Autor Tópico: [Subvertendo] Teologia Dbohriana  (Lida 1911 vezes)

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Offline Dbohr

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[Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Online: 15 de Agosto de 2010, 09:41:25 »
Alguns anos atrás um forista que já não participa mais aqui propôs um exercício de criatividade: criar uma teologia -- uma versão de Deus -- em que pudessemos acreditar. Nunca tive exatamente a inspiração para fazê-lo, apesar de achar a ideia interessante.

Daí que hoje a inspiração bateu. Óbvio que existem muitas hipóteses ad hoc na "teologia Dbohriana"; para não falar de furos grosseiros. Mas com um tantinho de boa vontade, seria algo em que eu mesmo poderia acreditar. De fato, é uma ideia de Deus muito mais realista para mim do que qualquer outra que já tenha visto. Imagino que se possa escrever uma história interessante baseado nisso. Por que não? Se vampiros com glitter são um sucesso; se picaretagens quânticas vendem tanto, por que não um Deus falível, não-Onipotente e ainda assim de boa índole?

Leiam, enfim. É meio comprido :-)

Citação de: Teologia Dbohriana
TEOLOGIA DBOHRIANA

Deus
Não sei como Deus começou. Não sei se Ele criou o Universo ou surgiu junto com todo o resto. Não sei definir Deus a não ser como uma consciência presente e de alguma maneira ativa até hoje. Por razões que só competem a Ele, escolheu prestar atenção no desenrolar dos pequenos dramas deste mundo. Se há vida em outros mundos e se Ele presta atenção nos assuntos deles ou não, também não sei e não interessa. Para todos os efeitos práticos, Deus é o Deus dos seres humanos da Terra.

Deus não é Onipotente no sentido clássico estrito, mas é capaz de alterar o tecido holográfico (q.v. conjectura do Universo Holográfico) do Universo para fazer pequenos truques e alterar as leis da Física locais. Ele não gosta muito de fazer isso, pois prefere não mexer no que está funcionando bem. Isso é importante, então lembre-se: Deus prefere trabalhar indiretamente.

Deus não é Onipresente no sentido estrito clássico, mas para nossos propósitos basta que ele esteja sempre por aqui, neste planeta Terra.
Deus tem uma boa medida de Onisciência, embora também não seja aquela Onisciência estrita. Ele não pode observar tudo ao mesmo tempo nem que quisesse. Mas acima de tudo, Deus tem uma excelente memória.

Deus não é imaterial, mas é bastante sutil. Ainda assim, seu espírito está sujeito às leis físicas normais, a menos que Ele as subverta localmente (mas Ele não gosta de fazer isso).

Deus é benevolente e tem um plano para a Humanidade. Isso não significa que ele permita o Mal, ou tolere coisas ruins – ao contrário de que se diz.


Espírito
Em algum momento de nossa história evolutiva, algo em nossos cérebros “clicou”. Junto com a consciência, ou talvez um pouco antes ou um pouco depois dela, desenvolvemos a capacidade de ter um espírito; uma maneira de deixarmos nossas “impressões” no tecido holográfico universal na forma de informação preservada que persiste mesmo depois da morte do corpo físico. Outras pessoas conseguem captar ecos dessas impressões. Os mais sensíveis percebem com mais clareza; outros chamam de intuição, inconsciente coletivo, mediunidade etc. É difícil diferenciar esses ecos alheios do processo intuitivo interno de cada um. Além disso tais ecos, assim como os genes, têm a característica de se auto-replicarem em consciências vivas e assim se perpetuarem ao longo das eras.
Isso também é importante, então lembre-se: ideias e consciências alheias estão “no ar” e competem entre si nas mentes vivas.



O Plano
Deus não guiou a Evolução, embora talvez tenha dado uma ajudinha aqui e ali sempre de forma sutil. Ou talvez não. Mas Deus não criou a violência, ou “o Mal”. Ele não acha uma boa ideia, mas prefere deixar que nós tratemos de nossos próprios assuntos. Ele sabe que as ideias se perpetuam e se reproduzem em mentes vivas; e portanto sabe que bem gera o bem e o mal gera o mal – genericamente falando, é claro; a realidade é um pouco mais complexa. Seja lá pela razão que for, talvez simplesmente por ser gente boa, Deus resolveu se mostrar a alguns de nossos antepassados e contar parte da história. Falou quem era. Mostrou alguns sinais. Disse que não-violência e altruísmo eram boas ideias, e que boas ações tornariam a Terra um paraíso próspero.

Isso deu errado, porque ninguém entendeu e alguns usaram esse conhecimento para mais violência.

Deus então tentou de novo e de novo, mostrando-se de outras formas e tentando se adaptar às culturas de uma maneira que elas pudessem aceitá-Lo e acreditar no que estava dizendo.

Isso deu ainda mais errado.

A necessidade evolutiva para criar religiões está firmemente implantada em nossos genes e em nossos cérebros. Reconhecemos padrões que não estão lá, às vezes. E como ideias se perpetuam e se reproduzem, imagens de deuses caprichosos e esquemas de reis e sacerdotes tiranos pipocaram por todo o mundo, dando na profusão caótica de crenças religiosas que temos hoje.

Após mais algumas tentativas frustradas, Deus escolheu ficar ainda mais removido, mas não perdeu o interesse em nós. Agora ele opera nos níveis mais instintivos – sonhos, pequenas coincidências, uma dose extra de força de vontade aqui e ali. Sua intenção é que aprendamos que o mundo vai se beneficiar muito mais com o altruísmo do que com egoísmo. Não que haja propósito em ser altruísta além do óbvio – depois da morte nossos ecos ficarão por aí até o fim dos tempos. Mas conforme nossas ações e pensamentos ecoam pelo resto da vida deste Universo, quanto mais gente reproduzir nossos ideias, mais “vivos” estaremos. Se o egoísmo prevalecer, sua característica auto-destrutiva acabaria por dispersar a espécie humana e levar à nossa extinção; e então os ecos não teriam mais em quem refletir. Seria uma segunda e mais definitiva morte. Uma sociedade altruísta, entretanto, cresceria forte e pacífica, então os ecos poderiam continuar; e logo todos se beneficiariam das experiências e pensamentos dos que já se foram.

O Plano de Deus, portanto, é fazer que os humanos tomem consciência disso e se esforcem para construir este paraíso terrestre. Por quê? Não sei. Talvez Ele goste de companhia. Ou talvez ele queira conversar de igual para igual conosco algum dia. Ou talvez seja por um outro motivo ainda mais sutil. Os caminhos de Deus são misteriosos, afinal.



Sofrimento
Deus poderia influenciar o mundo de maneira mais incisiva se quisesse. Mas suas experiências anteriores mostraram que isso foi uma péssima ideia. Se Ele viesse a se tornar o Rei do Mundo, os humanos O adorariam por medo, simplesmente. E Ele não quer adoradores. Quer que alcancemos coisas por nós mesmos.

Isso significa, infelizmente, que Deus não costuma interferir em nossas tragédias e sucessos pessoais. Elas são nossos méritos, para o bem ou para o mal. Como Deus tem um Plano, às vezes ele se permite interferir em pequenas coisas – um empurrãozinho para que as coisas dêem certo de vez em quando. Então, por que ainda existe sofrimento no mundo?

Porque nesse estágio de nossa história ainda faríamos tudo errado se Ele tomasse conta de nós. Porque Ele já fez isso antes e deu muito, muito errado. E porque temos que tropeçar e cair antes de aprender a andar com nossas próprias pernas. E apesar de todas as mazelas, até que aprendemos bastante nos últimos dez mil anos.

Isso também significa que às vezes coisas muito ruins acontecem com inocentes. Mas aí é que está: a morte não é o fim da história. Mesmo depois da morte física, as nossas ideias continuam e encontram reforço até junto às ideias de quem já morreu também.

Ainda assim às vezes vemos tragédias tão sem sentido, sofrimentos tão cruéis que não podemos deixar de nos perguntar por que Deus permitiria tudo aquilo. A resposta desagradável é que Ele não permite, nem proíbe: coisas ruins acontecem por nossos próprios desígnios ou então por mero acaso. Além do mais, Deus não é Onipotente, nem Onisicente no sentido estrito clássico, então ainda que Ele tenha vontade de alterar certas coisas, às vezes simplesmente não dá. E na maior parte das vezes que daria para fazer algo, o preço da interferência seria alto demais: Ele já fez isso antes e viu que era uma péssima ideia. 


E depois?
Como você pode ver, Deus não é perfeito. Ele provavelmente riria com uma certa melancolia se você dissesse isso a Ele. Perfeição é um ideal, como alguns filósofos sabiamente já detectaram, algo a se ter em vista, se não necessariamente alcançado. Mas se Deus não é perfeito, se tem tantas limitações em relação à ideia clássica que fazemos d’Ele, então por que deveríamos segui-Lo?

Bem, em primeiro lugar, Deus não quer adoradores. Ele aprendeu que isso não presta e parou de tentar. Em segundo lugar porque, conforme já explicado,  seria uma boa se amadurecessemos de uma vez por todas.

E depois? Supondo que alcancemos esse estágio, o que vem a seguir?

Compreensão do Universo. Acúmulo de conhecimento. Troca de ideias com alguém que já está aqui há bem mais tempo do que nós e nos quer bem. Imortalidade física, talvez. Salto para um próximo estágio de existência, talvez como consciência pura. Não sei, nem posso prometer nada – Deus não me disse. E talvez um dia o Universo envelheça tanto que a entropia tome conta de tudo; e acabe erodindo até mesmo o conjunto de informações que chamamos de inconsciente coletivo. Talvez nesse dia, incontáveis trilhões de éons no futuro, Deus finalmente morra junto com tudo mais. Seria... natural, suponho.

Ou talvez o Plano de Deus tenha algo a ver com sobreviver à morte térmica do Universo. Não sei se isso é sequer possível, mas teríamos um longo, longo tempo para descobrir a resposta junto com Ele.

Offline Geotecton

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #1 Online: 15 de Agosto de 2010, 10:41:10 »
Amém! :lol:
Foto USGS

Offline uiliníli

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #2 Online: 15 de Agosto de 2010, 13:48:20 »
Teologia Dbohriana: blablablablablablablablablablablablablablablablablablablabl ablablablablablablablablablablablablablabla
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Teologia Cristã: blablablablablablablablablablablablablablablablablablablabl ablablablablablablablablablablablablablabla
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Teologia ateia: Deus não existe.

Navalha de Occam: Se dá no mesmo, escolha a mais simples. O ateísmo vence mais uma!

Offline Dbohr

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #3 Online: 15 de Agosto de 2010, 15:33:05 »
Acho um estorvo sua falta de fé :lol:

Offline calvino

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #4 Online: 15 de Agosto de 2010, 16:02:12 »
Muito interessante: :)
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline calvino

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #5 Online: 15 de Agosto de 2010, 16:03:11 »
Teologia Dbohriana: blablablablablablablablablablablablablablablablablablablabl ablablablablablablablablablablablablablabla
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Teologia ateia: Deus não existe.

Navalha de Occam: Se dá no mesmo, escolha a mais simples. O ateísmo vence mais uma!


Seu pagão  :diabo:
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline Enio

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #6 Online: 16 de Agosto de 2010, 17:02:54 »
A teoria Dbohriana me parece ter algum sentido. Mas acho que faria mais sentido se parássemos de tratar Deus como um indivíduo, como a maioria da população humana faz, e passar a tratá-lo como um mecanismo natural e inconsciente em equilíbrio, que regiria toda a existência, desde o nosso universo até outros que nos são paralelos. Como uma forma de matéria primária que faria fazer surgir outras formas de matéria. Eu só não mais engulo a idéia de Deus ser uma consciência autoritária.

Não haveria um plano divino, tudo seria mais uma consequência de acontecimentos anteriores, uma tendência a certos fatos acontecerem de forma natural. Se há planos espirituais, penso que no nosso plano haveria um multiverso, noutro plano haveria outro multiverso e assim adiante. Cada plano da existência ou faixa vibratória teria um conjunto de universos paralelos entre si, assim como o multiverso.

Com relação ao espírito, é interessante o conceito de ondas que refletem. E será que essas ondas reencarnariam?

Não acho que a melhor teoria seja sempre a mais simples. Não aprecio o reducionismo, pois acho que isso intimida a indagação e criatividade. Para mim, na essência da existência, não existe nem o perfeito nem o imperfeito. Tudo se interage, e cabe a nós julgarmos se é ou não perfeito, sem que seja necessariamente assim na realidade. Deus para mim, se existe, seria então não um indivíduo, mas um mecanismo nem perfeito e nem imperfeito... ficaria difícil distinguir isso. Preferia chamar de mecanismo equilibrado.

Pois a noção de perfeito e imperfeito é consequência de nosso julgamento, da limitação de nossas observações.

Não acho que esta teoria Dbohriana seja perfeita, mas vejo um sentido nela. Para os típicos cristãos, seria uma maravilha.

Para mim, para se entender Deus da forma como seria realmente, seria necessário se entender primeiro a nossa natureza material, para depois se partir para o extrafísico. Mas como eu também me baseio no Espiritismo, além de dados científicos, então já tenho uma certa base para juntar os dois num raciocínio que os encaixem... aparentemente, claro. E acho que esta seja a tendência dequi para frente, visto que já existem cientistas que explicam a espiritualidade pela teoria quântica. E não dá para negar isso! Pois existem.

Claro, de início não são bem vistos, assim como qualquer um que apareça com uma nova teoria sobre a realidade. Mas talvez com o tempo acabem sendo mais respeitados numa futura geração ainda mais esclarecida que a nossa. E isso é algo que já ocorreu na história. Einstein é um exemplo disso.
« Última modificação: 16 de Agosto de 2010, 17:06:56 por Enio »

Offline Dbohr

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #7 Online: 16 de Agosto de 2010, 17:20:41 »
Bom, antes de mais nada quero deixar claro que a "teologia Dbohriana" é uma brincadeira; algo proposto aqui no fórum faz alguns anos e que finalmente fiz por esporte. Só para o caso de não ter ficado claro :ok:

Em seguida, você diz:

Citar
E acho que esta seja a tendência dequi para frente, visto que já existem cientistas que explicam a espiritualidade pela teoria quântica. E não dá para negar isso! Pois existem.

Sim, existem aqueles que buscam exatamente explicar a espiritualidade através da MQ. Pelo menos um deles é Físico (mas não é cientista, o que é uma diferença importante). E não, não estão corretos, pois misturam uma série de conceitos e não "explicam" realmente nada.

Citar
Claro, de início não são bem vistos, assim como qualquer um que apareça com uma nova teoria sobre a realidade. Mas talvez com o tempo acabem sendo mais respeitados numa futura geração ainda mais esclarecida que a nossa. E isso é algo que já ocorreu na história. Einstein é um exemplo disso.

Einstein foi um exemplo de quê?

Ele já era PhD quando trabalhava no escritório de patentes da Suíça. Desenvolveu a Relatividade Restrita nas horas vagas, é verdade; e causou certo frisson quando a publicou. Mas os resultados teóricos estavam  em concordância com a observação, e logo foi catapultado ao sucesso acadêmico.

Compare com os "pesquisadores" da espiritualidade quântica e quetais e vai ver que não é a mesma coisa nem de longe :-)

E finalmente, seja bem-vindo aos fóruns do CC! Espero que goste!

Offline calvino

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #8 Online: 16 de Agosto de 2010, 19:33:55 »
Confessa que você está querendo abrir uma igreja Dbohr! :twisted:
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Offline Gaúcho

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #9 Online: 16 de Agosto de 2010, 20:13:25 »
O triste(?) é que ele teria fiéis :lol:
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Dbohr

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #10 Online: 16 de Agosto de 2010, 20:50:18 »
Talvez eu comece por um livro... :roll:

Offline Enio

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #11 Online: 17 de Agosto de 2010, 00:15:34 »
De fato esta teoria é muito semelhante ao que há no Cristianismo, só que explicando de uma forma um tanto mais materialista, acho. Quanto à espiritualidade, explicá-la puramente pelo método analítico ainda parece ser um pouco cedo demais, não temos ainda uma base. Por enquanto só explicações por meio de intuição ou conceitos espiritualistas. Mas talvez algum dia, e talvez seja num futuro próximo, já comecem a surgir uma base melhor para se poder explicar o que é de fato essa espiritualidade tanto mencionada nas religiões ocidentais e orientais. Para mim, a espiritualidade é todo um conjunto de dimensões que envolvem o nosso universo. O nosso universo seria uma parte de um todo além deste, todo esse que teria várias formas de matéria, em cada uma de suas dimensões ou algo assim. A alma seria feita de um tipo de matéria diferente da nossa, mas ainda seria matéria.

Offline Enio

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #12 Online: 17 de Agosto de 2010, 11:45:20 »
A teoria Dbohriana me parece panteísta, ao limitar a espiritualidade e Deus unicamente ao que está em nosso universo.

Offline Dbohr

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #13 Online: 17 de Agosto de 2010, 12:40:12 »
Teoria, não; teologia. São coisas muito diferentes ;)

Offline Bolsonaro neles

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #14 Online: 17 de Agosto de 2010, 13:44:45 »
Não é muito original. É algo de cristianismo convencional, misturado com espiritismo, Matrix e Avatar.

Aliás, aquele negócio de transferir a consciência do cara para o avatar é muito maneiro. Os caras meio que deram um tom científico ao espiritismo.


Offline André Luiz

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Re: [Subvertendo] Teologia Dbohriana
« Resposta #15 Online: 17 de Agosto de 2010, 15:41:55 »
Ah, este papo de avatar nao é novo

Indianos fazem isso a muito, seus inumeos deuses em sua maioria sao avatares da trindade Brahma-Vishnu-Shiva

Tem gente que diz que no frigir dos ovos eles sao monoteistas

 

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