Antes de se detectar inteligência, é preciso detectar vida, e isto pode ser feito procurando-se por gases instáveis na atmosfera, como oxigênio e metano.
O metano pode ser produzido por erupções vulcânicas, mas o oxigênio provavelmente terá sido gerado por formas de vida.
Eles não duram muito a menos que sejam continuamente produzidos.
Talvez não. A maior parte do oxigênio terrestre está em rochas na litosfera e uma parte ínfima está na atmosfera.
No terceiro grupo de rochas mais antigas do mundo, compostas de rochas sedimentares metamorfisadas e situadas no oeste da Austrália, e datadas de 3,9 bilhões de anos, foram descritas paragêneses que sugerem a presença de oxigênio livre no tempo da sedimentação.
Se isto for correto, então temos um indício de que é possível oxigênio livre sem ser de origem biológica, pois os fósseis mais antigos de organismos unicelulares datam de 3,7 bilhões de anos. E isto, ao meu ver, complica a generalização do pressuposto de que o oxigênio livre é um indicativo de vida em outros planetas.
De qualquer modo eu concordo com o Fernando que é mais prudente buscar indícios de vida do que de civilizações, porque envolvem condições de entorno mais simples.