Autor Tópico: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades  (Lida 899 vezes)

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Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Online: 27 de Julho de 2005, 19:08:21 »
27/07/2005  - 16h46
Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades nucleares[/size]
da Folha Online

O governo do Irã anunciou nesta quarta-feira que irá retomar algumas de suas atividades nucleares, independentemente de quais ofertas a União Européia (UE) irá apresentar nos próximos dias para dissuadir o país dessa decisão.

"Espero que suas propostas [da UE] prevejam, tal como estava acertado, a reabertura de Ispahan", disse hoje o presidente iraniano, Mohammad Khatami, referindo-se à fábrica de conversão localizada na cidade. "Porém, figure ou não, nós vamos retomar as atividades de Ispahan."

As instalações da fábrica de conversão de Ispahan transformam o minério de urânio em tetrafluoreto de urânio e hexafluoreto de urânio, gases que são introduzidos nas centrífugas para a produção de urânio enriquecido. O Irã concordou, no mês de novembro do ano passado, em suspender as atividades de conversão.

Khatami não disse no entanto, quando o país irá retomar o processo de conversão.

O anúncio do governo iraniano pode provocar uma nova crise entre o Irã e o Conselho de Segurança, que prometeu entrar em ação caso os iranianos não interrompessem seu programa nuclear. A UE tenta convencer o Irã a renunciar definitivamente ao processo de enriquecimento de urânio, o que seria entendido como a maior garantia de que o país não empreende um programa de fabricação de armamento nuclear, escondido sob a alegação de desenvolver atividades civis.

A UE ofereceu cooperação nuclear, comercial e política, comprometendo-se em entregar propostas detalhadas a respeito no início do mês de agosto.


Fonte: Folha On-line

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Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico
« Resposta #1 Online: 18 de Março de 2009, 21:53:05 »
Eu jurava que já havia um tópico sobre isso, mas não consegui encontrá-lo. Deve estar pulverizado em vários tópicos por aí.

Citar
Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, defendeu nesta terça-feira o desenvolvimento monitorado do programa nuclear do Irã, dizendo que o país representa um "teste" para uma nova abordagem diplomática do direito à energia atômica.

"O Irã é um teste para a nova filosofia de direito a um programa nuclear civil, com sanções para os que quebrarem as regras", disse ele, que afirmou ainda que "o Irã tem o mesmo direito a um programa nuclear pacífico que qualquer outro país".

"A Grã-Bretanha e a comunidade internacional estão prontas a ajudar o Irã a conseguir isso."

Correspondente dizem que as declarações de Brown estão em sintonia com a nova postura dos Estados Unidos que, com o presidente Barack Obama, passaram a favorecer o diálogo para resolver polêmicas internacionais, incluindo a do programa nuclear iraniano.

Críticas

Mas Brown disse que "o programa nuclear iraniano atualmente é inaceitável".

"O Irã escondeu suas atividades, se negou a cooperar com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), desprezou as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e sua recusa em seguir as regras nos leva a pensar em seu programa nuclear como uma ameaça crítica", disse ele.

O premiê britânico disse que o Irã "tem uma escolha clara, ou continua desta forma e enfrenta novas e mais duras sanções ou adota um programa de energia nuclear civil vistoriado pela ONU, que trará grandes benefícios a seus cidadãos".

Para ele, os iranianos devem aceitar "essa oferta extremamente generosa e inédita" de ajuda com seu programa nuclear.

O Irã insiste que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas vários países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, acusam o governo iraniano de usá-lo como fachada para a construção de armas.

Desarmamento

Brown defendeu o aumento global do uso de energia atômica para que o mundo possa reduzir os níveis de emissões dos gases causadores do efeito estufa.

"De qualquer ângulo que olhemos, não conseguiremos garantir o fornecimento de energia sustentável que o planeta precisa sem o uso de energia atômica", disse ele.

O premiê britânico disse que seu país, um dos poucos a possuir armas nucleares, estaria disposto a se desarmar, quando acontecerem negociações internacionais no ano que vem.

"Se for possível reduzir o número que temos de ogivas nucleares.... A Grã-Bretanha o fará."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/03/090317_brown_nuclear_rc.shtml

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Re: Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico
« Resposta #2 Online: 19 de Março de 2009, 10:39:58 »
O Irã certamente adotou uma postura mais forte em virtude da política Bush de fazer diplomacia. Agora que essa era passou, fica mais fácil interagir. Tenho certeza que haverá cooperação dos países e todo esse ressentimento irá passar. Nada melhor que a paz e o ministro britânico sabe bem disso.

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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #3 Online: 28 de Março de 2009, 02:38:46 »
Jornal britânico diz que Israel sabota programa nuclear do Irã

O jornal britânico The Daily Telegraph afirmou em sua edição desta terça-feira que Israel lançou uma guerra secreta de sabotagem contra o programa nuclear do Irã, como alternativa a uma ação militar direta contra o país.

O jornal cita fontes de inteligência dos Estados Unidos, entre elas um ex-agente da CIA (central de inteligência do governo americano), que afirmam que os israelenses estão "usando assassinos profissionais" para eliminar cientistas nucleares. O Telegraph afirma ainda que Israel utiliza agentes duplos e empresas de fachada para se infiltrar na rede de compras de material relacionado ao programa nuclear do Irã.

"Há rumores de que o Mossad (agência de espionagem israelense) estaria por trás da morte de Ardeshire Hassanpour, um destacado cientista nuclear da usina de enriquecimento de urânio de Isfahan, no Irã, que morreu em circunstâncias misteriosas, no que foi registrado como 'envenenamento de gás' em 2007", disse a reportagem.

Segundo o Telegraph, peritos em inteligência dizem que o objetivo da campanha israelense é "atrasar ou interromper o programa de pesquisa do Irã, sem a aposta arriscada de uma confrontação direta, que pode levar a uma guerra mais ampla".

"A meta é atrasar, atrasar, atrasar até que possa aparecer alguma outra solução ou abordagem. Nós certamente não queremos que o atual governo iraniano tenha estas armas (nucleares)", disse o ex-agente da CIA, segundo o Daily Telegraph.

O jornal afirma ainda que há temores em Israel e nos Estados Unidos de que o Irã estaria chegando a um "ponto sem volta em sua capacidade de construir uma bomba atômica".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090217_israelirangd.shtml

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Re: Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico
« Resposta #4 Online: 09 de Abril de 2009, 04:57:07 »
Potências propõem novas negociações sobre programa nuclear do Irã

O grupo de países que coordena a política internacional para o programa nuclear iraniano afirmou nesta quarta-feira que convidará o governo de Teerã para novas negociações.

Formado pelos cinco membros-permanentes do Conselho de Segurança na ONU (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha), além da Alemanha, o grupo anunciou que pedirá ao chefe da política externa da União Europeia, Javier Solana, que faça a oferta de novas negociações ao Irã.

Sinalizando uma mudança de posição em relação à questão, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que os Estados Unidos serão um "participante pleno" das negociações.

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, os seis países pediram a cooperação do Irã e afirmaram que desejam que o país aproveite "esta chance como uma oportunidade para se envolver seriamente com um espírito de respeito mútuo".

O comunicado diz ainda que as negociações podem levar "a uma saída diplomática para esta situação crítica".

Não foi informado, no entanto, quando a proposta será feita oficialmente ao Irã.

Segundo o documento, o grupo de países reafirma a proposta de auxílio econômico e político ao governo de Teerã, caso o país interrompa seu programa de enriquecimento de urânio.

O grupo também afirma que, caso o Irã não concorde com a proposta, as sanções contra o país serão endurecidas.

Mudança de tom

Segundo a correspondente da BBC em Washington, Kim Ghattas, a decisão do governo Obama de se envolver de modo pleno nas negociações representa uma mudança clara em relação à administração de George W. Bush.

De acordo com Ghattas, quando o subsecretário de Estado americano, William Burns, participou de um encontro com autoridades iranianas, no ano passado, seu papel foi restrito. Mas isto deve mudar agora.

As negociações são baseadas nas preocupações da comunidade internacional de que o programa nuclear iraniano seja, na verdade, destinado à construção de armas atômicas.

Teerã, no entanto, insiste que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

O enriquecimento de urânio tanto pode ser usado para a construção de armas como em usinas de energia nuclear.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090409_iran_nuclear_cq.shtml

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Re: Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico
« Resposta #5 Online: 09 de Abril de 2009, 10:18:12 »
Os israelenses fizeram um exercicio com os gregos ano passado simulando um eventual ataque as usinas iranianas, os gregos tem misseis SAM que os iranianos tambem possuem


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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #6 Online: 29 de Outubro de 2009, 19:28:54 »
Irã propõe mudanças a proposta de agência nuclear

O Irã disse nesta quinta-feira que está disposto a aceitar a ideia de enriquecer urânio no exterior, desde que a proposta original, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), passe por ajustes.

Após submeter à AIEA a resposta de seu governo ao plano, o representante iraniano em Viena, Ali Asghar Soltaniyeh, disse à agência de notícias oficial ISNA que "é preciso garantir que as inquietações econômicas e técnicas do meu país sejam contempladas durante as negociações".

Pela proposta da AIEA, que tem o apoio americano, o urânio iraniano seria enviado à Rússia e à França para enriquecimento e voltaria ao país após ser transformado em combustível.

“O diretor da AIEA, Mohamed El Baradei, recebeu uma resposta inicial á proposta. Ele está se consultando com o governo iraniano e as outras partes relevantes com a esperança de que se possa chegar a um acordo rapidamente”, disse a AIEA por meio de um comunicado.

As autoridades iranianas não revelaram exatamente que mudanças estariam sendo propostas na réplica do país. Nesta quinta-feira, o jornal Javan, pró-governo, afirmou que elas incluiriam um esquema de "troca simultânea", pelo qual o Irã enviaria urânio ao exterior em etapas, e não de uma só vez.

Ao mesmo tempo, receberia a substância enriquecida para alimentar um reator de pesquisa em Teerã.

'Bons olhos'

Mais cedo, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, expressou sua satisfação com o que chamou de "uma mudança de confrontação para cooperação" por parte dos países ocidentais em relação à questão nuclear iraniana.

"Vemos com bons olhos a troca de combustível, cooperação nuclear, construção de usinas de energia e reatores, e estamos prontos para cooperar", disse o presidente iraniano, durante um discurso na cidade de Mashhad, transmitido pela televisão.

Mas ele reiterou que o país não abrirá mão do seu direito de deter tecnologia nuclear para finalidades energéticas.

Teerã diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos, mas vários países, entre eles os Estados Unidos, manifestaram publicamente o temor de que a tecnologia seja usada para produzir armas nucleares.

A descoberta da existência de uma segunda instalação nuclear perto da cidade de Qom, no mês passado, aumentou os temores ocidentais sobre as verdadeiras intenções do governo iraniano.

Uma delegação da AIEA enviada para inspecionar a nova a instalação retornou nesta quinta-feira sem revelar detalhes sobre as informações colhidas.

"Tivemos uma boa viagem", limitou-se a dizer o chefe da delegação, Herman Nackaerts.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091029_ira_nuclear_pu.shtml

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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #7 Online: 30 de Outubro de 2009, 09:59:06 »
Ainda acho que Israel vai atacar o Irã nos proximos anos

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Re: Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico
« Resposta #8 Online: 27 de Novembro de 2009, 19:08:36 »
Agência da ONU censura Irã por instalação nuclear 'secreta'


A segunda instalação para enriquecimento de urânio no Irã foi revelada em setembro

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma moção condenando o Irã por construir uma instalação para enriquecimento de urânio, cuja existência foi revelada apenas em setembro.

A agência da ONU também exigiu que o governo do Irã paralise imediatamente o projeto.

Em setembro foi divulgado que, além da previamente conhecida instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, o Irã também tinha uma segunda instalação do gênero perto da cidade de Qom.

A revelação aumentou ainda mais o temor de países ocidentais, em particular dos Estados Unidos, de que o Irã está usando seu programa nuclear para fabricar armas nucleares. O Irã, por sua vez, nega as alegações e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

A resolução, a primeira contra o Irã em quase quatro anos, foi aprovada por 25 votos a três, com seis abstenções, inclusive com o apoio da China e da Rússia - indicando que os dois países poderão ser favoráveis à aprovação de novas sanções contra o Irã pelo Conselho de Segurança da ONU.

Isolamento

Na quinta-feira, o diretor da AIEA, Mohamed El Baradei - que está deixando o cargo -, afirmou estar frustrado com a recusa do governo iraniano em aceitar uma proposta internacional para encerrar a polêmica em torno de seu programa nuclear.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia – e a Alemanha, apresentaram uma proposta para o Irã.

A proposta, apresentada no mês passado, prevê que 70% do urânio iraniano com baixo grau de enriquecimento seja enviado à Rússia e à França para ser enriquecido e transformado em combustível nuclear, a fim de ser usado no Irã.

O embaixador do Irã na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, afirmou que esta última moção da agência da ONU condenando o Irã ameaçará as chances de sucesso das negociações sobre a proposta.

"Esperamos que a agência cumpra seu papel, de facilitar a cooperação técnica, e este deve ser um papel despolitizado. Então, temos que ter certeza de que a agência vai se concentrar apenas nas questões técnicas", afirmou.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091127_irannuclearaieafn.shtml

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Re: Irã é teste para uso de energia nuclear pacífica, diz premiê britânico
« Resposta #9 Online: 13 de Dezembro de 2009, 00:55:39 »
Ministro iraniano rejeita ameaças de Conselho de Segurança

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, rejeitou ameaças feitas pelos embaixadores da França, dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha no Conselho de Segurança da ONU na última quinta-feira, dizendo que novas sanções são "ilegais e ineficazes".

Em um discurso diante de ministros da Defesa de países do Oriente Médio no Barein, neste sábado, Mottaki disse que o Irã precisa de até 15 usinas nucleares para atender sua demanda.

"Precisamos de dez a 15 sinas para gerar eletricidade no nosso país", afirmou. O Irã possui apenas uma usina nuclear, construída pela Rússia e ainda inacabada.

Mottaki falou ainda que o país está pronto para trocar urânio enriquecido por varetas de combustível nuclear, de acordo com uma proposta feita pela ONU.

Temor

Segundo o enviado especial da BBC ao Barein, Frank Gardner, o discurso do ministro iraniano não ajudou a acalmar os nervos de seus países vizinhos.

De acordo com Gardner, esses países temem um confronto entre o Irã e Israel e têm receios do impacto ambiental das usinas nucleares iranianas, além de se preocuparem com a ambição do Irã na região.

O Irã insiste que seu programa nuclear é pacífico.

O governo iraniano se negou a assinar um acordo sobre seu controverso programa de enriquecimento de urânio.

Rússia, China, Estados Unidos, França e Alemanha sugerem que o enriquecimento de urânio para energia nuclear civil poderia ser regulado se o Irã entregasse o urânio para ser enriquecido na Rússia.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/12/091212_iransancoesml.shtml

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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #10 Online: 08 de Fevereiro de 2010, 12:17:21 »
Irã informa que começa a enriquecer urânio nesta terça-feira

O Irã informou oficialmente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que nesta terça-feira começará a enriquecer urânio a 20% na planta de Natanz e que este programa não se limitará às necessidades de combustível do reator civil de Teerã.

Em declarações divulgadas hoje pela televisão estatal, o diretor do Organismo iraniano da Energia Atômica, Ali Akbar Salehi, disse, no entanto, que a produção de combustível será interrompida se se chegar a um acordo para a troca de combustível com as potências ocidentais.

Segundo o responsável iraniano, seu país já enviou uma carta a este respeito à AIEA na qual lhe assegura que o projeto se iniciará na terça-feira "na presença dos inspetores internacionais" na central de Natanz, onde o Irã supostamente tem cerca de 7.000 centrífugas.

"O enriquecimento de urânio para produzir combustível nuclear é um projeto a longo prazo e não se limitará às necessidades do reator de Teerã", assinalou Salehi.

"O Irã ainda está à espera do sucesso do diálogo, se for assim, interromperemos a produção de combustível", afirmou, de acordo com a televisão.

O anúncio foi feito poucas horas depois que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, alimentou a tensão e a confusão que envolve o conflito nuclear com o Irã, ao revelar que tinha ordenado aos especialistas de seu país iniciar a controvertido projeto.

O líder precisou, no entanto, que a decisão não significa que tenha sido desprezada a opção do diálogo.

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2010/02/08/ira+informa+a+aiea+que+comeca+a+enriquecer+uranio+nesta+terca+feira+9390908.html

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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #11 Online: 09 de Fevereiro de 2010, 11:10:07 »
EUA querem resolução da ONU sobre o Irã nas próximas semanas

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, defendeu a adoção nas próximas semanas, e não nos próximos meses, de uma resolução da ONU que permita novas sanções contra o Irã.

"Gates acredita que precisamos e podemos fazê-lo dentro deste prazo", disse o porta-voz do secretário a um grupo de jornalistas após a visita que ele fez a Paris, durante a qual se reuniu com o presidente francês Nicolas Sarkozy, que também é favorável a um reforço das sanções contra Teerã.

Nas reuniões em Paris, Gates insistiu na urgência das decisões, depois que o Irã anunciou o início da produção de urânio altamente enriquecido.

Em uma entrevista ao canal americano FOX na noite de segunda-feira, o secretário de Defesa afirmou: "Levará semanas, não meses, ver se obtemos outra resolução do Conselho de Segurança da ONU que permita sanções contra o Irã.

Fontes diplomáticas dos Estados Unidos afirmaram que os primeiros passos para a redação de uma nova resolução no Conselho de Segurança da ONU já foram tomadas, apesar de ainda não haver consenso entre os 15 membros do órgão sobre aumentar a pressão sobre o Irã.

China é contra sanções

A China, que tem direito a veto no Conselho de Segurança, se mostrou reticente e favorável ao prosseguimento do diálogo. O ministério das Relações Exteriores da China, pediu a continuidade das negociações, apesar dos pedidos de alguns países de novas sanções.

"Esperamos que as partes envolvidas dividam os pontos de vista sobre o projeto de acordo relativo ao reator de pesquisas iraniano e cheguem a um consenso o mais rápido possível, que permitirá resolver a questão", declarou o porta-voz do ministério, Ma Zhaoxu.

Pequim considera que se deve dar mais tempo às negociações antes de passar para as punições, enquanto os outros membros permanentes do Conselho de Segurança - Estados Unidos, Rússia, Reino Unido e França - e a Alemanha duvidam que o Irã esteja interessado em um diálogo sincero.

As fontes diplomáticas americanas reconheceram diferenças de "tempo e tática" com o governo chinês, mas ressaltaram que Pequim se comprometeu a respaldar a estratégia adotada pelo grupo dos seis - os membros do Conselho de Segurança mais a Alemanha - de alternar o diálogo com a pressão.

Nesse contexto, lembraram que Teerã desprezou no final do ano passado a proposta de enviar seu urânio a 3,5% ao exterior e recuperá-lo depois enriquecido a 20%, nas condições necessárias para manter seu reator nuclear civil em operação.

Por isso, o anúncio de Ahmadinejad "só pode ser interpretado como provocador e inconsistente com os fins que o Irã supostamente segue", acrescentaram as fontes.

Infográfico no site: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/02/09/eua+querem+resolucao+da+onu+sobre+o+ira+nas+proximas+semanas+9392035.html


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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #12 Online: 04 de Março de 2010, 11:43:01 »
"Só sanções farão Irã negociar de boa-fé", diz Hillary no Brasil

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou nesta terça-feira que a comunidade internacional, incluindo o Brasil, terá de decidir em breve se adota ou não sanções contra o Irã por seu programa nuclear. Para Hillary, só depois que houver a aprovação de novas sanções pelo Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil ocupa um assento temporário desde o início do ano, é que o Irã se disporá a negociar de boa-fé.

As afirmações foram feitas durante coletiva ao lado do chanceler brasileiro, Celso Amorim, em Brasília, após ser questionada sobre se os EUA se sentem frustrados com a defesa que o Brasil faz ao diálogo com o Irã para resolver o impasse.

Nesta quarta-feira, o presidente Lula afirmou que não seria prudente "colocar o Irã contra a parede". "Quero para o Irã o mesmo que quero para o Brasil: utilizar o desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos", afirmou o líder brasileiro.

Hillary afirmou que os EUA também favorecem as negociações, mas fez a ressalva de que até agora o país persa não deu nenhum sinal claro de que favorece o diálogo. "O Irã vem recorrendo ao Brasil, Turquia, China - e para cada um conta uma história diferente -, com o objetivo de evitar sanções, mas achamos que elas são a melhor medida para evitar consequências no Oriente Médio e no mercado de petróleo", disse.

O presidente brasileiro, que recebeu em novembro uma visita do líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, deve viajar ao Irã em 15 de maio. Por causa da aproximação entre os dois países, os EUA vêm pressionando o Brasil a adotar uma posição mais dura em relação a Teerã.

Segundo Hillary, "o Irã precisa saber que há consequências às recorrentes violações às regulamentações da Agência Internacional de Energia Atômica e do Conselho de Segurança da ONU".

Os Estados Unidos, assim como Rússia, China, Inglaterra, França e Alemanha, querem aplicar sanções internacionais ao Irã por suspeitar que seu programa nuclear tem o objetivo de fabricar armas nucleares. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, nega as suspeitas.

No mês passado, o país anunciou que iniciaria o enriquecimento de urânio a 20% para uso medicinal. Para produzir armas nucleares, é necessário um enriquecimento a 90%.

Amorim defendeu a posição brasileira lembrando que os EUA, quando justificaram a invasão do Iraque, em 2003, disseram que o país tinha armas de destruição em massa. Como mais tarde foi provado que essa afirmação era falsa, Amorim disse que isso tem de ser usado como exemplo para que o mesmo erro não seja cometido em relação ao Irã.

Hillary e Amorim se reuniram na manhã desta quarta-feira durante a visita da americana a Brasília. Após o encontro, Hillary afirmou que os EUA esperam poder continuar o diálogo com o Brasil sobre o Irã.

Segundo Hillary, ela e Amorim conversaram sobre temas como Oriente Médio, Irã, clima, Haiti, Chile e outros temas de natureza global.

Encontro com Lula

Lula recebeu Hillary na tarde desta quarta-feira no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) - sede provisória da Presidência da República, em Brasília.

Na pauta esteve o programa nuclear no Irã. Além disso, os dois também discutiram o processo de compra de caças brasileiros para a Força Aérea Brasileira (FAB). A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República, também participou do encontro.

Caças

Durante o encontro, a secretária americana também tentou reverter a "falta de confiança" que o Brasil tem em relação aos americanos e que deixou o país em posição desfavorável na disputa pela compra dos caças que equiparão a FAB pelos próximos 30 anos.

O governo brasileiro, porém, já manifestou por diversas vezes a sua preferência pela parceria estratégica com a França. E o ministro da Defesa Nelson Jobim fez, em várias entrevistas, críticas diretas à proposta americana, dizendo que os "precedentes" dos EUA de transferência de tecnologia "não são bons".

Na decisão do Planalto, que está sendo aguardada para o final deste mês, o F-18 Super Hornet americano está disputando com o Rafale francês e o Gripen sueco.

Visita ao Congresso

Na manhã desta quarta-feira, Hillary Clinton visitou o Congresso Nacional e afirmou a deputados e senadores brasileiros que espera que o Brasil colabore no esforço internacional para mudança de rumo do Irã.

Segundo relato do presidente da Comissão de Relações Exteriores, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Hillary insistiu que Teerã descumpriu todas as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e que diante disso o mundo deve se unir.

Hillary deixou implícito, de acordo com Azeredo, que essa união deve se dar em torno da proposta de novas sanções contra o Irã a serem dotadas pelo Conselho de Segurança da ONU. A secretária de Estado insistiu que o Brasil tem um importante papel nessa questão.

No primeiro compromisso o dia, Hillary se reuniu por 40 minutos com os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e mais 15 parlamentares, entre deputados e senadores.

Giro pela América Latina

Depois de passar pelo Brasil nesta quarta-feira, Hillary irá à Costa Rica, onde se reunirá com o presidente Oscar Arias e com a presidente eleita Laura Chinchilla. Na Guatemala, a secretária de Estado dos EUA conversará com o presidente Álvaro Colom.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/03/03/so+sancoes+farao+ira+negociar+de+boa+fe+disse+hillary+no+brasil+9415763.html

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Offline CyberLizard

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Re: Irã contraria ONU e anuncia retomada de atividades
« Resposta #13 Online: 04 de Março de 2010, 12:05:12 »
OK. Armas nucleares são perigosas. Muito perigosas para ficar próximas de teocracias. Mas bem que deveria haver pressão para que países que já tem armas nucleares se livrem de seu arsenal. Senão todos estes tratados e pressões acabam sendo utilizados por estes países apenas para garantir uma hegemonia militar, e não para realmente prevenir o uso destas armas. Os arsenais nucleares dos EUA, Inglaterra, Rússia, França, China, Índia, Paquistão e Israel também precisam ser controlados, diminuídos e eventualmente extintos. O problema é quem vai querer comprar briga com os caras grandes. Quem vigia os vigilantes?

 

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