http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=307227Megatemplo ganha as páginas das principais publicações do mundo, que destacam sua grandiosidade. Construção começa semana que vem com a presença do bispo Macedo
A construção do Templo de Salomão – o empreendimento mais ousado da Igreja Universal do Reino de Deus – está repercutindo em todo o mundo. O jornal britânico “The Guardian” e o norte-americano “New York Times” ressaltaram recentemente a grandeza da obra, que terá 55 metros de altura, equivalente a um prédio de 18 andares e bem maior do que os 38 metros do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro – eleito, em 2007, uma das sete novas maravilhas do mundo moderno.
A mídia inglesa, já no título de sua reportagem, sugeriu que o templo deixará a estátua do Cristo “na sombra” e reproduziu informações do blog do bispo Edir Macedo. Já o jornal norte-americano assinalou a opinião da Juventude Judaica Organizada, de São Paulo, que considera o projeto uma contribuição no combate ao antissemitismo por promover o respeito ao povo judeu. Com previsão de inauguração para 2014, o templo, em construção no bairro do Brás, em São Paulo, terá 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, num terreno de 28 mil metros quadrados e uma área construída
de mais de 70 mil metros quadrados. O valor investido deve ficar entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões. A opulência do monumento
também despertou críticas, mas como lembrou o bispo Edir Macedo em seu blog, o caminho da obra de Deus nunca foi facilitado.
“Quando se trata de um megaprojeto como o Templo de Salomão, a ira do ‘homem natural’ arde muito mais. Ele aprova riquíssimas construções de teatros, cinemas, estádios de futebol e esportes em geral. Mas algo sublime para a glória de Deus, especialmente do Deus dos escolhidos, não. ‘É loucura. É desperdício. É jogar dinheiro fora’”, afirma.
Segundo o bispo Macedo, o local não será de ouro, mas a riqueza de detalhes será muito parecida com a do antigo santuário original. Em uma reunião especial, ocorrida no dia 18 de julho, no Rio de Janeiro, o bispo afirmou que o espaço será o Monte Sinai do povo brasileiro. “Na Bíblia, você pode ver a sua descrição, mas outra coisa é ver, tocar, participar da construção”, disse. O grande objetivo do empreendimento é resgatar a história da Bíblia e, para isso, estão sendo utilizados materiais vindos de Israel – as pedras das fachadas serão extraídas de uma grande pedreira em Hebron. O espaço terá uma grande nave totalmente climatizada e comportará mais de 10 mil fiéis confortavelmente sentados, além de contar com um amplo estacionamento para mais de mil veículos.Segundo o engenheiro Rogério Silva Araújo, autor do projeto, 12 pedras vão ser aplicadas na face frontal do altar representando as 12 tribos de Israel. O principal elemento do projeto será a Arca da Aliança, colocada sobre o altar de maneira a criar um efeito tridimensional. O engenheiro adianta que os visitantes verão o interior do monumento, que servirá de batistério – este será produzido com revestimento em pastilhas douradas e terá vitral dourado no teto e no fundo.
A iluminação foi projetada de forma a não permitir que o visitante veja as luminárias, já que na época de Salomão não havia luz artificial. Além disso, haverá um espaço de 250 metros quadrados que servirá de memorial para eventos e exposições que mostrarão a história da Igreja e a construção do templo. A obra tem o objetivo de alcançar a certificação de sustentabilidade do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), reconhecida em todo o mundo. Para isso, haverá tecnologia para o uso racional e reaproveitamento da água; eficiência energética; materiais com a maior porcentagem de componentes recicláveis; qualidade do ar.
A históriaSalomão foi o terceiro rei de Israel e o segundo filho de Davi e Bate-Seba. Governou Israel por 40 anos (970-930 a.C.). Um dos seus primeiros projetos era construir o templo que seu pai sonhou. Este templo foi levantado sobre o Monte Moriá. O Templo de Salomão foi saqueado e reduzido a cinzas pelos babilônios no ano 587 a.C. Foi reconstruído e renovado pelo rei Herodes há 2 mil anos. E mais uma vez foi destruído pelas legiões romanas no ano 70.
Recentes escavações em Jerusalém confirmaram o relato da Bíblia. Ruínas de 3 mil anos forneceram aos estudiosos provas da existência do rei Davi e de seu filho, Salomão. De acordo com a arqueóloga israelense Eliat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que participou da descoberta, estas ruínas confirmam a construção da época do Templo de Salomão em Israel mencionada no Livro dos Reis.