Autor Tópico: Plagiador espírita  (Lida 1713 vezes)

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Offline Correio

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Plagiador espírita
« Online: 18 de Janeiro de 2010, 13:48:55 »
 O bafão é antigo (junho de 1962), mas agora parece que a coisa fedeu de vez. Cortesia do sempre fantástico Ceticismo aberto e do trabalho e honestidade intelectual do Senhor Vitor Moura. Leiam na íntegra aqui:

<site>http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/2785/mdium-divaldo-franco-utilizado-por-espritos-inferiores</site>
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Offline Gigaview

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #1 Online: 18 de Janeiro de 2010, 15:18:33 »
O espiritismo fede há mais de 150 anos, qual é a novidade?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Fabrício

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #2 Online: 18 de Janeiro de 2010, 21:39:04 »
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Apesar do prefácio incentivador assinado por André Luiz, foi a obra recusada pela FEB por ter profunda semelhança com as desse Espírito psicografadas por Chico Xavier”.

Ué, não entendi nada :o... pelo (pouco) que sei (podem me corrigir se estiver errado), esse "André  Luiz" era o "espírito de estimação" :), guia, sei lá do Chico Xavier, está correto?

Se for, onde está o plágio? Se é o mesmo cara (ou espírito), óbvio que vai falar coisas parecidas.

E como falar de plágio se é o tal espirito que ditava para o Chico Xavier? Se ele está ditando para o Divaldo, então não é plágio, já que "autor" é o mesmo...

Estou achando que nem os próprios espíritas acreditam na existência deste tal de "André Luiz". :D
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Offline Gigaview

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #3 Online: 18 de Janeiro de 2010, 21:54:52 »
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Apesar do prefácio incentivador assinado por André Luiz, foi a obra recusada pela FEB por ter profunda semelhança com as desse Espírito psicografadas por Chico Xavier”.

Ué, não entendi nada :o... pelo (pouco) que sei (podem me corrigir se estiver errado), esse "André  Luiz" era o "espírito de estimação" :), guia, sei lá do Chico Xavier, está correto?

Se for, onde está o plágio? Se é o mesmo cara (ou espírito), óbvio que vai falar coisas parecidas.

E como falar de plágio se é o tal espirito que ditava para o Chico Xavier? Se ele está ditando para o Divaldo, então não é plágio, já que "autor" é o mesmo...

Estou achando que nem os próprios espíritas acreditam na existência deste tal de "André Luiz". :D

Isso mostra que o problema não é espiritual, e suponho que seja de grana mesmo. O faturamento dessas editoras é sobrenatural e mesmo com a desculpa de beneficientes (ou que não visam lucro) devem se agarrar com unhas e dentes aos direitos autorais.

Que se danem os espíritos quando se mexe no bolso dessa gente.
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Offline Tupac

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #4 Online: 19 de Janeiro de 2010, 09:16:34 »
hauahuahha... Tiro no próprio pé detected.

E então senhor Correio, como ve o caso, levando em conta o argumento colocado pelo Fabricio?
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida."
 - Carl Sagan

"O que é afirmado sem argumentos, pode ser descartado sem argumentos." - Navalha de Hitchens

Offline Correio

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #5 Online: 19 de Janeiro de 2010, 12:41:58 »
Citação de: Fabrício
Ué, não entendi nada
Calma, a explicação é fácil...  :)
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pelo (pouco) que sei (podem me corrigir se estiver errado), esse "André  Luiz" era o "espírito de estimação"  , guia, sei lá do Chico Xavier, está correto?

Errado. :| Emmanuel era este espírito, e não podemos dizer de estimação, é uma imagem debochada e imprecisa  :no:.
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Se for, onde está o plágio? Se é o mesmo cara (ou espírito), óbvio que vai falar coisas parecidas.
Bem, agora o Senhor já sabe que não era o tal " bichinho de estimação" e vai ficar sabendo também que o livro em questão se chamava Messe de Amor, que foi lançado em 1964 e ditado pelo espírito Joanna de Angelis. Apenas o prefacio do livro foi dado a entender que André Luiz ditou ao médium.
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E como falar de plágio se é o tal espirito que ditava para o Chico Xavier? Se ele está ditando para o Divaldo, então não é plágio, já que "autor" é o mesmo...
Ficou claro agora para o Senhor que o espírito André Luiz não foi o autor da obra dita plagiada, estou errado?
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Estou achando que nem os próprios espíritas acreditam na existência deste tal de "André Luiz".

Errado novamente. Sinto muito. :|

« Última modificação: 19 de Janeiro de 2010, 16:39:27 por Correio »
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Offline Correio

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #6 Online: 19 de Janeiro de 2010, 12:50:35 »
Citação de: Gigaview
Isso mostra que o problema não é espiritual, e suponho que seja de grana mesmo.
Não mesmo! O problema se encontrava no cultivo do orgulho e da vaidade, uma armadilha que o mutante CX não gostaria de ver cair uma de suas grandes apostas para o futuro da mediunidade.
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O faturamento dessas editoras é sobrenatural e mesmo com a desculpa de beneficientes (ou que não visam lucro) devem se agarrar com unhas e dentes aos direitos autorais. Que se danem os espíritos quando se mexe no bolso dessa gente.

Por favor Senhor Giga, nos prove isto! :hein:
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Offline Correio

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #7 Online: 19 de Janeiro de 2010, 12:53:10 »
Citação de: Tupac
hauahuahha... Tiro no próprio pé detected.

Que pena, o Senhor errou. :(

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E então senhor Correio, como ve o caso, levando em conta o argumento colocado pelo Fabricio?

Levando em conta que o Senhor Fabrício não conhecia a obra em discussão, ficou simples. :)
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Offline Gigaview

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #8 Online: 19 de Janeiro de 2010, 17:40:16 »
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Por favor Senhor Giga, nos prove isto! Hein?

Pois não, Sr Correio.

Números atuais não tenho, mas há dez anos a revista Veja, estimou o universo do livro espírita em 170 editoras, 250 novos títulos por ano e cerca de seis milhões de exemplares vendidos por ano. Mas para você ter uma idéia desse mercado, um milhão de exemplares vendidos em uma década é a informação da editora Petit para o romance Violetas na Janela, assinado pelo espírito de Patricia e pela médium Vera Lúcia de Carvalho.

O texto abaixo faz considerações importantes sobre as caracterísitcas e dimensões desse mercado.

O LIVRO RELIGIOSO NO BRASIL RECENTE: UMA REFLEXÃO SOBRE AS ESTRATÉGIAS EDITORIAIS
DE ESPÍRITAS E EVANGÉLICOS
http://www.seer.ufrgs.br//CienciasSociaiseReligiao/article/view/2266/971

A partir da década de 1980 verifica-se a tendência à pluralização e expansão das editoras, cujos pólos mais dinâmicos são encontrados entre os espíritas kardecistas, pela associação tradicional entre prática espírita e leitura (por ser uma religião de letrados) e os evangélicos, consolidando-se editoras de expressão nacional, com propostas religio- samente identificadas, mas autônomas em relação a instituições religio- sas, como a espírita Petit e a evangélica Mundo Cristão, lado a lado com outras de iniciativas editoriais de menor porte. Novas propostas são postas em prática em termos de adequação da linguagem, volume de texto, diversificação temática e apresentação gráfica, afinando-se com as exigências de um mercado progressivamente mais segmentado e desregulado.

O espiritismo é uma alternativa religiosa típica de camadas médias urbanas, que enfatiza o saber letrado e a formação erudita, com intensa valorização das práticas de estudo e leitura (Lewgoy, 2000). O público espírita é o mais escolarizado entre as religiões de maior expressão nacional (mais de 50% tem entre segundo grau e nível superior cf. Prandi e Pierucci, 1996) movimentando um mercado editorial de mais de uma centena de editoras, nacionais e regionais, antigas e novas, cujas dimensões não estão suficientemente quantificadas. Seus livros têm uma boa aceitação entre o público não-espírita, podendo ser encontrados em livrarias próprias, livrarias comuns, bancas de revistas e postos de venda de livros em centros espíritas.

De classificação problemática como “religião” – muitos espíritas não se declaram ao Censo como de religião espírita (juntamente com a tradicional dupla filiação, “católico de batismo” e “espírita na prática” ou seja, “sem religião”, ainda que longe de ser “anti-religioso”), preferin- do-se pensar como um movimento laico, o que resulta numa provável sub-representação na estatísticas de afiliação religiosa. Predomina, entre os kardecistas, um leitorado feminino de camadas médias urbanas ins- truídas, muitas das quais com uma origem nominalmente católica, as quais combinam os traços de uma moralidade católica com o respeito ao racionalismo científico. Este público encontra nos romances psicografados uma espécie de gênero-síntese das pretensões de autocultivo e edificação moral, em narrativas mediadas pela explícita presença da doutrina espírita coroando a metadiscursivamente a conclu- são dos textos (Lewgoy, 2000).

Trata-se de um segmento religioso em que o livro é tradicional- mente usado para proselitismo e educação religiosa, mas, excetuando-se as obras de Allan Kardec, predominam as vendas de romances psicografados, como os de Chico Xavier e Divaldo Franco e, mais recentemente, as obras psicografadas por Zíbia Gasparetto, Luiz Sérgio e Vera Lúcia de Carvalho.

As polêmicas em torno do livro espírita centraram-se historica- mente no valor atribuído às obras complementares à Codificação de Allan Kardec, mais especificamente no problema da autoria e da veros- similhança das obras psicografadas. O foco sobre a autoria é coerente com uma fase de maior controle editorial por parte das federações. Com o aparecimento de editoras com uma forte mensagem espírita, mas de perfil organizativo laico, ou seja, sem uma filiação institucional explícita (como a paulista Petit, que conta com um staff próprio de escritores, médiuns e “espíritos autores”) este foco desloca-se progressivamente para a adaptação da linguagem literária às características de um novo público leitor. Muitos dos que nunca haviam lido livros espíritas, em vez de iniciarem-se com Kardec ou Chico Xavier, estão iniciando-se agora com Patrícia ou Zíbia Gasparetto, nomes mais representativos dessa mudança estilística nos romances psicografados.

O ponto a destacar, no caso espírita, é a desinstitucionalização do controle da oferta, da circulação e da recepção dos livros pelas federações, multiplicando-se as editoras, coleções e projetos editoriais vinculados a critérios de mercado, inclusive com uma substantiva tendência à modificação da linguagem dos espíritos nas obras psicografadas tornan-do-a mais leve e coloquial.
Este é o caso dos romances psicografados publicados pela editora Petit, identificada com doutrina espírita, mas independente de centros ou federações, e também da campeã de vendas Zíbia Gasparetto. Com editora própria e sempre constando na lista dos mais vendidos, Zíbia rompeu há vários anos com o movimento espírita institucional, por contrariar o tabu que interdita ao médium auferir lucros pessoais com os próprios escritos, inaugurando uma tendência neoespírita mais composta com uma visão positiva do mercado e do lucro, ao mesmo tempo em que sua cosmovisão aproxima-se gradual- mente da Nova Era e da auto-ajuda.

Há, no meio espírita, uma tendência crescente a compreender o negócio do livro de forma mais positiva, profissional e autônoma, subtraindo-o à lentidão das federações, como expresso em entrevista por um distribuidor de livros espíritas de Porto Alegre. Trabalhando nos limites de uma proposta de difusão do livro espírita e egresso de uma trajetória de vários anos como funcionário da livraria da Federação Espírita do Estado do Rio Grande do Sul, o entrevistado abriu um negócio próprio em 1996, trazendo seu know-how do trabalho assim como um conjunto de contatos comerciais que lhe permitiu manter o foco na clientela espírita sem ruptura de laços com os dirigentes regio- nais do movimento.

Esta nova relação do livro espírita com seus leitores é coerente com a autonomização de sua matriz cultural face à autoridade moral de centros e de federações, o que implicou no surgimento de uma nova geração de autores, não mais ligados aos antigos staffs, ainda que man- tendo vínculos doutrinários com o movimento espírita. Ou seja, ainda que gozando de grande prestígio, as federações não mais detêm o monopólio do carisma e do controle institucional sobre o que se publica e vende em nome da doutrina espírita.
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Offline Fabrício

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #9 Online: 19 de Janeiro de 2010, 21:13:02 »
Correio, obrigado pelos esclarecimentos, eu deixei claro desde o início que pouco sabia a respeito, e confundi o tal de Emannuel com o André Luiz. Foi como confundir o saci pererê com o Boitatá (desculpe, não resisti :hihi:)

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Bem, agora o Senhor já sabe que não era o tal " bichinho de estimação" e vai ficar sabendo também que o livro em questão se chamava Messe de Amor, que foi lançado em 1964 e ditado pelo espírito Joanna de Angelis. Apenas o prefacio do livro foi dado a entender que André Luiz ditou ao médium.

Titulozinho ruim, hein? Putz...

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Ficou claro agora para o Senhor que o espírito André Luiz não foi o autor da obra dita plagiada, estou errado?

Ok, ele só "escreveu" o prefácio.

Mas ainda fica a questão: então os espíritas não acreditam que o André Luiz ditou para o Divaldo? Na visão do espiritismo, o Divaldo então não é um médium, mas um farsante? E se ele é um médium de tanta expressão, e é um charlatão, como confiar em outros médiuns?

Outra coisa: não poderia ser o proprio André Luiz plagiando a Joanna de Angelis? Talvez ele gostou de ditar o prefácio, leu o livro (se é que espírito lê), e resolveu plagiar. Ou os espíritos são seres tão perfeitos a ponto de serem imunes às vaidades  humanas? Além do que, é estranho demais um espírito fazer o "prefácio" do livro de outro espírito :o... como será que isso funciona, um belo dia no mundo espiritual a Joanna encontra o André, "e aí, estou escrevendo um livro, passa lá, faz o prefácio para mim... a gente se encontra no Chico Xavier" :hihi:.

Afinal, esse Divaldo é um charlatão ou não, na opinião dos espíritas? (porque na dos céticos...)






« Última modificação: 19 de Janeiro de 2010, 21:15:12 por Fabrício »
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Offline Tupac

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #10 Online: 20 de Janeiro de 2010, 00:43:20 »
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Que pena, o Senhor errou.
Damn it... pior que eu em outro forum tinha acabado de ler as bobagens que o tal Emanuel disse, e acabei nem ligando uma coisa com a outra... Errei... hhehehe...

Facinho hein Correio... Parabéns, tirou 10... hehehe
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Re: Plagiador espírita
« Resposta #11 Online: 20 de Janeiro de 2010, 12:22:51 »
Citação de: Gigaview
Números atuais não tenho, mas há dez anos a revista Veja, estimou o universo do livro espírita em 170 editoras, 250 novos títulos por ano e cerca de seis milhões de exemplares vendidos por ano.
Como eu sou um grande fã da sua pessoa, Senhor Gigaview, não vou encher Vosso saco com baboseiras do tipo: Ahhh, mas estávamos a falar do Chico..... :wink:
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Offline Correio

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #12 Online: 20 de Janeiro de 2010, 12:58:32 »
Citação de: Fabrício
Correio, obrigado pelos esclarecimentos, eu deixei claro desde o início que pouco sabia a respeito, e confundi o tal de Emannuel com o André Luiz. Foi como confundir o saci pererê com o Boitatá (desculpe, não resisti  )

Por favor, não precisa agradecer, é um prazer ajudar! Ahh,e um detalhe, eu tenho senso de humor, na boa, achei legal a comparação.

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Titulozinho ruim, hein? Putz...

O Senhor precisa ver os nomes dos personagens nos romances espíritas, tem cada um estronho e esquésito!

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Ok, ele só "escreveu" o prefácio.

Mas ainda fica a questão: então os espíritas não acreditam que o André Luiz ditou para o Divaldo?

Há espíritas e espíritas. Uns tapados outros nem tanto. Mas a questão não é esta.
Primeiramente quero me desculpar por passar uma informação errada. Não era do livro que citei que a celeuma começou, mas sim, graças a algumas mensagens do Divaldo que ficaram muito parecidas com as que o mutante CX havia publicado antes. Por favor, me perdoem mesmo! Lembrando apenas que os supostos espíritos não eram os mesmos!

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Na visão do espiritismo, o Divaldo então não é um médium, mas um farsante? E se ele é um médium de tanta expressão, e é um charlatão, como confiar em outros médiuns?

O espiritismo é muito míope quando lhe convém, então a resposta é não! Na visão do espiritismo o Divaldo continua com a bola toda.

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Outra coisa: não poderia ser o proprio André Luiz plagiando a Joanna de Angelis? Talvez ele gostou de ditar o prefácio, leu o livro (se é que espírito lê), e resolveu plagiar. Ou os espíritos são seres tão perfeitos a ponto de serem imunes às vaidades  humanas? Além do que, é estranho demais um espírito fazer o "prefácio" do livro de outro espírito  ... como será que isso funciona, um belo dia no mundo espiritual a Joanna encontra o André, "e aí, estou escrevendo um livro, passa lá, faz o prefácio para mim... a gente se encontra no Chico Xavier"  .

Boa teoria.  :ok:  Sei que para o Senhor isto é uma tremenda bobagem, mas vou informar mesmo assim. Espíritos são pessoas desencarnadas, se gostavam de sacanear vão continuar com o mesmo gosto pela coisa. Espíritos não são perfeitos e segundo a DE jamais o serão! Este estado (perfeição) cabe apenas ao grande fantasmão. Entendeu?

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Afinal, esse Divaldo é um charlatão ou não, na opinião dos espíritas? (porque na dos céticos...)

Na opinião dos espíritas (isto me inclui) ele não é um charlatão. Mas se comprovarem o plágio no começo da sua carreira como médium, vai ser um fato bem chato para o espiritismo.
 :no:
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Offline Fabrício

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #13 Online: 20 de Janeiro de 2010, 19:42:04 »
Correio, só para puxar o saco um pouco :D, acho bacana a forma como você se relaciona com a sua religião.

Não sou daqueles que acham que a religião é o mal absoluto, acredito até que, bem dosada, ela e uma ferramenta muito útil para a vida de muitas pessoas.

Claro, para isso é preciso acreditar, ter fé, o que não o meu caso...

Agora, "acertar na dose" no caso da religião não é nada fácil, por isso, parabéns a você!

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Boa teoria.    Sei que para o Senhor isto é uma tremenda bobagem, mas vou informar mesmo assim. Espíritos são pessoas desencarnadas, se gostavam de sacanear vão continuar com o mesmo gosto pela coisa. Espíritos não são perfeitos e segundo a DE jamais o serão! Este estado (perfeição) cabe apenas ao grande fantasmão. Entendeu?

Não acho que seja uma "tremenda bobagem". Apesar de não acreditar em espíritos, acho que se eles existissem seriam assim mesmo, estranho seria se depois da morte todos ficassem perfeitos.
« Última modificação: 20 de Janeiro de 2010, 19:44:10 por Fabrício »
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Offline Correio

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #14 Online: 21 de Janeiro de 2010, 12:48:02 »
Puxa! Obrigado mesmo Senhor Fabrício :sorriso:
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Offline Tupac

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #15 Online: 21 de Janeiro de 2010, 20:37:12 »
esse negocio de senhor pra cá, senhor pra la... ahahauhauh... Miiillooonnneee teu fresco...
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Offline Fabrício

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Re: Plagiador espírita
« Resposta #16 Online: 21 de Janeiro de 2010, 20:59:22 »
 :D
"Deus prefere os ateus"

 

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