Autor Tópico: Desafios para o próximo governo  (Lida 1424 vezes)

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Desafios para o próximo governo
« Online: 10 de Novembro de 2010, 20:30:19 »
Dilma lá. E agora?

Os desafios políticos, econômicos e sociais da primeira mulher eleita presidente do Brasil

A primeira presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, assumirá o governo no início do próximo ano com uma série de desafios. Parte deles emana da condição atual da nação brasileira, como a degradação das contas nacionais e as carências sociais que persistem após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Outra parte desses desafios envolve promessas assumidas pela própria petista em campanha, como a elevação dos investimentos em saúde e educação.

O iG listou 18 desses desafios que Dilma encontra já neste período de transição. Entre eles, estão missões que sugerem conflitos, como acomodar todos os aliados em postos relevantes no organograma do Executivo e, ao mesmo tempo, ter qualidade técnica suficiente para fazer um bom governo e impor suas políticas.

É na área social que a sucessora de Lula assumiu mais compromissos em sua campanha. O mais fundamental é a erradicação da miséria, que, segundo estudo de julho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tenderia a ocorrer em 2016, se preservada a evolução atual das condições sociais verificadas pelo IBGE.

Dilma também precisará deixar claras as suas intenções na área econômica, que demanda medidas de curto prazo, como a atuação contra a valorização do real, e medidas de longo prazo, como uma melhor cadência do déficit da previdência e na redução do juro real.

Veja, a seguir, os principais desafios da nova presidenta.

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http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/dilma+la+e+agora/n1237821031929.html
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Governo Dilma deve fixar limites para gastos público, diz Delfim

Para ex-ministro da Fazenda, o Brasil tem potencial para manter um crescimento sustentável do PIB entre 5% e 6% por mais 15 anos

O ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto acredita que o governo da presidenta eleita Dilma Rousseff terá de criar uma regra para que as despesas públicas sejam inferiores ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).  Dessa forma, sobrarão mais recursos para investimento na infraestrutura do Brasil, diz o economista.

Delfim Netto, que foi um dos mentores da política econômica do País no Milagre Brasileiro na década de 1970, quando houve crescimento na faixa de 10%, avalia que o Brasil não precisa de um choque na área econômica para sanar distorções. Ele critica a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). “O Brasil fez mais sem ela”, diz.

Leia também:


Para Delfim, o Brasil tem potencial para manter um crescimento sustentável do PIB entre 5% e 6% por um período de até 15 anos e avalia que apesar dos sobressaltos nas taxas de câmbio no mundo todo, reflexo de medidas econômicas adotadas pelos Estados Unidos e a China, nenhuma determinação prática deve surgir das discussões na reunião do G-20 esta semana, na Coreia do Sul. A seguir os principais trechos da entrevista.

iG: Como o senhor vê o cenário da política econômica no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff?
Delfim Netto:
Não vejo nenhuma razão para que se mude a política econômica. Está funcionando razoavelmente bem. Acredito que vamos continuar, em princípio, com o mesmo tipo de política baseada em equilíbrio fiscal, um Banco Central autônomo, metas de inflação e câmbio flutuante. Certamente haverá alguns aperfeiçoamentos e é natural que isso aconteça.

iG: Quais ajustes podem ser feitos?
Delfim Netto:
É preciso um compromisso mais firme com o equilíbrio fiscal para dar um pouco mais de coragem ao Banco Central para tentar fazer o que precisa ser feito que é reduzir a taxa de juros e os juros reais no Brasil. É preciso estabelecer uma regra para que as despesas do governo cresçam em patamares inferiores ao PIB. Isso vai abrir espaço para mais investimentos. Está se incorporando novos segmentos na economia e isso pode fazer o País crescer sem aumentar a carga tributária. O que vai ser preciso para complementar é uma política de estímulo à poupança interna.

iG: O senhor acha que é necessário uma redução em despesas de custeio do governo federal?
Delfim Netto:
Essa ideia de que é necessário um choque fiscal não é precisa. Nossa situação é melhor que a de muitos países. O que deve haver é um reconhecimento de que precisa daqui pra frente fazer as despesas que não são essenciais crescerem menos que o desempenho da economia.

iG: O senhor acredita na viabilidade das reformas fiscal e tributária no novo governo?
Delfim Netto:
As reformas principalmente a tributária viraram uma espécie de desculpa. Não se faz mudança nenhuma porque vai fazer a reforma tributária. Acho que algumas medidas podem ser tomadas como colocar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no destino, como forma, inclusive, de desonerar exportações e inibir a guerra fiscal entre os Estados. Seria um avanço enorme. Choques e reformas não vão nos levar a lugar nenhum.

iG: Qual a avaliação do senhor sobre a volta da CPMF?
Delfim Netto:
O Brasil fez mais sem a CPMF. Essa história de imposto destinado para a saúde não funciona. O caixa da União é único e o orçamento é que vai determinar a utilização dos recursos. A informalidade no País diminuiu, mas ainda é alta. Isso mostra que tem potencialmente para ampliar a arrecadação sem ampliar a carga tributária. À medida que o País crescer e ir incorporando novos setores na economia é necessário fazer crescer o investimento do governo. Quando o Brasil crescia 10% ao ano, a carga tributária estava em 24% do PIB e o investimento do governo era de 4% do PIB. Hoje a carga tributária é de 36% e o investimento é de 1,5%.

iG: E os investimentos em programas sociais?
Delfim Netto:
O programa Bolsa Família está quase no limite. Não existe mais um contingente grande de famílias que precisam ser incorporadas. O programa Luz para Todos também. Os programas de transferência de renda estão caminhando para um equilíbrio.

iG: O PIB pode crescer a taxas mais robustas sobre essa base forte que pode chegar a até 8% este ano?
Delfim Netto:
Na minha opinião, o Brasil vai crescer entre 5% e 6% nos próximos 10 ou 15 anos e tem condições para isso, sem ter nenhum problema maior com inflação e déficit em conta corrente.

iG: A explosão de crédito ao consumidor no País é um fator que demanda cautela?
Delfim Netto:
É uma situação ótima para o País. Não tem perigo nenhum. O crédito total no Brasil está em cerca de 40% do PIB e no passado já foi 80%. Houve um aumento de renda que criou novas classes de consumo e o crédito teve um papel importante nesse processo. O maior risco é importar uma bolha do exterior no setor financeiro. O crédito acompanha o crescimento, é causa do crescimento e produto do crescimento. Então não tem muita razão pra se imaginar que o crédito possa produzir algum efeito dramático com um endividamento gigantesco das famílias brasileiras que deixarão de consumir.

iG: O senhor crê que possa sair alguma solução prática sobre o câmbio na reunião do G-20?
Delfim Netto:
Eu não acredito nessa possibilidade. O problema dos Estados Unidos com a China é uma questão curiosa. As pessoas imaginam que o presidente Barack Obama não age contra a China. E não age porque as maiores empresas americanas estão instaladas na China. São irmãos siameses. Tanto que o yuan está atrelado ao dólar. A China financia o enorme déficit americano. E países emergentes como o Brasil sofrem com os efeitos dessa relação. O governo tem consciência de que nenhum mecanismo de curto prazo é eficiente para reverter por completo a valorização do real, mas o ministério da Fazenda opera em legítima defesa.

http://economia.ig.com.br/governo+dilma+deve+fixar+limites+para+gastos+publico+diz+delfim/n1237823561635.html

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #1 Online: 11 de Novembro de 2010, 19:55:47 »
Mas não só isso. Tem muito mais abacaxi. Achei boas as colocações desse cara:
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Estas eleições, tal como previsto, foram decididas pelas rejeições. Poucos votaram na Dilma pela Dilma. Alguns votaram por indicação do Lula , mas a maioria votou contra o Serra, ou melhor, contra o projeto desnacionalizante do FHC.

No Serra, praticamente ninguém votou. A quase totalidade de seus votos se deveu a rejeição às veleidades comunizantes e a corrupção dos “cupanheiros” da candidata. Acabou vencendo a filosofia menos rejeitada, mas a base do “menos pior”.

E a tolinha da Marina, pensando que os vinte milhões de votos (no 1º turno) eram dela. Ledo engano: eram basicamente de rejeição ao Serra e a Dilma. Traduziram-se em abstenções no 2º turno.

Ainda mais do que o Serra, a Marina foi a grande derrotada. Nem influiu e pode observar que foi apenas uma espécie de Tiririca presidenciável.

O que recomendar à nova presidente

1 – Cuidado com o cambio. O rumo em que estamos conduzirá, em curto prazo, a desindustrialização por o produto estrangeiro ficar mais barato, especialmente o chinês. Ninguém comprando o produto nacional nossas fábricas fecharão. Conduzirá também a ruína do campo, por não poder competir com os gêneros importados. Enquanto nossas taxas de juros continuarem as mais altas do mundo continuarão atraindo dólares e quanto mais dólares entrarem mais baixo ficará. Além disto, quando os juros rendem mais do que os empreendimentos, só os loucos continuam empreendedores. Por algum tempo haverá quem continue a produzir, mesmo que arcando com prejuízo, mas esse tempo é limitado. Os empregos acabarão, e em nada adiantar á os produtos estrangeiros serem baratos, pois as pessoas não mais terão renda. Esse é o perigo mais imediato.

Tem solução? Claro. Taxe-se fortemente a entrada de capital estrangeiro e baixem-se violentamente os juros.

2 – Cuidado com as reservas indígenas. Algumas delas preparam a secessão do território Pátrio. A manobra anglo-americana foi perfeita para conseguir a separação sem luta: identificadas as jazidas, colocaram índios em cima, se já não estivessem lá. Pagaram antropólogos para demarcar e políticos para homologar. Induziram o nosso congresso a colocar uma emenda na constituição declarando que tratados e convenções internacionais aceitos pelo Brasil teriam força de constituição (acima das leis ordinárias). Em seguida propuseram uma “Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas”, Aceita e assinada inconsequentemente pelo Itamarati. O próximo passo é a declaração de independência e o reconhecimento e apo io. Esse é o perigo mais grave

Tem solução? Claro. Povoe-se e se desenvolva a fronteira; reduza-se o tamanho das terras indígenas; expulse-se as ONGS estrangeiras e acabe-se com suas sucursais nacionais dê-se ao índio os direitos e deveres de cidadão brasileiro.

3 - Cuidado com as mudanças climáticas e com os ambientalistas. O clima está realmente mudando – sempre esteve – e os ambientalistas, orientados do exterior usam como pretexto para impedir o progresso. Esse perigo é de fácil solução.

Tem solução? Claro. Chega priorizar o progresso em relação ao conservadorismo retrógrado e inútil e expulsar as ONGs estrangeiras que tentam impedi-lo. Estudar as mudanças em curso e nos adaptarmos a elas, pois a ação humana em muito pouco influirá na mudança climática.

4 – Cuidado com os movimentos dito sociais, particularmente o MST. Aí estão os embriões de uma violência que visa dividir o Brasil para que não enfrente coeso as pressões estrangeiras. Esses “movimentos” usam como pretexto a reforma agrária, mas realmente não a desejam pois uma boa reforma agrária os destruiria.

Tem solução? Claro. Seriam três medidas: primeiro fazer uma bem estudada reforma agrária, que, além de necessária, só por si acabaria com a motivação dos que realmente precisam de terra; segundo, cortar o subsídio da malandragem que quer apenas tirar vantagem e por terceiro coibir as invasões estimulando a resistência dos proprietários legítimos e produtivos. É bom também coibir a especulação.

5 - Cuidado com o desequilíbrio nas políticas sociais. Na medida em que a população envelhece, não há recursos para manter aposentadorias por mais tempo do que o tempo de contribuição , e bem mais altas do que foi arrecadado. Isto agravado por bolsas muitas vezes sem critério redundam em tal déficit que conduzirá fatalmente ao colapso, além de desestimular a auto-estima, o trabalho, e em conseqüência a produção.

Tem solução? Claro. É até fácil: chega aumentar a idade mínima para aposentadoria; ampliar a idade de aposentadoria obrigatória do funcionalismo público e substituir a maioria das “bolsas” por “frentes de trabalho”, que corrigiria a maioria dos erros atuais.

6 – Cuidado com a falta de força militar. O nosso Brasil sempre foi rico em recursos naturais. Quando eram explorados em benefício exclusivo de estrangeiros, a nossa independência e unidade territorial estavam garantidas até pelos exploradores. No momento em que iniciamos a tomar conta desses recursos em benefício do nosso próprio povo (e o início foi no governo militar), os nossos antigos protetores passaram a serem as ameaças, e essas avultam dia a dia. Neste caso a falta de força só estimula as ambições.

Ainda que as manobras estrangeiras transcendam às ações bélicas (independência das terras indígenas por exemplo) somente a força as pode inibir, e se não conseguirem inibir, a enfrentar o problema.

Tem solução? Claro. Desenvolvendo nossas Forças Armadas ou/e armando nossa população para guerrilhas, inspiradas no modelo suíço.

Considerações e o futuro

As decisões corretas costumam ser frutos das informações corretas. Mantendo a estrutura do GSI servindo de filtro às analises da Abin, e esta última sem um chefe profissional continuará com o “não sabe de nada” do Lula.

Analisando a história de vida da Dilma, nos parece uma pessoa com a firmeza indispensável para levar adiante medidas como as propostas acima, mas evitemos as ilusões; se não há problema sem solução, também não há solução sem defeito.

Temos a observar se ela procurará elevar o nosso Brasil a um patamar mais alto (como implicitamente prometeu) ou se priorizará implantar seus sonhos comunistas da juventude.

O primeiro dos indicadores de suas intenções será a designação do Ministro da Defesa; se for um petista aloprado estaremos mal. Sinalizará que sua prioridade será a comunização, certamente via PNH3 . Se for um militar respeitado ou mesmo um civil digno e estudioso da arte da guerra, estaremos no caminho certo.

Que Deus guarde a todos vocês

Gelio Fregapani


http://www.defesanet.com.br/04_09/gf_02nov10.htm

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #2 Online: 11 de Novembro de 2010, 21:36:43 »
Negacionismo sobre a climatologia (que é sempre meio conspiracionista), e umas outras coisas que soam meio conspiracionistas, como essas independências de terras indígenas e o medo de ONGs estrangeiras. Alguém já leu algo sobre esse tipo de coisa que fazesse parecer ser algo a ser levado mais a sério?

Pelo que li, também não tem sentido mais se falar em reforma agrária, e a solução para o MST é mais complicada.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #3 Online: 12 de Novembro de 2010, 19:45:26 »
Negacionismo sobre a climatologia (que é sempre meio conspiracionista), e umas outras coisas que soam meio conspiracionistas, como essas independências de terras indígenas e o medo de ONGs estrangeiras. Alguém já leu algo sobre esse tipo de coisa que fazesse parecer ser algo a ser levado mais a sério?

Pelo que li, também não tem sentido mais se falar em reforma agrária, e a solução para o MST é mais complicada.

Já...

Faz tempo que denunciam que os índios das reservas querem se separar do resto do país e existem estradas dentro das reservas que são proibidas ao transito local, menos a veículos estrangeiros pertencentes a Ongs estrangeiras, que militares venezuelanos com provadamente já invadiram território brasileiro  e de países vizinhos.

Existe um caso em que militares brasileiros se irritaram quando foram averiguar uma denúncia e encontraram uma bandeira estrangeira hasteada em uma Ong no meio de uma reserva indígena, o responsável pela Ong disse que aquilo era "território internacional" e que os militares deveriam se retirar de lá.

Eles arrancaram a bandeira de lá e fizeram um relatório que foi publicado em um site que já postei aqui.

Tem um monte de sites denunciando todo tipo de irregularidade cometida por Ongs na Amazônia, inclusive algumas que faziam trafíco de animais silvestres pela fronteira.

Offline Geotecton

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #4 Online: 13 de Novembro de 2010, 02:41:25 »
Citação de: Gelio Fregapani
Estas eleições, tal como previsto, foram decididas pelas rejeições. Poucos votaram na Dilma pela Dilma. Alguns votaram por indicação do Lula , mas a maioria votou contra o Serra, ou melhor, contra o projeto desnacionalizante do FHC.

Tolice. A maioria da população não votou ideologicamente e sim pragmaticamente.

Não passa de uma mera opinião de mais um "especialista de última hora" em economia.


Citação de: Gelio Fregapani
No Serra, praticamente ninguém votou. A quase totalidade de seus votos se deveu a rejeição às veleidades comunizantes e a corrupção dos “cupanheiros” da candidata. Acabou vencendo a filosofia menos rejeitada, mas a base do “menos pior”.

E a tolinha da Marina, pensando que os vinte milhões de votos (no 1º turno) eram dela. Ledo engano: eram basicamente de rejeição ao Serra e a Dilma. Traduziram-se em abstenções no 2º turno.

Ainda mais do que o Serra, a Marina foi a grande derrotada. Nem influiu e pode observar que foi apenas uma espécie de Tiririca presidenciável.

Este indivíduo parece um discípulo do OdC.


Citação de: Gelio Fregapani
O que recomendar à nova presidente

1 – Cuidado com o cambio. O rumo em que estamos conduzirá, em curto prazo, a desindustrialização por o produto estrangeiro ficar mais barato, especialmente o chinês. Ninguém comprando o produto nacional nossas fábricas fecharão. Conduzirá também a ruína do campo, por não poder competir com os gêneros importados. Enquanto nossas taxas de juros continuarem as mais altas do mundo continuarão atraindo dólares e quanto mais dólares entrarem mais baixo ficará. Além disto, quando os juros rendem mais do que os empreendimentos, só os loucos continuam empreendedores. Por algum tempo haverá quem continue a produzir, mesmo que arcando com prejuízo, mas esse tempo é limitado. Os empregos acabarão, e em nada adiantar á os produtos estrangeiros serem baratos, pois as pessoas não mais terão renda. Esse é o perigo mais imediato.

Tem solução? Claro. Taxe-se fortemente a entrada de capital estrangeiro e baixem-se violentamente os juros.

Certo. Faça isto já no primeiro dia, senhora Presidente.

E aí teremos um grande aumento no consumo e uma elevação explosiva da inflação por demanda.


Citação de: Gelio Fregapani
2 – Cuidado com as reservas indígenas. Algumas delas preparam a secessão do território Pátrio. A manobra anglo-americana foi perfeita para conseguir a separação sem luta: identificadas as jazidas, colocaram índios em cima, se já não estivessem lá. Pagaram antropólogos para demarcar e políticos para homologar. Induziram o nosso congresso a colocar uma emenda na constituição declarando que tratados e convenções internacionais aceitos pelo Brasil teriam força de constituição (acima das leis ordinárias). Em seguida propuseram uma “Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas”, Aceita e assinada inconsequentemente pelo Itamarati. O próximo passo é a declaração de independência e o reconhecimento e apo io. Esse é o perigo mais grave

Tem solução? Claro. Povoe-se e se desenvolva a fronteira; reduza-se o tamanho das terras indígenas; expulse-se as ONGS estrangeiras e acabe-se com suas sucursais nacionais dê-se ao índio os direitos e deveres de cidadão brasileiro.

"Povoe-se e desenvolva a fronteira".

Tradução: Entregue as terras amazônicas e do cerrado para os fazendeiros, agropecuaristas, madeireiros ou até mesmo para os grileiros, que farão o favor de acabar com aquele "mato cheio de aranha, cobra e mosquito".

Eu tenho mais uma recomendação. Concrete-se tudo e que se faça o maior estacionamento do mundo.

Depois entregue-se tudo para uma das classes "iluminadas" deste país: os militares!


Citação de: Gelio Fregapani
3 - Cuidado com as mudanças climáticas e com os ambientalistas. O clima está realmente mudando – sempre esteve – e os ambientalistas, orientados do exterior usam como pretexto para impedir o progresso. Esse perigo é de fácil solução.

Tem solução? Claro. Chega priorizar o progresso em relação ao conservadorismo retrógrado e inútil e expulsar as ONGs estrangeiras que tentam impedi-lo. Estudar as mudanças em curso e nos adaptarmos a elas, pois a ação humana em muito pouco influirá na mudança climática.

O "economista de última hora" e "puxa-saco de militares" agora se faz passar por cientista na área de climatologia.


Citação de: Gelio Fregapani
4 – Cuidado com os movimentos dito sociais, particularmente o MST. Aí estão os embriões de uma violência que visa dividir o Brasil para que não enfrente coeso as pressões estrangeiras. Esses “movimentos” usam como pretexto a reforma agrária, mas realmente não a desejam pois uma boa reforma agrária os destruiria.

Tem solução? Claro. Seriam três medidas: primeiro fazer uma bem estudada reforma agrária, que, além de necessária, só por si acabaria com a motivação dos que realmente precisam de terra; segundo, cortar o subsídio da malandragem que quer apenas tirar vantagem e por terceiro coibir as invasões estimulando a resistência dos proprietários legítimos e produtivos. É bom também coibir a especulação.

Atenção alienado povo brasileiro.

O "economista de última hora", "puxa-saco de militares" e "cientista climatológico" alerta voces que o MST provavelmente está a serviço do imperialismo ianque, pois objetiva "dividir o Brasil" para que este não possa "resistir às pressões estrangeiras".


Citação de: Gelio Fregapani
5 - Cuidado com o desequilíbrio nas políticas sociais. Na medida em que a população envelhece, não há recursos para manter aposentadorias por mais tempo do que o tempo de contribuição , e bem mais altas do que foi arrecadado. Isto agravado por bolsas muitas vezes sem critério redundam em tal déficit que conduzirá fatalmente ao colapso, além de desestimular a auto-estima, o trabalho, e em conseqüência a produção.

Tem solução? Claro. É até fácil: chega aumentar a idade mínima para aposentadoria; ampliar a idade de aposentadoria obrigatória do funcionalismo público e substituir a maioria das “bolsas” por “frentes de trabalho”, que corrigiria a maioria dos erros atuais.

Finalmente algo de útil dito pelo "economista de última hora", "puxa-saco de militares" e "cientista climatológico".


Citação de: Gelio Fregapani
6 – Cuidado com a falta de força militar. O nosso Brasil sempre foi rico em recursos naturais. Quando eram explorados em benefício exclusivo de estrangeiros, a nossa independência e unidade territorial estavam garantidas até pelos exploradores. No momento em que iniciamos a tomar conta desses recursos em benefício do nosso próprio povo (e o início foi no governo militar), os nossos antigos protetores passaram a serem as ameaças, e essas avultam dia a dia. Neste caso a falta de força só estimula as ambições.

Ainda que as manobras estrangeiras transcendam às ações bélicas (independência das terras indígenas por exemplo) somente a força as pode inibir, e se não conseguirem inibir, a enfrentar o problema.

Tem solução? Claro. Desenvolvendo nossas Forças Armadas ou/e armando nossa população para guerrilhas, inspiradas no modelo suíço.

Desenvolver as nossas forças armadas? Mas para responder a quais cenários de ameaças?

Guerrilhas de esquerda? Grupos paramilitares de direita? Narcotráfico internacional? Expansionismo e ou beligerância de países latinoamericanos governados por populistas? Escaramuças com Estados que são potências regionais; Guerra total com a única Superpotência?

De onde vamos tirar o dinheiro? Emitimos moeda e geramos inflação? Aumentamos as despesas reais e explodimos a dívida pública? Elevamos a carga tributária para, digamos, meros 80,00% do PIB?

Armar a população para a guerrilha baseado no modelo suíço? Este cidadão veio de onde? Marte?

A Suíça apresenta uma economia muito forte e rica. A sua área territorial pequena e a sua fisiografia favorecem uma posição defensiva. A sua população é igualmente pequena e muito homogênea em um patamar elevado em termos econômicos, sociais e culturais.

A situação brasileira é completamente diferente. Não há como doutrinar, treinar e equipar a população brasileira da mesma maneira.


Citação de: Gelio Fregapani
Considerações e o futuro

As decisões corretas costumam ser frutos das informações corretas. Mantendo a estrutura do GSI servindo de filtro às analises da Abin, e esta última sem um chefe profissional continuará com o “não sabe de nada” do Lula.

Analisando a história de vida da Dilma, nos parece uma pessoa com a firmeza indispensável para levar adiante medidas como as propostas acima, mas evitemos as ilusões; se não há problema sem solução, também não há solução sem defeito.

Temos a observar se ela procurará elevar o nosso Brasil a um patamar mais alto (como implicitamente prometeu) ou se priorizará implantar seus sonhos comunistas da juventude.

O primeiro dos indicadores de suas intenções será a designação do Ministro da Defesa; se for um petista aloprado estaremos mal. Sinalizará que sua prioridade será a comunização, certamente via PNH3 . Se for um militar respeitado ou mesmo um civil digno e estudioso da arte da guerra, estaremos no caminho certo.

Que Deus guarde a todos vocês

http://www.defesanet.com.br/04_09/gf_02nov10.htm

O periódico onde foi escrito tal ensaio e a última frase do autor (destacado em negrito), ao meu ver, já explicam todo o conteúdo.
« Última modificação: 13 de Novembro de 2010, 10:05:18 por Geotecton »
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Offline Fabrício

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #5 Online: 13 de Novembro de 2010, 08:22:42 »
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inspiradas no modelo suíço.

O modelo suíço não é ficar sempre neutro? :o
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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #6 Online: 17 de Novembro de 2010, 12:55:57 »
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inspiradas no modelo suíço.

O modelo suíço não é ficar sempre neutro? :o

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #7 Online: 17 de Novembro de 2010, 13:02:31 »
O primeiro desafio do próximo governo será segurar o apetite dos aliados:

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PMDB monta 'blocão' e aumenta pressão sobre petistas na formação do governo

Em uma manobra política deflagrada de surpresa, o PMDB formou um megabloco de deputados na Câmara com outros quatro partidos da base aliada e conseguiu, ao mesmo tempo, deixar a futura presidente Dilma Rousseff refém do interesse desses partidos na formação do ministério e isolar o PT na disputa por cargos no Legislativo.

Juntos, PMDB, PP, PR, PTB e PSC vão somar no próximo ano 202 deputados, 55 a menos do que a maioria absoluta dos 513 parlamentares da Casa. Com esse número de parlamentares liderados pelo PMDB, Dilma terá, obrigatoriamente, de negociar com o 'blocão' para conseguir aprovar projetos de seu interesse e reformas constitucionais.

A formação do bloco à revelia do PT, principal aliado do PMDB, foi anunciado pelos líderes na tarde de ontem. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, sequer foi avisado da decisão pelo presidente do PMDB e vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB), com quem almoçava enquanto os líderes dos cinco partidos fechavam o compromisso do 'blocão' no Congresso. Temer não tocou no assunto, segundo relato de petistas surpresos com o 'golpe' do PMDB.

A nova formação ameaça as pretensões do PT de ocupar a presidência da Câmara e adotar o revezamento na presidência do Senado com o PMDB.

Mesmo na hipótese de formar bloco com o PSB, o PDT e o PC do B, também da base, os petistas terão uma bancada de 165 deputados, insuficiente para enfrentar o megabloco na disputa e para garantir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), atualmente nas mãos do PMDB, por onde passam todos os projetos e as propostas de emendas constitucionais.

'Jogo arrumado'
A intenção dos partidos foi externada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). 'Queremos mostrar a Dilma o jogo arrumado. Uma coisa é pegar o tabuleiro organizado e outra é deixar a coisa solta, embaralhada. Ninguém quer ser surpreendido com um xeque-mate. Com o xeque-mate (o partido) faz o quê, sai do jogo?!'.

O líder peemedebista reafirmou o desejo de a legenda manter o mesmo tamanho que ocupa hoje no primeiro escalão. O partido comanda os ministérios de Minas e Energia, Comunicações, Integração Nacional, Saúde, Agricultura e Defesa. 'Cada dia a gente escuta que (Antonio) Palocci vai para as Comunicações, que (ministro Alexandre) Padilha vai para a Saúde. Só mexem com os nossos! Queremos evitar problemas para Dilma. Estão atirando nos outros e dificultando para ela', disse Henrique Alves.

Os líderes desses partidos assumiram compromisso de atuarem para defenderem seus interesses na formação do governo. O PMDB, além da cobiça por ministérios, joga o PT contra a parede na sucessão no Senado: ou o partido fica fora do jogo ou o bloco comandado por peemedebistas tenta eleger também o presidente da Câmara nos dois biênios.

'Não é para confrontar. É para organizar o trabalho nesta Casa e fora dela, na composição do governo', disse Henrique Alves.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que cobiça a presidência da Câmara, reagiu: 'É deselegante. Dilma não pode ser pressionada a ter um prato-feito. Não existe hipótese de a presidente ser tutelada por qualquer bloco.

O PP quer manter a indicação para o Ministério das Cidades e o PTB quer recuperar uma pasta. O PSC também deseja ser reconhecido. Para o 'blocão', cabe ao PT, com 17 pastas, ceder o lugar.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=26380182

Partidos pedem cargos para Dilma 'com ágio'

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #8 Online: 17 de Novembro de 2010, 19:17:15 »
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O primeiro desafio do próximo governo será segurar o apetite dos aliados:

O maior desafio será arrumar alguém para ocupar um ministério sem que a imprensa descubra mais algum podre, depois do caso Elenice, tem uma indicada que é casada com um cara que tem 43 contratos com a Petrocumpanherus, quase 20 deles sem licitação...


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Re: Desafios para o próximo governo
« Resposta #9 Online: 24 de Dezembro de 2010, 13:35:02 »
O legado de Lula e os desafios do novo governo

Ao tomar posse, Dilma herdará dois Brasis: um repleto de conquistas e outro que precisa de ajustes econômicos, políticos e sociais

Quando colocar a faixa presidencial sobre o ombro de Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva estará entregando à sucessora um governo e dois países bem distintos. Há um Brasil repleto de conquistas econômicas, políticas e sociais que precisam ser mantidas ou ampliadas. É o Brasil que pede pé embaixo no acelerador. E há outro Brasil precisando de ajustes econômicos, políticos e sociais, alguns deles urgentes. É o Brasil do freio de arrumação. Administrar esta contradição, com o agravante de que seu antecessor é seu padrinho político, constitui o grande desafio da presidenta eleita.

O Brasil do pé embaixo no acelerador deverá encerrar 2010 com um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acima de 7%, a maior alta registrada desde os anos 70. A taxa de desemprego das principais regiões metropolitanas, que em 2002 beirava os 12%, praticamente caiu à metade nos últimos oito anos. No mesmo período, o salário mínimo mais do que dobrou. O número de beneficiários dos programas sociais quadruplicou. Cerca de 32 milhões de brasileiros foram incorporados à classe média. A compra de carros e imóveis disparou.

Dilma iniciará seu mandato sem nenhuma crise econômica à vista. O País quitou o que devia ao Fundo Monetário Internacional. Tornou-se um credor, deixando para trás a marca da dívida externa como uma mancha perene sobre a sua economia. Receberá ainda o estímulo adicional de bilhões de dólares a serem gastos com a exploração do petróleo do pré-sal e com as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

 A tais ingredientes, somam-se outros, como a redução da natalidade e o chamado bônus demográfico - quando a maior parte da população economicamente ativa supera largamente a de dependentes, composta por idosos e crianças. É uma condição propícia ao desenvolvimento de uma economia. Por exemplo, a reconstrução da Europa e do Japão, no período do pós-guerra, foi facilitada pelo fato de ambas as regiões passarem por um bônus demográfico.

Esses dados alimentam a avaliação de que o Brasil tem condições de se sobressair na cena internacional nos próximos anos. Para o Nobel de economia Edward Prescott, “o Brasil entrará no rol dos países industrializados e será uma nação rica”.

O Brasil do pé embaixo no acelerador foi construído sem a utilização de todas as boas práticas de gestão pública. Resultado: caiu no colo de Dilma Rousseff a tarefa de corrigir vários erros que parecem pequenos hoje, mas que podem se tornar graves se nada for feito. Especialistas em administração pública acreditam que Dilma precisará recorrer ao freio de arrumação em várias áreas. Serão freadas parcimoniosas, mas firmes. Essenciais para que o Brasil não saia dos trilhos, perdendo-se numa espiral inflacionária. A durabilidade do avanço dependerá de alguns fatores, como a preservação do alicerce da estabilidade macroeconômica e a promoção de reformas estruturais que sustentem o crescimento do País.

Dilma assumirá um governo marcado pelo inchaço da máquina pública e pela necessidade cada vez mais intensa de um ajuste fiscal. Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, há contas históricas a serem cobradas: o Brasil ainda detém o terceiro pior índice de desigualdade do mundo. Metade da população não tem rede de esgoto, a educação foi universalizada, mas continua de baixa qualidade, e os impostos estão entre os mais altos do mundo.

A petista já avisou que quer fazer da erradicação da miséria sua maior bandeira de governo. Isso significa tirar, em quatro anos, 18 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, segundo Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Além disso, existem problemas conjunturais a resolver. O País precisa modernizar sua infraestrutura para manter o ritmo de crescimento, bem como qualificar melhor sua mão de obra, se quiser atender às exigências de competitividade de uma economia que está saindo do modelo agrícola e industrial para uma economia de serviços.

Agendas não enfrentadas no governo Lula precisarão ser retomadas no governo Dilma, como as reformas tributária, previdenciária e política. Armadilhas como a elevação do gasto público e a necessidade de redução das taxas de juros também precisarão ser desarmadas. E Dilma deverá ter habilidade suficiente para implementar as correções sem desagradar as bases políticas ligadas ao seu padrinho, um lider que deixa o governo com quase 80% de aprovação, segundo dados do instituto Vox Populi.

Sua capacidade de pisar no freio dependerá basicamente da qualidade do relacionamento que estabelecer com a base governistano Congresso Nacional. Dilma assume com maioria inédita na Câmara dos deputados e no Senado Federal. Numericamente, tem condições de aprovar qualquer projeto de lei e mesmo emendas à Constituição. Mas política não é matemática. É na montagem do novo governo que residem as garantias de que os partidos aliados vão apoiá-la em votações estratégicas. A presidenta eleita terá de buscar uma fórmula para contentar o PMDB, ao mesmo tempo em que será obrigada a agir para conter o apetite de seu próprio partido.

Nesta série de reportagens especiais, o iG reúne informações, números, dados históricos e imagens sobre o legado de oito anos de governo Lula e os principais desafios herdados por sua sucessora, a presidenta eleita Dilma Rousseff.

http://ultimosegundo.ig.com.br/governolula/o+legado+de+lula+e+os+desafios+do+novo+governo/n1237825770356.html

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