Autor Tópico: Direito masculino sobre a concepção  (Lida 1985 vezes)

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Offline Lua

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Direito masculino sobre a concepção
« Online: 07 de Julho de 2010, 14:56:26 »

Mais uma maria-chuteira... Tem coisas que não entendo, de verdade: se a mulher quer o filho, o cara não quer e já demonstrou isso, se a mulher não tem um vínculo afetivo real com o cidadão, pra que levar uma gravidez adiante e ainda por cima obrigar o pai a assumir?

Penso que neste país já é passada a hora de permitir ao homem escolher não ter o filho e poder abdicar do poder familiar antes do nascimento da criança. Em casos como golpe da barriga, estaríamos evitando um sem fim de pendências judiciais só porque a cidadã engravidou 'por acidente'.

No mais, apesar da conduta duvidosa da garota,  não merecia ter sido morta. Diante disto, uma coisa é facilmente perceptível: Bruno é um idiota. Engravidou a mulher e achou que matar resolveria o problema... É muita falta de noção.
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Offline Gaúcho

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Direito masculino sobre a concepção
« Resposta #1 Online: 07 de Julho de 2010, 15:10:27 »
Pô, eu acho que o cara tem que assumir de qualquer jeito...na hora de fazer ele foi bem homenzinho, então seja homem e assuma a responsabilidade como pai. Não precisa casar com a moça, simplesmente seja responsável o suficiente para não deixar faltar nada pro filho, que não tem nada a ver com a história.
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Offline Donatello

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Direito masculino sobre a concepção
« Resposta #2 Online: 07 de Julho de 2010, 15:12:21 »
Penso que neste país já é passada a hora de permitir ao homem escolher não ter o filho e poder abdicar do poder familiar antes do nascimento da criança. Em casos como golpe da barriga, estaríamos evitando um sem fim de pendências judiciais só porque a cidadã engravidou 'por acidente'.

Tem uma instituição masculinista estadunidense que prega isto, chamam de "aborto masculino", tava lendo no site deles dia destes. Acho que tem uma certa lógica a justificativa (que acompanha as justificativas feministas para defender o aborto) e até o nome é bacana mas não vejo como algo possível de ser aprovado tão cedo, por enquanto é utópico. Também não sei se seria o ideal, acho que o ideal mesmo (pelo menos por enquanto) seria que os juízes estipulassem valores justos de pensão alimentícia, levando em conta mais as circuntâncias caso a caso que matemática jurisprudencial dos "30% da renda do pai".

Mais interessante e provável do que a aprovação do "aborto masculino" seria a liberação logo dos anticoncepcionais masculinos para venda, que estão em testes já faz um bom tempo. A partir daí pelo menos faria sentido afirmar mesmo que se o cara engravidou a piranha foi só por ser burro.
« Última modificação: 07 de Julho de 2010, 15:24:42 por Donatello van Dijck »

Offline Lua

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« Resposta #3 Online: 07 de Julho de 2010, 18:50:26 »

Pois é, Donatello. Eu acho minha proposta de uma utopia absurda, mas não custa expor o que pensamos, daí sigo falando e ouvindo 'desaforos' por aí.

Bem, as manchas de sangue são realmente da Eliza. Como alguém pode ser tão monstruoso a ponto de matar e supostamente desossar outra pessoa? Ela podia ser o que fosse, mas isso não dá a ele o direito de tirar-lhe a vida. Agora é torcer para que se faça justiça e os criminosos sejam presos e lá permaneçam. E pelo que li, o Flamengo já estuda rescindir o contrato com o goleiro...
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Offline Pandora

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« Resposta #4 Online: 08 de Julho de 2010, 10:34:10 »
Essa idéia do homem poder fazer a mulher abortar um filho me parece tão cruel quanto aquele entendimento do STF que obrigava as mulheres grávidas de anencéfalos a prosseguir com a gravidez. Hoje em dia não dá para engolir que a mulher ficou grávida sem querer, os dois tem responsabilidade nisso e os dois tem meios de evitar também!

Imagina só quantas mulheres seriam obrigadas a abortar porque o "coitadinho" levou o golpe da barriga?! Quantas mulheres nãos eriam obrigadas a passar por esse procedimento sem que quisessem?? Além disso, quem iria decidir por abortar ou não? Um juiz?

Se o Bruno tivesse usado camisinha não teria engravidado a Eliza mas. Aliás muitos homens não passariam por isso se usassem camisinha, mas como tem uns que acham que transar com preservativo é= comer papel com bala....

De qualquer forma, ele foi idiota... caiu no golpe... azar o dele!

Offline Donatello

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« Resposta #5 Online: 08 de Julho de 2010, 11:15:45 »
Não Pandora, a proposta da Lua (que nos Estados Unidos já está bem famosa, ontem depois de postar aqui ví vários links para instituições e artigos sobre isso) é de que o homem possa se negar a assumir a paternidade caso não queira arcar com as consequências de ter um filho, não é de obrigar a mulher a abortar.

A alegação é mais ou menos esta: as organizações feministas pleiteiam (e em alguns lugares já conseguiram) em todo o mundo ocidental civilizado o direito de escolher se querem ou não levar uma gravidez adiante: se querem ou não arcar definitivamente com as consequências de uma trepada sem os devidos cuidados contraceptivos. Na prática mesmo em países onde este direito não é ainda assegurado pela lei elas o praticam. ENTRETANTO, se uma mulher decide levar a gravidez adiante o homem não terá o mesmo direito, não poderá optar entre aceitar ou não os revézes da trepada descuidada. É esta a proposta do "aborto masculino": se a mulher decidir levar uma gravidez adiante sem o consetimento do pai ela deverá arcar sozinha com os cuidados do menor e o pai não terá qualquer direito ou dever legal para com a criança.

Eu acho um tantão quanto duro demais com a criança mas com cereteza é justo se pensarmos no ideal de igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres.

Por outro lado eu sempre tive um pé atrás em relação a este alegado direito ao aborto pelo seguinte: para a mulher é tão fácil evitar a gravidez, existem tantos e tão baratos métodos femininos seguros para evitar a concepção que não me faz  o menor sentido que ainda rolem casos de "gravidez indesejada". Não é que seja melhor deixar uma criança nascer sem que haja condições financeiras para criá-la ou só para criá-la como um rejeito, como um intrometido que chegou sem ser chamado e que só veio atrapalhar... seria melhor o aborto mesmo. Mas cacete: será que abortar é mais simples ou fácil do que tomar uma injeção anticoncepcional a cada três meses ou colocar a porra de um DIU?

Para o homem é menos claro isto porque o nosso único método de contracepção seguro tem dois problemas: 1º: depende do consentimento da parceira; 2º: pode ser facilmente boicotado por ela caso ela queira engravidar (estava agora mesmo debatendo em um blog sobre este assunto e um outro participante lembrou de um caso em que o Tim Maia disse que engravidou uma vagaba porque ela tinha pego o esperma que ele gozou fora e colocou de novo dentro).

Com a camisinha o risco é similar. O cara teria mesmo que agir paranoicamente além de usar camisinha, isto é: jorrar e correr para o banheiro como se estivesse com diarréia, encher o saquinho de látex com álcool e despejar o conteúdo no vaso, dar duas descargas e lavar o "bagulho" com bastante água e sabão antes de permitir que a menina tivesse qualquer contato com o "corpo" dele porque uma menina como a Eliza poderia perfeitamente ir até a lixeira e usar o líquido dentro da camisinha ou passar a mão no dito cujo pingando logo após a camisinha ser retirada e levá-la à dita-cuja.

PS.: De qualquer modo, em relação aos dois últimos parágrafos, não isento a responsabilidade masculina em relação a uma gravidez indesejada, se a menina não quer usar camisinha há sempre a possibilidade de não aceitar a trepada (extremamente difícil, mas é possível) e se há o risco de ela agir como a tal mulher do Tim Maia nada impede o cara de agir mesmo paranoicamente, não deixar de maneira alguma que ela tenha contato com o precioso líquido como aliás eu falei no post de abertura.

Agora que é muito mais simples ainda para a mulher evitar uma barriga indesejada que para o homem, sem dúvida.
« Última modificação: 08 de Julho de 2010, 11:33:11 por Donatello van Dijck »

Temma

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« Resposta #6 Online: 08 de Julho de 2010, 11:25:30 »
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Essa idéia do homem poder fazer a mulher abortar um filho me parece tão cruel quanto aquele entendimento do STF que obrigava as mulheres grávidas de anencéfalos a prosseguir com a gravidez.

Idem aqui pra mim.


no mais, consigo chamar de "chantagem" quando uma mulher "ameaça" não interromper uma gravidez.




E acho que o maior incentivo para que as marias-chuteiras sumam de vez seria baixar esse percentual de 30%, nos casos em que o progenitor possui uma renda alta. Sei lá, uns R$ 5K seria uma quantia pra lá de suficiente pra isso, e ainda não pesaria nesses mega-orçamentos futebolísticos/pagodeirísticos


Temma

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« Resposta #7 Online: 08 de Julho de 2010, 11:33:35 »
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Não Pandora, a proposta da Lua (que nos Estados Unidos já está bem famosa, ontem depois de postar aqui ví vários links para instituições e artigos sobre isso) é de que o homem possa se negar a assumir a paternidade caso não queira arcar com as consequências de ter um filho, não é de obrigar a mulher a abortar.


até que gosto da idéia, mas pra isso, o aborto deve primeiro ser acessível, gratuito e seu risco inerente minimizado o máximo possível, e sem as amarras morais de hoje, e não marginalizado como é hoje.


é, pra lá de utópico isso.



Mas não sei, esse próprio risco, se não me engano até as pílulas do dia seguinte causam distúrbios hormonais, já é algo que inviabilizaria essa solução.



Temma

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« Resposta #8 Online: 08 de Julho de 2010, 11:49:09 »
Sobre os valores de pensões alimentícias, à época da prisão do Romário eu perguntei a uns colegas da área de direito se ele estava obrigado a pagar 30% de sua renda, pois é bem óbvio que 30% da renda de um Eike Batista é um pouco de exagero, por mais que queira dar à criança todas as mordomias.

o que me disseram é que nesses casos o que é levado em conta o tal do binômio necessidade/possibilidade. Agora é saber se no caso do Romário, onde a quantia de mais de 20k por mês claramente cuspiu no conceito de necessidade, se foi um caso atípico.

Temma

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« Resposta #9 Online: 08 de Julho de 2010, 15:27:48 »
repensando o assunto, sobre, sobre o binômio piriguetes x pensões-estratosféricas, em vez da solução de o pai abdicar do poder familiar, onde quem acaba pagando o pato é a criança, vejo uma solução muito mais simples.


O pai que achar que a pensão é desproporcional, que peça a guarda da criança.
« Última modificação: 08 de Julho de 2010, 15:33:57 por Temma »

Offline Dbohr

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« Resposta #10 Online: 08 de Julho de 2010, 15:31:44 »
repensando o assunto, sobre, sobre o binômio piriguetes x pensões-estratosféricas, em vez da solução de se abdicar do poder familiar, onde quem acaba pagando o pato é a criança, vejo uma solução muito mais simples.


O pai que achar que a pensão é desproporcional, que peça a guarda da criança.

E, dependendo do caso, que peça pensão alimentícia para a mãe.

Temma

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« Resposta #11 Online: 08 de Julho de 2010, 15:41:00 »
repensando o assunto, sobre, sobre o binômio piriguetes x pensões-estratosféricas, em vez da solução de se abdicar do poder familiar, onde quem acaba pagando o pato é a criança, vejo uma solução muito mais simples.


O pai que achar que a pensão é desproporcional, que peça a guarda da criança.

E, dependendo do caso, que peça pensão alimentícia para a mãe.


Exato. Pós-amamentação, ambos estão em condições iguais. Por mais estranho aos nossos olhos que possa parecer (admito que eu nunca sequer me projetei nessa situação, e nem mesmo outros homens nessas condições).

Offline Donatello

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« Resposta #12 Online: 08 de Julho de 2010, 17:12:13 »
repensando o assunto, sobre, sobre o binômio piriguetes x pensões-estratosféricas, em vez da solução de o pai abdicar do poder familiar, onde quem acaba pagando o pato é a criança, vejo uma solução muito mais simples.


O pai que achar que a pensão é desproporcional, que peça a guarda da criança.
Seria uma boa solução se não esbarrasse em outra jurisprudência igualmente tacanha, feminóide e disseminada que é a de que o direito da guarda é prioritariamente da mãe e só em condições especialíssimas (como a mãe ser uma viciada irreversível ou espancar os filhos) é concedido ao pai. Ou seja, se um pai for ao juíz alegando "seu doutor, já que ela não tem condições econômicas de arcar com criança dê a guarda para mim, ela poderá visitar a criança a hora que bem entender, não vai precisar me pagar qualquer centavo de pensão e ainda estará livre para voltar a estudar, buscar um emprego e melhorar sua condição de vida" a resposta do meritissimo será, invariavelmente, "não, esquece, não é a mamãe".

Existiriam ainda as opções de tentar a guarda compartilhada ou a guarda alternada que não exigiriam (pelo menos a primeira) pensão de nenhum dos lados mas elas não são dadas (também por questão de jurisprudência) a pais em litígio (isto é: se a mãe entrar com um pedido de aumento da pensão o pai não poderá mais solicitar a guarda compartilhada) e no caso da primeira (que seria a mais viável) se um dos pais não tiver interesse (por exemplo: a mãe que engravidou só para receber pensão) pode facilmente embarreirar qualquer tentativa neste sentido por exemplo, se mudando de cidade.

Ou seja: o melhor dos mundos em se tratando de guarda de filhos de pais separados praticamente só está acessível a quem não precisa da Justiça para alcançá-lo: a casais que entendem a dupla responsabilidade e o duplo direito sobre as crianças e suas formações. Que entendem que as crianças não são objetos de disputa econômica ou armas de vingança. Nestes casos se consegue instituir a guarda compartilhada ou a guarda alternada e aí a justiça só entra (quando entra) como uma testemunha de elite, uma espécie de salvaguarda contra futuros desentendimentos sobre o acordo inicial.
« Última modificação: 08 de Julho de 2010, 17:23:02 por Donatello van Dijck »

Temma

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« Resposta #13 Online: 08 de Julho de 2010, 23:59:11 »
Seria uma boa solução se não esbarrasse em outra jurisprudência igualmente tacanha, feminóide e disseminada que é a de que o direito da guarda é prioritariamente da mãe e só em condições especialíssimas (como a mãe ser uma viciada irreversível ou espancar os filhos) é concedido ao pai. Ou seja, se um pai for ao juíz alegando "seu doutor, já que ela não tem condições econômicas de arcar com criança dê a guarda para mim, ela poderá visitar a criança a hora que bem entender, não vai precisar me pagar qualquer centavo de pensão e ainda estará livre para voltar a estudar, buscar um emprego e melhorar sua condição de vida" a resposta do meritissimo será, invariavelmente, "não, esquece, não é a mamãe".



é, tem muitas vezes que a Justiça no Brasil não está a altura do próprio nome  :|



E, eu ri do macarrão ali na foto.

Offline Pandora

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« Resposta #14 Online: 09 de Julho de 2010, 18:18:18 »
Ainda assim, acho que se esquece um detalhe fundamental: a criança! Vamos supor um golpe da barriga, é justo que duas crianças que tem o mesmo pai- que nesses casos são ricos- sejam criadas " de forma financeiramente desproporcional" (me falta uma expressão melhor) com todas as consequências que isso traz, porque a mãede uma delas aplicou um golpe ou o pai não quer assumir? Isso é absurdo! É praticamente voltar à antiga distinção entre filhos legítmos e bastardos, uns com direito a tudo e outros a nada! Isso sim é desrespeitar a isonomia! Apesar dos pesares a mulher não fez sozinha! E caso essa sandice se tornasse lei, imagina quantos  homens que engravidariam as mulheres participando de todo o processo e depois só dariam o fora, aliás isso já acontece hoje!

Quanto à camisinha, não vejo a dificuldade de retirar uma coisa que está no próprio penis...





Offline Donatello

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« Resposta #15 Online: 09 de Julho de 2010, 19:11:01 »
Em relação ao "aborto masculino" concordo que não seja simples pensar nesta hipótese Pandora, acho que aí o ideal da igualdade de gêneros passaria por cima de outros ideais e não sei mesmo se isto seria bacana.

Citar
Quanto à camisinha, não vejo a dificuldade de retirar uma coisa que está no próprio penis...
Dê uma bizoiada nestes links:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100506160751AAkyWy7
http://cliquesaude.com.br/posso-estar-gravida-quanto-tempo-dura-o-esperma-fora-do-corpo-702.html
http://useprudence.com.br/jairo/se-pegar-o-esperma-da-camisinha-logo-apos-transar-e-inserir-na-vagina-com-seringa-pode-engravidar/
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090129155123AAFDg34

Tudo bem, nenhuma destas alegou estar atrás de pensão, todas queriam "prender o namorado" (o que é golpe da barriga do mesmo jeito) mas você acha que uma eventual Eliza Samúdio da vida não pensaria nesta possibilidade para conseguir o tão sonhado bebê da sorte? Não estou dizendo que ela usou estes métodos, parece que nem precisou, mas quando eu disse que a camisinha ainda não dá a segurança ideal contra potenciais golpistas era disso que eu falava. É bem segura se a menina não tiver intenção de engravidar, agora se ela estiver a fim de pegar barriga e não tiver um senso de moral tão rígido é fácil de boicotar.

Ou, como eu disse, o cara teria que agir paranoicamente, esquecer da namorada e ficar pensando só na "segurança" da camisinha o tempo todo.
« Última modificação: 09 de Julho de 2010, 19:30:53 por Donatello van Dijck »

Offline Pandora

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« Resposta #16 Online: 10 de Julho de 2010, 13:14:41 »
Até concordo que seja fácil boicotar, mas não é impossível do cara prevenir. Infelizmente, como vc disse, sempre vai haver mulheres com moral duvidosa que vão se aproveitar disso, mas o que não pode pagar é a criança pagar pelos erros de conduta de seus pais.

Pelo visto, o rapaz vai ter agir com um pouco de paranóia ou congelar esperma e fazer vasectomia (para quem pode,claro) ou/e "rezar" bastante para que inventem um anticoncepcional masculino!

Offline Barata Tenno

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« Resposta #17 Online: 10 de Julho de 2010, 15:07:13 »
Até concordo que seja fácil boicotar, mas não é impossível do cara prevenir. Infelizmente, como vc disse, sempre vai haver mulheres com moral duvidosa que vão se aproveitar disso, mas o que não pode pagar é a criança pagar pelos erros de conduta de seus pais.

Pelo visto, o rapaz vai ter agir com um pouco de paranóia ou congelar esperma e fazer vasectomia (para quem pode,claro) ou/e "rezar" bastante para que inventem um anticoncepcional masculino!
Porque criança pagar pelos erros? Não vejo onde essa criança vai ser prejudicada na história......   Nenhuma lei garante que ela vai ter um pai de fato. Quem sai prejudicado é a mãe, que vai ter que trabalhar mais pra sustentar a criança.
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Offline Donatello

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« Resposta #18 Online: 10 de Julho de 2010, 16:00:07 »
Pois é, pensando melhor sobre o assunto a idéia é mesmo absurda.

Partiria do mesmo erro fundamental que sustenta a quase totalidade do discurso e das políticas feministas que tanto me irritam: se fosse aplicada acabaria com o golpe da barriga? Definitivamente. Acabaria com a disparidade entre o direito das mulheres de interroperem a gravidez mas os homens não? OK.

Mas e quanto às mulheres que não tivessem dado golpe nenhum? As que de repente até tivessem combinado a gravidez com seus companheiros e que, sei lá, de repente no meio da gravidez o cara tivesse mudado de idéia e não quisesse mais assumir a criança? Sem falar que na prática, como bem lembrou a Pandora, traria de volta aquela estória de filhos legítimos e filhos bastardos, mesmo que a causa fosse outra.

Olhando bem se algum dia esta proposta seguisse adiante traria o mesmo problema que todo o rol de "conquistas" femininas das últimas décadas como aposentadoria mais cedo, lei Maria da Penha, prioridade na guarda dos filhos... corrigiria injustiças invertendo o lado injustiçado.

Offline Fabi

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« Resposta #19 Online: 10 de Julho de 2010, 16:10:41 »
Porque criança pagar pelos erros? Não vejo onde essa criança vai ser prejudicada na história......   Nenhuma lei garante que ela vai ter um pai de fato.
Só a parte em dinheiro. Dinheiro não é pai, mas ajuda muito.
Quem sai prejudicado é a mãe, que vai ter que trabalhar mais pra sustentar a criança.
Claro, e a criança não vai sofrer nada? Aquele dinheiro que poderia ser usado para pagar uma escola melhor não vai existir, já que a criança não tem pai.
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Offline Barata Tenno

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« Resposta #20 Online: 10 de Julho de 2010, 18:39:39 »
Estamos falando de crianças miseráveis ou de menos luxos? O que não falta é mãe solteira criando filhos muito bem. E estsmos falando de casos onde o aborto é uma opção. Não tem grana pra criar sozinha e o  cara não quer ajudar? Aborta oras...  Do mesmo modo que mulheres não querem ser obrigadas a ter sua vida alterada por uma gavidez indesejada, homens também não querem. Ou pode os dois ou não pode ninguém.
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Offline Pandora

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« Resposta #21 Online: 11 de Julho de 2010, 20:53:24 »
Barata

Eu sei que muitas mães solteiras cuidam muito bem de seus filhos, mas nem todas as mulheres são independentes e ganham tão bem assim e é aí que entra a pensão do pai para ajudar.

E você só deve estar pensando no caso de golpe da barriga, mas e aquelas mulheres que são casadas ou tem um companheiro e o cara diz que quer ter um filho também e depois some ou simplesmente depois de anos de união some porque encontrou outra? (isso é bem mais comum do que se imagina).  

Como eu já disse antes, é voltar a distinção entre filhos legítimos e bastardos. O homem escolhe qual filho ele assume e esse tem escola particular, plano de saúde etc... Independentemente do nivel social, porque se tem pouco dinheiro, a menor quantia faz diferença!

O ideal seria esse país ter uma séria polítca de natalidade para evitar casos como uma homem ganhar R$ 650,00 e ter 8 filhos para pensionar.

Offline Barata Tenno

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« Resposta #22 Online: 11 de Julho de 2010, 23:45:05 »
Barata

Eu sei que muitas mães solteiras cuidam muito bem de seus filhos, mas nem todas as mulheres são independentes e ganham tão bem assim e é aí que entra a pensão do pai para ajudar.

E você só deve estar pensando no caso de golpe da barriga, mas e aquelas mulheres que são casadas ou tem um companheiro e o cara diz que quer ter um filho também e depois some ou simplesmente depois de anos de união some porque encontrou outra? (isso é bem mais comum do que se imagina). 

Como eu já disse antes, é voltar a distinção entre filhos legítimos e bastardos. O homem escolhe qual filho ele assume e esse tem escola particular, plano de saúde etc... Independentemente do nivel social, porque se tem pouco dinheiro, a menor quantia faz diferença!

O ideal seria esse país ter uma séria polítca de natalidade para evitar casos como uma homem ganhar R$ 650,00 e ter 8 filhos para pensionar.

Contrato pré-natal, se ambos concordam, assinem um documento e assim ambos serão responsáveis pelo filho. Se a mulher não tiver a assinatura e engravidar, tem a opção de abortar ou criar sozinha. Se o corpo é da mulher e ela tem o poder de escolha também deve ter a responsabilidade da prevenção. Imagina se um homem engravida uma mulher, ele quer o filho e ela não. Ele deveria ter o poder de impedir que ela fizesse um aborto?
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« Resposta #23 Online: 12 de Julho de 2010, 09:13:59 »
Não seria mais fácil um homem casar e manter uma vida com uma mulher só, terem seus filhos e viverem juntos? Não precisariamos especular tanto, não acham?
De quem é a vez? Geralmente de quem pergunta.

Offline Barata Tenno

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« Resposta #24 Online: 12 de Julho de 2010, 10:22:14 »
Não seria mais fácil um homem casar e manter uma vida com uma mulher só, terem seus filhos e viverem juntos? Não precisariamos especular tanto, não acham?
E não seria melhor um mundo sem violência, sem fome, sem ódio, sem armas, só com amor e felicidade?
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