4 Ton Mantis......................................
Qual o futuro do catolicismo? Bem, logo após sua posse, o papa Bento XVI disse que ele preferia que a igreja católica com menos membros, mas que fossem dedicados à religião; do que uma igreja com muitos membros, que fosse, digamos... só encheção de linguiça. Não sei se a vontade do "santo" papa vai se realizar um dia, mas a tendência é o catolicismo... mirrar em termos de número de membros, mas ser uma igreja mais atuante na sociedade?
A mim parece-me "óbvio" - que se o império católico está a naufragar - é porque não tem sido consequente, com as suas premissas básicas: Amai-vos ou respeitai-vos uns aos outros, como "deuses"; irmãos, ou no mínimo, primos e amigos.
Aparentemente, a divina e imperial família dos césares romanos, apoderou-se habilmente da hierarquia cristã, dando dessa forma continuidade à realeza e ao império, sob o disfarce de "santa Madre Igreja Católica".
Na prática o papa é sucessor de césar; com as vantagens, de ser o máximo representante legal do pai de "Jesus na terra" (deus" à direita e césar à esquerda: e os dois são o mesmo). Só que mantém o erro dos seus antepassados: persiste em manter um estatus, incompatível com a democarcia ocidental, conquistada pelos iluministas "cristãos" do século XVlll e XlX.
Ao impedir que o sexo feminino, aceda por vocação espontânea ao cardinalato e consequentemente ao papado, está a violar escandalosamente, os princípios ético e morais, propostos pelo seu aparente fundador: "O Cristo".
Ao conservar anacronicamente a manuntenção obrigatória do celibato sacerdotal e uma aparente e anti-natural castidade erótica e sexual, está a contribuir para a persistência da "
paneleirice" clerical.
Ora a meu ver, esse é justamente o "tendão de aquiles" do sacro-império romano, astutamente transformado em principado, ou divinato católico.
Eu acredito piamente, como perfeitamente plausível, que - "
ROMA ou o
AMOR" - veio para tentar ficar. Só que, para de facto conseguir efectivamente ficar, de forma bem sucedida para sempre, tem de necessária e urgentemente, efectuar umas reparações doutrinárias nos seus dogmas de importância fundamental:
Amai-vos uns aos outros, implica a livre expressão amorosa que me parece inseparável do erotismo e do sexo.
Ora ao continuarem a fazer o culto, da imagem de "Jesus Cristo e de sua admirável mãe" -
como exemplos de perfeição humana e divina - baseados na ideia, pouco saudável, que a castidade compulsiva, é o cúmulo da virtude animal e espiritual, estão a contribuir, para os "crimes aberrantes" socialmente cometidos, pelos seus "irrepreensíveis" representantes, ao longo da história.
Que o celibato seja facultativo, acho muito bem; dado que em minha opinião, o cristianismo é uma sociologia-político-religiosa, razoavelmente malandra...
O chefe de estado do Vaticano, devia esclarecer, de uma vez por todas, que o celibato, não tem nada a ver com castidade compulsória e muito menos obrigatória.
Finalmente, o papa e os seus pares, deviam arrumar companhia em público e privado, segundo a sua natural inclinação erótica e sexual. Senâo, fico com a péssima impressão - que o Vaticano é um império
homo, não assumido - que dá o mais escandaloso dos maus exemplos de sempre, apesar de se afirmarem impecavelmente heteros.
Estou em crer, que se os "príncipes" católicos, pretendem conservar com autêntica honestidade intelectual, ética e moral, o seu vasto império teocrático - têm de urgentemente - tornarem-se consequentes "democraticamente" e começarem a brilhar, com virtudes humanas e divinas mais naturais, em termos animais e espirituais.