Tópico: "Memória" da água é curta, afirma estudo

[4 Ton Mantis]

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13087.shtml


Uma boa e uma má notícia para os entusiastas da homeopatia. Cientistas acabam de demonstrar que a água de fato tem memória --a capacidade de armazenar de algum modo propriedades de substâncias que já estiveram diluídas nela, mas não estão mais lá. Os pesquisadores também constataram que a "lembrança" dura no máximo 50 femtosegundos.

Um femtosegundo é o equivalente a um bilionésimo de milionésimo de segundo (em miúdos, um intervalo de tempo ridículo). "Depois de uns 30 a 50 femtosegundos, a água perde a sua memória", diz R.J. Dwayne Miller, da Universidade de Toronto, no Canadá, autor principal do estudo que sai hoje na revista científica "Nature".

A idéia da memória da água tem sido proposta como explicação para o funcionamento da homeopatia, terapia na qual uma substância ativa é diluída em água a ponto de não restar mais nada dela no remédio final.
Essa "memória" foi aventada pelo imunologista francês Jacques Benveniste. Ele fez a proposição num artigo na mesma "Nature" em 1988, mas nunca foi levado a sério --seus resultados laboratoriais nunca foram reproduzidos, o que colocou a hipótese numa posição muito suspeita. A nova pesquisa de Miller, em cooperação com cientistas do Instituto Max Born, na Alemanha, joga ainda mais água fria na idéia.

"Nós não estudamos homeopatia, então não posso comentar especificamente sobre sua validade", esquiva-se Miller, "mas sobre a sua proposta de funcionamento, ou seja, que a água retenha de algum modo "memória" de substâncias com que tenha tido contato, isso claramente está errado."

As moléculas de água são compostas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, no formato aproximado de um "V" (o oxigênio fica no vértice, e os hidrogênios nas pontas). Essa forma faz com que ela seja uma molécula com polaridade (o lado de cima do "V" é positivo, por conta da carga elétrica do hidrogênio, e o lado de baixo é negativo, pelo oxigênio). É essa polaridade que faz com que a água interaja tão bem com outras substâncias, quebrando-as (diluindo-as), como ocorre com o sal de cozinha.

Um copo d'água tem uma infinidade de moléculas. "Nós sabemos como se comporta uma delas, duas ou três, mas não sabemos o que acontece quando há uma infinidade delas", diz Miller. Daí a idéia de que talvez ela pudesse "guardar", em sua distribuição dentro do copo, uma "memória" de como foi ter "vivido" com moléculas de outras substâncias.

O teste foi feito estimulando as moléculas de água com partículas de luz e observando a "resposta" que ela dava (enviando algumas dessas partículas de volta). Segundo Miller, levou uns três anos só para bolar um esquema experimental que conseguisse obter esses resultados. Mas deu certo. Uma vez colocadas numa posição específica pela luz, as moléculas retêm a memória dessa alteração. "Toda a estrutura, no entanto, é perdida em 30 a 50 femtosegundos", diz o pesquisador.

O objetivo dos cientistas com o estudo não foi atacar a homeopatia. Eles buscam entender como a água funciona. Suas propriedades são extremamente importantes, especialmente no contexto biológico --ela é essencial para o surgimento da vida. "Queremos ver se com isso criamos modelos melhores da água e conseguimos entender o que ela tem de tão especial", diz Miller.

[Contini]

Mas mesmo que a água tivesse memória, o princípio de usar alguma coisa que provoca o mesmo sintoma para curar a doença não é furado?

Bom, mesmo se esse "principio" fosse correto, um remédio homeopático seria efetivo apenas por 50 femtosegundos, isso dificulta um pouco a logistica de distribuição, né?.  

[CyberLizard]

A reportagem é velha. Saiu em 2005. De lá pra cá não notei qualquer tipo de mudança nas teorias ou repercussão do caso entre homeopatas.

[Hold the Door]

Mas mesmo que a água tivesse memória, o princípio de usar alguma coisa que provoca o mesmo sintoma para curar a doença não é furado?

Totalmente furado. Essa é outra alegação que teria que ser provada individualmente. Se eventualmente os homeopatas conseguissem demosntrar que a água teria "memória" isso não tornaria automaticamente verdade a "lei dos similares".

A homeopatia nasceu de uma interpretação completamente equivocada que Hahnemann deu ao mecanismo de ação da quinina sobre a malária quando ainda não se conhecia a causa da doença, relacionando sua ação ao fato dela causar sintomas semelhantes. Hoje sabe-se que a malária é causada por um protozoário e que a quinina atua sobre ele. Algo que não tem absolutamente qualquer relação de causa e efeito com os "sintomas semelhantes" que ela produz no corpo humano.

Junte-se a isso a falta de conhecimento da época sobre a natureza da "matéria orgânica", ou seja, a crença de que ela se diferia da "matéria inorgânica" por algum "princípio vital", que seria potencializado pelas "dinamizações".

Ou seja, a homeopatia não passa de uma união de hipóteses equivocadas com a falta de conhecimento científico da época.

[Feynman]

...a homeopatia não passa de uma união de hipóteses equivocadas com a falta de conhecimento científico da época.

Pois é, mas o que conta é o que ainda não sabemos. A água, da fato, tem uma memória. A partícula subatômica denominada Swivel, cuja existência foi provada pelo renomado físico de altas energias Dr. J. J.Benitez, pode armazenar uma quantidade absurda de informações, que a ciência ainda não tem acesso. O Dr. Friedrich Samuel Hahnemann, muito a frente de seu tempo (já tinha inclusive provado que a luz era uma onda eletromagnética, antes de James Clerk Maxwell), percebeu que os swiveis excitados pela energia negativa de Dirac podiam armazenar os estados quânticos dos swiveis de outros átomos, fazendo assim com que a água pudesse transportar estes estados sem serem percebidos por nossa rudimentar ciência. O efeito todo é otimizado com a sucussão e a contínua diluição, uma vez que, quanto menos swiveis tivermos em uma substância, mais alto seu efeito, por estar isolado do efeito aleatório e deletério de vários swiveis em proximidade. Assim se explica porque os medicamentos homeopáticos são tão diluídos.

Uma outra questão, relacionada de perto, é que o efeito de um medicamento homeopático diminui com o ceticismo do indivíduo. O ceticismo, caracterizado por um estado mental anômalo, produz neurotransmissores e hormônios que bloqueiam a transmissão de estados quânticos dos swiveis para nosso organismo, fazendo assim com que a homeopatia não funcione. Na medida em que abrimos mais nossas mentes, o efeito é potencializado, e percebemos a súbita melhora.

[ThePlaceboBoy]

Dr. J. J.Benitez não é um louco escritor de livros?
já sei, nao alimente os trolls.

[Cientista]

Não é possível que o grande Feynman tenha escrito o que acabo de ler acima. Ainda mais depois dos posts que já li dele por aqui (em outros tópicos).  Deve ser gozação.

[Cientista]

A propósito, o que seria um "físico de altas energias"? Um que toma muito RB?

[Tex Willer]

É tiração de onda do Feynman, Cientista.

Bem vindo ao fórum.

[Contini]

Dr. J. J.Benitez não é um louco escritor de livros?

Benitez é um cara que levantou uma hipotese em um programa espanhol de que Jesus teria visto as lutas no Coliseu... O mesmo Colizeu cuja construção só foi iniciada decadas depois da suposta morte de JC.
O cidadão não manja muito de história...

[CyberLizard]

É que ele ressuscitou depois de morrer, ué. Depois de uma vida de santidade, após a morte e ressurreição, passou a fazer turismo pelo mundo.

[Tex Willer]

Eu o conhecia como autor daquela série de livros "Operação Cavalo de Tróia", que sempre tive curiosidade de ler, quando era muleque.

Da Wikipédia em português:

no epílogo da sua primeira novela confirma ao leitor confuso, que este é o seu primeiro livro onde mescla realidade (a vida de Jesus) com ficção (a viagem no tempo).

[Buckaroo Banzai]

...a homeopatia não passa de uma união de hipóteses equivocadas com a falta de conhecimento científico da época.

Pois é, mas o que conta é o que ainda não sabemos. A água, da fato, tem uma memória. A partícula subatômica denominada Swivel, cuja existência foi provada pelo renomado físico de altas energias Dr. J. J.Benitez, pode armazenar uma quantidade absurda de informações, que a ciência ainda não tem acesso. O Dr. Friedrich Samuel Hahnemann, muito a frente de seu tempo (já tinha inclusive provado que a luz era uma onda eletromagnética, antes de James Clerk Maxwell), percebeu que os swiveis excitados pela energia negativa de Dirac podiam armazenar os estados quânticos dos swiveis de outros átomos, fazendo assim com que a água pudesse transportar estes estados sem serem percebidos por nossa rudimentar ciência. O efeito todo é otimizado com a sucussão e a contínua diluição, uma vez que, quanto menos swiveis tivermos em uma substância, mais alto seu efeito, por estar isolado do efeito aleatório e deletério de vários swiveis em proximidade. Assim se explica porque os medicamentos homeopáticos são tão diluídos.

Uma outra questão, relacionada de perto, é que o efeito de um medicamento homeopático diminui com o ceticismo do indivíduo. O ceticismo, caracterizado por um estado mental anômalo, produz neurotransmissores e hormônios que bloqueiam a transmissão de estados quânticos dos swiveis para nosso organismo, fazendo assim com que a homeopatia não funcione. Na medida em que abrimos mais nossas mentes, o efeito é potencializado, e percebemos a súbita melhora.

A explicação geral dessas incógnitas parece estar na teoria M. As moléculas todas se extendem e interagem em dimensões além daquelas normalmente levadas em consideração pela física ortodoxa. É nessas dimensões, e através também da não-localidade, que são armazenadas essas infromações ocultas das quais só se tem até agora praticamente confirmação epidemiológica. A destruição dessa informação também pode se dar através do ceticismo pela mesma forma, reações ocorrendo nos bastidores dimensionais e não-locais que ainda não conseguimos observar.

[3libras]

por isso não bebo agua, cachaça ativa muito mais a memória.