Autor Tópico: Golpe de Estado no Equador  (Lida 1142 vezes)

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Golpe de Estado no Equador
« Online: 30 de Setembro de 2010, 16:41:34 »
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OEA realizará reunião de emergência para tratar da situação no Equador

Do UOL Notícias

Em São Paulo

  A Organização dos Estados Americanos (OEA) vai realizar uma reunião de emergência na tarde desta quinta-feira (30), em Washington, para discutir a rebelião policial do Equador.

O Conselho Permanente da OEA "se reunirá em uma sessão extraordinária nesta quinta-feira, 30 de setembro", às 14h30 locais (15h30 de Brasília) para "considerar a situação no Equador", indicou o órgão em comunicado.

Um grupo de militares tomou na manhã de hoje o aeroporto internacional de Quito, no Equador, para protestar contra uma lei do governo que limitou os benefícios a militares e policiais, e por isso foram suspensas as operações aéreas. Segundo a imprensa local e agências internacionais, o número de policiais envolvidos varia entre 100 e 150 pessoas.
Assista ao discurso de Rafael Correa
aos militares equatorianos

   
Em outra parte da cidade, policiais fardados queimaram pneus e fecharam ruas. Chefes da polícia bloquearam o acesso para Guayaquil, cidade que fica no litoral do país. Estradas que levam à capital Quito também foram bloqueadas.

Em contrapartida, centenas de pessoas se reúnem em frente do palácio do governo para manifestar apoio ao presidente Rafael Correa.

De acordo com a imprensa equatoriana, Correa discursou no Quartel de Quito: “Senhores, se querem matar o presidente, aqui estou. Matem-me se é da vontade de vocês. Matem-me se têm coragem, em vez de estar no meio da multidão, covardemente escondidos”, disse o presidente, na janela.

“Se querem tomar os quartéis, se querem deixar a sociedade indefesa, se querem trair sua missão de policiais, seu juramento, traiam, mas este presidente e este governo seguirão fazendo que tem que fazer”, afirmou.

O presidente disse aos militares que poderia esperar essa atitude de qualquer outra instituição, mas não da Polícia. Segundo ele, nenhum outro governo fez tanto pela corporação. "Se querem destruir a pátria, destruam-na, mas este presidente não dará um passo atrás. Viva a pátria”.

Em seguida, os manifestantes começaram a gritar e ameaçar Rafael Correa, que teve que se refugiar dentro do quartel. O presidente chegou a ser atingido por uma garrafa e teve que receber cuidados médicos.

Apesar dos distúrbios, o chefe das Forças Armadas, Ernesto González, afirmou que as tropas estão subordinadas à autoridade do presidente equatoriano. Outras autoridades disseram à rede TeleSur que as cúpulas militares e da polícia apoiam o governo.

   
Lei polêmica

Com a nova lei, os policiais perdem parte dos benefícios salariais, e os anos para subida na carreira passam de quatro para sete. O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, disse à TeleSur, que o corte de salários e benefícios dos militares foi decidido para equipar os salários dos servidores públicos.

“Estamos colocando em ordem os salários, para acabar com a diferença que existe entre alguns salários e outros, e o que estamos fazendo é equilibrar isso" disse.

Já o Ministro das Relações Trabalhistas, Richard Espinosa, disse em entrevista à televisão local ECTV que policiais estão “desinformados” sobre a nova lei.
Dissolução do Congresso

O presidente do Equador, Rafael Correa, considera a possibilidade de dissolver o Congresso e convocar eleições gerais antecipadas depois que sua bancada legislativa rejeitou parcialmente o projeto de lei que corta os benefícios dos militares, anunciou a ministra para a Política, Doris Solís.

Após uma reunião com Correa, a ministra destacou que o presidente analisa aplicar a "morte cruzada", um mecanismo constitucional que determinaria a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições gerais em alguns casos específicos: obstrução pelos congressistas do plano de desenvolvimento, grave crise política ou comoção interna.

"A 'morte cruzada' é uma das possibilidades. Nós estamos em um projeto de mudança, precisamos construir leis de consenso", disse a ministra à imprensa após o encontro no Palácio de Carondelet (sede do governo).

"A 'morte cruzada' é o cenário que ninguém deseja, mas é uma possibilidade quando não há condições para seguir em um processo de mudança", completou Solís.

*Com informações das agências internacionais
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Diegojaf

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #1 Online: 30 de Setembro de 2010, 18:25:58 »
Dissolução do Congresso

O presidente do Equador, Rafael Correa, considera a possibilidade de dissolver o Congresso e convocar eleições gerais antecipadas depois que sua bancada legislativa rejeitou parcialmente o projeto de lei que corta os benefícios dos militares, anunciou a ministra para a Política, Doris Solís.

Após uma reunião com Correa, a ministra destacou que o presidente analisa aplicar a "morte cruzada", um mecanismo constitucional que determinaria a dissolução da Assembleia e a convocação de eleições gerais em alguns casos específicos: obstrução pelos congressistas do plano de desenvolvimento, grave crise política ou comoção interna.

Quem quer dar o golpe então é o próprio Presidente que diante de uma negativa no Congresso, quer acabar com ele.

A manifestação dos policiais parece estar mais para um movimento salarial do que um golpe de estado.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Derfel

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #2 Online: 30 de Setembro de 2010, 18:52:39 »
Mais parece um mecanismo constitucional parecido com o parlamentarismo. De qualquer modo, a demanda dos policiais pode acabar servindo de pretexto para isso.

Offline Diegojaf

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #3 Online: 30 de Setembro de 2010, 19:23:34 »
30/09/2010 - 17h59 Crise no Equador não é golpe, afirma jornalista
Talita Boros
Do UOL Notícias
Em São Paulo
 
Policiais protestam contra o governo de Rafael Correa no quartel do Regimento Quito, na capital equatoriana; VEJA MAIS FOTOS

Apesar do presidente de o país, Rafael Correa, denunciar tentativa de golpe "por aqueles que não conseguem chegar ao poder pelas urnas" nesta quinta-feira (30), em Quito, o presidente da Associação Equatoriana de Rádio, Otto Sonnenholzner Sper, afirmou, em entrevista ao UOL Notícias, que a ação de hoje não é tentativa de golpe. [Ouça trecho da entrevista abaixo]



“A declaração do presidente afirmando que a oposição quer dar um golpe de Estado não é correta. Na minha visão isso não é um golpe de Estado, pelo menos, não articulado pela oposição política. É uma reclamação da polícia, que pela importância de sua função, colocou todo o país em perigo”, disse.

Segundo Sper, várias cidades no país estão em estado de perigo por causa da paralisação da polícia. “Um número incontrolável de delinquentes agora estão nas ruas assaltando bancos, saqueando supermercados já que a polícia está paralisada. Isso está ocorrendo em Quito, em Guayaquil, em todo o Equador”, disse.

Sper, que mora em Guayaquil, segunda mais importante cidade do país, contou que os meios de comunicação estão pedindo para que as pessoas fiquem em suas casas para evitar assaltos e agressões e para os comerciantes, para fechar as portas. “Aqui os policiais estão protestando nas ruas e já fecharam diversas vias importantes”, contou.

“A população fez um apelo aos militares para que assumissem a segurança pública do país, mas eles não apareceram. Parece que eles também apoiam a paralisação da polícia, porque também são servidores públicos. Os únicos que apareceram foram para proteger o palácio do governo, mas as cidades estão abandonadas. Não há ninguém controlando as cidades”, disse.

Segundo Sper, os equatorianos esperam que o presidente Rafael Correa encontre uma solução pacífica para a situação. “Correa já disse publicamente que não vai alterar a lei e que ela vai ficar como está, mas queremos uma solução”.

Alguns setores policiais se rebelaram contra uma reforma salarial proposta pelo governo do Equador. O presidente se pronunciou mais cedo afirmando que não iria derrubar a lei que reduz parte dos benefícios de carreira dos policiais.
 

Entenda o caso
O governo do Equador anunciou estado de exceção no país na tarde desta quinta-feira (30), pelo período de cinco dias, após setores policiais se rebelarem contra uma reforma salarial. O presidente do país, Rafael Correa, denunciou tentativa de golpe "por aqueles que não conseguem chegar no poder pelas urnas".

Forças policiais tomaram hoje o controle do aeroporto e de uma base aérea na capital, Quito, e detém o avião presidencial, segundo informações da rede TeleSur. O presidente se pronunciou mais cedo afirmando que não iria derrubar a lei que reduz parte dos benefícios de carreira dos policiais, e acabou agredido por manifestantes.

Hospitalizado, Correa afirmou que o motim é "uma conspiração da oposição, daqueles que não conseguem ganhar nas urnas", e disse temer por sua vida. De sua parte, o vide-presidente, Lenín Moreno, negou que vá assumir o cargo máximo do país neste momento.

Em resposta à rebelião dos policiais, centenas de pessoas se reuniram diante do palácio presidencial para manifestar apoio ao governo e prometeram "resgatar" Correa no hospital, que está cercado por policiais rebeldes.

Apesar dos distúrbios, o chefe das Forças Armadas, Ernesto González, afirmou que as tropas militares estão subordinadas à autoridade do presidente equatoriano. Outras autoridades disseram à rede TeleSur que as cúpulas militares e da polícia apoiam o governo.

Segundo o ministro da Segurança, Miguel Carvajal, forças militares vão assumir tarefas de polícia enquanto vigorar o estado de exceção.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) realiza uma reunião de emergência em Washington para discutir o caso, mas até o momento não emitiram uma posição.

Saiba mais sobre o governo do
presidente Rafael Correa no Equador
 
Rafael Vicente Correa Delgado, "humanista cristão de esquerda", como ele mesmo se considera, nasceu em 6 de abril de 1963 numa família de classe média de Guayaquil. Conseguiu bolsas para estudar nos Estados Unidos, onde se formou economista. Foi vice-presidente e Ministro da Economia e Finanças de Alfredo Palácio, que substituiu Lucio Gutiérrez, deposto do poder pelo Congresso. Foi eleito presidente em 2006, após derrotar o magnata Álvaro Noboa.

Diferente da postura dos governantes anteriores a Alfredo Palácio, Correa procurou reduzir a dependência econômica do Equador em relação aos Estados Unidos e alinhou o país à Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas), da qual fazem parte Venezuela, Bolívia --dos seus aliados Hugo Chávez e Evo Morales--, entre outros países.

Na presidência, adotou uma política nacionalista, de fortalecimento do desenvolvimento interno. Reviu contratos com multinacionais do petróleo, renegociou a dívida externa e se posicionou contrariamente à assinatura de tratado de livre-comércio com os Estados Unidos.

Com maioria no Congresso, convocou uma Assembleia Constituinte, que promulgou uma nova Constituição em setembro de 2008. Entre as principais mudanças estão a possibilidade da reeleição do presidente, valorização dos direitos dos povos indígenas, aumento da independência do Judiciário e maior preocupação com o meio ambiente. Seu mandato termina em janeiro de 2011.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2010/09/30/crise-no-equador-nao-e-golpe-afirma-jornalista-equatoriano.jhtm
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Offline Nohai

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #4 Online: 30 de Setembro de 2010, 19:27:35 »
Enquanto isso... o exercito... ué, nada?
Era uma vez um pintinho chamado Relam, toda vez que chovia Relam piava.

Offline Diegojaf

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #5 Online: 30 de Setembro de 2010, 19:30:18 »
Eles também aparentemente vão ser prejudicados, daí não estão com taaaaaanta urgência.
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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #6 Online: 30 de Setembro de 2010, 19:31:37 »
 :(

Melhor eu dar tchao ao chopp marcado pra hoje.

Como bem disse meu chefe, o exercito não cumpriu seu dever? Normalizada a situação demitiria um por um...  :lol:
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Offline calvino

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #7 Online: 30 de Setembro de 2010, 22:32:51 »
De acordo com a imprensa equatoriana, Correa discursou no Quartel de Quito: “Senhores, se querem matar o presidente, aqui estou. Matem-me se é da vontade de vocês. Matem-me se têm coragem, em vez de estar no meio da multidão, covardemente escondidos”, disse o presidente, na janela.

“Se querem tomar os quartéis, se querem deixar a sociedade indefesa, se querem trair sua missão de policiais, seu juramento, traiam, mas este presidente e este governo seguirão fazendo que tem que fazer”, afirmou.


Populista miserável  :lol:


Citação de: 1985
Em seguida, os manifestantes começaram a gritar e ameaçar Rafael Correa, que teve que se refugiar dentro do quartel. O presidente chegou a ser atingido por uma garrafa e teve que receber cuidados médicos.

Ué? Chama os caras para o pau e depois foge?
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline Nohai

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #8 Online: 30 de Setembro de 2010, 23:13:47 »
Estou vendo ao vivo a TeleSUR... o pau esta quebrando!
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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #9 Online: 01 de Outubro de 2010, 09:36:31 »
Bem parece golpe de Estado pois ocuparam o congresso, os aeroportos, fecharam as estradas, etc. Falta só alguém se declarar "chefe interino"...
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Offline Nohai

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #10 Online: 01 de Outubro de 2010, 09:49:23 »
Acabou, ontem o presidente volto pra liberdade graças a uma ação conjunta da policia e o exercito.
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Offline calvino

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #11 Online: 01 de Outubro de 2010, 11:25:29 »
Está parecendo mais golpe do Correa do que dos militares. Se eles quisessem o cara morto como ele disse, ele já estaria.
Agora ele vai dissolver o congresso, ter maioria absoluta e virar um Hugo Chavez 2.0.
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Offline Diegojaf

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #12 Online: 01 de Outubro de 2010, 13:43:08 »
Bem parece golpe de Estado pois ocuparam o congresso, os aeroportos, fecharam as estradas, etc. Falta só alguém se declarar "chefe interino"...

Ocuparam da mesma forma que o MLST, indígenas e outros trocentos grupos já o fizeram por aqui, incluindo nisso, bloqueio de estradas e aeroportos, sem qualquer manifestação de desejo de derrubar o governo vigente.

É quase unânime entre especialistas que o ocorrido é uma manifestação de uma classe profissional por razões salariais.

O Presidente teve um discurso completamente populista pra se aproveitar da situação diante de uma derrota de suas propostas e agora acusa a oposição de uma conspiração contra ele.

Discurso muito comum entre a esquerda da América Latina...
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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #13 Online: 01 de Outubro de 2010, 13:47:10 »
Bem parece golpe de Estado pois ocuparam o congresso, os aeroportos, fecharam as estradas, etc. Falta só alguém se declarar "chefe interino"...

Ocuparam da mesma forma que o MLST, indígenas e outros trocentos grupos já o fizeram por aqui, incluindo nisso, bloqueio de estradas e aeroportos, sem qualquer manifestação de desejo de derrubar o governo vigente.

É quase unânime entre especialistas que o ocorrido é uma manifestação de uma classe profissional por razões salariais.

O Presidente teve um discurso completamente populista pra se aproveitar da situação diante de uma derrota de suas propostas e agora acusa a oposição de uma conspiração contra ele.

Discurso muito comum entre a esquerda da América Latina...

Hoje não parece golpe, de fato, ontem, durante o ocorrido parecia sim. Na minha opinião eles quiseram apenas demonstrar força para o presidente do tipo "podemos derrubar você quando bem entendermos e facilmente"...
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Offline Diegojaf

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #14 Online: 01 de Outubro de 2010, 14:12:50 »
Hoje não parece golpe, de fato, ontem, durante o ocorrido parecia sim. Na minha opinião eles quiseram apenas demonstrar força para o presidente do tipo "podemos derrubar você quando bem entendermos e facilmente"...

Ontem não houve sequer um discurso sobre tomada de poder ou algo do tipo. Como pode parecer golpe? Ontem mesmo toda a cúpula da polícia e do Exército, sem exceção, declarou apoio ao Presidente.

Tava na cara desde ontem que o Presidente Rafael Correa começou a aproveitar a oportunidade da manifestação pra dar uma de Chavez e voltar nos "braços do povo".
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Brutos

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #15 Online: 01 de Outubro de 2010, 14:51:57 »
E o nosso "abestado" (desculpa Tiririca) presidente correu pra acusar: "É golpe da Direita!".

Com certeza estava louco para transformar nossa embaixada no Equador em "Casa da Mãe Correa".

A política externa do Lula é uma porcaria!

Offline Geotecton

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #16 Online: 01 de Outubro de 2010, 20:17:54 »
É o populismo de tendência esquerdista. Chavez fez escola.
Foto USGS

Offline DDCO

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #17 Online: 02 de Outubro de 2010, 19:03:36 »
cara, não tem nada de política o Lula, a menos que você seja um assecla dos golpismos de força, ira parar atrás de grades ou não ficaria vivo pra contar a história.
Como tenho visto muito por aqui, um meio onde se dizem céticos, ataques desrespeitosos a um presidente democrático, não me espanta mais nadie.
Qual a força de um mst, mst etc? Meia duzia de paus e enxadas?
Força é utilizar as Forças armadas, tomar o poder (tudo pago com o dinheiro público)e ainda cometer atentados escondidos!!   

Offline Geotecton

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Re: Golpe de Estado no Equador
« Resposta #18 Online: 02 de Outubro de 2010, 19:26:39 »
cara, não tem nada de política o Lula, a menos que você seja um assecla dos golpismos de força, ira parar atrás de grades ou não ficaria vivo pra contar a história.

O "você" foi para quem caro DDCO?


Como tenho visto muito por aqui, um meio onde se dizem céticos, ataques desrespeitosos a um presidente democrático, não me espanta mais nadie.

Uma democracia liberal representativa aceita plenamente que se façam críticas a todos os membros do poder do Estado, incluindo o presidente da república.

"Ataques desrepeitosos" é uma opinião respeitável sua, mas que necessita de contextualização.


Qual a força de um mst, mst etc? Meia duzia de paus e enxadas?

Não sei qual é exatamente.

Que tal voce perguntar isto para as pessoas que tiveram as suas propriedades invadidas e destruídas?


Força é utilizar as Forças armadas,...

Se o uso da força ocorrer sob as ordens do presidente ou do Congresso, no caso do impedimento daquele, para manter a ordem institucional, a força é plenamente justificável e prevista constitucionalmente.


...tomar o poder (tudo pago com o dinheiro público)...

É de algum caso concreto? Enfim, a quem voce se refere?

Um exemplo de uso de força ilegal, paga com o dinheiro público é o MST.


...e ainda cometer atentados escondidos!!   

Novamente eu pergunto: Tem algum exemplo real ou é apenas retórica?

Foto USGS

 

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