Autor Tópico: Mundo falhou em frear extinções, diz análise  (Lida 1408 vezes)

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Offline 4 Ton Mantis

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Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Online: 05 de Maio de 2010, 08:20:52 »
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u728337.shtml


O mundo está para perder outro prazo. Em 2010, deveria ter havido uma "redução significativa" da velocidade com a qual as formas de vida estão desaparecendo. Tanto a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de 2000, demandam isso. Mas a maior análise da biodiversidade global já feita descobriu que não é isso o que está acontecendo -- apesar daqueles que parecem ser esforços governamentais maciços.

Nunca se produziu antes uma medida padronizada da biodiversidade entre os milhares de habitats da Terra. Cientistas da CBD criaram 31 esquemas de acompanhamento da perda de espécies, ecossistemas ou variantes genéticas em mamíferos, criaturas marinhas, aves e outras grandes categorias. Nesta semana, pela primeira vez, eles juntaram todos esses indicadores.

"Eles fornecem evidência plena de que o mundo natural está sendo destruído mais depressa do que nunca", disse Stuart Butchart, do Centro de Monitoramento da Conservação das Nações Unidas, em Cambridge (Reino Unido), autor principal do estudo. A análise será parte do Panorama Global da Biodiversidade 3, a ser publicado pela convenção no mês que vem.

O levantamento mostra que as espécies, de algas marinhas a mamíferos, cairam no geral desde 1970. Enquanto isso, as pressões sobre a biodiversidade, da sobrepesca às espécies invasoras, cresceram.

Infelizmente, não foi por falta de tentativa. O relatório, publicado ontem na edição on-line do periódico "Science", também mostra que os esforços dos governos para cumprir a promessa de 2010 aumentaram exponencialmente desde 1970.

Mas claramente não produziram muito resultado. O problema, diz Butchart, é que, embora haja uma miríade de planos no papel, "eles têm sido orientados, financiados e implementados de forma inadequada". Há, por exemplo, muitas áreas protegidas, mas elas não receberam dinheiro suficiente e não estão nas áreas mais importantes do ponto de vista biológico. Mais de 80% dos governos prometeram atacar o problema das espécies invasoras, mas menos da metade deles fez realmente algo.

Com mais US$ 4 bilhões por ano, segundo uma estimativa, seria possível tirar as áreas protegidas do papel, afirmou o autor.

As 193 nações que pertencem à Convenção da Biodiversidade se reúnem em outubro em Nagoya, Japão, e deverão usar a análise para orientar novas ações. "2010 não será o ano em que as perdas foram detidas", diz Butchart, "mas deve ser o ano em que os governos começaram a levar o assunto a sério".
\"Deus está morto\"-Nietzsche

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Offline Geotecton

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #1 Online: 06 de Maio de 2010, 15:10:46 »
Eis um elo com os temas econômicos e religiosos. Ao meu ver os dois fatores mais importantes para a perda de biodiversidade são o crescimento da população humana, defendida com "unhas-e-dentes" por algumas religiões, e os modelos econômicos com uso intensivo de recursos naturais.

Não vejo como compatibilizar satisfatoriamente esta situação para o meio-ambiente.
Foto USGS

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #2 Online: 06 de Maio de 2010, 17:32:00 »
Eis um elo com os temas econômicos e religiosos. Ao meu ver os dois fatores mais importantes para a perda de biodiversidade são o crescimento da população humana, defendida com "unhas-e-dentes" por algumas religiões, e os modelos econômicos com uso intensivo de recursos naturais.

Não vejo como compatibilizar satisfatoriamente esta situação para o meio-ambiente.

Acabando com a merda retardada do catolicismo.

Offline Lion

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #3 Online: 14 de Maio de 2010, 10:13:40 »
Eis um elo com os temas econômicos e religiosos. Ao meu ver os dois fatores mais importantes para a perda de biodiversidade são o crescimento da população humana, defendida com "unhas-e-dentes" por algumas religiões, e os modelos econômicos com uso intensivo de recursos naturais.

Não vejo como compatibilizar satisfatoriamente esta situação para o meio-ambiente.

Acabando com a merda retardada do catolicismo.

Isso não é exclusividade do catolicismo, qualquer religião que coloque o homem como algo melhor e separado da natureza contribui para a degradação do meio ambiente. Na verdade eu acho que o tema está mais ligado a questões econômicas do que religiosas.

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Destruição do meio ambiente e o colapso de civilizações

Por Dr. Germano Woehl Jr
Pesquisador e Coordenador de Projetos
Instituto Rã-bugio p/Conservação da Biodiversidade - Guaramirim, SC

Não faltam exemplos sobre as conseqüências devastadoras para o homem quando ele explora os recursos naturais sem observar que estes são limitados. Num passado não muito distante, civilizações inteiras pagaram um preço muito alto por não terem considerado a hipótese do esgotamento dos recursos naturais.
Um dos exemplos mais conhecidos vem da isolada Ilha de Páscoa, no oceano Pacífico, a 3.700 km da costa chilena e com área de 117 km2.
Neste lugar, viveu uma civilização de cultura extraordinária que foi capaz de construir estátuas gigantes, com 10 metros de altura, os moais, e desapareceu por volta do ano de 1600 pelos motivos que hoje, com ajuda da ciência, conhecemos muito bem. No início, quando supostamente de forma acidental, os primeiros habitantes chegaram na ilha, serviram-se à vontade dos limitados recursos naturais ali disponíveis. Então, a população aumentou e, à medida que os recursos naturais iam se esgotando, a gostosa vida deles no paraíso, repleta de prazer, começava a mudar. As extravagantes e animadas festas foram aos poucos se transformando em sangrentos conflitos pela disputa de alimentos, cada vez mais escassos.
Devastaram toda a exuberante floresta que cobria a ilha, queimando até o último pau de lenha; devoraram todos os bichos, nem as aves marinhas devem ter escapado; esgotaram completamente os recursos pesqueiros; e, de acordo com estudos científicos, os últimos habitantes praticaram o canibalismo, ou seja, matavam outras pessoas para poderem se alimentar. A ilha permanece até hoje como eles deixaram, completamente devastada e com aquelas estátuas gigantes postadas de frente para o oceano como quem quer nos dar um recado: "Psiu! Os recursos naturais são finitos!"
Outro exemplo é o de Pueblo - povoado ou vila - Chaco Canyon, no deserto de Novo México, EUA. O lugar era habitado pelos índios Anasazi que viveram ali entre os anos de 850 e 1250. Sua arquitetura era surpreendentemente muito avançada para a época. Uma de suas construções para moradia (uma espécie de prédio de apartamentos) foi a maior já feita pelo homem (para habitação) até o final do século 19, ou seja, a obra deles permaneceu na vanguarda por 600 anos! Pueblo Bonito, o maior "edifício", tinha 800 cômodos e 43 salões de cerimoniais, sendo 3 deles bem grandes. Estima-se que nesta construção podiam morar 2 mil pessoas e que a população deles chegou aos 6 mil habitantes, que ocupavam também os "edifícios" menores.
Em suas obras monumentais, os Anasazi consumiram 215 mil troncos de árvores e 50 milhões de pequenos blocos de pedra, caprichosamente cortados e aparados para encaixe. Por muito tempo os cientistas ficaram intrigados pelo fato desses índios terem ido morar no meio do deserto. E por que eles desapareceram? E toda essa madeira, como conseguiram? A floresta mais próxima fica a centenas de quilômetros. Hoje, sabemos o que aconteceu. No lugar havia uma imensa floresta, cheia de animais e com muita água brotando por todos os lugares. Em 400 anos eles conseguiram destruir tudo.
Para atender a demanda crescente da população que não parava de aumentar, tiveram que intensificar os desmatamentos para agricultura e consumo da madeira (para lenha e seus colossais "prédios de apartamentos"). Com isso, eles conseguiram rebaixar o lençol freático por vários metros, razão pelo qual a água acabou e todo o vale verdejante se transformou num imenso deserto, herdado pela atual geração de norte-americanos e que será assim repassado para as gerações futuras. Há indícios de que conflitos violentos e canibalismo antecederam os dias finais da civilização Anasazi.
Bom, chega desses exemplos que estão distantes. Vamos nos preocupar com a nossa mata Atlântica, afinal de contas não queremos ficar sem água.
Registros da nossa história revelam que o sistema de abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro entrou em colapso já no início do século 19, de acordo com o livro "Floresta da Tijuca", publicado em 1966, pelo Centro de Conservação da Natureza, do qual também foram extraídas as informações descritas a seguir. Em 1817 e 1818 o governo baixou severas leis punitivas contra os desmatamentos dos morros para proteger os mananciais, pois naquela época já sabiam que essa era a solução para o problema, já que havia sido tentado de tudo: mudado os pontos de captação nos rios, ampliado os aquedutos etc. No entanto, as leis não eram cumpridas e as plantações de café avançavam os morros na região de mananciais, sendo a floresta da Tijuca a principal delas, que não chegou a ser totalmente destruída. Num relatório do ministro da Pasta de Negócios do Império, em 1850, é mencionado o seguinte: "Pequenos trechos dessas terras permanecem cobertos de mata primitiva, ao passo que a maioria das florestas protetoras dos demais mananciais da Tijuca já havia desaparecido, pondo em risco constante o abastecimento". Com a seca que assolou o Rio de Janeiro em 1844, o problema da falta de água agravou-se e, então, o governo decidiu tomar medidas mais concretas para proteger os mananciais. Neste ano, no relatório do ministro Almeida Torres, pedia-se, entre outras coisas, providências urgentes visando à conservação da mata Atlântica das Paineiras e da Tijuca, em toda a sua extensão das cabeceiras e vertentes dos rios Carioca e Maracanã. O ministro sugeria que se "proibisse eficazmente" a continuação dos desmatamentos. Houve, nesta época, reiteradas ordens expressas do Imperador para que a polícia imperial agisse com rigor contra os desmatamentos.
Entretanto, as ações mais significativas para proteger a mata Atlântica da Tijuca foram do ministro da Pasta do Império, Luis Pereira do Couto Ferraz, o Visconde de Bom Retiro, a partir do ano de 1854. Foi o Visconde de Bom Retiro que iniciou as desapropriações da área onde hoje temos a exuberante Floresta da Tijuca. Naquela época as desapropriações foram consideradas como a única maneira eficaz de se proteger os mananciais, já que as leis não pegavam.
Está registrado (em 1855) nos documentos deixados pelo ministro Bom Retiro: "A existência de tais propriedades particulares em tais paragens não só é uma ameaça constante à conservação das matas como prejudica grandemente a pureza das águas". Bom Retiro defendeu a floresta da Tijuca de forma apaixonada. Por ocasião de seu falecimento, o Imperador D. Pedro II disse as seguintes palavras: "Foi o homem de consciência mais pura que conheci em toda a minha vida".
Obviamente, não está se defendendo aqui a desapropriações das áreas de mananciais. A intenção é apenas exemplificar que este tipo de preocupação não é nenhuma novidade surgida em nossos tempos. Contudo, não devemos repetir os erros dos habitantes da Ilha de Páscoa ou da civilização Anasazi.
Temos que refletir sobre tudo isso e efetivamente proteger os remanescentes de floresta da nossa região, sobretudo na serra do Mar, onde brota a maior parte da nossa água. De sobra, estamos protegendo uma das maiores diversidades de formas de vida encontrada em todo o planeta Terra, da qual devemos ter orgulho e responsabilidade também. Nossa região ainda abriga animais raros, já extintos em quase toda a extensão da mata Atlântica que é considerada pela UNESCO, com base em dados científicos, como um dos ecossistemas mais importantes do mundo para ser protegido.
Podemos dar um exemplo para o mundo de que temos a consciência da importância de protegermos nosso patrimônio natural para as gerações futuras.

http://www.ipetrans.hpg.ig.com.br/destruicao_do_meio_ambiente.htm

                                                                           ---------------------------------


Esta matéria da Scientific American Brasil possui onze páginas estou postando apenas uma. Quem quiser ler o restante acesse o link abaixo.

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O colapso dos rapanui

Ao contrário do que sugerem as teses vigentes sobre a extinção dessa civilização no Pacífico Sul, foram roedores, e não humanos, os grandes agentes da degradação ambiental na Ilha de Páscoa

por Terry L. Hunt

Todos os anos, milhares de turistas do mundo inteiro percorrem longas distâncias pelo Pacífico Sul para ver as famosas estátuas de pedra da Ilha da Páscoa. Desde 1722, quando os primeiros europeus ali chegaram, essas figuras megalíticas, os moais, intrigam visitantes. O interesse em saber como foram construídos e movidos levou a outra questão também enigmática: o que aconteceu às pessoas que os criaram?

De acordo com o relato corrente sobre o passado da ilha, os habitantes nativos - que se autodenominam rapanui e se referem à ilha como Rapa Nui - outrora formavam uma sociedade grande e próspera que entrou em colapso em conseqüência da degradação ambiental. Segundo essa teoria, um pequeno grupo de colonizadores da Polinésia teria chegado entre os séculos IX e X. Trezentos anos depois, o aumento populacional acelerado e a obsessão em construir moais levaram a uma pressão cada vez maior no ambiente. No final do século XVII, os rapanui haviam desmatado a ilha, o que resultou em guerras, fome e colapso cultural.

Jared Diamond, geógrafo da Universidade da Califórnia em Los Angeles, usou os rapanui como parábola sobre os perigos da destruição ambiental. "Em apenas alguns séculos", escreveu em 1995, "os habitantes da Ilha de Páscoa liquidaram suas florestas, levaram suas plantas e animais à extinção, e viram sua complexa sociedade rumar para o caos e o canibalismo. Estamos perto de seguir seu exemplo?" Em Colapso, publicado em 2005, Diamond descreveu Rapa Nui como "o exemplo mais claro de uma sociedade que se autodestruiu ao explorar demais os próprios recursos".

Dois elementos chave no relato de Diamond - que certamente não está sozinho ao descrever Rapa Nui como um conto sobre a moralidade ambiental - são o grande número de polinésios vivendo na ilha e sua tendência a derrubar árvores. Ao analisar estimativas sobre a população nativa, diz que não ficaria surpreso se excedesse 15 mil indivíduos em seu auge. Uma vez derrubadas todas as árvores do grande grupo de palmeiras, seguiram-se "fome, declínio da população e canibalismo". Quando os europeus chegaram, no século XVIII, encontraram somente um pequeno vestígio dessa civilização.

http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_colapso_dos_rapanui.html

Offline West

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #4 Online: 18 de Maio de 2010, 09:36:11 »
Dá pra saber se se trata de um fenômeno antrópico ou que ocorre ou ocorreria sem intervenção humana?

Quem sabe a terra não está mesmo morrendo e não importa o que façamos ou deixemos de fazer?
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
__________
Provérbio Iídiche.

"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
existem, nem qual sua aparência. Muitas coisas impedem meu conhecimento.
Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
__________
Protágoras.Ensaio sobre os deuses. Séc. V a.C.

Offline CyberLizard

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #5 Online: 18 de Maio de 2010, 09:49:26 »
Acho difícil de acreditar que as mudanças que causamos na atmosfera e os recursos que consumimos não estariam prejudicando a vida de muitos outros organismos e que não seja esta a causa principal de estarmos diante de um dos maiores ciclos de extinções do planeta. O detalhe é que toda vez que o número de extinções tornou-se tão alto na história, sempre foi causado pelo impacto com meteoros ou mudanças drásticas demais no ambiente. Não estou vendo qualquer outro fator que causaria mudanças tão drásticas como o aumento da poluição e contaminação que começou nos últimos 300 anos.

Offline Geotecton

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #6 Online: 18 de Maio de 2010, 18:39:57 »
Dá pra saber se se trata de um fenômeno antrópico ou que ocorre ou ocorreria sem intervenção humana?

Quem sabe a terra não está mesmo morrendo e não importa o que façamos ou deixemos de fazer?

Se morrer significa deixar de ter vida, é possível mas pouco provável.

Mesmo na maior extinção de todas, no Permiano, a vida resistiu, embora estime-se que mais de 90% das espécies de então foram "para as cucuias".
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re: Mundo falhou em frear extinções, diz análise
« Resposta #7 Online: 18 de Maio de 2010, 18:43:35 »
Acho difícil de acreditar que as mudanças que causamos na atmosfera e os recursos que consumimos não estariam prejudicando a vida de muitos outros organismos e que não seja esta a causa principal de estarmos diante de um dos maiores ciclos de extinções do planeta. O detalhe é que toda vez que o número de extinções tornou-se tão alto na história, sempre foi causado pelo impacto com meteoros ou mudanças drásticas demais no ambiente. Não estou vendo qualquer outro fator que causaria mudanças tão drásticas como o aumento da poluição e contaminação que começou nos últimos 300 anos.

Das cinco grandes extinções em massa no Fanerozóico, apenas na última o ser humano estava presente, e teve pouca ou nenhuma contribuição.

O que não parece ser o caso agora, pois estamos modificando ou eliminando ecossistemas e biomas em uma escala impressionante.

E isto não é uma observação de um ecochato.

Talvez de um geochato. :biglol:
Foto USGS

 

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