Algum tempo atrás entrei em um fórum nazista, o fórum e divido por países, procurei por terras tupiniquins e encontrei algumas coisas, entre elas um link para baixar uma revista chamada “O Martelo”. Baixei a “revista” e retirei a entrevista que segue abaixo...
Miguel Serrano é escritor, viajante, ex-diplomata, filósofo. Nasceu em Santiago, Chile, em 1917. Suas viagens englobam desde a Antártida até ao Himalaia, onde ele esteve junto do Dalai Lama. Como autor, escreveu uma série de livros traduzidos em vários idiomas, incluindo “Neither by Sea nor by land” (Nem através do mar ou da água), “The serpent of paradise” (A Serpente do paraíso), “The hermetic circle” (O Círculo hermético), “Adolf
Hitler: The ultimate avatar” (Adolf Hitler: o último avatar). Serrano ocupou o cargo de embaixador chileno na Índia, entre 1953 e 1963; Iugoslávia, entre 1962 e 1964; Áustria, entre 1964 e 1970; e esteve em várias outras comissões internacionais. Ele é um praticante do Tantra e se autodenomina “Hitlerista
esotérico”.
1- Você define a si mesmo como um esotérico hitlerista. Defina-nos o termo:
Hitler disse que “quem pensa que o Nacional-Socialismo é somente um movimento político, não entendeu absolutamente nada sobre ele”. O Nacional
Socialismo sempre foi o hitlerismo, e o hitlerismo sempre possuiu um fundo
esotérico. No fim de 1930 e durante os anos de guerra, não foi possível, ou
conveniente, que este tema fosse amplamente conhecido. De qualquer maneira, após a guerra e a sua aparente perda, não houve outro caminho para o hitlerismo senão o desenvolvimento esotérico. Para mim o hitlerismo esotérico é um ser possuído pelos arquétipos da inconsciência coletiva que os gregos usaram para venerar deuses como Apollo, que representa Wotan para os germânicos e Vishnu ou Shiva para os hindus – e este é o desenvolvimento nas almas, individuais e
coletivas, dos atuais guerreiros hitleristas. Isto significa uma nova/velha religião, com todos os seus rituais e mitos que são necessários serem descobertos ou redescobertos. O seu drama principal é a aparição da pessoa de Adolf Hitler nesta
terra, o último avatar que veio para produzir esta enorme tempestade, esta catástrofe ordenada, com o intuito de despertar todos aqueles que estão adormecidos, abrindo a Nova Era que virá após o dilúvio. Esta é a razão por que nós demos início à contagem do começo da Nova Era após o aniversário de Hitler. Nós estamos no ano de 105.
2- Como você chegou ao hitlerismo esotérico?
Cheguei ao hitlerismo exotérico vindo da política de esquerda, estando muito impressionado pela morte heróica de 62 chilenos da minha geração, simpatizantes do Nazismo, em 1938. Durante a primeira guerra eu publiquei um magazine em favor do Eixo, chamado “A nova era” e então, de repente, estive em contato com alguns da SS e, um pouco depois, meu mestre chileno revelou a mim as raízes secretas do hitlerismo e quem de fato Adolf Hitler foi: um mago que teve o
poder de vinda voluntária fora de seu próprio corpo, comunicando-se de forma espiritual.
3- O seu esoterismo requer alguma forma de ritual ou adoração?
Sim, requer. Acredito que nós, no Chile, fomos os únicos a realizar cerimônias em público similares àquelas feitas durante o congresso de Nuremberg, como auto-sacramentais. Mas, por agora, não fazemos mais este tipo de evento em público. Os rituais podem ser realizados nos equinócios e também nos solstícios. Usamos também concentrações individuais, alguns momentos em pequenos grupos, a pensar em nosso Führer ou então projetando a mente na ordem de luta para destruir a força dos inimigos.
4- Você acredita que os acontecimentos podem ser mudados magicamente, em caso de rituais mágicos e meditação?
Sim, é possível, mas é um afazer enganador e perigoso. Hoje o inimigo trabalha mentalmente, fazendo o uso da cabala e de máquinas eletrônicas (Takion), projetando partículas subatômicas em ordem para controlar as mentes. Hoje o centro da guerra é psicotrônico, tecnotrônico e cybertrônico. A principal guerra é a mental, chamada “Kama Manasic”. Isso significa que o inimigo está intervindo na atmosfera mental do ariano, manipulando os seus pensamentos e separando o plano mental do corpo físico, alterando o karma e o seu desenvolvimento espiritual. Em suma, o mundo todo está hipnotizado por estes significados, combinado com mensagens subliminares encontrados na mídia de hoje, como também nas drogas e até em refrigerantes como Coca Cola e Pepsi Cola, etc. Sim, uma guerra mental pode ser lutada somente com um tipo similar de guerra. É
claro que isso necessita de uma disciplina especial e certo preparo, como a SS esotérica ou as velhas religiões de ordens militares o fizeram.
5- Qual é a extensão do seu esoterismo relacionado com os arquétipos jungianos e o uso de símbolos como runas?
Sim, as runas são símbolos mágicos muito importantes, mas o código de sua interpretação se perdeu e o seu poder foi quase todo destruído pela vulgarização maliciosa por parte dos judeus. É necessário resgatá-las, como eu o fiz em meu livro "Adolf Hitler: o último avatar". Devemos usar algumas delas em nosso combate mental. Mas, de qualquer maneira, não é apropriado falar abertamente sobre tudo isso.
6- Em que circunstâncias você chegou a Jung? Sabemos que Jung reconheceu o Nacional Socialismo como o ressurgimento de Wotan, "sombra" do povo germânico. A visão de Jung lança este arquétipo como um fenômeno positivo ou negativo?
Em meu livro publicado na Inglaterra "Carl Gustav Jung e Hermann Hesse: recordações de duas amizades", eu explico as circunstâncias que me fizeram chegar a Jung. Ele escreveu o prefácio para um dos livros meus, intitulado "Visões da rainha de Sheeba". Eu acho que este professor suíço soube melhor do que qualquer um em nosso tempo, quem Hitler realmente foi. No livro do professor Mcquyre, "Falas de Jung", publicado pela editora da Universidade de Princeton,
Inglaterra, três entrevistas de Jung sobre Hitler foram reproduzidas. Uma caracterizase na observação de Londres; outra em um noticiário americano; e a terceira em uma rádio de Berlim, ao fim de 1938. Nessas entrevistas, Jung esclareceu que Hitler estava possuído pelo inconsciente coletivo da raça ariana. Isso significa que Hitler foi o orador de todo o mundo ariano. De forma a não me tornar repetitivo, digo-lhe que estudei e expliquei esta situação extraordinária em meu livro "Adolf Hitler: o último avatar", publicado no Chile.
7- Alguns amigos de Jung como Lauren van der Post, declaram que Jung esteve em conflito com o regime nacional socialista. Quais foram as verdadeiras visões sobre o Nacional Socialismo nos últimos anos de vida de Jung?
O professor Jung foi um grande pensador,mas ele era um suíço e, portanto, dotado de uma personalidade contraditória – muito diferente do caráter de Heidegger, de fato. Imediatamente após a guerra, ele começou a mudar seu ponto de vista e fez algumas declarações vergonhosas sobre Hitler e o povo alemão. Estas declarações, as quais eu tive a oportunidade de estar em contato apenas recentemente, fizeram-me perder parte da admiração pela personalidade de Jung. Outra questão é a de que Jung não entendia nada sobre wotanismo e runas. Acho que isso é causado por sua herança cristã. Seu pai foi um pastor luterano, como é o caso de Hermann Hesse, Hölderling e, se não estou enganado, também o de Nietzsche. Este fato cria tamanha confusão e certo drama interno, que levou à loucura dos últimos dois. Por um lado, o mais longe que Jung poderia chegar foi com o mestre Eckhart e o seu gnosticismo. Por outro lado, ele era um maçom, como é a maioria dos luteranos. Todavia, Jung foi astuto, um homem oportunista como hoje posso visualizar esta situação. Quando Hitler esteve cheio de poder e o Nacional Socialismo ocupava o ápice, Jung elaborou a concepção de "duas inconsciências", que foi uma arma letal contra os judeus e os freudianos em geral. Com o término da guerra, este conceito simplesmente desapareceu dos seus escritos, de forma que hoje é impossível encontrar suas obras completas. Tenho um livro publicado na Argentina em 1939, sob o nome de "O eu e o inconsciente" onde isto é explicado. Mais além, Jung teve uma judia como secretária. Neste caso, a declaração de Van der Post, que Jung esteve em conflito com o regime nacional socialista, é totalmente falsa. Ele nunca esteve em contato com o regime. Foi somente presidente da Sociedade Psiquiátrica de Berlin, estando em contato
com o Dr. Goering, irmão de Hermann Goering. Jung simplesmente procurou estar ao lado dos nacional-socialistas em certo tempo, e após a guerra seu defeito foi estar ao lado dos judeus. Isto nunca foi feito por Heidegger ou Ezra Pound. Este é o motivo pelo qual tenho dito que mesmo sendo eu um grande admirador do pensamento de Jung, não compartilho do seu caráter.
8- Quais foram as circunstâncias que o fizeram procurar conhecer Ezra Pound? Pound, diz-se, repudiou as visões prófascistas e ao fim da vida renegou sua associação ao Fascismo. Isto é verdade?
Estive com Ezra Pound pela primeira vez em Venice, Itália. Ele estava mudo na época, mas quebrou seu silêncio comigo. Falei sobre isso em meu livro, publicado em alemão e espanhol, sob o título de "O cordão dourado" e novamente em "Adolf Hitler: o último avatar". É absolutamente mentiroso que Pound renegou suas concepções pró-fascistas pelo fim de vida. Ele não disse ou escreveu sobre todas essas coisas, portanto é impossível afirmar que ele fez isso. Acredito que ele esteve em um silêncio voluntário de forma com que ninguém o acusasse a dar declarações sem a sua vontade. Certa vez ele escreveu: “Mantenha-se firme aos seus velhos sonhos para que de alguma forma o nosso mundo não perca a esperança”. Infelizmente Pound foi procurado por pessoas que o amavam sem de fato compreendê-lo, como o caso de Olga Rudge. O mecenas Ivancic foi outro que não o compreendia bem. Procuraram trazer um rabino de Venice ao funeral de Pound, que se recusou a ir. Talvez eles estivessem tentando convencer os judeus a darem a ele um prêmio Nobel póstumo. Que pena! De qualquer maneira, Pound, Kunt Hamsun, Arno Breker e eu mesmo estamos felizes e honrados por sermos banidos e amaldiçoados no presente mundo judaico.
9- Senhor Serrano, poder-nos-ia contar como você caracteriza as sociedades liberais modernas e de que forma se estendem essas soluções ofertadas às grandes buscas espirituais do homem?
Existem diferenças entre as sociedades liberais modernas e as antigas liberais, mas ambas caracterizam-se como criações do comunismo marxista e atuam como
ferramenta do judaísmo. É absolutamente impossível que esse sistema ofereça... "soluções às grandes buscas espirituais do homem". Aliás, pelo contrário, porque estes sistemas foram criados pelos judeus para ordenadamente destruir as sociedades não judaicas e as almas dos goym.


