http://www.orm.com.br/2009/noticias/default.asp?id_modulo=388&id_noticia=472885Delegacia do Pro-paz investiga abuso contra bebê de 1 mêsJá foi instaurado inquérito na delegacia do Pró-Paz para investigar denúncia de abuso sexual praticado contra um bebê de apenas um mês, ocorrido no final de semana, no bairro da Marambaia. A família acusa o companheiro da avó materna da criança de ter cometido o crime. Ele está desparecido desde o último sábado (22), dia do crime. O bebê está internado na Santa Casa e, segundo boletim médico, o estado de saúde é considerado estável.
De acordo com ocorrência policial registrada pela mãe do bebê, uma menina de 1 mês e 24 dias, o caso ocorreu na casa da família, durante um aniversário. A mãe, Ângela P. F. C., contou à polícia que a criança estava dormindo em um quarto da casa, enquanto a comemoração acontecia na sala. Mas apesar disso, segundo relata a ocorrência, Ângela ia sempre ao quarto ver como a criança estava. 'Em uma das idas, segundo relatou a mãe, ela percebeu que a menina estava sangrando', informou o assessor de imprensa da Polícia Civil, Walrimar Santos.
Imediatamente, a família levou a criança à Santa Casa de Misericórdia, onde ela permanece internada. No dia seguinte, a mãe do bebê esteve na delegacia da Marambaia para registrar ocorrência sobre o fato. À polícia ela contou que a avó do bebê denunciou o próprio companheiro, Oswaldo F. dos S., 42 anos, conhecido como 'Piegas', como autor da agressão.'Segundo relatou a mãe, a avó da menina teria visto quando o próprio companheiro abusava do bebê', informou Santos. Logo depois da denúncia Oswaldo desapareceu.
O caso foi encaminhado à delegacia do Pró-Paz, sob a responsabilidade da delegada Maria José Moraes, que instaurou inquérito sobre o caso e solicitou perícia para o bebê. O laudo deve sair ainda esta semana. Se for comprovada a ação do acusado, a polícia deve indiciá-lo pelo crime de abuso sexual contra a menor.
Segundo a delegada Maria José Moraes, responsável pelo caso, indícios levam realmente a crer que o companheiro da avó materna seja o responsável. "Requisitamos o prontuário médico da criança para tentarmos a prisão preventiva do acusado, pois a criança foi realmente violentada", explicou.