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Estudo mostra que crenças religiosas tendem a ser egocêntricasUm estudo interessante publicado em diversos jornais estrangeiros e ignorado nos noticiários nacionais mostra que as pessoas religiosas subconscientemente tendem a usar suas próprias crenças como um guia para saber no que Deus acredita.O estudo liderado por Nicholas Epley, professor de ciência comportamental, foi publicado em 30 de Novembro de 2009, pela National Academy of Sciences, que incluiu uma série de questionários e estudos de imagens neurológicas para examinar até que ponto as próprias crenças das pessoas guiam as predileções sobre as crenças de Deus. As descobertas de Epley e seus co-autores ampliam trabalhos anteriores na área de psicologia, mostrando que as pessoas são geralmente egocêntricas quando elas inferem as crenças de outras pessoas.O artigo relata o resultado de sete estudos diferentes. Os primeiros quatros incluem questionários de estudantes calouros da Universidade de Chicago e um banco de dados de pessoas dos Estados Unidos que respondem a questionários de pesquisas. Nesses questionários, os participantes relatavam sobre suas próprias crenças sobre um determinado assunto, sobre a crença estimada de Deus, junto com uma variedade de outras pessoas, como Bill Gates, George W. Bush e o americano comum.Os outros estudos manipularam diretamente as crenças das próprias pessoas e descobriram que inferências sobre as crenças de Deus vinham de suas próprias crenças. Participantes do estudo foram perguntados, por exemplo, como escrever e entregar um discurso que apoiava ou oporia à pena de morte na frente de uma câmera de vídeo. Suas crenças eram pesquisadas tanto antes e depois do discurso.O estudo final envolvia ressonância magnética funcional para medir a atividade neural das cobaias conforme elas raciocinavam sobre suas próprias crenças contra aquelas de Deus ou de uma outra pessoa. Os dados demonstravam que raciocinar sobre as crenças de Deus ativava muitas das mesmas áreas que ficavam ativas quando raciocinavam sobre suas próprias crenças.Fontes: redOrbit, NewScientist, The Sydney Morning Herald