Autor Tópico: Venezuela dinamita duas pontes na fronteira com a Colômbia  (Lida 247 vezes)

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Venezuela dinamita duas pontes na fronteira com a Colômbia
« Online: 23 de Novembro de 2009, 19:34:17 »
Citação de: [url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091119_colombia_venezuelaponterg.shtml]BBC Brasil[/url]
Colômbia acusa Venezuela de explodir duas pontes na fronteira

Em meio à crescente tensão diplomática entre Colômbia e Venezuela, o governo de Bogotá acusou nesta quinta-feira militares venezuelanos de dinamitarem duas pontes na fronteira entre os dois países.

O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, disse que um grupo de militares venezuelanos explodiu as pontes para pedestres do município de Ragonvalia, no departamento (Estado) de Norte de Santander, ação que teria deixado "isolados" os moradores da região.

"Uniformizados que chegaram em caminhonetes do lado venezuelano, aparentemente pertencentes ao Exército da Venezuela, localizaram duas pontes de pedestre comunitárias que unem as comunidades dos dois lados (...) e dinamitaram as pontes do lado venezuelano", afirmou Silva a jornalistas em Bogotá.

"Essa ação representa uma violação à lei internacional, à lei humanitária, é uma agressão contra os civis", acrescentou.

O incidente ainda não foi confirmado pelo governo venezuelano. A BBC Brasil procurou os ministérios de Defesa e de Relações Exteriores da Venezuela mas ainda não obteve resposta.

“Desgraçado”

A tensão entre os dois países vem aumentando desde que a Colômbia anunciou um acordo militar com os Estados Unidos que permitirá a militares americanos acesso a sete bases militares em território colombiano.

Para o governo de Hugo Chávez, o acordo desestabiliza a região e é parte de um “plano de guerra” contra a Venezuela.

Há duas semanas, Chávez ordenou que militares e civis se preparassem "para a guerra para garantir a paz".

Essas declarações foram interpretadas pelo governo de Álvaro Uribe como uma “ameaça de guerra”, o que levou Bogotá a apresentar uma reclamação contra a Venezuela na Organização de Estados Americanos (OEA) e na Organização das Nações Unidas (ONU).

A última troca de farpas entre os dois governos ocorreu na quarta-feira, quando Chávez chamou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, de "desgraçados" devido a críticas à União de Nações Sul-americanas (Unasul).

Bermúdez criticou a organização por não ter condenado as declarações de Chávez pedindo que o seu país se preparasse para um conflito.

“Saiu o chanceler da Colômbia dizendo que a Venezuela fala de guerra. Não lhes digo o que me provocava porque estamos no ar. (Mas) vou te dizer, desgraçado, como desgraçado é seu presidente, e desgraçaram a Colômbia!", disse Chávez, durante um ato político transmitido pela TV estatal venezuelana.
Citação de: [url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091119_venezuela_ponte.shtml]BBC Brasil[/url]
Venezuela dinamita pontes clandestinas na fronteira com a Colômbia

O vice-presidente e ministro da Defesa venezuelano, Ramón Carrizález, confirmou nesta quinta-feira a destruição de duas pontes na fronteira com a Colômbia, alegando que eram passagens ilegais utilizadas por narcotraficantes e contrabandistas.

"Qualquer passarela improvisada que se utilize para entrar e sair de um país sem cumprir com os acordos entre os países, onde não existe a presença de aduanas e do Estado, são ilegais", afirmou.

Carrizález disse que a ponte era utilizada para o tráfico de drogas e de gasolina e que "em nenhum momento" os militares venezuelanos passaram a território da Colômbia e qualificou como "manipulação" a reação do governo de Bogotá, que mais cedo, disse que Caracas violava o direito internacional ao destruir as passagens entre os dois países.

"O governo colombiano está tratando de desviar a atenção do verdadeiro problema (...) querem se passar por vítimas", disse, em alusão ao acordo militar firmado com os EUA.

Horas antes, em meio à crescente tensão diplomática entre Colômbia e Venezuela, oministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, disse que um grupo de militares venezuelanos explodiu as pontes para pedestres do município de Ragonvalia, no departamento (Estado) de Norte de Santander, ação que teria deixado "isolados" os moradores da região.

"Uniformizados que chegaram em caminhonetes do lado venezuelano, aparentemente pertencentes ao Exército da Venezuela, localizaram duas pontes de pedestre comunitárias que unem as comunidades dos dois lados (...) e dinamitaram as pontes do lado venezuelano", afirmou Silva a jornalistas em Bogotá.

"Essa ação representa uma violação à lei internacional, à lei humanitária, é uma agressão contra os civis", acrescentou.

“Desgraçado”

A tensão entre os dois países vem aumentando desde que a Colômbia anunciou um acordo militar com os Estados Unidos que permitirá a militares americanos acesso a sete bases militares em território colombiano.

Para o governo de Hugo Chávez, o acordo desestabiliza a região e é parte de um “plano de guerra” contra a Venezuela.

Há duas semanas, Chávez ordenou que militares e civis se preparassem "para a guerra para garantir a paz".

Essas declarações foram interpretadas pelo governo de Álvaro Uribe como uma “ameaça de guerra”, o que levou Bogotá a apresentar uma reclamação contra a Venezuela na Organização de Estados Americanos (OEA) e na Organização das Nações Unidas (ONU).

A última troca de farpas entre os dois governos ocorreu na quarta-feira, quando Chávez chamou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, de "desgraçados" devido a críticas à União de Nações Sul-americanas (Unasul).

Bermúdez criticou a organização por não ter condenado as declarações de Chávez pedindo que o seu país se preparasse para um conflito.

“Saiu o chanceler da Colômbia dizendo que a Venezuela fala de guerra. Não lhes digo o que me provocava porque estamos no ar. (Mas) vou te dizer, desgraçado, como desgraçado é seu presidente, e desgraçaram a Colômbia!", disse Chávez, durante um ato político transmitido pela TV estatal venezuelana.

Para o governo venezuelano, a frequência cada vez maior de conflitos na fronteira com a Colômbia e a presença de paramilitares colombianos em território venezuelano é parte de uma “estratégia” que coincide com a presença norte-americana na Colômbia para “desestabilizar” a revolução liderada por Chávez.

Os governos colombiano e norte-americanos, no entanto, argumentam que o uso das bases militares se limitará a combater o narcotráfico na Colômbia.
Citação de: [url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091121_venezuela_colombia_np.shtml]BBC Brasil[/url]
Colômbia não produzirá 'gestos de guerra' contra a Venezuela

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou nesta sexta-feira que seu governo “não produzirá gestos de guerra” contra a Venezuela, mesmo após a explosão de duas pontes por militares venezuelanos na fronteira entre os dois países.

Segundo Uribe, a destruição das duas pontes com dinamites foi “muito grave”.

“Nossa luta contra o terrorismo é voltada à segurança. Nós não temos qualquer pretensão de ir contra a comunidade internacional, principalmente contra o povo irmão da Venezuela", disse Uribe em declarações à rádio privada RCN.

Na quinta-feira, o vice-presidente e ministro da Defesa venezuelano, Ramón Carrizález, confirmou a destruição de duas pontes na fronteira com a Colômbia, alegando que eram passagens ilegais utilizadas por narcotraficantes e contrabandistas.

O governo da Venezuela congelou as relações com a Colômbia no último mês de julho, em protesto contra o acordo militar entre Bogotá e Washington, que permitirá o uso de sete bases por militares americanos.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, considera que o acordo faz parte de uma ofensiva contra seu governo.

Cuidadoso

Na entrevista à RCN, Uribe afirmou que, apesar das restrições impostas por Caracas contra a Colômbia desde julho passado, o governo colombiano quer manter o comércio com a Venezuela, o segundo comprador dos produtos da Colômbia depois dos Estados Unidos.

O comércio e a fronteira entre a Colômbia e a Venezuela vêm sofrendo muitas alterações nas últimas semanas, entre elas, fechamentos intempestivos, protestos, deportações e a proibição de entrada de veículos.

Uribe foi muito cuidadoso na linguagem que utilizou durante a entrevista à RCN e disse que seu governo não quer cair em “provocações verbais”, mas recorrer a organismos internacionais.

Essa é a política adotada pelo ministério das Relações Exteriores da Colômbia há algumas semanas, segundo afirmaram à BBC Mundo fontes do ministério.

“Não vamos cair na armadilha das enxurradas verbais”, disse à BBC Mundo uma fonte da chancelaria.

A diplomacia colombiana está documentando todos os casos que considerada como uma violação da lei internacional por parte da Venezuela, para levá-los a diferentes instâncias.

Assim foi feito, por exemplo, na Organização Mundial do Comércio (OMC), onde registrou uma queixa pelas restrições adotadas em Caracas contra os produtos colombianos. Além dessa, o governo registrou uma queixa também na Organização das Nações Unidas (ONU) contra as declarações do presidente Hugo Chávez sobre um pedido para que a Venezuela se preparasse para a guerra, e fará também nestes organismos outra reclamação sobre a destruição das pontes.

OEA

No próximo dia 29 está prevista uma reunião de cúpula de chanceleres da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, onde se discutirá as tensões entre Colômbia e Venezuela.

Ainda nesta sexta-feira, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, manifestou sua preocupação sobre a destruição das pontes por militares venezuelanos.

“Mais do que a intencionalidade das ações, o aumento da violência contribui para a instabilidade da região e cria possibilidade de incidentes maiores”, disse.

Insulza pediu “máxima prudência” às duas partes e reforçou a necessidade de diálogo entre os dois países.

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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