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20/07/2005 - 09h01 Entidades se opõem a curso de medicina na UFSCar FÁBIO TAKAHASHIda Folha de S. PauloEntidades médicas querem impedir a abertura do curso de medicina da UFSCar, universidade pública federal com sede em São Carlos (interior do Estado).A alegação é que São Paulo possui um número excessivo de faculdades na área e, conseqüentemente, de médicos em atividade. Há 26 cursos no Estado --três em universidades estaduais e um em federal. Nas privadas, as mensalidades vão de R$ 2.000 a R$ 3.000.Para o Cremesp (conselho regional de medicina), a saturação faz com que os profissionais sejam obrigados a aceitar baixos salários e tenham menos chances de se aperfeiçoar, o que prejudica o atendimento à população.Para impedir a autorização do curso, as entidades pressionam o Ministério da Educação (MEC). Há cerca de 20 dias, o Cremesp, a Associação Paulista de Medicina e o Sindicato dos Médicos de São Paulo divulgaram nota pedindo que o MEC suspenda a abertura de escolas médicas.Segundo a universidade, há demanda para o curso e o próprio governo federal quer a nova faculdade. O MEC se limitou a informar, por sua assessoria de imprensa, que analisa todos os pedidos -são nove para cursos de medicina em São Paulo. Se atenderem às normas técnicas, eles serão aprovados, informou a pasta.As entidades médicas defendem que não há necessidade de abrir um curso de medicina em São Carlos, pois há oito faculdades que oferecem a carreira em um raio de 200 km.Investimento"O governo deveria pegar esse dinheiro e investir em cursos já existentes", afirmou o vice-presidente do Cremesp, Desiré Carlos Callegari. "Até federalizando faculdades privadas. Haveria o mesmo número de médicos, mas com uma qualificação melhor."Callegari afirma que existe um médico para 457 habitantes no Estado; no país a média é de um para 601. "E a Organização Mundial da Saúde [OMS] recomenda que seja um para cada mil", disse.A pesquisadora Sônia Miriam Draibe, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da Unicamp, faz ressalvas em relação a esses números. "São médias. Sabemos que há até dentro do Estado regiões com falta de médicos", diz.Draibe, ex-integrante do Comitê de Pesquisa em Sistemas e Serviços de Saúde da OMS, defende que o curso da UFSCar seja aberto. "É uma universidade federal, que zela pela qualidade."Além de tentar impedir novas faculdades, o Cremesp irá acompanhar a qualificação dos formandos neste ano com um exame de ordem aos alunos do 6º ano. "Não pode barrar o curso [da UFSCar]. A concorrência para medicina é absurda", reclamou a vestibulanda Renata Peçanha, 17.As públicas USP, Unicamp, Unesp e Unifesp ofereceram no último vestibular 685 vagas, disputadas por 41 mil candidatos --uma vaga por 60 inscritos.VestibularA UFSCar pretende abrir as 40 primeiras vagas para medicina no próximo vestibular, mas ainda depende da autorização do MEC.Segundo a universidade, o governo federal já definiu que serão gastos R$ 5,2 milhões para a implementação da carreira. Se o curso for aprovado, serão contratados 20 professores neste ano.A intenção da UFSCar é que o sistema de saúde de São Carlos seja usado pelos alunos. Na graduação, cada dupla de alunos ficará responsável pelo acompanhamento de cinco a dez famílias no Programa de Saúde da Família.
Que há lugares com mais carência de profissionais de saúde, isso há... Mas deixa quieto,
curso de medicina significa mais mulher na universidade
Citarcurso de medicina significa mais mulher na universidade Será??
Quem fechem das particulares então...
Medicina... ainda bem que há quem goste.
Citação de: Gabriel dCFQue há lugares com mais carência de profissionais de saúde, isso há... Mas deixa quieto, Mas não adianta criar cursos lá, não há demanda. O que é necessário é que os médicos recém-formados queiram ir trabalhar nestes locais.
Mas o retorno financeiro é bom?
Devia é haver uma prova tipo a da OAB. E ela deveria aprovar quem seria médico ou não. Senão estaremos sujeitos a médicos despreparados, justamente o medo da Cremesp, não é?Quem não passar, pode ser enfermeiro, ou coisa assim...
Ah, mas a prova é interessante para pegar os conceitos básicos. O que realmente precisa saber, o mínimo. E deveria ter em todas as carreiras.
po stefano, isso quem decide são os médicos. nós aqui somos leigos ué.
quem tem que fiscalizar são as faculdades que formam os médicos. se isso não for suficiente, os métodos de aprovação devem ser fiscalizados por algum órgão especial, então.
Saiu uma notícia ontem que eu não postei no fórum sobre isso. Parece que haverá uma prova parecida com a da OAB, mas não é obrigatória, e você poderá exercer sua profissão de médico livremente. No entanto, tal prova de dá um cerificado de que você é um médico competente.