Eu vi umas colocações interessantes de um cara sobre como seria mais inteligente que os EUA "conversassem com os terroristas". Ele faz distinções que muita gente não faz, entre Hamaz, Hezbollah, Al Qeda, Taleban, que na mentalidade geral são todos associados (algumas vezes até com o Saddam no meio... talvez ainda hoje, apesar de já ter morrido...), quando na verdade são inimigos, estando alguns deles até em "listas negras" dos outros. Ele diz que não há esperança para os propriamente terroristas, mas que há aqueles que dão fortes indícios de disposição a mudanças de posição bastante positivas, como reconhecimento de Israel, e aceitação da democracia.
Ele diz ainda, que, contudo, não se pode querer apressar demais as coisas. Não se contentar apenas com a aceitação da democracia, e já querer ao mesmo tempo direitos para os gays mais avançados do que aqueles que há nos EUA mesmo. Também, uma vez que se consegue a democracia, os EUA tem que aceitar seus resultados, mesmo que não sejam os mais desejados.
Mark Perry, é autor do livro, "talking to terrorists: why America must engage its enemies".
Acho que um princípio similar pode se aplicar alguns desses grupos, talvez. Me parece um pouco melhor, preferível a moderação, as vias democrátias, do que dizer "não, peraí, você é terrorista, tem que continuar a ser terrorista, cara!". Mas é BEM complicado.
Talvez no "nosso" caso não se aplique tanto por serem, na maior parte do tempo, grupos já miguantes, então esse tratamento "político" não tem como ganho a preservação de vidas inocentes.