves
Carlos Alberto Duarte
Carlos A. Barão
Cátia Guimarães
Cecília Rebouças Coimbra
Ciro Correia
Chico Alencar
Claudia Trindade
Claudia Santiago
Chico de Oliveira
Demian Bezerra de Melo
Emir Sader
Elias Santos
Eurelino Coelho
Eleuterio Prado
Fernando Vieira Velloso
Gaudêncio Frigotto
Gilberto Maringoni
Gilcilene Barão
Irene Seigle
Ivana Jinkings
Ivan Pinheiro
José Paulo Netto
Leandro Konder
Luis Fernando Veríssimo
Luiz Bassegio
Luis Acosta
Lucia Maria Wanderley Neves
Marcelo Badaró Mattos
Marcelo Freixo
Marilda Iamamoto
Mariléa Venancio Porfirio
Mauro Luis Iasi
Maurício Vieira Martins
Otília Fiori Arantes
Paulo Arantes
Paulo Nakatani
Plínio de Arruda Sampaio
Plínio de Arruda Sampaio Filho
Renake Neves
Reinaldo A. Carcanholo
Ricardo Antunes
Ricardo Gilberto Lyrio Teixeira
Roberto Leher
Sara Granemann
Sandra Carvalho
Sergio Romagnolo
Sheila Jacob
Virgínia Fontes
Vito Giannotti


http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,intelectuais-fazem-manifesto-contra-cpi,455561,0.htm

Offline Dr. Manhattan

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #1 Online: 24 de Outubro de 2009, 11:35:50 »
"A mídia foi taxativa em classificar um ato de vandalismo como ato de vandalismo."

Pronto, agora ficou correto. :)

O interessante é que ninguem fez nenhuma condenaçao formal do MST. A CPI vai apenas investigar.
Se a conduta do MST é tao ilibada, porque tanto temor?

Aviso: pergunta retórica.
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Offline Diegojaf

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #2 Online: 24 de Outubro de 2009, 11:38:05 »
Milagre a Chaui não ter latido nada ainda...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline O Grande Capanga

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #3 Online: 24 de Outubro de 2009, 11:43:17 »
Milagre a Chaui não ter latido nada ainda...

Disse bem: ainda...

Offline Pregador

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #4 Online: 24 de Outubro de 2009, 12:13:21 »
Grandes "intelectuais"... O mundo está permeado por pessoas medíocres mesmo. Não é privilégio brasileiro.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Andre

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #5 Online: 24 de Outubro de 2009, 13:15:45 »
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Luis Fernando Veríssimo
Ele não está ocupado demais escrevendo emails sem graça que enchem minha caixa de entrada para participar de um manifesto? :P
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Diegojaf

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #6 Online: 24 de Outubro de 2009, 14:03:25 »
Citar
Luis Fernando Veríssimo
Ele não está ocupado demais escrevendo emails sem graça que enchem minha caixa de entrada para participar de um manifesto? :P

Não, esse é o Jabour...
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Offline Lion

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #7 Online: 24 de Outubro de 2009, 18:08:54 »
Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra. [é muito cara-de-pau o sujeito afirmar isso... PQP!]

Realmente é muita cara-de-pau

Offline Moro

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #8 Online: 24 de Outubro de 2009, 18:24:14 »
Milagre a Chaui não ter latido nada ainda...

Disse bem: ainda...

Mas já foi assinado pelo idiota número 1: Emir Sader

“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #9 Online: 25 de Outubro de 2009, 23:31:07 »
Quem assinou ou é desinformado das ações do MST ou é esquerdopata que apóia as ações deste.
E ainda, mesmo que fosse um movimento social legítimo, o que está muito longe de ser, por que ele deve ser patrocinado pelo contribuinte, que é o que está em questão?

Offline Fernando Silva

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #10 Online: 26 de Outubro de 2009, 07:45:58 »
O que é um "intelectual"?
Só é "intelectual"  se for de esquerda?

Offline Moro

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #11 Online: 26 de Outubro de 2009, 09:56:25 »
boa...  Que porra eh essa de intelectual?

dos que assinaram, a maior parte considero um idiota mesmo.
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Offline Mr. Mustard

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #12 Online: 26 de Outubro de 2009, 10:17:43 »
Um grupo de pessoas, armadas, mal-intencionadas e violentas, anda por aí destruíndo a propriedade alheia exigindo "terra para plantar". A forma que este grupo adota para alcançar seus objetivos são, perante a Lei Brasileira, crimes.

Chamem de MST, chamem de Fanfarrões, chamem do que quiser. Crimes estão sendo cometidos. A sociedade, sejam intelectuais ou não, poderiam se manifestar sobre a Reforma Agrária quantas vezes fossem necessárias, desde de que o modo utilizado por este grupo fosse feito dentro da Lei.

E está todo mundo careca de saber que não é isto o que acontece.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #13 Online: 26 de Outubro de 2009, 11:28:54 »
Se manifestam contra uma investigação legal, mas não contra depredações de patrimônio público financiada por dinheiro público, invasões, destruição.

Offline Pellicer

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #14 Online: 26 de Outubro de 2009, 11:30:16 »
O que é um "intelectual"?
Só é "intelectual"  se for de esquerda?

Intelectual é um sujeito que se acha mais inteligente que os outros.
Os esquerdofrênicos se acham mais inteligentes que os outros, então é natural que eles se declarem intelectuais.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #15 Online: 26 de Outubro de 2009, 11:31:38 »
Por essa lógica de ir poder vandalizar plantações em terreno legalmente contestado, eles deveriam ver como OK um movimento anti-favelista que passasse com tratores por cima das favelas, derrubando as casas/barracos dos pobres, mesmo que não fosse deles. Denunciando essa situação de irregularidade e os gatos elétricos e de outros tipos como justificativa.

Offline André T.

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #16 Online: 26 de Outubro de 2009, 11:33:02 »
Nossa, me lembrei daquele e-mail engraçadíssimo sobre os carinhas que vão para o bar meio-intelectual-meio-de-esquerda.
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Atheist

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #17 Online: 26 de Outubro de 2009, 11:41:51 »
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Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas.

Só queria entender de onde é que isso é justificativa para depredar patrimônio privado. Além disso, se tem 15 mil hectares improdutivos, por que é que foram depredar justamente onde é produtivo???

Intelectuais devem ser pessoas muito inteligentes para entender este tipo de ação...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #18 Online: 26 de Outubro de 2009, 11:42:01 »
Citação de: ''intelectuais''
Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 - e viabilizar uma CPI sobre o MST. [...] A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.

Citação de: Xico Graziano
Após a Constituição de 1988, mudou a lei agrária. Desapareceram as antigas denominações do latifúndio, substituídas pela nova caracterização econômica da grande propriedade: produtiva ou improdutiva. Até hoje, entretanto, o conceito histórico, tão marcante, permanece sendo utilizado. E, infelizmente, deformado.

João Pedro Stédile, ideólogo do MST, caracteriza atualmente o latifúndio como a propriedade rural que, embora cultivando café, soja, cana, eucalipto, ou utilizada na pecuária, ocupe área superior a mil hectares. Ponto. Não interessa se utiliza tecnologia, paga bem aos empregados ou conserva o solo. Importa apenas o tamanho, aliás, bem abaixo dos antigos latifúndios "por dimensão".

Ora, o modelo agrícola do País, ainda concentrador, pode ser criticado. Mas o latifúndio sempre caracterizou relações atrasadas de produção, mau uso da terra, servilismo. Confundir a empresa capitalista no campo com a propriedade oligárquica entorpece o raciocínio. Latifúndio produtivo soa ilógico.




Citação de: ''intelectuais''
Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais, como única alternativa para a agropecuária brasileira.

Citação de: Xico Graziano
[...] Mais tarde, a birra, agora já comandada pelos neo-revolucionários do MST, avançou contra as grandes fazendas de pecuária. E depois contra as plantações de soja. A idéia básica permaneceu a mesma: assentado que se preze deve produzir a subsistência, roça diversificada, um pouco de tudo, arroz com feijão, milho para a galinha caipira, uma hortinha, o porco na lavagem, leite na teta da vaca... Nostalgia rural.

Escudando-se nessa tese, as autoridades do Incra deram a ordem de despejo para 12 famílias, entre os 176 assentados em Araraquara. Desobedientes, elas haviam se especializado na produção de cana-de-açúcar. Pelas recomendações oficiais, apenas metade da terra, no máximo, poderia receber o doce plantio do açúcar.

A situação não é específica do conflituoso assentamento Bela Vista. Vários outros projetos de reforma agrária apresentam casos semelhantes. O problema nem é restrito às áreas de reforma agrária. O plantio de cana-de-açúcar oferece boa rentabilidade e atrai os pequenos agricultores em geral. Afinal, embora modestos, eles também desejam ganhar dinheiro, trocar de carro, estudar os filhos. Enfim, progredir na vida.

Pense bem. Qual o objetivo último da reforma agrária? Tornar, simplesmente, o sem-terra um agricultor, para que padeça as agruras da terra ou, mais além, garantir-lhe condições dignas de existência? Ora, na economia de mercado, importa a renda, não a terra. Impedir o assentado de buscar rentabilidade, atrás da cana-de-açúcar ou qualquer outra atividade, é defender o atraso.

Quem comunga esse pensamento obscurantista, que obriga a reforma agrária a cuidar da subsistência básica, deveria ele próprio pegar na enxada e plantar um palmo de roça. Arregaçar a camisa e cultivar no sol. Os urbanóides, a começar de certas lideranças políticas dos sem-terra, formulam regras sem conhecimento realista, nem prático, do assunto.

No passado, época do Brasil rural, as fazendas e sítios eram auto-suficientes. Produzia-se o gostoso pão-nosso-de-cada-dia. A economia monetária estava incipiente. Mas, aos poucos, tudo mudou. As pessoas se mudaram para a cidade, e a roça de subsistência acabou trocada pela gôndola do supermercado. Agricultor nenhum planta mais arroz e feijão para comer, prefere comprar. Chega melhor, e mais barato, no almoço.

Com a modernização da agropecuária, seguindo a tendência da economia geral, forçou-se a especialização do trabalho. E, sabidamente, a escala de produção interfere nos custos. Dessa forma, manter uma roça de subsistência, para aliviar o orçamento doméstico, funciona quando existir trabalho ocioso na propriedade rural. Fora disso, não faz sentido.

Proibir que os assentados de reforma agrária dediquem-se àquilo que mais dá dinheiro, obrigando-os a produzir alimentos básicos, representa um grande equívoco, burrice das grossas. Pior, condena o (ex)sem-terra à vida miserável, um autoritarismo disfarçado. [...]

Citação de: Xico Graziano
[...] A biotecnologia, incontestavelmente, trabalha a favor da redução dos pesticidas agrícolas. O fato, objetivo, recebeu o primeiro atestado oficial quando, em 2003, no processo de votação da Medida Provisória 131, o núcleo agrário do PT solicitou um relatório sobre a matéria. Visita em campo, relatada na Comissão de Agricultura, confirmava as vantagens agronômicas da nova tecnologia. Por isso os pequenos agricultores gaúchos a adotavam, contrabandeando-a da Argentina.

Foram, na época, arrolados 12 aspectos positivos. Incluíam a redução no uso de herbicidas, aumento na praticidade da lavoura, economia de combustível, redução de perdas e maior liberdade do trabalho rural. Anotava ainda o reaparecimento de pequenos mamíferos, aves e peixes nas redondezas dos campos de produção. “Um banho de realidade”, conforme se expressou a agrônoma Maria Thereza Pedroso, responsável pelo relatório petista.

Citação de: Xico Graziano
O problema não está restrito à Hiléia. No Paraná, a antiga Fazenda Araupel, com 33 mil hectares de Mata Atlântica, repleta de centenárias araucárias, está agonizando nas mãos do MST. Em 18 anos de história, foi o maior desmatamento identificado pela SOS Mata Atlântica. Culpa do Incra.

Na área de proteção ambiental de Guaraqueçaba, litoral paranaense, desde 2003 um grupo de invasores exige as terras, segundo eles, abandonadas. Até a Ministra Marina Silva, sempre tão quieta com temor do patrulhamento petista, já se manifestou contrária ao projeto de assentamento. Os sem-terra, todavia, não desistem. Dizem que, entremeado ao mosaico protegido da região lagunar-estuarina, vão instalar um projeto agroecológico. Será crível?

Ora, a visão ecológica dos invasores de terra está próxima de zero. Nem poderia ser diferente. Com a fábrica de sem-terras montada no país pelo MST e congêneres, os pretendentes da reforma agrária compõem-se de pessoas excluídas da sociedade, desqualificadas no mercado de trabalho, desajustados urbanos. No velho marxismo, a eles se denominam lumpenproletariado, incapazes de obter consciência revolucionária. Imagine entender o aquecimento global.

Incautos se perdoam. Os lideres, todavia, são lúcidos, politizados. Arquitetam muito bem seus atos. Misturam o sonho da revolução socialista com uma espécie de fundamentalismo à moda fascista. Assim cresceram, alimentando-se da subserviência dos miseráveis. Agora temperam seu discurso com pitadas de ecologia. Buscam, inteligentemente, antenar-se, na palavra, com o reclamo atual da opinião pública. [...]

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #19 Online: 26 de Outubro de 2009, 12:38:30 »
Por essa lógica de ir poder vandalizar plantações em terreno legalmente contestado, eles deveriam ver como OK um movimento anti-favelista que passasse com tratores por cima das favelas, derrubando as casas/barracos dos pobres, mesmo que não fosse deles. Denunciando essa situação de irregularidade e os gatos elétricos e de outros tipos como justificativa.

Cumpanhero! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Os Sem-Terra estão lutando contra o neo-liberalismo assassino e contra o agronegócio, o que legitima todas as suas ações.

Offline FxF

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #20 Online: 26 de Outubro de 2009, 13:59:35 »
Se manifestam contra uma investigação legal, mas não contra depredações de patrimônio público financiada por dinheiro público, invasões, destruição.
Vai entender...
O que é um "intelectual"?
Só é "intelectual"  se for de esquerda?
Intelectual é um sujeito que se acha mais inteligente que os outros.
Os esquerdofrênicos se acham mais inteligentes que os outros, então é natural que eles se declarem intelectuais.
Intelectual
    adj. Concernente ou pertencente ao entendimento: vida intelectual; trabalho intelectual. / Que define a inteligência: quociente intelectual. / &151; s.m. e s.f. Pessoa que se ocupa, por gosto ou profissão, das coisas do espírito.
Intelectualidade
    s.f. Qualidade do que é intelectual. / O conjunto das faculdades intelectuais. / Intelecto. / Conjunto de intelectuais. / Os intelectuais.

Offline Moro

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #21 Online: 26 de Outubro de 2009, 14:33:50 »
Nossa, me lembrei daquele e-mail engraçadíssimo sobre os carinhas que vão para o bar meio-intelectual-meio-de-esquerda.
http://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=225

hahaha, muito bom o texto.
Como disse, esquerda não derivada do Marxismo é um capitalista que faz cara de bonzinho. E esquerda Marxista é uma besteira.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #22 Online: 26 de Outubro de 2009, 17:28:05 »
Intelectual
    adj. Concernente ou pertencente ao entendimento: vida intelectual; trabalho intelectual. / Que define a inteligência: quociente intelectual. / &151; s.m. e s.f. Pessoa que se ocupa, por gosto ou profissão, das coisas do espírito.
Intelectualidade
    s.f. Qualidade do que é intelectual. / O conjunto das faculdades intelectuais. / Intelecto. / Conjunto de intelectuais. / Os intelectuais.

Isso explica tudo...

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #23 Online: 03 de Novembro de 2009, 20:26:48 »
Atrasada, mas ainda válida...
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Na trilha do dinheiro do MST

O Congresso está prestes a aprovar uma CPI crucial para que o País comece a desvendar uma caixa-preta: a gigantesca máquina de financiamento público para as agressões cometidas pelo MST contra o agronegócio

Intolerável, grotesco, e injustificável. Estes foram os adjetivos desferidos contra o Movimento dos Trabalhadores Sem- Terra nos últimos dias e partiram até de ministros do governo Lula, que não têm mais condições de defender um movimento explicitamente anárquico - e que, paradoxalmente, destrói plantações.

Depois da destruição de sete mil pés de laranja na fazenda Santo Henrique, da Cutrale, no interior de São Paulo, a bancada dos ruralistas no Congresso deve aprovar a instalação de uma CPI para investigar como essas invasões são financiadas - eles já têm 172 votos de deputados e 33 de senadores, mais do que o suficiente, e a única pendência é a convocação de uma reunião de líderes pelo senador José Sarney.

Uma coisa já é sabida: desde 2003, 43 entidades ligadas a membros do MST receberam R$ 159 milhões da União. É dinheiro que saiu dos cofres do Ministério do Desenvolvimento Agrário e pode ter sido usado até na compra de armas e na logística de apoio para as invasões e os atos de vandalismo. "Vamos até as últimas consequências para apurar responsabilidades em processos de formação de quadrilha e improbidade administrativa", diz a senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu

A tentativa de abrir as contas do MST não é recente. Desde a invasão à fazenda da Monsanto, em Goiás, em 2003, os ruralistas tentam suspender o repasse de dinheiro público às organizações não governamentais que são comandadas por dirigentes do movimento.

Como o MST não tem personalidade jurídica, suas ações são financiadas por ONGs de fachada - laranjas, mas não aquelas esmagadas na fazenda da Cutrale. Até agora, a única entidade a ter seus repasses suspensos foi a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), a que mais recebeu verbas da União.

Até 2006, a Anca assinou convênios no valor de R$ 22,3 milhões. "A ausência de comprovação de destinação dos recursos é tão grande que se tornou inviável saber onde foi parar a verba pública", disse à DINHEIRO o juiz José Carlos Francisco, responsável pela decisão.

A segunda organização que mais recebeu da União é a Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos, a Cooptec, com R$ 11,6 milhões. Até o início de outubro, foram R$ 2,2 milhões - 26% a mais que em todo o ano passado.

"Não vou deixar de fazer convênio porque alguns diretores dessas ONGs são vinculados a determinado movimento, partido ou religião", tenta justificar o ministro Guilherme Cassel, do Desenvolvimento Agrário.

O cerne do problema está no uso que essas ONGs fazem do dinheiro. Pela Lei 8.629 de 1993, a "entidade, organização, pessoa jurídica ou movimento que auxiliar, colaborar, incentivar ou induzir a invasão de imóveis rurais ou de bens públicos não receberá recursos públicos."

A legislação vai além, responsabilizando também quem repassa tais recursos. "Há uma lei que proíbe o governo de subsidiar esse tipo de movimento e ela tem de ser respeitada", defende o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. "Dinheiro público para quem comete ilícito é também uma ilicitude. Aí a responsabilidade é de quem subsidia". Por este entendimento, o governo também teria de ser responsabilizado pelos ataques que o MST vem promovendo Brasil afora.

Para colocar ainda mais lenha na fornalha, uma pesquisa do Ibope e da CNA, divulgada na terça-feira 13, revelou que 37% dos assentados do movimento não produzem rigorosamente nada e 27,7% só garantem o sustento da família. Isso minou os planos de retirada de assinaturas da CPI que a base aliada vinha promovendo.

Outro tiro que promete ser certeiro é o pedido de liminar que o procurador do MP junto ao TCU, Marinus Marsico, está preparando. Por ele, o Executivo será impedido de transferir recursos para essas entidades, além de forçar o MST a criar uma personalidade jurídica, para que responda por seus atos. Muitos agentes públicos estão se mexendo. E, se depender deles, o combustível para a baderna pode secar.



http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/628/na-trilha-do-dinheiro-do-msto-congresso-esta-prestes-a-154108-1.htm

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Offline Fabrício

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Re: Intelectuais fazem manifesto contra CPI do MST
« Resposta #24 Online: 03 de Novembro de 2009, 21:28:51 »
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Um grupo de pessoas, armadas, mal-intencionadas e violentas, anda por aí destruíndo a propriedade alheia exigindo "terra para plantar".

A última coisa que esses vagabundos do MST quer é "terra para plantar" :nojo:. Eles querem é mamar nas generosas tetas do governo...

Intelectuais de m...
"Deus prefere os ateus"

 

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