Parece que nos fóruns jihadistas esse caso despertou mais os ânimos do que a oposição à Cordoba House.
Acabou a "Paz e Amor" do Islã:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/797933-apos-polemica-religiosos-do-ira-recomendam-a-morte-a-quem-queimar-alcorao.shtml
Esta frase é de uma "justiça" atordoante:
"Do ponto de vista da jurisprudência, é obrigatório e necessário opor-se a tais pensamentos e é obrigatório matar as pessoas que tenham cometido este ato", declarou o aiatolá Hossein Nuri Hamedani.
Não dá para julgar a todos por causa desses, da mesma forma que não dá para julgar a todos cristãos pelos cristãos de algumas décadas atrás, que ainda se opunham às leis anti-linchamento nos EUA, e tudo mais que todo mundo já sabe no qual o cristianismo já esteve envolvido. A diferença não é tanto a religião em si mas esse universo paralelo anacrônico em que muitos ainda vivem, onde, por diversas razões, os muçulmanos são hoje mais comuns.
O P. Z. Myers disse algo interessante: qualquer um tem o direito de queimar sua propriedade. Se o livro era dele, então
ele que faça o que quiser. O problema seria ele querer queimar o livro dos outros.
Alguém também teria todo o direito de criar o dia de queimar bíblias-e-bandeiras-nazistas-ao-mesmo-tempo em protesto contra o antisemitismo cristão, queimando as próprias bíblias e bandeiras nazistas, mas seria simplesmente ofensivo e idiota, não ajudando em nada a diminuir o anti-semitismo e a violência, seja dos neonazistas propriamente ditos, ou de eventuais cristãos que sejam apenas "moderadamente anti-semitas", a la Mel Gibson.