Tópico: Egito recupera esteira faraônica de 3.200 anos atrás

[Südenbauer]

19/07/2005  - 14h25
Egito recupera esteira faraônica de 3.200 anos atrás
da EFE, no Cairo

O Egito recuperou uma esteira faraônica de 3.200 anos atrás, e que foi tirada do país em 1958, informou nesta terça-feira um comunicado do Conselho Supremo de Antigüidades (CSA).

A peça arqueológica foi devolvida por um professor da Universidade da Califórnia dos EUA, que a obteve de um amigo que a encontrou no túmulo do faraó Seti 1º, na cidade monumental egípcia de Luxor, cerca de 700 quilômetros ao sul de Cairo, ressaltou o CSA.

Além disso, a CSA indicou que o professor devolveu a peça arqueológica ao Egito para cumprir o último desejo de seu amigo falecido. A esteira está no Museu Egípcio de Cairo à espera de que os especialistas determinarem seu lugar original no túmulo de Seti 1º.

Seti 1º, segundo soberano da 19ª dinastia, que governou o Egito entre 1304 e 1192 antes de Cristo, foi o pai do faraó Ramses 2º, que em suas expedições militares aumentou o poder do império e atingiu sua maior glória na guerra contra os hititas, povo guerreiro procedente da Anatólia, na atual Turquia.

A devolução da esteira acontece dois anos depois que o Egito recuperou, no Museu Michael Carlos da cidade americana de Atlanta, outras quatro que foram levadas no ano 1875 das paredes da mesma cripta.

Hawas anunciou recentemente que recorrerá à Unesco para recuperar antigüidades exibidas atualmente em museus europeus e norte-americanos.

Entre as peças arqueológicas que o CSA tenta recuperar estão o busto da rainha faraônica Nefertiti e a pedra Rosetta, expostas há décadas nos museus de Berlim e no Britânico, respectivamente.

Fonte: Folha On-lie

[Pagão]

Hawas anunciou recentemente que recorrerá à Unesco para recuperar antigüidades exibidas atualmente em museus europeus e norte-americanos.

Entre as peças arqueológicas que o CSA tenta recuperar estão o busto da rainha faraônica Nefertiti e a pedra Rosetta, expostas há décadas nos museus de Berlim e no Britânico, respectivamente.

Fonte: Folha On-lie

Talvez seja melhor deixar estar onde a civilização as protege... 

[Geotecton]

Talvez seja melhor deixar estar onde a civilização as protege... 

 

[DDV]

Acho temerário tirar essas peças (que são patrimônio da humanidade) da segurança de países estáveis e democráticos e deixá-las sujeitas a alguma doideira repentina de fanáticos religiosos, sejam do governo ou não.

[Diegojaf]

Acho temerário tirar essas peças (que são patrimônio da humanidade) da segurança de países estáveis e democráticos e deixá-las sujeitas a alguma doideira repentina de fanáticos religiosos, sejam do governo ou não.

Realmente. Lembram dos Budas do Afeganistão?

[Dodo]

Acho temerário tirar essas peças (que são patrimônio da humanidade) da segurança de países estáveis e democráticos e deixá-las sujeitas a alguma doideira repentina de fanáticos religiosos, sejam do governo ou não.

Realmente. Lembram dos Budas do Afeganistão?

Infelizmente eu lembro.

[Derfel]

Devia ser bem fácil transportar os Budas para Londres...

[Diegojaf]

Devia ser bem fácil transportar os Budas para Londres...

Que se salve o que pode ser transportado.

[Pagão]

Hawas anunciou recentemente que recorrerá à Unesco para recuperar antigüidades exibidas atualmente em museus europeus e norte-americanos.

Entre as peças arqueológicas que o CSA tenta recuperar estão o busto da rainha faraônica Nefertiti e a pedra Rosetta, expostas há décadas nos museus de Berlim e no Britânico, respectivamente.

Fonte: Folha On-lie

Talvez seja melhor deixar estar onde a civilização as protege... 

Todavia, já no caso do enorme obelisco de Luxor que está na praça da Concórdia em Paris penso que seria correto devolvê-lo ao templo de Luxor para emparelhar com o outro. Não faz sentido estar ao ar livre sujeito ao tempo de Paris e à sua poluição. Se não está protegido num museu e é um mero objeto decorativo ao ar livre... ficaria bem melhor em Luxor... é um caso diferente em que na realidade não se visa o objetivo de proteger património no meio do trânsito parisiense... 

[Fabrício]

Se estas obras são, como se apregoa, patrimônio da humanidade, não precisam necessariamente ficar no país de origem, é até melhor que fiquem em locais mais protegidos.

Eu sou a favor de levar as pirâmides para Nova Iorque e a Esfinge para Paris ...

[Derfel]

Não são apenas patrimônio da humanidade. Antes de mais nada são a herança cultural de um povo (que na sua maioria se orgulha dessa herança). Emblemática a cena de egípcios fazendo um cordão de isolamento contra baderneiros, protegendo o museu do Cairo.

[DDV]

Não são apenas patrimônio da humanidade. Antes de mais nada são a herança cultural de um povo (que na sua maioria se orgulha dessa herança). Emblemática a cena de egípcios fazendo um cordão de isolamento contra baderneiros, protegendo o museu do Cairo.

Esse apego emocional de um povo a determinados patrimônios culturais chega a ser comovente, como o ocorrido na Grécia durante a guerra de independência que esta travou contra os turcos.

Em uma batalha ocorrida em Atenas, unidades turcas ficaram cercadas em posição fortificada na Acrópole. Como estava começando a faltar munição, eles planejaram (segundo conta-se) demolir alguns monumentos e usar os metais incrustados para fazer projéteis.

Os gregos então enviaram munição aos turcos (para serem usadas contra eles mesmos!) para evitar que estes demolissem os monumentos...

[Pagão]

Uma solução possível seria a produção de cópias, o que já se faz em muitos casos, para salvaguardar eventuais roubos e destruições.
O obelisco original de Luxor ficaria bem no templo,... porque não fazer uma cópia fiel em material idêntico para a praça da Concórdia?
As verbas seriam elevadas... mas afinal o defundo Saddam Hussein não mandou reconstruir a Babilónia?

[lusitano]

Caro - Sérgio Sodré
 
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Gênero: «« A quem não tem crenças, até a dúvida é impossível. »»

Uma solução possível seria a produção de cópias, o que já se faz em muitos casos, para salvaguardar eventuais roubos e destruições.

O obelisco original de Luxor ficaria bem no templo,... porque não fazer uma cópia fiel em material idêntico para a praça da Concórdia?

As verbas seriam elevadas... mas afinal o defundo Saddam Hussein não mandou reconstruir a Babilónia?

Absolutamente de acordo Deveria ser possível, reproduzir todas as maravilhas, que o génio artístico humano, produziu ao longo da história.