Autor Tópico: Crise na UE  (Lida 792 vezes)

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Crise na UE
« Online: 11 de Maio de 2010, 21:11:19 »
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O resgate da Europa

Europa pode não ser capaz de resolver seus problemas sem fazer com que os banqueiros paguem a sua parte

Os líderes europeus analisaram a profundidade do problema e resolveram agir. O pacote de resgate de quase US$1 trilhão negociado no fim de semana deve lidar com os problemas da Grécia e impedir que a crise se espalhe para outras economias mais fracas - Portugal, Espanha, Irlanda e Itália vivem um momento vulnerável.

Os mercados europeus e americano comemoraram na segunda-feira. O index CAC-40 em Paris subiu quase 10%. O Dow Jones industrial subiu em média 3.9%. Certamente foi a coisa certa a se fazer. Juntamente com a promessa do Banco Central Europeu de comprar ações de países europeus em dificuldades, a medida interrompeu o tumulto financeiro - pelo menos por enquanto.

Há boas razões para questionarmos se essas medidas serão suficientes. A maior fraqueza dessa estratégia é que ela assume que países em dificuldades, a começar com a Grécia, podem recuperar sua capacidade de pagar sua dívida diminuindo seu déficit orçamentário.

Estas economias estão em dificuldades; algumas ainda estão no meio de uma recessão. O Fundo Monetário Internacional prevê que a economia da Grécia irá encolher 2% este ano e 1% em 2011. Cortes orçamentários irão apenas piorar a situação - fazendo com que seja ainda mais difícil para a Grécia, e outros países que solicitaram resgate, honrar suas dívidas.

A Grécia, que recebeu seu próprio resgate de US$140 bilhões na semana passada, definitivamente gastou demais e precisa reduzir seu déficit orçamentário que chegou a 13,6% do seu produto interno bruto. O plano de resgate negociado com a União Europeia e o FMI pede que a Grécia reduza seu déficit para menos de 3% do PIB até 2014 - um ajuste que representa um décimo da sua economia. Ao mesmo tempo, o país deve cumprir os pagamentos de suas dívidas. É difícil imaginar como isso seria fiscalmente possível.

A economia da Espanha também deve encolher este ano. A de Portugal não irá crescer. Caso decidam mergulhar no novo fundo de resgate, estes países provavelmente também receberão a mesma receita para auto-derrota.

Enquanto isso, os bancos que causaram grande parte deste problema estão recebendo todo o seu dinheiro de volta. Uma abordagem mais equilibrada exigiria que os bancos pagassem pelo menos parte da conta - arcando com as dívidas de alguns governos europeus ou prorrogando seu vencimento, a fim de permitir aos países europeus tempo para uma recuperação.

Esta desequilibrada distribuição dos gastos se baseia em uma narrativa distorcida: governos das nações menos responsáveis da Europa gastaram mais do que podiam e agora não conseguem arcar com suas dívidas. Com exceção da Grécia, isso não é o que aconteceu.

Em 2007, antes da crise financeira, a Espanha teve um surplus orçamentário equivalente a 2% do PIB. A Irlanda teve um orçamento equilibrado. O déficit de 2,6% de Portugal estava dentro do limite aceitável na zona do euro. Hoje seus orçamentos estão no vermelho porque a crise mundial acabou com suas atividades econômicas, aumentando o desemprego e exigindo uma resposta governamental em grande escala.

Nós entendemos por que governos europeus não exigem que os bancos compartilhem o fardo. O reescalonamento da dívida da Grécia, ou daquela de qualquer outro governo, poderia enfraquecer as finanças dos bancos europeus e tornar os mercados financeiros mais instáveis.

Por isso a gestão Obama foi suave com os bancos americanos. Mesmo assim, a Europa pode não ser capaz de resolver seus problemas sem fazer com que os banqueiros paguem a sua parte.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/o+resgate+da+europa/n1237616465632.html
Notícia atrasada para contextualizar o assunto:
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UE acerta pacote de mais de 500 bilhões de euros em defesa da moeda

Os ministros de Finanças da União Europeia (UE) acertaram neste domingo um acordo sobre um pacote de crédito de mais de 500 bilhões de euros, destinado a cobrir as necessidades dos parceiros com problemas de solvência e defender a moeda local, informaram fontes diplomáticas. O mecanismo europeu de estabilização inclui uma facilidade de ajuda ao balanço de pagamentos no valor de 60 bilhões de euros, com os recursos próprios da UE como garantia, mais 440 bilhões em fundos ou garantias fornecidos pelos Estados-membros da região, assim como uma quantidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) de pelo menos a metade do fornecido pela Europa.
O acordo do Conselho de ministros de Economia e Finanças da UE (Ecofin) foi alcançado após quase 12 horas de negociações contra-relógio, a tempo para a abertura dos principais mercados asiáticos. O propósito deste pacote, sem precedentes na história da união monetária europeia, é dissuadir os especuladores que apostam há semanas na quebra de um membro da zona do euro. "Estamos vendo nos mercados comportamentos próprios de uma manada de lobos e, se não os determos, destruirão os países mais fracos", advertiu em Bruxelas o ministro de Finanças sueco, Anders Borg, em referência aos ataques dos especuladores contra a dívida soberana da Grécia, Portugal, Espanha e República da Irlanda.
O pacote de ajuda estipulado esta madrugada se acrescenta aos 110 bilhões de euros decididos para o resgate da Grécia, que os europeus e o FMI começarão a desembolsar de forma imediata. Uma frenética atividade ao mais alto nível político e diplomático precedeu o acordo entre os ministros europeus durante toda a jornada do domingo. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com seu colega francês, Nicolas Sarkozy, sobre a crise financeira na Europa. Segundo um porta-voz da Casa Branca, Obama insistiu em ambas as conversas na necessidade de que os europeus tomassem medidas "fortes" para restabelecer a confiança nos mercados.
Em Washington, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informava simultaneamente que o organismo e a zona do euro entregarão 20 bilhões de euros em empréstimos de forma imediata à Grécia. Por seu lado, o Banco Central Europeu fez uma reunião extraordinária da qual poderia sair, nesta segunda-feira de manhã, o anúncio de medidas especiais em apoio ao sistema bancário, debilitado pela queda da bolsa e a depreciação da dívida soberana que os bancos do continente entesouram. O mecanismo de estabilização estipulado pelos ministros parte de algo que já existe, a facilidade financeira para o balanço de pagamentos que permite à Comissão Europeia (órgão executivo da UE) captar dinheiro nos mercados de capitais para emprestá-lo aos Estados-membros com problemas a um preço muito propício, aproveitando a máxima qualificação de crédito (AAA) da qual a União goza.
Esta facilidade tem um limite marcado pelo orçamento do bloco (50 bilhões de euros) e o tratado só autoriza a usá-la com os países da UE que não sejam membros do euro. Romênia, Letônia e Hungria solicitaram recentemente a ajuda desta facilidade comunitária. O compromisso prevê a criação de uma facilidade parecida, baseada em outro artigo do tratado, para poder usá-la dentro da Eurozona, com uma dotação de 60 bilhões de euros. Paralelamente, os Estados-membros do euro porão em comum empréstimos ou garantias de crédito adicionais no valor de 440 bilhões de euros. A Alemanha exigiu que o FMI esteja envolvido na definição das rigorosas condições de ajuste e reformas que seriam aplicadas aos estados que recorram à ajuda de seus parceiros, como ocorreu no caso da Grécia. Os 27 países do bloco também se comprometeram a acelerar a redução dos déficit públicos. O Governo espanhol anunciou neste domingo que vai cortar ainda mais as despesas em 2010 (5 bilhões de euros adicionais) e em 2011 (10 bilhões de euros).

http://economia.ig.com.br/ue+acerta+pacote+de+mais+de+500+bilhoes+de+euros+em+defesa+da+moeda/n1237614884549.html

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Re: Crise na UE
« Resposta #1 Online: 18 de Maio de 2010, 17:06:47 »
Grécia recebe 1ª parcela de ajuda da União Europeia

A Grécia recebeu hoje 14,5 bilhões de euros (cerca de US$ 18 bilhões) da União Europeia (UE), correspondente à primeira parcela da ajuda financeira acertada para o país, disse o Ministério das Finanças da Grécia. Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI), que participou do pacote de resgate da Grécia, liberou 5,5 bilhões de euros ao país. Com os recursos, a Grécia deve honrar amanhã vencimentos 8,5 bilhões de euros em bônus de 10 anos.

"Os recursos cobrem as necessidades de empréstimo e as obrigações imediatas e de curto prazo da Grécia", informou o Ministério por meio de nota. O montante "foi transferido por meio do Banco Central Europeu (BCE) para uma conta do Estado grego no Banco da Grécia", acrescentou a nota. Por um acordo assinado por União Europeia e FMI, a Grécia deverá receber 110 bilhões de euros em recursos durante três anos, se cumprir medidas de austeridade para ajustar o déficit orçamentário do país aos níveis exigidos pelo pacto da zona do euro (grupo dos 16 países que adotam e moeda única). As informações são da Dow Jones.

http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24275006

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Re: Crise na UE
« Resposta #2 Online: 21 de Maio de 2010, 10:49:36 »
Parlamento alemão aprova pacote de resgate ao euro

Contribuição da Alemanha para reforço da moeda pode chegar a 148 bilhões de euros se algum país em crise não desembolsar sua parte

O Parlamento da Alemanha (Bundestag) aprovou hoje o projeto de lei que estabelece a contribuição do país ao pacote da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o resgate do euro, que chega a 123 bilhões de euros. O projeto foi aprovado por 319 votos a favor, 73 contra e com 195 abstenções, após o encerramento da terceira leitura e dos debates sobre a lei, que começou a ser discutida na quarta-feira em plenário.

A oposição social-democrata (SPD) e a verde tinham anunciado anteriormente sua intenção de se abster, enquanto o bloco A Esquerda rejeitou o pacote. As três legendas criticaram o plano alegando não saberem com detalhes seu conteúdo.

Pouco antes da votação, tanto o ministro de Assuntos Exteriores, Guido Westerwelle, como o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, fizeram uma ferrenha defesa do pacote, que qualificaram de "decisivo" para o futuro da União Europeia (UE).

"O bem-estar na Europa depende também de nossa decisão", disse o chefe da diplomacia alemã, que, da mesma forma que Schaeuble, assegurou que não há alternativas às medidas estipuladas pela UE e pelo FMI para defender a moeda única e, com isso, o bloco econômico.

Perante a presença do gabinete ministerial completo, com a chanceler Angela Merkel à frente, ambos criticaram duramente a oposição por fugir da sua responsabilidade ao incitar a abstenção e até a rejeição ao pacote de resgate do euro. A contribuição alemã ao pacote para o resgate pode alcançar 148 bilhões de euros caso algum dos países em crise não possa desembolsar sua parte.

Após sua aprovação pelo Bundestag, o projeto de lei será submetido à votação ainda hoje no Bundesrat, órgão constitucional alemão com representantes das regiões (Laender), para depois ser assinado pelo presidente Horst Koehler.

http://economia.ig.com.br/parlamento+alemao+aprova+pacote+de+resgate+ao+euro/n1237630865291.html

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Re: Crise na UE
« Resposta #3 Online: 27 de Maio de 2010, 10:19:35 »
UE propõe imposto sobre bancos para criar fundo

A Comissão Europeia propôs hoje que cada governo da União Europeia cobre um imposto sobre seus bancos e utilize esses recursos para criar um fundo dedicado a garantir uma "desativação ordenada" de bancos problemáticos. A proposta criaria uma rede europeia desses fundos que seguiria as mesmas regras, embora a comissão, que é o braço executivo da UE, não tenha fornecido detalhes de qual deve ser o valor do imposto.

A comissão está inflexível na postura de que os fundos não devem ser usados para injetar capital nos bancos ou para outras medidas que poderiam beneficiar os acionistas e os credores dos bancos. Caso contrário, os bancos podem ser encorajados a assumir riscos maiores, sabendo que os fundos estão disponíveis para ajudá-los se eles tiverem problemas. A comissão também quer evitar que os fundos sejam aproveitados para propósitos públicos em geral, uma cláusula com a qual o Reino Unido e outros membros da UE não concordam.

Michel Barnier, comissário da UE encarregado de regulação financeira, planeja discutir a ideia com líderes em uma reunião do G-20, o grupo das 20 maiores economias do mundo, no mês que vêm, em Toronto (Canadá). Outros governos têm suas próprias ideias para os fundos para crises de bancos e o Canadá se opõe a uma taxa adicional para todo o conjunto dos bancos.

A proposta do fundo provavelmente vai ser incluída na legislação, que deve ser discutida no começo do ano que vem, para garantir que os governos da UE tenham o poder de "dar uma solução" a um banco com problemas. Isso inclui mudar a administração, remover acionistas e impor descontos nos valores dos ativos, organizando a fusão de bancos e pagando por todo o processo sem utilizar o dinheiro dos contribuintes.

A ideia é manter as funções essenciais de um banco frágil sem que os governos sejam forçados a escolher entre permitir que um banco quebre, a um custo econômico muito grande, ou salvar um banco por meio de capitalizações usando o dinheiro dos contribuintes, como os governos fizeram durante a recente crise financeira. "Sem esses fundos, o que nós vamos ver é uma quebra incontrolável de instituições financeiras, que pode ter efeitos secundários desastrosos", disse Barnier. As informações são da Dow Jones.

http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24373022

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Re: Crise na UE
« Resposta #4 Online: 02 de Junho de 2010, 17:19:56 »
Grécia anuncia plano de privatização de 1 bi de euros

O governo da Grécia anunciou seu plano de privatização, prevendo levantar 1 bilhão de euros ao ano durante três anos, como parte de seus esforços para ajustar as finanças públicas e reduzir o elevado déficit do governo. Em entrevista concedida hoje, o ministro das Finanças, George Papaconstantinou, disse que o governo deverá privatizar 49% da divisão de operações da companhia férrea OSE. Serão vendidas também a participação do governo em vários cassinos, a participação de 39% nos correios e a participação em vários serviços, como em companhias de saneamento das duas maiores cidades gregas.

O governo pretende vender 10% de sua participação na companhia de tratamento de água Athens Water Supply and Sewerage e 23% na Thessaloniki Water Supply and Sewarage para investidores estratégicos ou por meio da abertura de capital na Bolsa de Atenas. Em ambos os casos, o governo manterá o controle de 51%.

Papaconstantinou informou que o cronograma das privatizações ao longo de três anos será definido após vários estudos. Ele disse que não haverá mudança na posição do governo em companhias líderes como a OPAP, monopólio de jogos lotéricos, ou na Hellenic Telecommunications Organization (OTE), operadora de telefonia, onde atualmente a alemã Deutsche Telekom tem participação de 30%.

A Grécia busca cortar o déficit de seu orçamento de um recorde de 13,6% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado para 8,1% este ano. No mês passado, a Grécia concordou em adotar um plano de austeridade durante três anos para receber uma ajuda de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O plano de austeridade prevê que a Grécia reestruture a companhia férrea OSE até o final deste mês. A companhia tem dívidas de mais de 10 bilhões de euros e prejuízos anuais de 1 bilhão de euros, segundo Papaconstantinou.

O ministro disse que o governo também procura novas oportunidades para privatizar ativos estatais, tanto por meio da venda de participações como por meio de contratos de administração privada, incluindo portos, aeroportos e vastas propriedades estatais. Papaconstantinou afirmou que o governo também está reestruturando o monopólio do governo em gás natural para prepará-lo para privatização.

O governo grego detém atualmente 74% de participação em cada um dos dois maiores portos do país, em Atenas e Tessalonica, e 100% em uma dúzia de pequenos portos regionais. O governo pretende criar uma companhia holding para os portos regionais e listar uma participação minoritária de 49% na Bolsa de Atenas. A mesma estratégia deve ser utilizada para privatizar uma série de aeroportos regionais no país.

Existem ainda planos para que o governo coloque à venda em bolsa sua participação atual de 55% no Aeroporto Internacional de Atenas, operado por meio de um concessão de 30 anos dada ao grupo de engenharia alemão Hochtief. O governo está em negociação com a empresa para estender a concessão. "O documento (assinado com a União Europeia e o FMI) prevê receitas de 1 bilhão de euros ao ano para o período de 2011-2013", disse o ministro. "Mas nossas estimativas superam as projeções", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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Re: Crise na UE
« Resposta #5 Online: 02 de Junho de 2010, 22:03:01 »
Será o começo do fim para a UE?
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Re: Crise na UE
« Resposta #6 Online: 04 de Junho de 2010, 21:00:57 »
E a coisa parece só piorar por lá
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Bolsas e euro afundam com cenário de bancarrota na Hungria

O novo governo húngaro garante que o país está à beira da falência, declarações que fizeram tombar as bolsas. Lisboa caiu mais de 2%.

Há mais uma economia europeia candidata a ser a nova Grécia. A Hungria está numa situação "muito grave", disse ontem o governo presidido por Viktor Orban, que assumiu funções na semana passada. Budapeste foi mais longe e fez saber que a falência não está fora de hipótese e que é preciso mais austeridade. Mas será mesmo verdade? Os analistas desconfiam e, apesar de reconhecerem que a situação húngara não é fácil, acreditam que Orban e companhia estão a hiperbolizar para poderem quebrar as promessas eleitorais.

"Não é de todo um exagero" falar num cenário de bancarrota. Foi esta a frase que ontem fez virar as atenções dos mercados para o Leste europeu. As palavras são de Peter Szijjarto, porta-voz do governo húngaro, que adiantou que o anterior governo fez o mesmo que Atenas e ocultou o verdadeiro estado das contas públicas.

Em 2006, a Hungria registou um défice de 9,3% do PIB e a dívida pública estava nos 65,6% do PIB. Mas dois anos volvidos, em 2008, já o défice estava em 3,8%, voltando depois a subir para 4% no ano passado. A dívida, essa, vai já em 78,9% do PIB. E são esses os dados que o novo governo de contesta, afirmando que a consolidação foi uma farsa.

Mas o anterior ministro das Finanças, Peter Oszko, garante que a Hungria "não está de todo próxima da falência" e que as afirmações do novo executivo são "tácticas políticas de curto prazo".

http://economico.sapo.pt/noticias/bolsas-e-euro-afundam-com-cenario-de-bancarrota-na-hungria_91482.html

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Offline calvino

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Re: Crise na UE
« Resposta #7 Online: 04 de Junho de 2010, 22:32:16 »
Quem diria.... a boa e velha europa.
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

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Re: Crise na UE
« Resposta #8 Online: 10 de Junho de 2010, 19:05:02 »
Estamos vendo o começo do fim de tudo começara pelo velho mundo o Euro acabar e contudo o dollar sobrecarregado se fundira e acabara todas as moedas

Sao as vontades dos Illuminattis
Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.

Os homens inteligentes não podem ser bons maridos, pela simples razão de que não se casam.

 

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