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Llullaillaco é um estratovulcão que se situa na província de Salta, no limite entre a Argentina e o Chile, em uma região com picos vulcânicos muito altos e com um platô elevado contendo o Deserto de Atacama. Com cerca de 6.379 metros é o quinto mais elevado do planeta, e o mais alto vulcão que se tornou ativo em tempos históricos.
Este vulcão apresenta o modelo padrão da região de Puna de Atacama, que é o de ser cercado por grandes campos de dejetos vulcânicos (brechas, lapillis, pedras-pome, etc) e com o seu topo recoberto por neve ou pequenos glaciares. Pitoresco também é o fato de que este estratovulcão se desenvolveu em cima de outro estratovulcão, mais antigo é claro. Sua última erupção ocorreu em 1.877.
Na foto acima, tirada da Estação Espacial Internacional (ISS), se pode observar duas interessantes feições deste tipo de vulcão. A primeira se chama
coulée. Ela se forma em função de derrames de lavas espessas e viscosas fluindo sobre uma superfície inclinada. Como elas fluem lentamente, a parte superior do fluxo resfria mais rápido que a parte inferior ou mediana e forma uma série de cristas paralelas e orientadas transversalmente à direção do fluxo (são as linhas que saem das paredes da estrutura em forma de "Y", na parte superior da foto).
As laterais do fluxo também resfriam mais rápido que o centro, levando à formação de estruturas tendendo à vertical, semelhantes a muros de arrimo, e que são conhecidas como fluxos do tipo
levees (são as cristas elevadas que definem o contorno da estrutura em forma de "Y", na parte centro-superior da foto).
Referências:
http://en.wikipedia.org/wiki/Llullaillacohttp://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1630.htmlhttp://www.geology.sdsu.edu/how_volcanoes_work/flow_features.html