Fico feliz com a atualização desse código. Porém, ele não vai ser capaz de lidar com a principal doença (ha ha)
da profissão: o corporativismo. Desde que conheci minha esposa (enfermeira) fiquei estarrecido com as histórias de
horror que ela me conta dos hospitais (quase sempre os públicos). Desde o médico que arrancou uma válvula da cabeça
de uma criança como punição por ela estar chorando demais ("agora você vai ter motivo pra chorar!"), médicos entrando no centro
cirúrgico lendo jornais ou comendo, bebê sendo cobaia para três tentativas seguidas de entubação por residentes
(o bebê morreu em seguida), um cirurgião com um taxa de óbitos anormalmente alta que nunca é questionado,
médicos indo dormir durante o plantão as 23 horas e acordando as 6:00, médicos fugindo do plantão para ir a sua clínica
particular, médicos roubando equipamento do hospital e etc. etc. etc.
Tudo isso foi e ainda é convenientemente acobertado pelos diretores dos hospitais. Pelo que ouvi, o número de pessoas mortas
por pura incompetência ou negligência médica todos os dias é aterrador.
Perdoe-me se minha opinião da maioria dos médicos não é das melhores e, claro, sei e conheço várias exceções. Ainda assim...
