Tópico: Adriano conta para nós...

[Moro]

Adriano, como sabemos você passou por um período acreditando que recebia comunicações de espíritos, se projetava, etc..

Gostaria que contasse para gente como sua mente interpretava a realidade de modo a te gerar a percepção de estar se comunicando com figurões como Popper. Você sentia uma inspiração, ouvia a vós dele?
Que tipo de estratégia você usava para enganar a si mesmo? (sei que a pergunta parece não fazer muito sentido mas foi a maneira que encontrei de verbalizar)

Quando você se projetava, você via coisas? Ou era um turbilhão de sentimentos interpretados de uma maneira particular?

[Adriano]

Tinham as visualizações que eram sempre associadas ao que eu estava pesquisando e portanto muito facilmente associado a teoria de captação energética do ambiente. Ainda deve ter um material na internet nos grupos de discussão da consciênciologia que eu participei e inclusive me destaquei com as abordagens epistemológicas. É muita viagem.

A questão do sentimento é forte, pois o sentimento de grupo sempre nos deixa mais fortalecidos e focados no que era o importante para o grupo, a evolução consciencial.

Mas tem um crescendo na "aprendizagem do parapsiquismo" que vai de reações fisiológicas simples como arrepios e propiocepção até a questão do trato com a imaginação. É bem desenvolvida essa parte como sendo um processo avançado.

Sem contar nas mais improváveis comunicações feitas pelos líderes da conscienciologia que eram com as consciências mais evoluídas como evoluciólogos e os serenões até consciências de outros planetas. Tem um caso que o Waldo cita de uma consciência que ele e a sua equipe extrafísica ajudaram a ressomar na terra. Teria nascido na Austrália e já seria adolescente então tinham conscienciólogos que estavam organizando uma visita ao país para fazer o rastreamento parapsíquico.

Mas tem um lado que eu gostava é que se fosse algo falso (e de fato é) eu estaria vivêndo uma experiência de imersão cognitiva (e de fato vivi isso) assim como quando mergulhamos numa ficção para vivênciar as emoções da história.

[Pandora]

Sem contar nas mais improváveis comunicações feitas pelos líderes da conscienciologia que eram com as consciências mais evoluídas como evoluciólogos e os serenões até consciências de outros planetas. Tem um caso que o Waldo cita de uma consciência que ele e a sua equipe extrafísica ajudaram a ressomar na terra. Teria nascido na Austrália e já seria adolescente então tinham conscienciólogos que estavam organizando uma visita ao país para fazer o rastreamento parapsíquico.

     


CACILDIS....

[Gigaview]

Para quem não sabe, o Waldo Vieira (criador e diretor da Conscienciologia/Projeciologia) é o que aparece na foto abaixo com o lençol na bôca.



Olhe ele aí de novo com a "mulher múmia de papel higiênico" indo a um baile de carnaval do centro espírita.


Essa é a aparência atual que lembra um pouco Papai Noel.

[Moro]

Adriano, como eram suas conversas com essas "mentes evoluídas". Eles falavam e você ouvia e entendia algo? Ou o diálogo era contado/inventado depois, em reuniões de grupo? Isto é, se você estivesse conversando com sócrates você achava que o via e dialogava com ele ou depois que passava a viagem você encontrava uma explicação para os sentimentos que haviam ocorrido?

[Adriano]

Daí já entra em toda a doutrinação para "perceber com acuidade" a influência das "consciências extrafísicas". Uma simples busca com sucesso na internet, e que impressionava mais, poderia ser atribuida essa ocorrência. Até mesmo lembranças de textos lidos e dos conceitos das teorias podiam ser assim interpletados.

[Moro]

entendi...  na verdade você não se via conversando com os caras, seu cérebro fazia você interpretar diversas ocorrências como sendo uma comunicação com eles.

A estratégia é fazer a crença aflorar, não enganar os sentidos para você pensar que está conversando com os caras... lavagem cerebral.

Deve ter sido muito, muito difícil para você sair de lá Adriano. Parabéns.

[Gigaview]

Tenho um amigo espírita que atribui tudo o que poderia ser atribuído à sua criatividade a entidades espirituais, dentre elas alguns pensadores importantes da história da humanidade, que o acompanham. Ele diz faz uso de "psicografia consciente". Não precisa dizer que o que chega é uma porcaria de fazer dó.

Também tem a turma que acredita na Akasha, uma espécie de repositório astral de todo o conhecimento humano. "Mergulhar" na Akasha significaria assimilar conhecimento através da intuição, sem aprendizado. A pessoa "volta" com a convicção de que "entendeu" mas devido à limitação da matéria se sente incapaz de explicar ou transmitir esse conhecimento ou experiência. Algumas seitas utilizam essa xaropada para alimentar o auto-engano dos crentes. Resultado, dizem coisas que viram não sabe onde e depois "descobrem" que o mesmo já havia sido dito por alguém importante no passado.

[Contini]

Tenho um amigo espírita que atribui tudo o que poderia ser atribuído à sua criatividade a entidades espirituais, dentre elas alguns pensadores importantes da história da humanidade, que o acompanham. Ele diz faz uso de "psicografia consciente". Não precisa dizer que o que chega é uma porcaria de fazer dó.

Também tem a turma que acredita na Akasha, uma espécie de repositório astral de todo o conhecimento humano. "Mergulhar" na Akasha significaria assimilar conhecimento através da intuição, sem aprendizado. A pessoa "volta" com a convicção de que "entendeu" mas devido à limitação da matéria se sente incapaz de explicar ou transmitir esse conhecimento ou experiência. Algumas seitas utilizam essa xaropada para alimentar o auto-engano dos crentes. Resultado, dizem coisas que viram não sabe onde e depois "descobrem" que o mesmo já havia sido dito por alguém importante no passado.

Isso lembrou um amigo meu, que tomou um chá de cogumelo no acampamento de uma new-hyppie que ele queria "pegar". Ele disse que por um segundo compreendeu todos os mistérios da natureza e conseguiu todas as respostas... Mas daí ele esqueceu em seguida. 

[Adriano]

entendi...  na verdade você não se via conversando com os caras, seu cérebro fazia você interpretar diversas ocorrências como sendo uma comunicação com eles.

A estratégia é fazer a crença aflorar, não enganar os sentidos para você pensar que está conversando com os caras... lavagem cerebral.

Deve ter sido muito, muito difícil para você sair de lá Adriano. Parabéns.

Difícil foi juntar tudo isso com mais um episódio bipolar. A doença não é nada fácil e de difícil aceitação mas eu imaginava estar mais preparado, ainda mais com o apoio da falímia que fica mais consciente em relação a doença. É uma fase difícil para todos familiares e foi através do apoio deles que consegui superar, como de outras vezes.

Hoje até acho engraçado o que aconteceu e dou risada de alguns momentos com a "turma" da conscienciologia. 

[Contini]

Então foi um duplo desafio! Pensar criteriosamente e se livrar de uma pseudo-ciencia tendo o desafio extra de conviver com transtorno bipolar! Putz, estou sinceramente impressionado... Parabéns.

[Zeichner]

entendi...  na verdade você não se via conversando com os caras, seu cérebro fazia você interpretar diversas ocorrências como sendo uma comunicação com eles.

A estratégia é fazer a crença aflorar, não enganar os sentidos para você pensar que está conversando com os caras... lavagem cerebral.

Deve ter sido muito, muito difícil para você sair de lá Adriano. Parabéns.

Difícil foi juntar tudo isso com mais um episódio bipolar. A doença não é nada fácil e de difícil aceitação mas eu imaginava estar mais preparado, ainda mais com o apoio da falímia que fica mais consciente em relação a doença. É uma fase difícil para todos familiares e foi através do apoio deles que consegui superar, como de outras vezes.

Hoje até acho engraçado o que aconteceu e dou risada de alguns momentos com a "turma" da conscienciologia. 

Já falei aqui em outro post, também já caí neste lance de projeciologia e Fraternidade Branca Universal.
É interessante como você realmente acredita, com sua pequena alma crédula, que isto realmente é real.

O astral não é um sonho, é algo vivo ao seu redor. É possível sentir.

O quer o pensamento desejoso não faz, não é mesmo?

Mas nada como a clareza do ceticismo para colocar as coisas nos seus lugares.

Nada diferente de sentir Deus ou Jesus ao seu lado quando o pastor grita expulsando o capeta.

[Mister B]

É... Falar em línguas, sentir o "fogo do Espírito Santo", a "brisa" de Deus. Hoje tudo isso soa tão... ridículo!

[Gigaview]

Um colega de universidade era ligado nessa Fraternidade Branca do Tibet e dizia que recebia a visita do seu mestre que se materializava em carne e osso no quarto dele para transmitir ensinamentos. Não sei qual foi o fim dele, se endoidou de vez ou se caiu na real pois perdí contato.

[Zeichner]

Quando troquei a fraternidade Branca do Tibet pela Fraternidade da Cachacinha Branca, tudo fez sentido para mim. Lula foi meu mestre. Hehehehe.

[Fabrício]

recebia a visita do seu mestre que se materializava em carne e osso no quarto dele para transmitir ensinamentos.

Materializava em carne e osso no quarto dele? Hummmmm...

Pelo jeito era mais carne do que osso...

[Moro]

hahaha... boa. As vezes eu materlializo em quartos de discípulas incautas...