Tópico: DIREITA OU ESQUERDA?

[Dr. Manhattan]

E como você mede seu grau de esforço? Existe alguma forma objetiva de compará-lo ao de um trabalhador braçal?

Depende, em esforço físico posso garantir que não faço 1/10 do que um servente de pedreiro faria. Em stress mental garanto que ganho.

Bom saber. E porque o esforço físico deveria ser mais digno de recompensa do que o stress mental?

[_Juca_]

(Aliás, você se classificaria como um "grande empresário"?)

Isso eu não falo.

[_Juca_]

E como você mede seu grau de esforço? Existe alguma forma objetiva de compará-lo ao de um trabalhador braçal?

Depende, em esforço físico posso garantir que não faço 1/10 do que um servente de pedreiro faria. Em stress mental garanto que ganho.

Bom saber. E porque o esforço físico deveria ser mais digno de recompensa do que o stress mental?

Você me viu dizer isso?

Acho que são coisas diferentes, mas os dois podem ser igualmente exaustivos e chatos dependendo da repetição, da rotina do dia-a-dia.

[Dr. Manhattan]

Sim, os dois podem ser igualmente exaustivos. Porém, o que muitos esquecem (não digo que seja o seu caso), é que
podem existir outros critérios para remuneração. Isso já foi discutido em outro tópico aqui, mas vale lembrar da diferença
de responsabilidade do cargo do empresário em relação ao do pedreiro, das diferenças de expertise e formação, etc.

[_Juca_]

Sim, os dois podem ser igualmente exaustivos. Porém, o que muitos esquecem (não digo que seja o seu caso), é que
podem existir outros critérios para remuneração. Isso já foi discutido em outro tópico aqui, mas vale lembrar da diferença
de responsabilidade do cargo do empresário em relação ao do pedreiro, das diferenças de expertise e formação, etc.

Veja bem, ai eu concordo com meu "amigo" agnóstico, de que depende do quanto cada um gera em valores e de esses valores são em boa parte de quem detém o capital. Quanto mais capital detiver maior a probabilidade de ganhar mais, injusto do ponto de vista do trabalho pelo trabalho, ninguém pode trabalhar 10 vezes mais do que uma pessoa que trabalha muito para ganhar 10x mais ( essa é a ingenuidade do texto), mas justo do ponto de vista do capitalismo, pois quem detém 10x mais em posses pode receber 10x mais de quem não tem.

[Moro]

Affff
Nao da mais para responder

[uiliníli]

(Aliás, você se classificaria como um "grande empresário"?)

Isso eu não falo.

Será que o _Juca_ é o Abílio Diniz ou o Eike Batista? Gente, precisamos adquiri-lo para o harém!!!

[calvino]

Será que o _Juca_ é o Abílio Diniz ou o Eike Batista? Gente, precisamos adquiri-lo para o harém!!!

Droga, já se passou 1 semana?

Oi uili que saudades!

[_Juca_]

(Aliás, você se classificaria como um "grande empresário"?)

Isso eu não falo.

Será que o _Juca_ é o Abílio Diniz ou o Eike Batista? Gente, precisamos adquiri-lo para o harém!!!

Isso é muito interesseiro pro meu gosto... Pra mim o amor deve ser verdadeiro.

[Geotecton]

(Aliás, você se classificaria como um "grande empresário"?)

Isso eu não falo.

Provavelmente sim e com contratos polpudos com o governo federal!

[_Juca_]

(Aliás, você se classificaria como um "grande empresário"?)

Isso eu não falo.

Provavelmente sim e com contratos polpudos com o governo federal!

Como é bom fazer suspense, os devaneios se afloram...

[uiliníli]

Juca, deixa de fazer cu doce e me arruma um emprego aí na Petrobrás!

[_Juca_]

Juca, deixa de fazer cu doce e me arruma um emprego aí na Petrobrás!

Vou falar com o Gabrielli que está aqui na sala ao lado numa reunião para a " maior capitalização da história do capitalismo, feita por um socialista", e ver se te encaixo em algum lugar, aqui na diretoria.

[Lorentz]

Tópico divertido. Vou desenterrar ele com este texto:

Papel de esquerdista é sonhar em Caxambu com a revolução! Deixem a realidade com quem entende do riscado: a direita!

Esquerdistas se reúnem para explicar e demonizar a “nova direita” e chegam à conclusão de que eles nada sabem a respeito!

Por: Reinaldo Azevedo  28/10/2016 às 8:15

Divertidas, auspiciosas e, ao mesmo tempo, gratificantes as informações contidas num texto de Thais Bilenky na Folha de hoje. Trata de um debate realizado nesta quinta no congresso da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), em Caxambu (MG), entre cientistas políticos de esquerda. Na análise de Thais, eles expressaram uma “uma visão demonizadora da crescente identificação de setores da sociedade brasileira com ideias conservadoras e liberais”.

Vamos lá. Por que é divertido? Porque algumas bobagens ditas lá, registradas pela jornalista, são assombrosas. Por que é auspicioso? Porque é sempre preferível que a esquerda não entenda nada. E por que é gratificante? Ora, respondo com uma pergunta: “O quer dizer um monte de esquerdistas reunidos em encontro de sedizentes intelectuais, vituperando contra o mundo, desarvorados com o crescimento da direita e denunciando a existência de fantasmas?”. Ora, quer dizer que eles não estão no poder.

É preferível que estejam em seus congressos irrelevantes, falando apenas a convertidos, a estarem no poder fabricando a maior recessão da história, o maior déficit da história, um dos maiores desempregos da história. E tudo isso temperado com inflação e juros nas alturas. Convenham: lugar de ditos intelectuais de esquerda é matando serviço em alguma estância hidromineral, a vituperar contra o capitalismo, os conservadores, a direita e a matemática.

Um tal Cícero Araújo (USP) disse que a “nova direita” é a “velha” e quer o de sempre: manter tudo como está. Se ele fosse sério, responderia se Lula grudado ao saco dos empreiteiros é um caso de nova esquerda ou de velha direita…

Já Christian Lynch (Uerj) vê o conservadorismo como “saciedade de modernização”. Sabe-se lá o que é isso… O certo é que ele acha “dramático”. Talvez a modernização seja receber propina de empreiteira e pagar uns trocos em Bolsa Família…

Jorge Chaloub (Ibmec-Rio) não se conforma que a “nova direita” insista no “velho argumento conservador de [ter uma] percepção privilegiada do real” e de que a “esquerda é a culpada” pelos males do país. Claro que não! Depois de 13 anos de poder, vejam que espetáculo!
Daniel Mendonça (da Universidade Federal de Pelotas) recomendou “cuidado” porque a nova direita teria “tentáculos muito mais robustos” do que parece. Entendi. É o polvo do povo.

Ah, sim, o Araújo acha que a nova direita é velha, mas vê como novidade o fato de que, “no terreno cultural, os conservadores falam menos para as classes altas do que para as populares. Falam e ecoam anseios e angústias das classes populares”. Pergunta: no terreno cultural, a esquerda conseguiu ser, por acaso, popular em algum lugar do mundo?

No fim, parece, todos eles concluíram que eles nada sabem sobre a nova direita porque não dispõem nem de bibliografia.

E, claro, ninguém lá se perguntou por que uma Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais só reúne gente de… esquerda.
São esses caras que se querem analistas da nova direita e que, por óbvio, veem a si mesmos como progressistas.

Que bom! Papel de esquerdista é este mesmo: sonhar em Caxambu com a revolução popular. Deixem a realidade com quem entende do riscado: a direita.