0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.
27/07/2005 - 15h02EUA e Austrália preparam acordo para substituir Protocolo de Kyotoda France Presse, em SidneyA Austrália e Estados Unidos negociaram em sigilo um novo acordo internacional sobre as emissões de gás causadores do efeito estufa, para substituir o Protocolo de Kyoto, que os dois países se negam a assinar. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo ministro australiano do Meio Ambiente, Ian Campbell.O jornal "The Australian" havia revelado que China, Índia e Coréia do Sul também participaram da negociação, confirmada hoje pelo ministro. Segundo Campbell, os detalhes do acordo e os países envolvidos serão anunciados "num futuro próximo"."A Austrália emite apenas 1,4% dos gases causadores do efeito estufa do planeta. Tudo o que funcionar no futuro deve comprometer todos os principais emissores", disse Campbell. "O principal objetivo de uma ação eficaz é envolver os países que se desenvolvem rapidamente e têm necessidades legítimas de aumentar seu consumo energético. Mas também temos que encontrar uma resposta para as reduções imperativas das emissões mundiais", acrescentou.O Protocolo de Kyoto impõe aos países industrializados a redução, até o fim de 2010, de suas emissões de gases causadores do efeito estufa, consideradas responsáveis pelo aquecimento global. A recusa de Estados Unidos e Austrália a assinar o acordo provocou críticas internacionais.Um dos principais argumentos americanos contra o protocolo é que os grandes países em desenvolvimento, como China e Índia, não são afetados pelos objetivos de redução das emissões. Segundo o "The Australian", o novo acordo reuniria países que totalizam mais de 40% das emissões mundiais.A nova iniciativa americana para uma estratégia "pós-Kyoto" constava no programa da reunião que tiveram na semana passada, em Washington, o premiê australiano, John Howard, e o presidente americano, George W. Bush. O premiê indiano, Manmohan Singh, também discutiu o assunto com Bush naqueles dias, publicou o jornal.Os Estados Unidos lideraram as negociações, e a Austrália participou devido aos interesses vitais nas exportações de carvão e gás para China e Coréia do Sul, e devido às negociações com a China para a venda de urânio destinado à energia nuclear, afirmou o "The Australian".O líder do Partido Verde australiano (oposição), Bob Brown, disse que o acordo é um "pacto do carvão", devido à participação de quatro dos maiores produtores mundiais.
28/07/2005 - 11h14Pacto ambiental liderado pelos EUA desperta críticasda EFE, em LondresO acordo anunciado nesta quinta-feira por seis países, liderados pelos Estados Unidos, para reduzir a emissão de gases poluentes via desenvolvimento de novas tecnologias, foi criticado por grupos ecologistas, que denunciam uma nova tentativa de fazer o Protocolo de Kyoto fracassar.Para Tony Juniper, diretor da ONG Amigos da Terra, o fato de o presidente dos Estados Unidos (George W. Bush) não ter revelado o acordo na recente cúpula do G8 na Escócia é "um tapa" no primeiro-ministro do Reino Unido (Tony Blair), anfitrião do encontro."Tenho medo de que seja outra tentativa de fazer o Protocolo de Kyoto fracassar. Também temo que a iniciativa funcione como uma mensagem aos países em desenvolvimento, para que comprem as novas tecnologias americanas sem se preocupar com limites de emissão ou calendários", acrescentou Juniper.O acordo, também assinado por Austrália, Japão, China, Índia e Coréia do Sul, foi anunciado pelo ministro australiano de Assuntos Exteriores, Alexander Downer.Segundo os signatários, esse pacto complementa o Protocolo de Kyoto, criado para reduzir as emissões de gases poluentes da atmosfera --entre eles o dióxido de carbono (CO2) procedente da queima de combustíveis fósseis."É um complemento, e não uma alternativa" afirmou o subsecretário americano de Estado, Robert Zoellick.Ao contrário do Protocolo de Kyoto, no entanto, o acordo negociado pelos EUA não fixa metas de redução de emissões.O ministro britânico do Meio Ambiente, Elliot Morley, elogiou o acordo e declarou à BBC que é importante "a colaboração na tarefa de combater a mudança climática, porque isso foi decidido na Escócia".O principal assessor científico do governo de Londres, David King, também elogiou o acordo, mas reconheceu que não sabia nada sobre essas negociações até agora.King afirmou a importância do desenvolvimento de tecnologias limpas, mas acrescentou que não haverá avanços na luta contra o efeito estufa se ao mesmo tempo não forem estabelecidos limites às emissões de gases nos diferentes países.
28/07/2005 - 11h14Pacto ambiental liderado pelos EUA desperta críticasLógico! Afinal, os E.U.A. o apóiam!A primeira entidade comun..., ops, digo, ecologista, que criticasse este pacto iria "ganhar pontos" com o seu meio!
28/07/2005 - 11h14Pacto ambiental liderado pelos EUA desperta críticas