Num desses questionários para ver quais políticos discordam menos do que a gente pensa, tinha questões sobre esses temas, e não tenho ainda uma opinião formada a respeito.
O aumento de verba do fundo partidário para partidos menores (5% em vez de 1%) talvez ajudasse a quebrar a hegemonia PSTMDEMB. Isso, apesar da forma idiota que é gasto o dinheiro de campanha, pagando gente para ficar segurando faixas como se fossem alegres entusiastas dos partidos, e todas as outras idiotices muito maiores, poderia ser algo positivo. Até porque os maiores partidos fariam isso de qualquer forma.
Por outro lado, poderia ser negativo de duas maneiras, pelo menos. A mais terrível delas seria popularização de partidos como PSTU, PCO e PSOL. Será que isso é viável, ou o brasileirinho, ao aceitar o Lühler light e sua pupilinha, e ainda dar uma boa parcela de votos à Serra (não que isso queira dizer muita coisa), já teria chegado aos limites do esquerdismo?
Outra seria quererem ampliar também o montante total do fundo partidário, em vez de apenas redistribuirem menos desigualmente.
Quanto a divisão do Pará em dois ou três estados, por um lado acho ruim, foi meu pensamento inicial, porque vão haver mais senadores e deputados, e mais sei lá o que, aumentando a gangue. Por outro lado, talvez seja uma forma interessante de desconcentrar o poder. Numa perspectiva menos pessimista quanto a política, algo mais democratizador; desprezando esse aspecto, talvez diminuindo os "monopólios estatais" -- se um conjunto de burocratas FDPs mina o desenvolvimento de um estado inteiro, talvez dividido em dois ou três se aumente a chance de um dos conjuntos ser menos vagabundo FDP e ser até em algo competente. Os EUA são maiores que o Brasil apenas pelo Alasca, e tem quase um terço a mais de estados.
Tópico: Aumento de verba para partidos menores, e criação de novos estados (Lida 370 vezes)