O problema são os extremos. Uma coisa é o respeito ao outro e suas características particulares e culturais, outra coisa é a patrulha ideológica e quando passa a examinar minúcias que, de outra maneira, não teriam tanta importância. Proibir o véu, por exemplo, eu realmente acho um absurdo. É uma opção da pessoa usar o véu, imposto pela religião é verdade, mais ainda assim uma opção. A comparação com estados islâmicos que obrigam às cristãs utlizarem o véu não procede, já que o erro de um não justifica o outro. Por outro lado, quando há uma patrulha que controla até as palavras do idioma, então a coisa foi longe demais. Exemplo é a palavra afro-brasileiro em lugar de negro, primeiro porque é uma macaquice, apenas imitando os EUA e sem entender que "negro" tem uma conotação muito diferente em inglês que em português, em segundo lugar é que no Brasil acaba não designando nada, já que 99% da população deve ser afro-descendente (como também euro-descendente e nativo-descendente).