Autor Tópico: Novo ministério  (Lida 1055 vezes)

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Novo ministério
« Online: 23 de Dezembro de 2010, 01:02:32 »
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Dilma confirma dois últimos nomes e fecha ministério

A assessoria da presidente eleita Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira os nomes de mais dois ministros, fechando os integrantes do gabinete do governo que toma posse em primeiro de janeiro.

A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) irá chefiar a Secretaria de Políticas para as Mulheres, e Afonso Florence, deputado federal do PT-BA, a pasta do Desenvolvimento Agrário.

Lopes, de 54 anos de idade foi reeleita em 2010 para seu terceiro mandato na Câmara Federal.

No PT desde 1984, ela já foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da casa, em 2005.

Florence, de 60 anos de idade, foi eleito deputado federal este ano. Ele ocupou o cargo de secretário de Desenvolvimento Urbano no governo do governador baiano Jaques Wagner.

Composição

Com a conclusão das indicações, o PT de Dilma acumulou um total de 17 dos 37 ministérios.

Não foi criada nenhuma nova pasta.

O PT ficou com os ministérios da Fazenda (Guido Mantega), Ciência e Tecnologia (Alozio Mercadante), Secretaria-Geral (Gilberto Carvalho), Justiça (José Eduardo Cardozo), Casa Civil (Antonio Palocci), Comunicações (Paulo Bernardo), Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Fernando Pimentel), Planejamento (Miriam Belchior), Pesca (Ideli Salvatti), Direitos Humanos (Maria do Rosário), Educação (Fernando Haddad), Saúde (Alexandre Padilha), Igualdade Racial (Luiza Bairros), Desenvolvimento Social (Tereza Campelo), Secretaria de Relações Institucionais (Luiz Sérgio), Secretaria das Mulheres (Iriny Lopes) e Desenvolvimento Agrário (Afonso Florence).

O PMDB, do vice-presidente Michel Temer, fica com seis pastas: Agricultura (Wagner Rossi), Turismo (Pedro Novais), Previdência (Garibaldi Alves), Minas e Energia (Edison Lobão), Secretaria de Assuntos Estratégicos (Moreira Franco) e Defesa (Nelson Jobim).

O PSB, com duas: Integração Nacional (Fernando Bezerra Coelho) e Portos (Leônidas Cristiano).

O PC do B mantém o ministério do Esporte (Orlando Silva), o PR fica com o dos Transportes (Alfredo Nascimento), o PDT com o do Trabalho (Carlos Lupi), e o PP com o das Cidades (Mário Negromonte).

Os ministros sem filiação partidária são Antonio Patriota, das Relações Exteriores, Helena Chagas, da Comunicação Social, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente e Ana de Hollanda, de Cultura.

Também sem filiação estão outros integrantes de alto escalão do governo de Dilma: Alexandre Tombini, escolhido para a presidência do Banco Central; José Elito Carvalho Siqueira, para o Gabinete da Segurança Institucional, Jorge Hage, para a Controladoria-Geral da União, e Luís Inácio Lucena Adams, para a Advocacia-Geral da União.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/12/101222_ministerios_rc.shtml

Conhecem bem alguns nomes? O que dá para esperar de cada um? Sem as típicas respostas "roubalheira", "desvio", "doutrinação comunista/esquerdista/marxista" e etc. Que nomes achariam melhor para algumas dessas pastas?

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Offline Spitfire

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Re: Novo ministério
« Resposta #1 Online: 23 de Dezembro de 2010, 01:20:25 »
A orgia promovida pelo futuro ministro do turismo (sexual?) cuja a conta do motel em São Luís foi paga com verbas assistenciais do senado, pode?  ::)

Offline Unknown

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Re: Novo ministério
« Resposta #2 Online: 23 de Dezembro de 2010, 01:20:42 »
Já começamos mal: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/futuro+ministro+pagou+motel+com+verba+parlamentar/n1237889845799.html

Droga, o Spitfire foi mais rápido. Mas tirando essas m%#%@$ aí, será que o cara tem um mínimo de competência para cargo?
« Última modificação: 23 de Dezembro de 2010, 01:23:02 por Unknown »

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Offline Derfel

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Re: Novo ministério
« Resposta #3 Online: 23 de Dezembro de 2010, 16:04:13 »
O Padilha é Médico Sanitarista. Acho que não era o que o Movimento Sanitarista queria, mas deve agradar. É esperar para ver.

Offline Spitfire

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Re: Novo ministério
« Resposta #4 Online: 23 de Dezembro de 2010, 16:34:33 »
Já começamos mal: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/futuro+ministro+pagou+motel+com+verba+parlamentar/n1237889845799.html

Droga, o Spitfire foi mais rápido. Mas tirando essas m%#%@$ aí, será que o cara tem um mínimo de competência para cargo?

Ele é do ramo? Ou será apenas mais um afilhado político do clã Sarney e cujo o perfil nada tem de técnico para ministrar na área?

Offline DDV

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Re: Novo ministério
« Resposta #5 Online: 23 de Dezembro de 2010, 16:35:36 »
Mário Negromonte (PP, Ministério das Cidades) é sanguessuga.  :(
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline JJ

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Re:Novo ministério
« Resposta #6 Online: 08 de Novembro de 2018, 11:45:30 »


Para que tantos ministros?


12 de Abril de 2011



No balanço dos 100 dias de governo de Dilma Rousseff várias linhas foram gastas por algumas publicações para mostrar quais os ministros mais próximos e os mais distantes da presidente. A agenda oficial de Dilma foi esmiuçada para verificar quantas vezes cada um dos ministros foi recebido em audiências.


Mais uma vez nossa imprensa, ou parte dela, substitui o principal pelo acessório. E dá ao leitor informações que podem parecer relevantes, mas que não dizem absolutamente nada. Fazem efeito, mas não têm substância, ao estilo do jornalismo-espetáculo. Há ministros que foram recebidos muitas vezes pela presidente, há ministros que nunca foram recebidos. E daí?


Há evidentes erros nessa avaliação. Primeiro, porque nem todos os encontros de Dilma com ministros, especialmente os chamados “da Casa”, são registrados na agenda. Segundo, porque o número de audiências formais não indica, necessariamente, o maior ou menor prestígio ou eficiência do ministro. Algumas análises até estão corretas, como a inexpressividade do ministro do Turismo ou a força do ministro Palocci, mas são tão óbvias que dispensariam a demonstração.


 
A questão principal não é o número de audiências. O que importa é o excesso de ministros no Brasil. São 37, brevemente serão 40. Teoricamente, todos colocados no mesmo patamar, a não ser pela ordem de precedência estabelecida pelas normas protocolares. Mas, na prática, com pesos diferentes na estrutura de governo.


Ninguém, com um mínimo de conhecimento de administração, pode achar que uma organização com 40 pessoas subordinadas a uma só possa ser eficiente. Como acompanhar, supervisionar, controlar e despachar com 40 pessoas? Nenhum presidente de empresa, ou nenhum chefe de organização de qualquer tipo lida diretamente com 40 pessoas.


Os dados podem não ser muito precisos, mas nossa vizinha Argentina tem 15 ministros. O Chile tem 20. A Índia tem 13. Estados Unidos, França e Alemanha têm 15 ministros. A África do Sul se aproxima mais do Brasil, tem 28.


 
É impossível a um ou a uma presidente tratar igualmente 40 ministros. Se fosse despachar com cada um por uma hora por semana, precisaria de 40 horas: cinco dias com jornada de oito horas. Alguns países parlamentaristas têm vice-primeiros-ministros que supervisionam o trabalho de ministros de uma mesma área, descentralizando as responsabilidades. Não é o caso do Brasil, pois aqui o ministro que pode fazer esse papel é o chefe da Casa Civil, que também é um só.


É óbvio que vários ministérios poderiam ser fundidos e alguns poderiam desaparecer sem que ninguém – a não ser algumas corporações neles interessadas – sentisse falta. Com menos ministérios, a presidente poderia acompanhar mais de perto as atividades de seus primeiro auxiliares, conversar mais com eles.


Além disso, os gastos seriam reduzidos. Menos autoridades nos gabinetes, menos viagens, menos carros oficiais, menos celulares, menos agentes de segurança. O país só teria a ganhar com um ministério mais enxuto e mais eficiente. Os ministros teriam mais peso e até seriam conhecidos pelos nomes.


 
Por que, então, isso não acontece? Porque é preciso dar ministérios a aliados, oferecer a gestão de verbas públicas e prestígio a políticos, atender às reivindicações dos partidos políticos. Práticas nocivas que são apresentadas como normais, próprias de uma democracia.


A questão, pois, não é que existem ministros de primeiro time e ministros de segunda categoria, ministros com prestígio e ministros sem prestígio. Com 40 ministros, não há como ser diferente. A questão é que nenhum país do mundo precisa de tantos ministros.


Roger, para os íntimos


Para Cláudio Salm, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nada há de estranho no fato de o governo procurar influenciar os rumos da Vale. Além de acionista, a União tem ações preferenciais que lhe conferem esse direito, observa Salm, na Folha de S. Paulo. O inusitado, diz ele, seria a falta de articulação entre a empresa e as estratégias nacionais de desenvolvimento.


O que Salm diz é óbvio. Menos para alguns defensores sectários do “mercado” e de Roger Agnelli, como uma jornalista que, em seus comentários, chama o ex-presidente da Vale de Roger. Sem maiores cerimônias.


Da direita para o centro


O candidato da esquerda, Ollanta Humala, vai disputar o segundo turno das eleições presidenciais no Peru. Provavelmente sua adversária será Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que está preso, acusado de corrupção e violências.


A direita peruana e latino-americana deve apoiar Fujimori, para impedir que o eixo pró-estadunidense Colômbia – Chile – Peru se desfaça. Humala está mais próximo do grupo Brasil – Uruguai – Paraguai, mas seus adversários procuram identificá-lo com o trio Venezuela – Bolívia – Equador.



https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/1176/Para-que-tantos-ministros.htm

Offline Geotecton

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Re:Novo ministério
« Resposta #7 Online: 08 de Novembro de 2018, 17:09:25 »


Para que tantos ministros?


12 de Abril de 2011



No balanço dos 100 dias de governo de Dilma Rousseff várias linhas foram gastas por algumas publicações para mostrar quais os ministros mais próximos e os mais distantes da presidente. A agenda oficial de Dilma foi esmiuçada para verificar quantas vezes cada um dos ministros foi recebido em audiências.


Mais uma vez nossa imprensa, ou parte dela, substitui o principal pelo acessório. E dá ao leitor informações que podem parecer relevantes, mas que não dizem absolutamente nada. Fazem efeito, mas não têm substância, ao estilo do jornalismo-espetáculo. Há ministros que foram recebidos muitas vezes pela presidente, há ministros que nunca foram recebidos. E daí?


Há evidentes erros nessa avaliação. Primeiro, porque nem todos os encontros de Dilma com ministros, especialmente os chamados “da Casa”, são registrados na agenda. Segundo, porque o número de audiências formais não indica, necessariamente, o maior ou menor prestígio ou eficiência do ministro. Algumas análises até estão corretas, como a inexpressividade do ministro do Turismo ou a força do ministro Palocci, mas são tão óbvias que dispensariam a demonstração.


 
A questão principal não é o número de audiências. O que importa é o excesso de ministros no Brasil. São 37, brevemente serão 40. Teoricamente, todos colocados no mesmo patamar, a não ser pela ordem de precedência estabelecida pelas normas protocolares. Mas, na prática, com pesos diferentes na estrutura de governo.


Ninguém, com um mínimo de conhecimento de administração, pode achar que uma organização com 40 pessoas subordinadas a uma só possa ser eficiente. Como acompanhar, supervisionar, controlar e despachar com 40 pessoas? Nenhum presidente de empresa, ou nenhum chefe de organização de qualquer tipo lida diretamente com 40 pessoas.


Os dados podem não ser muito precisos, mas nossa vizinha Argentina tem 15 ministros. O Chile tem 20. A Índia tem 13. Estados Unidos, França e Alemanha têm 15 ministros. A África do Sul se aproxima mais do Brasil, tem 28.


 
É impossível a um ou a uma presidente tratar igualmente 40 ministros. Se fosse despachar com cada um por uma hora por semana, precisaria de 40 horas: cinco dias com jornada de oito horas. Alguns países parlamentaristas têm vice-primeiros-ministros que supervisionam o trabalho de ministros de uma mesma área, descentralizando as responsabilidades. Não é o caso do Brasil, pois aqui o ministro que pode fazer esse papel é o chefe da Casa Civil, que também é um só.


É óbvio que vários ministérios poderiam ser fundidos e alguns poderiam desaparecer sem que ninguém – a não ser algumas corporações neles interessadas – sentisse falta. Com menos ministérios, a presidente poderia acompanhar mais de perto as atividades de seus primeiro auxiliares, conversar mais com eles.


Além disso, os gastos seriam reduzidos. Menos autoridades nos gabinetes, menos viagens, menos carros oficiais, menos celulares, menos agentes de segurança. O país só teria a ganhar com um ministério mais enxuto e mais eficiente. Os ministros teriam mais peso e até seriam conhecidos pelos nomes.


 
Por que, então, isso não acontece? Porque é preciso dar ministérios a aliados, oferecer a gestão de verbas públicas e prestígio a políticos, atender às reivindicações dos partidos políticos. Práticas nocivas que são apresentadas como normais, próprias de uma democracia.


A questão, pois, não é que existem ministros de primeiro time e ministros de segunda categoria, ministros com prestígio e ministros sem prestígio. Com 40 ministros, não há como ser diferente. A questão é que nenhum país do mundo precisa de tantos ministros.


Roger, para os íntimos


Para Cláudio Salm, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nada há de estranho no fato de o governo procurar influenciar os rumos da Vale. Além de acionista, a União tem ações preferenciais que lhe conferem esse direito, observa Salm, na Folha de S. Paulo. O inusitado, diz ele, seria a falta de articulação entre a empresa e as estratégias nacionais de desenvolvimento.


O que Salm diz é óbvio. Menos para alguns defensores sectários do “mercado” e de Roger Agnelli, como uma jornalista que, em seus comentários, chama o ex-presidente da Vale de Roger. Sem maiores cerimônias.


Da direita para o centro


O candidato da esquerda, Ollanta Humala, vai disputar o segundo turno das eleições presidenciais no Peru. Provavelmente sua adversária será Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que está preso, acusado de corrupção e violências.


A direita peruana e latino-americana deve apoiar Fujimori, para impedir que o eixo pró-estadunidense Colômbia – Chile – Peru se desfaça. Humala está mais próximo do grupo Brasil – Uruguai – Paraguai, mas seus adversários procuram identificá-lo com o trio Venezuela – Bolívia – Equador.



https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/1176/Para-que-tantos-ministros.htm


Até o principal veículo de ideologização da esgotosfera achava que o número de ministérios da presidAnta era alto.
Foto USGS

 

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