Tópico: Sexo, Bebidas e Papas - Parte 01

[Bulldog]

Achei esse texto no blog
do DR. Caligari : http://doutorcaligari.blogspot.com/2009/10/sexo-bebidas-e-papas-parte-01.html


Sexo, Bebidas e Papas - Parte 01

Desde que o Papa Bento XVI assumiu, ele está envolto de algumas polêmicas como a maneira que ele se referiu aos árabes, ou pelo fato dele ser contrário ao uso de camisinha em pleno século XXI, ele é bem antiquado não é? errado, pelo histórico de Papas que a Igreja já teve, os "modernos" (até demais para os dias atuais) viveram a séculos atrás, indulgências era o de menos naquela época.





O Papa Leão III (795-816), gostava de beber, comer e transar, construiu um salão de banquetes para as suas orgias. Ele foi canonizado, talvez por que era um “santo” perto de alguns que o sucederam.

O Papa Sérgio II (844-847), descrito pelos historiadores como compulsivo sexual e bêbado inveterado, tornou-se amante de uma nobre chamada Marozia, de 15 anos, teve um filho com ela que também se tornou Papa.

João XII (955-964), era bissexual insaciável, mantinha um bordel exclusivo fora da sagrada praça de São Pedro, gastava em jogos os dinheiros dos fiéis, ordenava bispos os seus amantes meninos, seqüestrava virgens, chegou a arrancar os olhos de um padre e castrou outro, porque ambos pediram que ele maneirasse um pouco. Por isso foi deposto, mas conseguiu retornar com o apoio de outros sádicos como ele, punindo cruelmente os que eram contra, cortando mãos, língua ou narizes dos clérigos, morreu numa cama transando com uma jovem de 14 anos, infarto? Não. Quem o matou foi o furioso marido traído da jovem, que lhe deu uma marretada na cabeça.

Benedito V (964), gastou todo o tesouro clerical em orgias intermináveis, sempre repletas de virgens, que é claro, ele deflorava primeiro, e que depois passavam por todos os cardeias. Também foi assassinado por marido traído, que o arrastou pelas ruas e o jogou nos esgotos de Roma.

Silvestre II (999-1003), era ateu e iniciado em magia negra, gostava de ser sodomizado, como de costume na sucessão papal da época foi assassinado em 1003.

Benedito VIII (1012-1024), foi um dos raros longos mandatos naquela época, durou 12 anos, mas você pensa que ele foi um santo? Não, os registros mostram uma história de adultérios, assassinatos, vícios, filhos com sobrinhas de 13 anos, e outros atos indizíveis, e inaugurou a “cadeira furada” uma cadeira com buraco no assento principal pelo qual um cardeal enfiava os dedos e checava se o papável era mesmo homem, pois algumas mulheres já haviam tentado enganar o clero se passando por homens, tamanha era a vontade de se tornar papa.

Benedito IX (1033-1046) era Pansexual, ou seja, trepava com tudo que via pela frente, seja pessoas, animais ou objetos inanimados. São Pedro Damião escreveu o seguinte relato sobre ele: “esse desgraçado banqueteou-se com a imoralidade do começo ao fim.

Gregório VII (1075-1085) era anão e amante de uma condessa, humilhava reis que iam visitá-lo obrigando-os a beijarem os seus pés, que ele nunca lavava só de sacanagem.

Sofrendo represálias dos fiéis, em 1095, o casamento dos padres foi oficialmente proibido, tanto às claras, quanto às escuras, e para mostrar que a decisão valia, venderam as esposas dos padres como escravas. Outra decisão "muy humana", foi a do papa Urbano, que criou a taxa sobre sexo, já que eles não podiam casar, os padres pelo menos poderiam ter amantes, contanto que pagassem uma multa anual. E claro que para o alto clero e para o Papa, as orgias ainda eram permitidas.

Inocêncio III (1198-1216) Em 1204 saqueou Constantinopla e invadiu a Catedral de Santa Sofia (aquela belíssima que está de pé até hoje em Istambul), e lá deixou que violentassem as freiras.

Gregório IX (1227-1241) adorava enviar almas para Deus, por isso queimava centenas de mulheres, homens e crianças só por diversão.

Inocêncio IV (1243-1254), este outro Inocêncio realizou algumas mudanças "cruciais", quando ele entrou haviam 04 ou 05 bordéis no entorno de sua residência papal (que ele transferiu para Lyon, na França), quando ele saiu havia apenas um, progresso? Na verdade, esse que sobrou era a junção de todos, formando um que se estendia do portão Leste ao Oeste.

Ufa!?...que nada! Ainda não terminou, amanhã eu vou postar a Parte 2,ra ler a Parte 2, clique aqui.
Extraído dos excelentes livros: Hic!stórias, Os Maiores Porres da História da Humanidade, de Ulisses Tavares e A Vida Sexual dos Papas, de Nigel Cawthorne.

[Dbohr]

Também foi assassinado por marido traído, que o arrastou pelas ruas e o jogou nos esgotos de Roma.

Gostaria de saber o que aconteceu depois com esse cidadão...

[West]

  Isso é um deleite para os evangélicos!

[Gaúcho]

Eu estou com preguiça de verificar tudo isso. Alguém já verificou esses fatos?

[Bulldog]

Eu estou com preguiça de verificar tudo isso. Alguém já verificou esses fatos?

Os livros citados estão disponíveis na WEB.

[Tupac]

Eu estou com preguiça de verificar tudo isso. Alguém já verificou esses fatos?

Os livros citados estão disponíveis na WEB.

hauhauha... man, ele disse que está com preguiça... isso aí não ajuda po ahahuaha

[Dbohr]

Si non è vero, è bene trovato

[Mussain!]

Já conheci padre que anda em bordel e dentre eles um que falou não gostar do que viu em SP... (Os padres comiam as freiras e faziam a maior festa...)

Sabe... Eu vou ser padre...

[Bulldog]

Eu estou com preguiça de verificar tudo isso. Alguém já verificou esses fatos?

Os livros citados estão disponíveis na WEB.

hauhauha... man, ele disse que está com preguiça... isso aí não ajuda po ahahuaha

kkkk, mas se alquém escreveu os livros, esse alquém deve ter feito a pesquisa histórica e verificado, afinal , não estamos falando da bíblia!!!srsrsrsrsr

[Maeve Brooks]

Não vou afirmar que tudo isso é verdade, mas é possível que seja.
As datas me dizem que eles são todos medievais, um tempo onde o cargo de Papa era mais político que religioso. Eles não tinham uma conduta "exemplar" porque não era necessário, não é minha área na História, mas qualquer livro sobre mentalidade medieval afirma que ninguém seguia ao pé da letra os preceitos cristãos.
Com certeza é um prato cheio pros evangélicos, mas tirar os caras do contexto histórico e querer que eles se adequem aos dias de hoje não explica nada.

[Bulldog]

Não vou afirmar que tudo isso é verdade, mas é possível que seja.
As datas me dizem que eles são todos medievais, um tempo onde o cargo de Papa era mais político que religioso. Eles não tinham uma conduta "exemplar" porque não era necessário, não é minha área na História, mas qualquer livro sobre mentalidade medieval afirma que ninguém seguia ao pé da letra os preceitos cristãos.
Com certeza é um prato cheio pros evangélicos, mas tirar os caras do contexto histórico e querer que eles se adequem aos dias de hoje não explica nada.

Penso que a questão talvez não seja "adequar" aos dias de hoje. As mensagens que eles diziam pregar e o que eles propunham representar era diferente no passado?
Era outra biblia, outro messias, outra fé?
Na minha leitura do texto não me pareceu que ele tenha a intenção de explicar nada. Relatar sim er propor uma crítica talvez.
O compromisso com o celibato e a moral obedecia outro código?
Ou estamos admitindo mais uma vez o relativismo histórico e cultural para justificar condutas moralmente erradas?
Não entendo que a contestualização histórica deva ser usada para esse  fim, para um entendimento sim, mas não para justificação de erros e manipulação imoral das massas.
A hipocrisia é a mesma, talvez com diferentes formas de envolvimento com a política e prostituição ( entendida em seu sentido lato).
Não me parece que tenha mudado o compromisso maior com a manutenção de um "status quo", mesmo se baseando em premissas que sabem ser falsas.
Quanto aos evangélicos, que podem falar, diante de seus pastores e bispos podres?
Podem falar o que quiserem, pois a capacidade de deturpação das verdades e do uso da hipocrisia em nome da fé professada talvez seja a única característica universal  das religiões.

[Spitfire]

Se nem os padres se mantem castos, alguém acredita na castidade dos papas.... mesmos os atuais (tá, atualmente, com a idade que estão, só fodem com a paciência dos outros... mas quando jovens...)?

Prato cheio para os evangélicos coisa nenhuma... tá cheio de pastor pedófilo e/ou passando o rodo nas crentes, notícias pipocam diariamente nos jornais. Os evangélicos devem é ficar bem quietinhos em relação a isto, suas cuecas também estão (bem) sujas.

Tenho uma proposta para membros do alto clero (cristãos em geral), castração química. 

Dai vocês verão todos eles pipocarem fora. 

Não mudou nada... a putaria continua a mesma, só aprenderam a ser mais discretos, só isto. 

[HeadLikeAHole]

PELO AMOR DE DEUS!!! 

[Bulldog]

Se nem os padres se mantem castos, alguém acredita na castidade dos papas.... mesmos os atuais (tá, atualmente, com a idade que estão, só fodem com a paciência dos outros... mas quando jovens...)?

Prato cheio para os evangélicos coisa nenhuma... tá cheio de pastor pedófilo e/ou passando o rodo nas crentes, notícias pipocam diariamente nos jornais. Os evangélicos devem é ficar bem quietinhos em relação a isto, suas cuecas também estão (bem) sujas.

Tenho uma proposta para membros do alto clero (cristãos em geral), castração química. 

Dai vocês verão todos eles pipocarem fora. 

Não mudou nada... a putaria continua a mesma, só aprenderam a ser mais discretos, só isto. 

Em linhas gerais a resposta do SPIT é parecida com a minha, eu só não soube dizer com toda essa sutileza!!!

[Maeve Brooks]

Penso que a questão talvez não seja "adequar" aos dias de hoje. As mensagens que eles diziam pregar e o que eles propunham representar era diferente no passado?

Sim, fizeram inclusive inúmeros concílios pra alterar dogmas, regras e modos de agir.

Era outra biblia, outro messias, outra fé?

Não de maneira radical, mas na prática se assemelha muito pouco com o que vimos hoje. E nesse período pouca gente tinha alfabetização pra saber o que tinha na Bíblia, a informação religiosa dependia do clero e em algumas regiões afastadas parecia mesmo outra fé.

Na minha leitura do texto não me pareceu que ele tenha a intenção de explicar nada. Relatar sim er propor uma crítica talvez.
O compromisso com o celibato e a moral obedecia outro código?

Não, mas quando se tem o cargo mais poderoso do mundo sexo não é o assunto mais importante.

Ou estamos admitindo mais uma vez o relativismo histórico e cultural para justificar condutas moralmente erradas?

A moral é relativa e cultural.

Não entendo que a contestualização histórica deva ser usada para esse  fim, para um entendimento sim, mas não para justificação de erros e manipulação imoral das massas.
A hipocrisia é a mesma, talvez com diferentes formas de envolvimento com a política e prostituição ( entendida em seu sentido lato).
Não me parece que tenha mudado o compromisso maior com a manutenção de um "status quo", mesmo se baseando em premissas que sabem ser falsas.

Não fiz nenhuma tentativa de justificar. Minha visão é, textos como esse não dizem nada. Como atéia e historiadora dou risada de uma instituição que prega a rigidez dogmática e muda tanto quanto a moda. Fiz um esforço pra discutir a relevância histórica do tema proposto, mas tá parecendo que era só pra tacar pedra no catolicismo. É chover no molhado debater as contradições, hipocrisias, manipulações e tentativas de manter o status quo. Achei que ao relativizar a importância do cargo de Papa no período enriqueceria o tópico, mas parece que só puxei brasa pra minha sardinha!

[Spitfire]

Eu simplesmente não acredito que alguém que (se supõe) deva ter estabilidade emocional possa abdicar do sexo e manter-se psicologicamente "integro". Isto me parece algo muito próximo ao doentio... quanto mais rigidez em torno deste tema, mais hipocrisia vejo.

[Tupac]

Fiz um esforço pra discutir a relevância histórica do tema proposto, mas tá parecendo que era só pra tacar pedra no catolicismo. É chover no molhado debater as contradições, hipocrisias, manipulações e tentativas de manter o status quo. Achei que ao relativizar a importância do cargo de Papa no período enriqueceria o tópico, mas parece que só puxei brasa pra minha sardinha!

Já vai correr? ahauhauhauha...

[Maeve Brooks]

Fiz um esforço pra discutir a relevância histórica do tema proposto, mas tá parecendo que era só pra tacar pedra no catolicismo. É chover no molhado debater as contradições, hipocrisias, manipulações e tentativas de manter o status quo. Achei que ao relativizar a importância do cargo de Papa no período enriqueceria o tópico, mas parece que só puxei brasa pra minha sardinha!

Já vai correr? ahauhauhauha...

 
To esperando o debate continuar. Pode tomar vários rumos e nem todos eu quero seguir.

Eu simplesmente não acredito que alguém que (se supõe) deva ter estabilidade emocional possa abdicar do sexo e manter-se psicologicamente "integro". Isto me parece algo muito próximo ao doentio... quanto mais rigidez em torno deste tema, mais hipocrisia vejo.

A explicação que me deram pro celibato foi "preservando e direcionando a energia sexual para o trabalho religioso tornamos os atos de fé mais poderosos. Abdicamos do sexo porque o consideramos muito importante."

[Spitfire]

No fundo sabemos que o que a igreja queria era não dividir as heranças de seus clérigos com seus descendentes.

[Bulldog]

Sim, fizeram inclusive inúmeros concílios pra alterar dogmas, regras e modos de agir.

Vc é historiadora, então em tese, deve saber mais do assunto do que eu. Mas não tenho o conhecimento de que em nenhum dos concílios anteriores ao atualmente vigente fossem enaltecidas a prostituição, a corrupção, o hedonismo, a embriaguez e a luxúria.

Não de maneira radical, mas na prática se assemelha muito pouco com o que vimos hoje. E nesse período pouca gente tinha alfabetização pra saber o que tinha na Bíblia, a informação religiosa dependia do clero e em algumas regiões afastadas parecia mesmo outra fé.

Realmente se assemelha pouco ao que vemos hoje, pois a intolerância era ainda menos disfarçada no discurso clerical do que agora. Se as pessoas tinham aonda menos alfabetização, não deveria ser maior a responsabilidade dos que se intitulam pastores de um povo? Se poucos podiam ler a mensagem, não deveriam ser eles ainda mais atentos e vigilantes em suas ações como forma de professar sua fé?

Não, mas quando se tem o cargo mais poderoso do mundo sexo não é o assunto mais importante.

Então para um homem com seu poder baseado em premissas religiosas que pregam a abstinencia sexual dos seus membros eclesiásticos, o sexo como pecado, só o admitindo dentro do casamento para fins de reprodução, a frugalidade na atenção as demandas do corpo, o fato de participar de orgias, colecionar amantes de ambos os sexos, levando uma vida sexual ativa, devassa e promíscua não deve ser considerado para uma crítica histórica um fato relevante?

A moral é relativa e cultural.

Não penso que  o entendimento de moral como relativa e cultural deva ser pervertido para fora da antropologia, sendo usado dentro de pesoas de uma mesma cultura para justificar de forma cega, mesmo que disfarçadamente condutas.

[Bulldog]

Não fiz nenhuma tentativa de justificar. Minha visão é, textos como esse não dizem nada.

Dizem sim, se não dissesem não fomentaria discussão. O texto é baseado em livro com todas as prerrogativas de base acadêmica. No início do  tópico eu cito o site e coloco o link, lá tem o link  para o livro.

Como atéia e historiadora dou risada de uma instituição que prega a rigidez dogmática e muda tanto quanto a moda. Fiz um esforço pra discutir a relevância histórica do tema proposto, mas tá parecendo que era só pra tacar pedra no catolicismo.

Não é não. Veja, a proposta é discutir religiões, crenças e mitos. Neste tópico o tema foi esse, a partir do comportamento dos chamados homens santos católicos. Não é tacar pedra, é discutir, comentar, refletir...se sai uma pedrinha ou um pedregulho é por que o tema é bom. O nome disso é liberdade de expressão.

É chover no molhado debater as contradições, hipocrisias, manipulações e tentativas de manter o status quo. Achei que ao relativizar a importância do cargo de Papa no período enriqueceria o tópico, mas parece que só puxei brasa pra minha sardinha!

Debater contradições e etc. faz parte do estudo histórico e do desenvolvimento das culturas humanas em geral e da nossa em particular, não é "chover no molhado". Devemos aceitar as verdades prontas que alquém nos apresenta? Então o universo foi criado em sete dias, ou será que saiu de um côco partido por um raio de tupã?