"A diferença fundamental entre o homem comum e um ateu, é que o ateu encara tudo como desafio, enquanto o homem comum encara tudo como bênção ou maldição.
Ele nunca pensa que sua vida vai durar para sempre, sabe que a morte está somente a um braço de distância, assim como tem sempre presente a morte como conselheira.
Um ateu pode ser ferido, mas não ofendido. Para um ateu não há nada ofensivo nos atos de seus semelhantes, enquanto ele estiver agindo dentro da disposição correta.
O homem é apenas a soma de seu poder e modo de ser pessoal e a soma de ambos determina como ele vive e como ele morre. O segredo disto reside não no que você faz consigo, mas no que você não faz.
Uma regra simples: o ateu sabe que está esperando e o que está esperando. Enquanto espera, não precisa de nada e assim qualquer coisa que ele receba é mais do que pode esperar.
Um ateu tem de usar a vontade e a paciência para esquecer. Na verdade, um ateu só tem a sua vontade e a sua paciência e com elas constrói o que quiser. A vontade é o que pode fazê-lo vencer quando seus pensamentos lhe dizem que está vencido. A vontade é o que o torna invulnerável, afinal quem teme perder já está vencido.
O conhecimento de sua morte o orienta e o torna desprendido e secretamente sensual. O poder de suas decisões finais o torna capaz de escolher sem remorsos e o que ele escolhe é sempre estrategicamente o melhor. Assim ele executa tudo o que precisa com sua vontade e com uma eficiência sensual.
Preocupe-se e pense antes de tomar qualquer decisão, porém, uma vez tomada, siga seu caminho livre de preocupações e pensamentos; haverá mil outras decisões ainda à sua espera. É assim a maneira do ateu. Esvaziar sua mente quando as coisas se turvam.
O ateu se faz feliz e assim, se faz forte. O homem comum se importa em saber se as coisas são verdadeiras ou falsas, mas um ateu não, pois sabe que não existe nenhuma verdade e nenhuma falsidade desde que exista a pureza do ato.
Um ateu aceita seu destino, seja qual for e o aceita na mais total humildade. Aceita com humildade aquilo que ele é, não como fonte de pesar, mas como um desafio vivo. Não curva a cabeça para ninguém, mas ao mesmo tempo não permite que pessoa alguma curve a cabeça para ele.
Muitos poucos estariam dispostos a escutar e dentre esses poucos que escutam, um número ainda menor estaria disposto a agir, menos ainda têm suficiente poder pessoal para aproveitar seus atos. Perca a importância própria, assuma a responsabilidade e vise a morte como conselheira.
A liberdade que tem um ateu é ou agir de modo impecável ou agir como idiota.
Um ateu reconhece sua dor, mas não se entrega a ela.
A alegria de um ateu vem de ter aceitado o seu destino e ter avaliado lealmente o que o espera. A tristeza pertence apenas àqueles que detestam aquilo mesmo que abriga seus seres. Um ateu não procura nada para consolar-se. Um ateu nunca pode deixar nada ao acaso; o ateu altera o resultado dos acontecimentos pela força de sua percepção e seu propósito inquebrantável. Porém, não se decepciona quando não consegue mudar.
Nada há nesse mundo que não se possa enfrentar, afinal um ateu já se considera morto, pois sabe que começou a morrer a partir do dia que nasceu, de modo que nada tem a perder.
A diferença entre a autoconfiança do homem comum e a humildade do ateu é a seguinte: "A confiança em si significa saber algo com certeza, a humildade significa ser impecável em suas ações e sentimentos.
Parabéns você é um ATEU!"
Fonte: NÃO SEI! São vários trechos de textos que possuo no computador.
O Texto foi adaptado para o Ateísmo por mim mesmo.