A Pastoral da Criança é um ONG, daí ela receber incentivos do governo (não só ela, mas centenas de outras ONG), e recebe um montante maior também porque ela tem uma visibilidade maior, além de alguma ajuda política, tanto do Dom Evaristo Arns, quanto de políticos e empresários ligados a ICAR. Mas o objetivo dela não é proselitista, mas sim modificar o quadro nutricional das crianças (e onde a Pastoral atual e está mais organizada há sim uma melhor no quadro). Eles lá aceitam qualquer denominação religiosa ou nenhuma delas. Já participei da Pastoral em um programa de saúde bucal, junto comigo havia evangélicos, católicos, ateus e um quase-budista (o filho é budista, ele tem simpatia, mas declara-se ateu). Como uma instituição com origem religiosa é claro que havia alguns rituais, como rezar um Pai-Nosso antes de uma reunião, por exemplo, e havia algumas missas e ocasiões especiais, mas ninguém era obrigado a participar (apesar de achar que seria uma indelicadeza não participar).