http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=24160James Leininger tinha apenas dois anos, quando começou a ter pesadelos quase todas as noites. Ele era uma criança bem parecida com as outras: alegre, brincava bastante e estava, ainda, aprendendo a falar. Com o passar do tempo, os sonhos foram tornando-se mais intensos e James se debatia e gritava, acordando os pais.
Bruce e Andrea Leininger ficavam transtornados, pois não compreendiam as razões que levavam seu filho a experimentar sonhos tão violentos, vivenciá-los com tanta intensidade e expressá-los com uma clareza que apenas alguém mais velho seria capaz. Determinados a descobrir o que se passava, o casal passou a observar melhor o comportamento de James e a procurar entender o que ele gritava durante os pesadelos. Eram frases como “O avião está em chamas! O rapaz não consegue sair!”
Dali em diante, o pequeno James passou a transmitir informações detalhadas e estranhamente bem articuladas não apenas em seus pesadelos, que aos poucos se tornaram escassos, mas também desperto, enquanto brincava e desenhava, no dia a dia da família. James mostrava um conhecimento sobre aviões que jamais lhe havia sido transmitido. Passou a revelar nomes e sobrenomes, dados geográficos e, até mesmo, o que Bruce descobriu mais tarde ser a designação de um porta-aviões da Segunda Guerra Mundial.
Empenhados em desvendar as informações anunciadas, a mãe de James pediu que ele revelasse os nomes de pessoas que apareciam nos pesadelos. A criança falou do piloto James Huston Jr. como se falasse de si mesmo. Insistindo, Andrea perguntou pelo nome de algum amigo de Huston e James logo citou Jack Larson, também combatente de guerra. Depois de criteriosas pesquisas, Bruce e Andrea descobriram que Larson era o melhor amigo de James Huston (este morto há quase 60 anos) e que hoje ele está vivo e mora no Arkansas. Os Leininger procuraram pela família de piloto e pouco tempo depois receberam uma carta de Ann Barron, irmã de Huston, dizendo que acreditava nos sonhos de James pois traziam informações convincentes e verdadeiras “não havia como ele saber se não por um aspecto espiritual.” As evidencias de uma história real e estarrecedora são expostas em A volta, livro que levará os mais céticos a considerar a possibilidade de uma criança abrigar a alma de um herói de guerra.