Tópico: Espécie "fantasma" cruzou com o ser humano, diz estudo

[Unknown]

Espécie "fantasma" cruzou com o ser humano, diz estudo

Os mesmos cientistas que revelaram a ascendência parcialmente neandertal de europeus e asiáticos de hoje flagraram outro caso de amor entre a nossa espécie e um primo extinto. Só que, desta vez, o "amante" pré-histórico é um fantasma.


Vista aérea da região da caverna de Denisova, no sul da Sibéria, onde vivia o hominídeo há 40 mil anos

Apenas um osso (a ponta de um dedo) e um dente quebrado da criatura, habitante da caverna de Denisova, na Sibéria, chegaram até nós. Foi o suficiente para que o genoma inteiro do hominídeo de 40 mil anos fosse lido --e comparado com o de pessoas de hoje e o de neandertais.

O resultado está na revista científica britânica "Nature": os denisovanos (como foram apelidados por seus descobridores) parecem ter evoluído de forma separada por algumas centenas de milhares de anos. Sumiram, mas não antes de legar pedacinhos de seu DNA aos ancestrais de alguns povos do Pacífico.


Aldeão de tribo de Papua-Nova Guiné, possível descendente do hominídeo da Sibéria, apelidado de denisovano

Segundo a equipe liderada por David Reich, da Universidade Harvard (EUA), e Svante Pääbo, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (Alemanha), cerca de 5% do DNA dos melanésios, moradores de Papua Nova-Guiné e adjacências, teria vindo do povo de Denisova.

Se as conclusões estiveram corretas, fica mais forte a ideia de que a interação entre várias espécies de hominídeos contribuiu para criar a humanidade moderna.

PEGANDO LEVE

Os últimos resultados sobre os cacos de hominídeos siberianos são, ao mesmo tempo, mais e menos radicais do que os indícios preliminares tinham sugerido.

No primeiro estudo sobre Denisova, publicado em março, Pääbo e companhia haviam analisado só o mtDNA (DNA mitocondrial) oriundo do osso do dedo. Presente nas mitocôndrias, as usinas de energia das células, o mtDNA é transmitido pelo lado materno e corresponde apenas a uma pequena parte do patrimônio genético de um indivíduo.

Olhando só o mtDNA, os cientistas tinham estimado que o povo de Denisova está evolutivamente isolado há cerca de 1 milhão de anos, antes que os ancestrais do Homo sapiens e dos neandertais tivessem se separado em duas linhagens diferentes.

"Seja lá o que for isso, trata-se de uma nova criatura, que simplesmente tinha escapado ao nosso radar até agora", declarou Pääbo.

Os novos dados, mais completos, indicam que, na verdade, os denisovanos são primos de primeiro grau dos neandertais, tendo se separado deles há uns 250 mil anos. Antes disso, formavam uma linhagem comum que teria divergido da nossa há uns 400 mil anos.

O mais maluco, no entanto, é que alguns trechos de DNA exclusivos dos denisovanos só aparecem no DNA de nativos de Papua-Nova Guiné e ilhas próximas, entre uma série de pessoas de origem europeia, asiática e africana cujo genoma foi analisado pelos pesquisadores.

A hipótese mais natural para explicar isso é que, quando deixaram a África, ancestrais das pessoas de hoje toparam com denisovanos em algum lugar da Ásia, tiveram filhos com eles e, mais tarde, essa população foi parar na Nova Guiné.

Ninguém sabe que cara tinha o povo de Denisova, mas o único dente (um molar) é enorme e tem morfologia peculiar. Suas dimensões lembram as de dentes de hominídeos muito primitivos.

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/850164-especie-fantasma-cruzou-com-o-ser-humano-diz-estudo.shtml

[Pagão]

Interessante e informativo, este post, que só agora li, fez com que eu fosse buscar a fotocópia do artigo que o jornal "Público" difundiu a 23 de Dezembro de 2010. Guardei-a desde então. O artigo inclui uma entrevista com o paleoantropólogo Bence Viola que refere a possibilidade de há 100.000 - 80.000 anos habitarem a Terra cinco grupos humanos distintos: os humanos Modernos (os nossos antepassados directos) em África; os Neandertais na Europa e parte do Próximo Oriente; os  Denisovanos na Sibéria e possivelmente em parte do Sudeste asiático; talvez o Homo erectus tardio em Java; e a forma anã do Homo floresiensis nas ilhas das Flores, Indonésia.
 

[Dodo]

Resumindo: somos fruto de uma suruba evolutiva!

[Geotecton]

Resumindo: somos fruto de uma suruba evolutiva!

Que termo tão... pouco cristão!

[Buckaroo Banzai]

Odeio quando usam "o ser humano" nesse sentido restrito a Homo sapiens.

[Buckaroo Banzai]

Um pouco relacionado, ainda não li tudo (na verdade não li quase nada):

Discuss The Potential Significance Of Differences In Hominoid Chromosome Number In Human Evolution


Archaeological Genetics essay, Algis Kuliukas, March 2001

Full version. (An abridged version also submitted)
Abstract

Assuming that speciation relies on reproductive isolation, creating the opportunity for genetic barriers against gene flow to evolve, this thesis argues that chromosomal rearrangements are the most important factor involved in this process. Considering that humans and/or great apes have undergone several such aberrations since the last common ancestor with the Hominoidae (including, most notably, a reduction in human chromosome number from 48 to 46) this study investigates the significance of these phenomena and scenarios for how and when they might have occurred.

It concludes that the chromosome number change, when it arose, not only caused our own speciation event but probably also created a severe barrier against interbreeding between the nascent Homo sapiens and the majority of other extant hominids species at the time. It is postulated that the most plausible scenario that could have resulted in a sufficient number of viable individuals with this new chromosomal arrangement is a hybridisation of two populations of hominids at the most 3.7 million years ago but possibly as recent as 200,000 years before present.


[...] 6.2 Problems potentially explained by the hybridization model

Assuming that Homo sapiens is indeed the result of a hybridisation of two hominids, we may conclude that the speciation event most likely occurred around 500,000 years ago in East Africa between two hominid species that had been separated for over 2 million years.

From our studies of chromosomal rearrangements we may speculate that the two hominids, say Homo ergaster and perhaps another as yet un-discovered hominid, both had 48 chromosomes, as did all the hominids in our phylogeny.

It would logically follow from this that of all the different hominids that have ever lived only Homo sapiens evolved a significant postzygotic reproductive barrier preventing successful cross-breeding with other types.

If true, this would have quite a bearing on our understanding of human evolution. It would, for instance, shed new light on ambiguities in the fossil record, where two paleospecies appear to have traits suggesting conflicting phylogenies. (For example the placement of Paranthropus aethiopicus - see Klein pp 222 - 229 for discussion.)  Perhaps the so-called “muddle-in-the-middle” is not muddle at all, but simply evidence for several hybridisation events that occurred between hominid groups 3 and 2 million years ago that were not our direct ancestors..

Furthermore it would add significant weight behind the “Out-of-Africa II theory” or the “replacement model,” which suggests that Homo sapiens emerged in Africa quite recently (about 150,000 years ago) and then spread out across the world replacing all the other hominids without any significant interbreeding. If the hybridisation model is right and the change from 48 to 46 chromosomes introduced a novel and relatively impenetrable genetic barrier it would surely explain how so little interbreeding seems to have taken place according to the genetic and molecular data.

The hybridisation model may even shed some light on areas of human evolution that have hitherto proved very difficult to explain but perhaps it would be best to leave that speculation for a later date.  [...]

http://www.riverapes.com/Me/Work/HumanHybridisationTheory.htm

Um pouco menos relacionado, mas ainda pertinente:

'Chumanzee' evolution: the urge to diverge and merge
Todd R Disotell

Abstract
A recent analysis of the human and chimpanzee genomes compared with portions of other primate genomes suggests that the divergence of the human and chimpanzee lineages beginning around 6 million years ago was not a simple clean split.

[...]

If chimpanzees and humans were hybridizing for over a million years after their 'split', this might imply that the early human lineage still maintained the 2n = 48 karyotype found among all the great apes (modern humans have 2n = 46). Such a speculation might also explain the apparent lack of hybridization found between modern humans and the very closely related extinct Neanderthals [6]. If the population leading to the modern human lineage subsequently underwent a chromosomal fusion event, giving us our 2n = 46 karyotype, while the Neanderthal lineage retained 2n = 48, perhaps modern humans could not successfully interbreed with Neanderthals.

Back on firmer ground, a potentially messy split between humans and chimpanzees should not be surprising given other examples from the order Primates. Interspecies crosses and hybrids are very common among the Old World monkeys. For instance, the species Macaca arctoides may have formed by the hybridization of two other species, Macaca fascicularis and the species that gave rise to M. thibetana and M. assamensis [7]. The different species of baboons, which initially split nearly two million years ago, regularly hybridize in the wild wherever their adjacent ranges meet [8], and almost all possible combinations of crosses are known. Fertile intergeneric hybrids are also known. In one case, the offspring of a Theropithecus gelada and a Papio hamadryas baboon subsequently produced offspring in a zoo setting and such hybrids are also known to occur naturally [9]. Even more distant crosses between Papio hamadryas and Macaca mulatta have been purposely produced in captivity, but the resulting offspring, while healthy, were infertile [10]. Thus, the potential hybridization of two newly split lineages, even if they belong to two different genera, should not be so shocking. What is more interesting is why lineages do not merge, rather than continuing on their own separate evolutionary trajectories.

It has been proposed that many members of the hominin adaptive radiation (species more closely related to humans than to chimpanzees) would have been capable of interbreeding. This would be especially likely for lineages that had recently split or that share ancestry within a range of, say, two million years, like the baboons [8]. Imagining potential interbreeding within a sliding one- or two-million-year window of divergence may become more common than assuming that species somehow split cleanly and nearly instantaneously (Figure ​(Figure3),3), even though it will give big headaches to those trying to precisely delineate and name such species.

[...]

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1794591/#

[Mahul]

Resumindo: somos fruto de uma suruba evolutiva!

Que termo tão... pouco cristão!

Bom, Geo, depois de uns adesivos com Deus é tremendo, acho que suruba é até uma palavrinha simpática para eles!

[Eremita]

Segundo outra fonte (BBC), alguns dos genes que lidam com o antígeno leucocitário humano seriam de origem denisovana...

...e troféu joínha pra imprensa geral quando fala de ciência que, DE NOVO, mostrou não entender merda nenhuma do assunto. (Se cruza e gera descendentes férteis, é subespécie, pô.)

[Buckaroo Banzai]

Classificação de espécies é algo bastante "flexível" ou inconstante, essa regra de cruzamentos não darem em nada vale mais de modo geral (ex.: cruzamento de raposa com gnu) do que para espécies mais aparentadas, onde é tudo um pouco turvo e meio arbitrário. Talvez o mais certo mesmo fosse ter padrões mais rígidos, mas o estado é tal que, não são exatamente incomuns que grupos classificados como espécies distintas possam se reproduzir e gerar descendentes férteis (e até que o façam esporadicamente), e isso não parece suscitar uma percepção de uma necessidade de re-classificação. Tem até conceitos paralelos em torno disso, como "cenoespécie" que seria o limite biológico de reprodução possível ou "sem grandes problemas", e compreende grupos comumente tidos/referidos por espécies, mas que são "apenas" "eco-espécies", sem barreiras fisiológicas para hibridação, que apesar de perfeitamente possível, é consideravelmente rara, fazendo com que as populações ainda tenham "identidades" distintas, em vez de um contínuo ou quase-contínuo.

[uiliníli]

Resumindo: somos fruto de uma suruba evolutiva!

Que termo tão... pouco cristão!

Que termo, "suruba" ou "evolutiva"?

[Gaúcho]

[eddie]

Um documentário sobre a surub...    digo "troca de genes inter-espécies na idade da pedra".  Não, não é um video hentai com os Flintstones.  É um documentário do NatGeo sobre a pesquisa do Instituto Max Planck nessa espécie nova.

Em português:
<a href="http://www.youtube.com/v/O0Z-V_5tnR8&amp;feature=related" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/O0Z-V_5tnR8&amp;feature=related</a>

Em Inglês:

[Buckaroo Banzai]

Howler monkeys shed light on ancient human interbreeding



Washington, December 8 (ANI): A new study of interbreeding between two species of modern-day howler monkeys in Mexico is shedding light on why it is so difficult to confirm instances of hybridization among primates-including early humans - by relying on fossil remains.

[...]

The two primate species in the study, mantled howler monkeys and black howler monkeys, diverged about 3 million years ago and differ in many respects, including behaviour, appearance and the number of chromosomes they possess.

Each occupies a unique geographical distribution except for the state of Tabasco in south-eastern Mexico, where they coexist and interbreed in what's known as a hybrid zone.

The researchers found that individuals of mixed ancestry who share most of their genome with one of the two species are physically indistinguishable from the pure individuals of that species.

"The implications of these results are that physical features are not always reliable for identifying individuals of hybrid ancestry. Therefore, it is possible that hybridization has been underestimated in the human fossil record," Liliana Cortes-Ortiz said.

[...]

Given the utility of living primate models for understanding human evolution, the howler monkey study "suggests that the lack of strong evidence for hybridization in the fossil record does not negate the role it could have played in shaping early human lineage diversity," Kelaita said.

[...]

A total of 128 hybrid individuals were detected. Kelaita and Cortes-Ortiz found that most were likely the product of several generations of hybridization or of mating between hybrids and pure individuals.

Subsequently, they performed statistical analyses on body measurements and found a large amount of morphological variation in individuals of mixed ancestry.

However, when individuals were classified according to the amount of their genome they shared with each parental species, it became clear that individuals of mixed ancestry that shared most of their genome with one of the species were physically indistinguishable from the pure individuals of that species.

Even individuals that were more "intermediate" in their genetic composition were not completely intermediate in their appearance.

The study is the first to assess genetic ancestry of primate hybrids inhabiting a natural hybrid zone using molecular data to explain morphological variation.

[...]

http://www.aninews.in/newsdetail9/story88643/howler-monkeys-shed-light-on-ancient-human-interbreeding.html

Sempre achei meio toscos os argumentos morfológicos dos defensores de hibridação ou evolução multirregional. Têm algo que me lembra as piores teorias arcaicas de filogenia pré-cladistica, vêem linha direta de descendência em animais bem distintos no geral, mas que tenham uma ou outra característica parecida. Ex.: aves descendentes de pterossauros, tiranossauros descendentes de popossauros (que eram meio como crocodilos semi-bípedes com uma cabeça que lembrava algo a do tiranossauro).

[Buckaroo Banzai]

Mais uma "espécie" "fantasma":

...

Mysterious fourth group
The genome comparisons also show that Denisovans interbred with a mysterious fourth group of early humans also living in Eurasia at the time. That group had split from the others more than a million years ago, and may have been the group of human ancestors known as Homo erectus, which fossils show was living in Europe and Asia a million or more years ago.
“The paper really shows that the history of humans and hominins during this period was very complicated,” said Slatkin, a UC Berkeley professor of integrative biology. “There was lot of interbreeding that we know about and probably other interbreeding we haven’t yet discovered.”
The genome analysis will be published in the Dec. 19 issue of the journal Nature. Slatkin, Racimo and Jay are members of a large team led by former UC Berkeley post-doc Svante Pääbo, who is now at the Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology in Leipzig, Germany
....

http://www.pasthorizonspr.com//archives/12/2013/interbreeding-inbreeding-early-populations

[Feliperj]

Será que eram aliens????

[Moro]

Quem é o antepassado comum a todos esses? E quando/onde apareceu o primeiro homem moderno?

[Buckaroo Banzai]

O ancestral comum é algo em torno de Homo heidelbergensis/rhodesiensis/erectus/ergaster. Diferentes pesquisadores podem considerar todos uma espécie só, ou separar eles/alguns deles de acordo com alguns desses nomes aí. Os nomes partem das espécies ou formas mais modernas, e vão para as mais antigas.

Os "humanos anatomicamente modernos" surgiram na África, por volta de 200 mil anos atrás. De vez em quando tentam dar uma localização mais precisa de onde na África, mas isso vai ser cheio de complicações e incertezas.

[Gigaview]

Os adeptos da teoria dos deuses astronautas adoram essas incertezas e sempre aproveitam para empurrar a idéia de que o homo sapiens foi criado no laboratório Éden de acordo com a descrição do Gênesis por "deuses" alienígenas.

[_Juca_]

Na hora que eu li o título me pareceu mais um bullshit espírita. 

[Buckaroo Banzai]

Os adeptos da teoria dos deuses astronautas adoram essas incertezas e sempre aproveitam para empurrar a idéia de que o homo sapiens foi criado no laboratório Éden de acordo com a descrição do Gênesis por "deuses" alienígenas.

Achei meio inesperado encontrar esoterismo com toques racistas, ou racismo com toque esotérico, se embasando nos estudos sugerindo mistura neandertal em não-subsaaro-africanos. Já tinha esbarrado com algumas coisas como que de os arianos puros eram atlantes e talvez ETs, mas me parecia mais raro. Não que ter esbarrado com algo mais sugira ser muuuito mais "popular", de qualquer forma. Provavelmente não é nem bem muito popular nem mesmo dentro desses círculos racistas/neonazistas. Talvez seja até mais comum nessa "versão" no meio esotérico, onde talvez tentem passar algumas vezes um verniz politicamente correto, e em outras, não se importam tanto, ou até vão na direção contrária.

[Gigaview]

Os adeptos da teoria dos deuses astronautas adoram essas incertezas e sempre aproveitam para empurrar a idéia de que o homo sapiens foi criado no laboratório Éden de acordo com a descrição do Gênesis por "deuses" alienígenas.

Achei meio inesperado encontrar esoterismo com toques racistas, ou racismo com toque esotérico, se embasando nos estudos sugerindo mistura neandertal em não-subsaaro-africanos. Já tinha esbarrado com algumas coisas como que de os arianos puros eram atlantes e talvez ETs, mas me parecia mais raro. Não que ter esbarrado com algo mais sugira ser muuuito mais "popular", de qualquer forma. Provavelmente não é nem bem muito popular nem mesmo dentro desses círculos racistas/neonazistas. Talvez seja até mais comum nessa "versão" no meio esotérico, onde talvez tentem passar algumas vezes um verniz politicamente correto, e em outras, não se importam tanto, ou até vão na direção contrária.

A Teosofia (e a rosacruz AMORC por contagio) explicam dessa forma a origem do homem:

Contrariando as publicações científicas na época sobre as origens do homem, Helena Blavatsky sugeriu que não, o homem não era descendente dos símios e sim o contrário, causando grande rebuliço no meio intelectual e gerando atitudes hostis contra a sua pessoa.

HPB acreditava que os primatas eram na verdade o resultado do cruzamento do homem primitivo com animais extintos há milhões de anos, uma espécie de degeneração do modelo humano. Por muito tempo essa afirmação foi ridicularizada pela comunidade científica. Mais recentemente, a descoberta de fósseis com características humanas e mais antigos do que se esperava, tem colocado em xeque a teoria darwiniana.

Abaixo, um trecho de uma reportagem feita pela revista Galileu:

“Blavatsky, que morreu em 1891, era contrária à seleção natural de Darwin. Para ela, a evolução humana se dera a partir de "seres elevados espiritualmente". Em seu apartamento em Nova York, que dividia com Olcott - em quartos separados - ela tinha na sala um babuíno empalhado, com óculos, colete, fraque e gravata, portando sob um dos braços um volume de A Origem das Espécies, de Darwin.”

HPB acreditava que a humanidade é composta por remanescentes de várias raças-raízes e sub-raças, algumas já extintas, outras estariam em formação.

Em resumo, a antropogênese defendida por Blavatsky constituía a seguinte classificação:

1ª Raça Raiz: ou raça lunar, viveu no Pólo Norte, então habitável;

2ª Raça Raiz: ou raça etérica, viveu mais ao sudoeste do pólo norte no período Devoniano (onde os gregos diziam ser a morada do Deus Apolo);

3ª Raça Raiz: raça lemuriana, porque viveu na Lemúria. Os seres desta raça eram gigantescos, não tinham estrutura óssea mas cartilaginosa. Sua 3ª sub-raça tinha indivíduos de 4 metros e eram hermafroditas; só na quinta sub-raça houve a diferenciação dos sexos;

4ª raça: Foram os atlantes, cujo continente desapareceu no período Mioceno. A ilha Poseidonis, mencionada por Platão e que afundou em 9564 a.C, fazia parte deste continente. Da Atlântida são remanescentes os toltecas, turanianos, semitas, acadianos e mongóis;

5ª raça: A raça ariana seria constituída dos povos hindus, egípcios, árabes, persas, celtas e teutões.

http://aborigine42.blogspot.com.br/2012/11/teosofia-e-as-origens-do-homem.html

Ariana, segundo a teosofia, é a quinta e atual raça-raiz desta Ronda que, segundo Helena Blavatsky, existe já há cerca de um milhão de anos. Ela foi formada pelos sobreviventes de um cataclismo que destruiu a raça anterior, a Atlante.
É importante observar que o termo "ariano", como usado na Teosofia, não recebeu nenhuma influência das idéias racistas do nazismo. O termo já era usado quase meio século antes do Partido Nazista ter sido fundado. Por ariano pode-se entender a formação do homem atual a partir do berço indiano (Aryavarta). Os Árias, colonizadores do Norte-Noroeste da India, há mais de doze mil anos.

Todos os seres humanos atualmente pertencem a uma ou outra sub-raça (ramo derivado) desta raça-raiz, embora, segundo Blavatsky, alguns grupos étnicos são mestiços atlanto-lemurianos, como por exemplo os hotentotes, pigmeus, semitas. Segundo Samael Aun Weor (Gnose), a atual sub-raça dominante é a sexta, os latinos.

A característica linguística mais importante desta raça é a inflexão, como no sânscrito e no grego. O símbolo mais importante e sagrado dos Indianos é o touro (e a vaca), mas o símbolo sagrado dos antigos Arianos, era a bandeira branca e o cordeiro, que veio à substituir a era do touro. Os Árias, ao conquistarem e unificarem as tribos do noroeste da atual India, trouxeram paz e prosperidade àquela região, e deixaram marcas indeléveis em sua cultura, que se fazem sentir até os dias de hoje. É devido aos Arias, o costume que temos ainda hoje, de considerar a bandeira branca como símbolo de paz, e o cordeiro como símbolo de pureza, paz e salvação. As religiões, posteriormente, se apropriaram deste símbolo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariana_(teosofia)

[Buckaroo Banzai]

Eles devem defender isso só por trolagem, para despistar, causar um ar de mistério, quando só o que fazem é usufruir de túneis secretos para fugir do tráfego no caminho do trabalho, ganhar cadeiras mais confortáveis, e etc.

We may easily trace this process by certain examples. The Teutonic-Anglo-Saxon race (particularly the American branch of it) has a softer, more flexible body and a more high-strung nervous system than any other race on earth at the present time. The Indian and Negro have much harder bodies and, because of the duller nervous system, are much less sensitive to lacerations, An Indian will continue to fight after receiving wounds the shock of which would prostrate or kill a white man, whereas the Indian will quickly recover. The Australian aborigines or Bushmen furnish an example of a race dying out on account of sterility, notwithstanding all that the British government is doing to perpetuate them.

   It has been said by white men against the white race, that wherever it goes the other races dies out. The whites have been guilty of fearful oppression against those other races, having in many cases massacred multitudes of the defenseless and unsuspecting natives--as witness the conduct of the Spaniards towards the ancient Peruvians and Mexicans, to specify but one of many instances. The obligations resulting from such betrayal of confidence and abuse of superior intellect will be paid--yea, the last, least iota!--by those incurring them. It is equally true, however, that even had the whites not massacred, starved, enslaved, expatriated and otherwise maltreated those older races, the latter would nevertheless have died out just as surely, though more slowly, because such is the Law of Evolution--the Order of Nature. At some future time the white race-bodies when they become inhabited by the Egos who are now embodied in red, black, yellow or brown skins, will have degenerated so far that they also will disappear, to give place to other and better vehicles.

   Science speaks only of evolution. It fails to consider the lines of degeneration which are slowly but surely destroying such bodies as have crystallized beyond possibility of improvement.

 

[Gigaview]

De onde saiu isso?

[Buckaroo Banzai]

http://www.rosicrucian.com/rcc/rcceng12.htm

The Rosicrucian Cosmo-Conception, by Max Heindel, Chapter XII